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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

ORAÇÕES AOS SANTOS ANJOS



Súplica Ardente aos Santos Anjos


+ Faz-se três vezes o sinal da Santa Cruz, em honra a SANTÍSSIMA TRINDADE


+ Reza-se um ato penitencial (“Confesso a Deus Todo Poderoso que pequei muitas vezes por pensamento e palavras, atos e missões, por minha culpa, minha tão grande culpa - batendo no peito – Peço a Bem-Aventurada sempre Virgem Maria e a São José, Seu castíssimo esposo, e aos Anjos e Santos que rogueis e intercedeis por mim junto a Deus Nosso Senhor...”).
D:

Deus UNO e TRINO, Onipotente e Eterno! Antes de recorrermos aos Vossos servos, os Santos Anjos prostramo-nos na Vossa presença e Vos adoramos: PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO. Bendito e louvado sejais por toda a eternidade! Deus Santo, Deus forte, Deus Imortal: que todos os Anjos e homens, que por Vós foram criados, Vos adorem, Vos amem e permaneçam no Vosso Serviço!
E Vós, MARIA, Rainha de todos os Anjos, aceita benignamente as súplicas que dirigimos aos Vossos servos, apresentai-as ao Altíssimo, Vós, que sois a Medianeira de todas as Graças e a Onipotência suplicante, a fim de obtermos graça, salvação e auxílio.
T: Amém!
D: Poderosos Santos Anjos, que por Deus nos fostes concedidos para nossa proteção e auxílio, em nome da Santíssima TRINDADE, nós vos suplicamos:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos em nome do Preciosíssimo Sangue de nosso Senhor JESUS CRISTO:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos pelo poderosíssimo Nome de Jesus:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos por todas as Chagas de nosso Senhor JESUS CRISTO:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!


D: Nós vos suplicamos pro todos os martírios de nosso Senhor JESUS CRISTO:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos pela Palavra Santa de DEUS:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos pelo Coração de Nosso Senhor JESUS CRISTO:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos em nome do amor que DEUS tem por nós pobres:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos em nome da fi­delidade de DEUS por nós pobres:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos em nome da mi­sericórdia de DEUS por nós pobres.
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos em nome de MA­RIA, Mãe de DEUS e nossa Mãe:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos em nome de MA­RIA; Rainha do Céu e da terra:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos em nome de MA­RIA, vossa Rainha e Senhora.
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos pela vossa pró­pria bem-aventurança:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!

D: Nós vos suplicamos pela vossa pró­pria fidelidade:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos pela vossa luta na defesa do Reino de DEUS:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nós vos suplicamos:
T: Protegei-nos com o vosso escudo!
D: Nós vos suplicamos:
T: Defendei-nos com a vossa es­pada!
D: Nós vos suplicamos:
T: Iluminai-nos com vossa luz!
D: Nós vos suplicamos:
T: Salvai-nos sob o manto protetor de MARIA!
D: Nós vos suplicamos:
T: Guardai-nos no Coração de MA­RIA!
D: Nós vos suplicamos:
T: Confiai-nos às mãos de MARIA!
D: Nós vos suplicamos:
T: Mostrai-nos o caminho que con­duz à Porta da vida: o coração aberto de Nosso Senhor!
D: Nós vos suplicamos:
T: Guiai-nos com segurança à Casa do PAI Celestial!

D: Todos vós, nove coros dos Espíritos bem-aventurados:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Nossos companheiros especiais e en­viados por DEUS:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: Insistentemente vos suplicamos:
T: Vinde depressa, socorrei-nos!
D: O Sangue preciosíssimo de Nosso Se­nhor e Rei foi derramado por nós pobres:
T: Insistentemente vos suplicamos: vinde depressa socorrei-nos!
D: O Coração de Nosso Senhor e Rei bate por amor de nós pobres:
T: Insistentemente vos suplicamos: vinde depressa, socorrei-nos!
D: O Coração Imaculado de MARIA, Virgem puríssima e vossa Rainha bate por amor de nós pobres.
T: Insistentemente vos suplicamos: vinde depressa, socorrei-nos!


D: SÃO MIGUEL ARCANJO:
Vós, Príncipe dos exércitos celestes, Vencedor do dragão infernal, recebestes de DEUS força e poder para aniquilar, pela humildade, a soberba do príncipe das trevas.

Insistentemente vos suplica­mos que nos alcanceis de DEUS a verda­deira humildade de coração, uma fideli­dade inabalável no cumprimento contí­nuo da vontade de DEUS e uma grande fortaleza no sofrimento e na penúria.

Ao comparecermos perante o tribunal de DEUS,
T: Socorrei-nos para que não desfaleça­mos!


D: SÃO GABRIEL ARCANJO:
Vós, Anjo da Encarnação, Mensageiro fiel de DEUS, abri os nossos ouvidos para que possam captar até as mais sua­ves sugestões e apelos da graça emana­dos do Coração amabilíssimo de Nosso Senhor.

Nós Vos suplicamos que fiqueis sempre junto de nós, para que, compre­endendo bem a Palavra de DEUS e Suas inspirações, saibamos obedecer-Lhe, cumprindo docilmente aquilo que DEUS quer de nós. Fazei que estejamos sempre disponíveis e vigilantes.
T: Que o Senhor, quando vier, não nos encontre dormindo!


D: SÃO RAFAEL ARCANJO:
Vós quê sois lança e bálsamo do amor divino, nós vos suplicamos, feri o nosso coração e depositai nele um amor arden­te a DEUS.

Que a ferida não se apague nele, para que nos faça perseverar todos os dias no caminho do amor. T: Que tudo vençamos pelo amor!
D: ANJOS PODEROSOS e nossos ir­mãos santos que servis diante do Trono de DEUS, vinde em nosso auxílio.
T: Defendei-nos de nós próprios, da nos­sa covardia e tibieza, do nosso egoísmo e ambição, da nossa inveja e falta de confiança, da nossa avidez na busca da abundância, do bem-estar e da estima pública.
D: Desatai em nós as algemas do pecado e do apego às coisas terrenas. Tirai dos nossos olhos as vendas que nós mesmos lhe pusemos e que nos impedem de ver as necessidades do nosso próximo e a miséria do nosso ambiente, porque nos fechamos numa mórbida complacência de nós mesmos.
T: Cravai no nosso coração o aguilhão da santa ansiedade por DEUS, para que não cessemos de procurá-Lo com ardor, contrição e amor.


D: Contemplai o Sangue do Senhor, derramado por nossa causa!
T: Contemplai as lágrimas da vossa Rainha, choradas por nossa causa!
D: Contemplai em nós a imagem de DEUS, desfigurada por nossos pecados, que Ele por amor imprimiu em nossa alma! Auxiliai-nos a reconhecer a DEUS, a adorá-Lo, amá-Lo e servi-Lo!
T: Auxiliai-nos na luta contra o poder das trevas que, disfarçadamente, nos en­volve e aflige.
D: Auxiliai-nos, para que nenhum de nos se perca, permitindo assim que um dia nos, reunamos todos, jubilosamente na eterna Bem-aventurança.
T: Amém.
Obs:
Durante o dia dizer diversas vezes as seguintes jaculatórias:
- São Miguel, assisti-nos com os vossos Santos Anjos, ajudai-nos e rogai por nós !
- São Gabriel, assisti-nos com os vossos Santos Anjos, ajudai-nos e rogai por nós !
- São Rafael, assisti-nos com os vossos Santos Anjos, ajudai-nos e rogai por nós !

Nossa Senhora das Graças - Medalha Milagrosa




A Devoção à Medalha Milagrosa







Foi na segunda aparição a 27 de novembro de 1830, em Paris, na França; que Nossa Senhora apareceu a uma das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, à humilde noviça Santa Catarina Labouré.


Ela descreve como lhe foi revelada a Medalha da Imaculada Conceição:
A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o à Deus, num gesto de súplica.
Enquanto A contemplava, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:
"Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.“


A ORAÇÃO:
Enquanto Maria estava rodeada duma luz brilhante, de repente, o globo desapareceu e suas mãos se estendem suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras em letras de ouro:
"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós".
Virou-se então o quadro, aparecendo, no reverso, um " M" encimado por uma cruz e, embaixo, os corações de Jesus e de Maria. E a Santíssima Virgem lhe pede:
A PROMESSA:
’'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança. “



E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente, passou a chamá-la: " A Medalha Milagrosa".



ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Súplica - Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao comtemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).


Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas.


E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.



Rezar 3 Ave-Marias.
- Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Oração Final - Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha.


Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a caridade, a obediência, a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte. Amém.

A cruz não é facultativa

Este meio-dia milhares de fiéis e peregrinos chegaram até Castelgandolfo para rezar o Ângelus dominical com o Papa Bento XVI, quem em suas palavras introdutórias à oração Mariana lembrou que diante do mal, a única resposta é a força do amor que vence ao ódio pelo que para todo cristão levar a Cruz não é algo facultativo a não ser uma missão que deve ser abraçada com amor.

O Pontífice meditou sobre o Evangelho de hoje dirigindo-se à figura do Apóstolo Pedro, quem “enquanto no domingo passado admiramos por sua sincera fé em Jesus, proclamado Messias e Filho de Deus, esta vez mostra uma fé ainda imatura e muito apegada à ‘mentalidade deste mundo’”.“
É evidente que o Mestre e o discípulo seguem dois modos de pensar opostos. Pedro, segundo uma lógica humana, está convencido que Deus não permitiria nunca que seu Filho termine sua missão morrendo na cruz. Jesus, pelo contrário, sabe que o Pai, em seu imenso amor pelos homens, enviou-o a dar a vida por eles, e que se isto implicar a paixão e a cruz, é justo que assim seja”, precisou o Papa.
Do mesmo modo, o Santo Padre fez notar que Jesus “sabe que a última palavra será a ressurreição. O protesto de Pedro, embora é pronunciada de boa fé e por sincero amor para o Mestre, é vista por Jesus como uma tentação, um convite a salvar-se a si mesmo, quando somente perdendo sua vida poderá receber a nova e eterna vida para todos nós”.

Continuando com sua meditação, Bento XVI lembrou que “se para nos salvar, o Filho de Deus teve que sofrer e morrer crucificado, não é certamente por um cruel desígnio do Pai celeste” mas sim se deve à “gravidade da enfermidade da que nos tinha que curar: um mal tão sério e mortal ao ponto de exigir todo o seu sangue”.“Em efeito –prosseguiu– é com sua morte e ressurreição que Jesus venceu ao pecado e à morte restabelecendo a senhoria de Deus. Mas a luta não terminou: o mal existe e resiste todas as gerações até nossos dias. O que são os horrores da guerra, a violência contra os inocentes, a miséria e a injustiça com os fracos, senão a oposição do mal ao reino de Deus? E como responder a tanta maldade se não ser com a força desarmada do amor que vence o ódio, da vida que não teme a morte?”

Mais adiante o Papa destacou que para cumprir a obra de salvação o Redentor chama homens e mulheres a tomar a cruz e segui-lo e que “para os cristãos o levar a cruz não é algo facultativo, porém é uma missão que deve ser abraçada por amor. Cristo não cessa de fazer a todos um claro convite: quem quiser ser o meu discípulo, que renuncie ao próprio egoísmo e leve comigo a cruz”.
Seguidamente, o Santo Padre rezou o Ângelus, saudou aos presentes em diversas línguas e deu a sua Bênção Apostólica.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Jesus vai à escola

O ensino religioso está ganhando espaço na rede pública. É possível conciliá-lo com a opção espiritual de cada família?

As 7 da manhã, o portão é aberto e as crianças da 1ª à 4ª série entram na escola. Depois do chocolate quente, sentam-se em filas, no pátio. Uma professora pára na frente da turma e pergunta:
O que fazemos de gostoso todas as manhãs?
Acolhimento! – gritam, em coro, os cerca de 300 alunos.
Então, todo mundo de mãozinha para cima.

Basta a professora puxar, “Pai-Nosso que estais no céu...”, e a turma toda acompanha. De olhos fechados, as crianças rezam o Pai-Nosso sem dificuldade, algumas com as palmas das mãos juntas na altura do peito, outras com as mãos abertas e para o alto.
Depois de entoar duas orações e uma música sobre o amor, sobem enfileiradas para a sala de aula. “Quando cheguei a esta escola, elas tinham um comportamento muito violento, que traziam de casa”, diz a diretora Patrícia Bonilha. A solução foi o “acolhimento” no início de cada turno. “Melhorou muito. Ele proporciona equilíbrio, você consegue aquietar o ambiente, principalmente no período da tarde, quando as crianças chegam cheias de adrenalina”.

A cena lembra um ritual tradicional de qualquer colégio católico. Mas ocorreu na escola municipal Walter Carretero, de Sorocaba, interior de São Paulo. Na rede da cidade, todas as escolas incluíram trechos da Bíblia em seu material didático em 2002, com a adoção da cartilha Deus na Escola, produzida pela Secretaria Municipal de Educação com a participação de várias entidades religiosas. “Percebemos uma mudança de comportamento nos alunos de toda a cidade. No modo como tratam os professores, a família e os amigos”, diz a advogada Maria Lúcia Amary. Ela foi uma das autoras do programa, que dá orientações sobre como as escolas devem trabalhar os valores cristãos nas disciplinas escolares.
A transmissão de valores é um dos principais argumentos para a inclusão do ensino religioso nas escolas. Seus defensores consideram que a espiritualidade é um conhecimento fundamental para o desenvolvimento. “Em tempos de violência e degradação familiar, a escola deve ser um espaço para a construção do indivíduo”, afirma Maria Lúcia. “Na formação do caráter de uma pessoa, ficam faltando valores fundamentais de vida e respeito se ela não tem uma religião.”

Nem todos concordam com essa linha. Para a educadora Roseli Fischmann, professora da Universidade de São Paulo (USP), a escola deve ser capaz de ensinar o respeito mútuo sem depender da religião. “Na cabeça da criança, as noções de ética, direito e respeito não podem estar vinculadas a um Deus. Senão, o que vai acontecer se ela brigar com um colega que tem um Deus diferente do dela? Ou se, um dia, questionar sua religião?” Roseli faz parte de um grupo de educadores e sociólogos que evoca o princípio do Estado laico (sem religião) para criticar a entrada da fé nas escolas públicas. Para ela, cabe à família decidir se quer ou não transmitir sua religiosidade ao filho. “A espiritualidade não é parte necessária da formação escolar. Eu dei educação religiosa para meus filhos, mas há pais que não querem isso e eles têm esse direito”.

Há, portanto, duas correntes de pensamento antagônicas, cada uma com fortes argumentos. Será possível conciliá-las? Segundo o último censo do IBGE, 93% dos brasileiros se dizem religiosos.
É provável que boa parte deles se sinta contente com a ajuda da escola na transmissão de seus valores aos filhos.
Mas aí começam as dificuldades. De acordo com o IBGE, os brasileiros se dividem em 43 denominações religiosas. Os católicos representam 74% da população, seguidos pelos evangélicos, com 15%.
Os que não têm religião são 7% do total – mais que o dobro da fatia que representa os adeptos de outras crenças, 3%.
Como trazer Deus para as salas de aula de forma respeitosa a todas as linhas religiosas – incluindo os ateus e agnósticos?

Fonte: Revista Época

Mulheres e Igreja

Mulheres e Igreja:
20 anos da «Mulieris dignitatem»
Escrito por Ecclesia

Na continuidade do Concílio Vaticano II, que encoraja a uma participação mais vasta da mulher não só no âmbito cultural e social mas também eclesial, e da constituição da “Comissão de estudo sobre a mulher na sociedade e na Igreja” por Paulo VI em 1973, João Paulo II publicou em 1988, no seguimento do Sínodo dos Bispos sobre a participação dos leigos na vida da Igreja, a “Mulieris dignitatem”.
A carta apostólica foi assinada no dia 15 de Agosto. Pela primeira vez um documento pontifício é inteiramente dedicado à mulher. João Paulo II faz uma análise antropológica à luz da Revelação para evidenciar verdades fundamentais tais como a igual dignidade do homem e da mulher criados à imagem de Deus, a unidade dos dois e o chamamento à comunhão, a importância da complementaridade e reciprocidade entre homem e mulher, a figura de Maria como modelo da mulher e realização do ser humano chamado à santidade.

O Papa polaco lembrava que, na sequência do Sínodo de 1987, foram feitos votos de um “aprofundamento dos fundamentos antropológicos e teológicos necessários para resolver os problemas relativos ao significado e à dignidade do ser mulher e do ser homem”. “Trata-se de compreender a razão e as consequências da decisão do Criador de fazer existir o ser humano sempre e somente como mulher e como homem. Somente a partir destes fundamentos, que consentem colher em profundidade a dignidade e a vocação da mulher, é possível falar da sua presença activa na Igreja e na sociedade”, podia ler-se.
A Igreja, escreveu João Paulo II, “rende graças por todas e cada uma das mulheres: pelas mães, pelas irmãs, pelas esposas; pelas mulheres consagradas a Deus na virgindade; pelas mulheres que se dedicam a tantos e tantos seres humanos, que esperam o amor gratuito de outra pessoa; pelas mulheres que cuidam do ser humano na família, que é o sinal fundamental da sociedade humana; pelas mulheres que trabalham profissionalmente, mulheres que, às vezes, carregam uma grande responsabilidade social; pelas mulheres «perfeitas» e pelas mulheres «fracas»”.
“A Igreja agradece todas as manifestações do «génio» feminino surgidas no curso da história, no meio de todos os povos e Nações; agradece todos os carismas que o Espírito Santo concede às mulheres na história do Povo de Deus, todas as vitórias que deve à fé, à esperança e caridade das mesmas: agradece todos os frutos de santidade feminina”,
escreveu ainda.

O tema foi retomado recentemente na audiência geral de Bento XVI de 14 de Fevereiro de 2007, dedicada às mulheres e à sua responsabilidade eclesial desde as primeiras comunidades cristãs até hoje.
“Além dos Doze, colunas da Igreja, pais do novo Povo de Deus, são escolhidas no número dos discípulos também muitas mulheres. Apenas brevemente posso mencionar aquelas que se encontram no caminho do próprio Jesus, a começar pela profetisa Ana (cf. Lc 2, 36-38), até à Samaritana (cf. Jo 4, 1-39), à mulher sírio-fenícia (cf. Mc 7, 24-30), à hemorroíssa (cf. Mt 9, 20-22) e à pecadora perdoada (cf. Lc 7, 36-50). Não me refiro sequer às protagonistas de algumas parábolas eficazes, por exemplo a uma dona de casa que amassa o pão (cf. Mt 13, 33), à mulher que perde a dracma (cf. Lc 15, 8-10), à viúva que importuna o juiz (cf. Lc 18, 1-8)”, afirmou.

“Mais significativas para o nosso assunto são aquelas mulheres que desenvolveram um papel activo no contexto da missão de Jesus. Em primeiro lugar, o pensamento dirige-se naturalmente à Virgem Maria que, com a sua fé e a sua obra materna, colaborou de modo único para a nossa Redenção, tanto que Isabel pôde proclamá-la "bendita és tu entre as mulheres" (Lc 1, 42), acrescentando: "Feliz de ti que acreditaste" (Lc 1, 45).
Tornando-se discípula do Filho, Maria manifestou em Caná a confiança total nele (cf. Jo 2, 5) e seguiu-o até aos pés da Cruz, onde recebeu dele uma missão materna para todos os seus discípulos de todos os tempos, representados por João (cf. Jo 19, 25-27)”, acrescentou o actual Papa.
Para Bento XVI, é claro que “a história do cristianismo teria tido um desenvolvimento muito diferente, se não houvesse a generosa contribuição de muitas mulheres”.

NOSSA SENHORA DA CABEÇA


Esta devoção mariana, de origem espanhola, teve início na Andaluzia, mais precisamente na Serra Morena, onde se encontra o Pico da Cabeça.
O pastor Juan de Rivas, depois de participar das guerras entre os mouros e os reis de Castela, mutilado e sem poder carregar armas, retirou-se à Serra Morena para apascentar um pequeno rebanho de sua propriedade. No dia doze de agosto de 1227, por volta da meia-noite, ouviu, em meio a fortes luzes que iluminavam o monte da Cabeça, o som aprazível de uma campainha.


Vencido o temor, aproximou-se do monte e viu, no meio de uma fogueira, a Virgem Maria. A esplendorosa Senhora lhe pediu para ir à cidade de Andújar dizer a todos que era vontade de Deus que ali se construísse um templo. Juan prometeu cumprir o que era pedido, mas manifestou sua insegurança: não acreditariam nele. Adivinhando seus pensamentos, a Virgem restituiu-lhe o braço perdido. Tal prodígio serviria de prova contra aqueles que duvidassem da veracidade de suas palavras.


Sem conter sua alegria, Juan dirigiu-se ao povoado para contar o prodígio. A população delirante foi ao monte para ver a imagem. Nossa Senhora da Cabeça foi proclamada padroeira da vila. Com a ajuda de cidades vizinhas construíram um belo santuário no lugar da aparição.
Maria Santíssima será invocada sob este título em outros locais da Espanha. Conta a tradição que alguns soldados procedentes de Andújar levavam sob sua proteção uma imagem da Virgem da Cabeça. Quando passaram na vila de Casas Ibáñez, os soldados pediram abrigo para si e para a imagem. A população os acolheu. Uma vez restabelecidos prosseguiram viagem. Com o objetivo de agradecer a hospitalidade, deixaram a imagem na casa de alguma daquelas famílias que foram tão receptivas.

Os ibañeses, sensibilizados com o presente e agradecidos pelos favores que começaram a ser concedidos pela Virgem, resolveram construir-lhe uma ermida. A imagem passou a ser propriedade de todos e seu culto se espalhou pelas redondezas.


No Rio de Janeiro, em sua ex-catedral, ainda hoje se venera uma imagem de Nossa Senhora da Cabeça, à qual os devotos oferecem ex-votos em forma de cabeças de cera de todos os tamanhos. Tal devoção data dos tempos da fundação da cidade.
Quando de seu surgimento na Espanha, a devoção a Nossa Senhora da Cabeça não era associada à parte do corpo humano a qual este título mariano nos remete. "Cabeça" era apenas o nome do monte onde Maria Santíssima foi vista. Aqui no Brasil, ela costuma ser invocada para males que atacam o cérebro.
Os fiéis que padecem de cefaléia e as mães de filhos com problemas escolares a ela recorrem para a solução de seus males.
As imagens espanholas de Nossa Senhora da Cabeça não trazem a cabeça de cera masculina que encontramos na imagem que se encontra na ex-catedral do Rio de Janeiro.

O único salvador e a única salvação


´Em nenhum outro há salvação´

O que diferencia o Cristianismo das demais religiões é a salvação eterna de cada pessoa, conquistada pela Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Isto é o ´essencial ´; aquilo que os Apóstolos pregavam com todo ardor:

Cristo morto e ressuscitado, a nossa salvação!


São Pedro, em Jerusalém, deixa bem claro aos judeus:´Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devemos ser salvos´ (At 4,12).

Essa palavra do príncipe dos Apóstolos é precisa ser repetida hoje em todos os lugares, para que ninguém seja enganado:´Em nenhum outro há salvação´.

Jesus é o único Salvador, pois ´nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devemos ser salvos´.

O mesmo São Pedro explica´nos que essa salvação eterna foi conquistada ´não por bens perecíveis, como a prata e o ouro... mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imolado´ ( I Pe 1,18). ´Carregou os nossos pecados em Seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados´ (1 Pe 2,24).


A salvação que Cristo nos conquistou, custou o preço da sua vida divina e humana. Era necessário um sacrifício de valor infinito para reparar a ofensa infinita que o pecado provoca contra a Majestade (infinita) de Deus.

Foi preciso a oferta, a oblação, de uma vida divina (mas também humana) para satisfazer a justiça divina.

O pecado fere a majestade infinita de Deus, e só pode ser reparado pelo sacrifício da vida do próprio Deus.

Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador, não teve dúvidas em oferecer ao Pai o sacrifício teândrico (humano´divino) de sua Pessoa, para resgatar todos aqueles que pela sua Encarnação fez seus irmãos. É a maior prova de amor que já existiu. Esta verdade levou São Paulo a exclamar, quando escreveu aos romanos:´Eis uma prova maravilhosa do amor de Deus para conosco: quando ainda éramos pecadores Cristo morreu por nós´ (Rom 5,8).


É pela fé no sangue do Senhor que somos justificados perante Deus Pai, para vivermos uma vida nova, aqui e na eternidade. A nossa conta com a justiça foi paga por Jesus.´Se confessares bem alto com tua boca que Jesus é o Senhor, e se creres em teu coração que Deus o ressuscitou entre os mortos, serás salvo. Porque é crendo com o coração que se obtém a justiça, e é professando com palavras que se chega à salvação´ (Rom 10,9´10).

O Senhor quis que a salvação chegasse até nós pela sua Santa Igreja Católica, o seu Corpo Místico, ´Sacramento universal da salvação da humanidade´. Ao se despedir dos discípulos, antes da sua Ascensão ao céu, Jesus colocou as condições para a salvação:´Quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será condenado´( Mc 16,16).


Apesar de toda essa prova extraordinária do amor de Deus por nós, muitos batizados renegam essa fé e vão buscar a salvação onde ela não existe.

Abandonando o verdadeiro e único Salvador, e a verdadeira e única Igreja, vão buscar refúgio espiritual em tudo que é abominável a Deus, como nos ensina a Bíblia: ´adivinhação, astrologia, agouros, feiticismo, magia, espiritismo, superstições, evocação dos mortos´ (Deut 18,10´13).

A essa lista do Deuteronômio podemos acrescentar hoje uma série de outras práticas que negam a salvação pela morte e Ressurreição de Jesus, e a trocam por uma série de outras práticas esotéricas:

horóscopos, necromancia, quiromancia, búzios, pirâmides, cristais, tarô, superstições, crenças em gnomos, duendes, mapa astral, numerologia, Nova Era, etc...

Isto nega a fé cristã, ofende a Deus, é culto idolátrico.


O cristão que faz uso dessas práticas trai a sua fé, abandona Jesus Cristo, despreza a sua santa Cruz, as suas santas chagas, os seus méritos e o seu imenso amor por nós. É verdade que muitos o fazem por ignorância...

Mas já é hora de acordar desse sono de morte! A palavra de Deus nos adverte severamente de que tudo isto causa uma contaminação espiritual perigosa.´Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis para que não sejais contaminados por eles´(Lev19,31).

Essa contaminação consiste numa certa influência que o Tentador exerce sobre a pessoa que vai buscar conhecimento, poder, etc, ´fora´ de Deus e contra as suas Leis. Eis o que diz a Palavra de Deus, muito claramente:´Se alguém se dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei o meu rosto contra esse homem...´ (Lev 20,6).


São palavras severas do Senhor sobre esta questão.Só há uma salvação e um único salvador:

Jesus Cristo!

Só há uma Igreja, a qual Jesus incumbiu de levar a salvação, através dos sete Sacramentos, a Igreja Católica. ´Fora da Igreja não há salvação´, nos ensina o Catecismo da Igreja ;

isto é, ´toda salvação vem de Cristo´ Cabeça através da Igreja que é o seu Corpo´ (846). Aqueles que, conscientemente rejeitarem a Igreja, rejeitarão também a salvação. São Paulo alertou os coríntios:´As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. Não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios´ (1 Cor 10,20´22).


Todo culto prestado a qualquer Entidade, que não seja Deus, quem o recebe é o demônio e, aquele que presta esse culto faz comunhão com ele.

Aí está o perigo das práticas esotéricas e supersticiosas. São Paulo chama a Igreja de ´Casa de Deus´ e diz que ela é ´a coluna e o sustentáculo da verdade´ (1Tm3,15).

Falando a seu discípulo e bispo S.Timóteo, ele diz que:´Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade´(1Tm2,4).

É importante notar que o Apóstolo relaciona diretamente a salvação com o ´conhecimento da verdade´.

Essa verdade, Jesus confiou à sua Igreja, para que levasse a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares.´Quem vos ouve, a Mim ouve, quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita aquele que Me enviou´ (Lc10,16).

Só a eles o Senhor confiou o encargo de ensinar, sem erro, com a assistência do Espírito Santo:´Ide pelo mundo inteiro, pregai o Evangelho a todas as nações, ensinando´as a observar tudo o que eu prescrevi´(Mt28,18).
Fonte: Universo Católico

Chocolate amargo reduz pressão em 15 dias, diz estudo

BBC Brasil

Comer alguns gramas de chocolate meio-amargo enriquecido por dia durante duas semanas pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas, sugere um estudo publicado na edição de setembro da revista científica Journal of Nutrition.
Segundo a pesquisa, compostos conhecidos como flavonóides, presentes no cacau, principal ingrediente do chocolate, seriam os responsáveis pela ação benéfica do alimento.
Isso porque os flavonóides impulsionam o aumento da produção de óxido nítrico - uma substância química produzida pelo corpo que atua no relaxamento e dilatação das artérias.

O consumo de chocolate enriquecido com os compostos ajudaria na redução da pressão sangüínea e da resistência à insulina – fatores que contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas. "Nossa descoberta sugere que uma dieta com alimentos à base de cacau ricos em flavonóides e pouco calóricos podem ter um impacto positivo nos fatores de risco das doenças cardíacas", diz o estudo.

Impacto
A pesquisa das universidades de L'Aquila, na Itália, e Tufts, em Boston, foi feita com base nas informações de 11 homens e oito mulheres que apresentavam problemas de pressão alta e resistência à insulina.
As pessoas foram divididas em dois grupos: o primeiro teve direito a comer 100 g diárias de chocolate meio-amargo diariamente durante duas semanas; o segundo, a mesma quantidade de chocolate branco.
Depois de 15 dias, os pesquisadores observaram que a pressão sangüínea dos primeiros caiu de maneira significativa, enquanto entre os segundos nenhuma mudança foi verificada. Pesquisas anteriores já haviam indicado os benefícios do cacau enriquecido com flavonóides na redução do risco de problemas cardíacos.

No entanto, os pesquisadores ressaltam que a pesquisa atual demonstra os efeitos a curto prazo do consumo dessas substâncias na prevenção de doenças cardíacas. Mas June Davison, especialista da British Heart Foundation (BHF), que trabalha para combater doenças cardíacas, afirmou que é preciso ter cautela com a dieta.
"É importante lembrar que o chocolate é normalmente parte do problema de saúde cardíaca, não a solução", disse.
"Todo mundo pode aproveitar um chocolate de vez em quando. No entanto, comer cinco porções de frutas e vegetais é a melhor maneira de consumir antioxidantes sem ter que se preocupar com a gordura e o açúcar do chocolate", concluiu.