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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Quinta-feira Santa

Eucaristia: Sacramento do amor

A celebração da Semana Santa encontra seu ápice no Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, a sexta-feira da paixão e morte do Senhor e a solene Vigília Pascal, no sábado à noite. Esses três dias formam uma grande celebração da páscoa memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus.

A liturgia da Quinta-feira Santa nos fala do amor, com a cerimônia do Lava-pés, a proclamação do novo mandamento, a instituição do sacerdócio ministerial e a instituição da Eucaristia, em que Jesus se faz nosso alimento, dando-nos seu corpo e sangue. É a manifestação profunda do seu amor por nós, amor que foi até onde podia ir: "Como Ele amasse os seus amou-os até o fim".

A Eucaristia é o amor maior, que se exprime mediante tríplice exigência: do sacrifício, da presença e da comunhão. O amor exige sacrifício e a Eucaristia significa e realiza o sacrifício da cruz na forma de ceia pascal. Nos sinais do pão e do vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo: "Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós.

Fazei isto em memória de ' mim. E depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19-20). Pão dado, sangue derramado pela redenção do mundo. Eis aí o sacrifício como exigência do amor.

O amor, além do sacrifício, exige presença. A Eucaristia é a presença real do Senhor que faz dos sacrários de nossas Igrejas centro da vida e da oração dos fiéis.

A fé cristã vê no sacrário de nossas igrejas a morada do Senhor plantada ao lado da morada dos homens, não os deixando órfãos, fazendo-lhes companhia, partilhando com eles as alegrias e as tristezas da vida, ensinando-lhes o significado da verdadeira solidariedade: "Estarei ao lado de vocês como amigo todos os momentos da vida". Eis a presença, outra exigência do amor.

A Eucaristia, presença real do Amigo no tabernáculo de nossos templos, tem sido fonte da piedade popular como demonstra o hábito da visita ao Santíssimo e da adoração na Hora Santa. Impossível crer nessa presença e não acolhê-la nas situações concretas do dia-a-dia.

Vida eucarística é vida solidária com os pobres e necessitados. Não posso esquecer a corajosa expressão de Madre Teresa de Calcutá que, com a autoridade do seu impressionante testemunho de dedicação aos mais abandonados da sociedade, dizia: "A hora santa diante da Eucaristia deve nos conduzir até a hora santa diante dos pobres. Nossa Eucaristia é incompleta se não levar-nos ao serviço dos pobres por amor."

O amor não só exige sacrifício e presença, mas exige também comunhão. Na intimidade do diálogo da última Ceia, Jesus orou com este sentimento de comunhão com o Pai e com os seus discípulos: "Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti... que eles estejam em nós" (Jo 17,20-21).

Jesus Eucarístico é o caminho que leva a esta comunhão ideal. Comer sua carne e beber seu sangue é identificar-se com Ele no modo de pensar, nos senti mentos e na conduta da vida. Todos que se identificam com Ele passam a ter a mesma identidade entre si: são chamados de irmãos seus e o são de verdade, não pelo sangue, mas pela fé. Eucaristia é vida partilhada com os irmãos. Eis a comunhão como exigência do amor.

Vida eucarística é amar como Jesus amou. Não é simplesmente amar na medida dos homens o que chamamos de filantropia. É amar na medida de Deus o que chamamos de caridade. A caridade nunca enxerga o outro na posição de inferioridade. É a capacidade de sair de si e colocar-se no lugar do outro com sentimento de compaixão, ou seja, de solidariedade com o sofrimento do outro. Caridade é ter com o outro uma relação de semelhança e reconhecer-se no lugar em que o outro se encontra...

Na morte redentora na cruz, Cristo realiza a suprema medida da caridade "dando sua vida" e amando seus inimigos no gesto do perdão: "Pai, perdoai-lhes pois eles não sabem o que fazem." A Eucaristia não deixa ficar esquecido no passado esse gesto, que é a prova maior do amor de Deus por nós. Para isso, deixa-nos o mandamento: "Façam isso em minha memória".

Caridade solidária é o gesto de descer até o necessitado para tirá-lo da sua miséria e trazê-lo de volta a sua dignidade. A Eucaristia é o gesto da caridade solidária de Deus pela humanidade. "Eu sou o Pão da vida que desceu do céu. Quem come deste Pão vencerá a morte e terá vida para sempre".

Por: Dom Eduardo Koaik - Bispo Emérito de Piracicaba

5 de abril - Santo do dia

Santa Irene

No século IV, época do imperador romano Diocleciano, considerado o mais sanguinário perseguidor dos cristãos, era proibido que as pessoas portassem ou guardassem escritos que pregassem o cristianismo. Todos os livros deviam ser entregues às autoridades para serem queimados. Irene, ainda jovem, junto com suas irmãs Ágape e Quilônia, pertenciam à uma família pagã da Tessalônica, Grécia, mas se converteram e possuíam vários livros da Sagrada Escritura, pois passaram a pregar o cristianismo.

As três irmãs foram denunciadas e em sua casa foram encontradas várias Bíblias, por isso passaram a ser perseguidas, para serem levadas ao interrogatório diante do governador da Macedônia, Dulcério. Deveriam, como os demais cristãos, submeter-se ao intenso interrogatório, para renegarem a fé em Cristo. Mas só se salvariam se idolatrassem os falsos deuses, oferecendo publicamente comida e incenso a eles, e queimando as suas Bíblias. Quando os cristãos se negavam a renunciar a sua fé, geralmente eram queimados vivos, junto com a Bíblia.

Ágape e Quilônia foram encontradas antes. Presas e interrogadas, negaram-se a adorar os falsos deuses e confirmaram sua fé. Por isso foram queimadas vivas. O Martirológio Romano as reverencia dois dias antes.

Entretanto, Irene, que havia escondido grande parte dos livros cristãos em sua casa, conseguiu fugir para as montanhas, mas foi encontrada no dia do martírio das suas irmãs, levada a um prostíbulo para ser violada e, depois, presa. Lá, porém, por uma graça, ninguém a tocou. Irene foi, então, submetida a interrogatório, manteve-se firme em sua profissão de fé. Condenada pelo governador Dulcério, foi entregue aos carrascos, que lhe tiraram a roupa, expuseram-na à vergonha pública e depois também a queimaram viva.

O culto a santa Irene ainda é muito intenso no Oriente e no Ocidente, e se perpetuou até os nossos dias pelo seu exemplo de santa mártir, bem como pela tradição de seu nome, que em grego significa "paz", e é muito difundido em todo o planeta, principalmente entre os povos cristãos. A festa de santa Irene acontece em 5 de abril, dia em que recebeu a palma do martírio pela fé em Cristo, no ano 304.

Santa Irene, rogai por nós!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

4 de abril - Santo do dia

São Caetano Catanoso

Caetano nasceu em Chorio de San Lorenzo, Itália, no dia 14 de fevereiro de 1879, numa família profundamente cristã. Com a idade de 10 anos, sentindo a vocação ao sacerdócio, entrou no Seminário Arquiepiscopal de Régio. Foi ordenado sacerdote em 20 de setembro de 1902. Naquele momento, manifestou publicamente o seu desejo de ser um ministro de Cristo digno, fervoroso e incansável.

Em 1904, foi nomeado pároco de Pentidattilo, uma vila onde existia somente a pobreza, o analfabetismo e a ignorância religiosa, e as pessoas viviam no silêncio o drama da marginalização e da prepotência. Dedicou-se inteiramente à missão de pastor, compartilhando com todos as privações, as angústias, as alegrias e as dores do seu povo.

O povo identificou nele o carisma da paternidade e espontaneamente começaram a chamá-lo de "pai", o que qualificava a sua personalidade sacerdotal e pastoral. Foi apaixonado pela devoção à Sagrada Face sofredora do Senhor e abraçou a missão de defender o culto da mesma entre seu povo. Foi diretor espiritual do seminário diocesano, capelão dos hospitais reunidos e confessor em vários institutos religiosos.

Em 1934, fundou a Congregação das Irmãs Verônicas da Sagrada Face, aprovada canonicamente em 1953.

Morreu santamente em 4 de abril de 1963, em Régio Calábria, na Casa Matriz da Congregação que ele tinha fundado. Hoje, a sua vida doada produz muitos frutos. Foi proclamado santo pelo papa Bento XVI no dia 23 de outubro de 2005.

São Caetano Catanoso, rogai por nós!

4 de abril - Bem-aventurado Francisco Marto

Bem-aventurado Francisco Marto

Francisco Marto nasceu em Aljustrel, aldeia de Fátima, na diocese de Leiria-Fátima, Portugal, no dia 11 de junho de 1908. Ainda pequeno acompanhou, com sua irmã Jacinta e sua prima Lúcia, também crianças, as aparições de Fátima, onde aprendeu a conhecer e a louvar a Deus e à Virgem Maria.

Em 13 de maio de 1917, enquanto pastoreavam o rebanho, eles tiveram a graça singular de ver a Santíssima Mãe de Deus, que, por desígnio divino, veio à procura dos pequeninos privilegiados do Pai na Cova da Iria. Fala-lhes com voz e coração de mãe e convida-os a rezarem pelos pecadores e pela conversão da humanidade. Foi então que das suas mãos maternas saiu uma luz que os penetrou intimamente, sentindo-se imersos em Deus. Mais tarde, Francisco, um dos três privilegiados, exclamava: "Nós estávamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos".

A Francisco, o que mais o impressionava e absorvia era Deus naquela luz imensa que penetrara no íntimo dos três. Só a ele, porém, Deus se dera a conhecer, tão triste, como Francisco dizia.

A vida de Francisco e das meninas sofre uma transformação radical; certamente não comum para suas idades. Entregam-se a uma vida espiritual intensa, em oração assídua e fervorosa, chegando a uma verdadeira comunhão com o Senhor. Caminham para uma progressiva purificação do espírito através da renúncia aos próprios gostos e até às brincadeiras inocentes de criança.

Mas os dois irmãos, Jacinta e Francisco, contraem pneumonia e são obrigados a permanecer de cama. Nessa ocasião, receberam, novamente, a visita da Virgem Maria, que avisa Jacinta que virá buscar Francisco muito em breve. Ele, não suportando os grandes sofrimentos da doença, morreu no dia 4 de abril de 1919. Tudo lhe parecia pouco para consolar Jesus, por isso morreu com um sorriso nos lábios.

Francisco tinha um profundo desejo de reparar as ofensas dos pecadores, esforçando-se por ser bom e oferecendo sacrifícios e oração. Ele foi enterrado no cemitério de Fátima e, em 1952, foi transferido para a basílica do santuário. No dia 13 de maio de 2001, dia em que se comemora o dia de Nossa Senhora de Fátima, o papa João Paulo II, em visita a Portugal, esteve no Santuário de Fátima para beatificar Francisco Marto, cuja festa determinou para o dia de sua morte. Na cerimônia estava presente irmã Lúcia de Jesus, a prima vidente, morta 13 de fevereiro de 2005.

Bem-aventurado Francisco Marto, rogai por nós!

terça-feira, 3 de abril de 2012

3 de abril - Santo do dia

São Ricardo Bachedine

Ricardo Bachedine nasceu na Inglaterra em 1197, já em meio a uma tragédia familiar: os pais, que eram nobres e ricos, de repente caíram na miséria. Logo depois, morreram e deixaram-lhe como herança muitas dívidas e um casal de irmãos. Por isso Ricardo teve de deixar os estudos com os beneditinos em Worcester e voltou para casa para ajudar a restaurar as finanças. A situação melhorou e ele voltou para os estudos, deixando as propriedades aos cuidados de um bom administrador, resguardando, assim, os irmãos de qualquer imprevisto.

Ricardo completou sua formação na Universidade de Oxford, onde foi eleito reitor. Desde então, começou sua atuação em prol da Igreja, pois eram anos de grande corrupção moral.

O povo, ignorante e supersticioso, aceitava passivamente a vida devassa dos nobres e do clero, que há muito estava afastado da disciplina monástica. Ricardo, ao contrário, vivia com austeridade e passou a lutar por uma reforma geral nos meios católicos, para com isso elevar o nível de vida do povo, tanto material quanto espiritual. Na universidade, favoreceu a aceitação dos frades franciscanos e dominicanos, que aos poucos instituíram a volta da disciplina e da humildade entre os religiosos e seus agregados.

Essa postura acabou gerando retaliações do rei Henrique III ao bispo da Cantuária, sob a orientação de quem Ricardo agia. Perseguido pelo rei, o bispo buscou exílio na França e Ricardo o acompanhou fielmente até que morresse. Foi neste período que, por insistência do bispo, ordenou-se sacerdote, apesar dos seus quarenta e cinco anos. Os seus talentos e sua dedicação foram recompensados um ano depois, quando o arcebispo da Cantuária consagrou-o bispo de Chichester. Henrique III ficou furioso, apossando-se dos bens da diocese e proibindo Ricardo de assumir seu cargo.

Mas Ricardo não se intimidou, voltou disfarçado de mendigo e, na clandestinidade, atuou durante dois anos, organizando o trabalho pastoral da diocese junto ao povo explorado. Entretanto o papa Inocêncio IV perdeu a calma e ameaçou excomungar o rei, que teve de aceitar Ricardo como bispo de Chichester. Assim, ele pôde atuar com liberdade até morrer, em Dover, no dia 3 de abril de 1253, a caminho de uma cruzada.

Ricardo foi sepultado no cemitério da catedral de Chichester e sua santidade era tanta que, nove anos depois, o papa Ubaldo IV o canonizou. Em 1276, com a presença do casal real dos ingleses e outras cabeças coroadas da Europa, o corpo de são Ricardo foi transferido para um relicário dentro do altar maior da catedral, o qual depois foi destruído pelo cismático rei Henrique VIII, em 1528. Mas suas relíquias foram secretamente levadas para várias igrejas da diocese. Somente em 1990 elas foram reunidas e voltaram para a catedral de Chichester, onde foram depositadas na urna sob o mesmo altar.

São Ricardo é festejado, tanto pelos católicos como pelos anglicanos, no dia 3 de abril, sendo venerado como padroeiro dos cavaleiros e dos cocheiros.

São Ricardo Bachedine, rogai por nós!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Santo do dia - 2 de abril

São Francisco de Paula

Tiago era um simples lavrador que extraia do campo o sustento da família. Muito católico, tinha o costume de rezar enquanto trabalhava, fazia seguidos jejuns, penitências e praticava boas obras. Sua esposa chamava-se Viena e, como ele, era boa, virtuosa e o acompanhava nos preceitos religiosos. Demoraram a ter um filho, tanto que pediram a são Francisco de Assis pela intercessão da graça de terem uma criança, cuja vida seria entregue a serviço de Deus, se essa fosse sua vontade. E foi o que aconteceu: no dia 27 de março de 1416, nasceu um menino que recebeu o nome de Francisco, em homenagem ao Pobrezinho de Assis.

Aos onze anos, Francisco foi viver no convento dos franciscanos de Paula, dois anos depois vestiu o hábito, mas teve de retornar para a família, pois estava com uma grave enfermidade nos olhos. Junto com seus pais, pediu para que são Francisco de Assis o ajudasse a ficar curado. Como agradecimento pela graça concedida, a família seguiu em peregrinação para o santuário de Assis, e depois a Roma. Nessa viagem, Francisco recebeu a intuição de tornar-se um eremita. Assim, aos treze anos foi dedicar-se à oração contemplativa e à penitência nas montanhas da região.
Viveu por cinco anos alimentando-se de ervas silvestres e água, dormindo no chão, tendo como travesseiro uma pedra. Foi encontrado por um caçador, que teve seu ferimento curado ao toque das mãos de Francisco, que o acolheu ao vê-lo ferido.

Depois disso, começou a receber vários discípulos desejosos de seguir seu exemplo de vida dedicada a Deus. Logo Francisco de Paula, como era chamado, estava à frente de uma grande comunidade religiosa. Fundou, primeiro, um mosteiro e com isso consolidou uma nova ordem religiosa, a que deu o nome de "Irmãos Mínimos". As Regras foram elaboradas por ele mesmo. Seu lema era: "Quaresma perpétua", o que significava a observância do rigor da penitência, do jejum e da oração contemplativa durante o ano todo, seguida da caridade aos mais necessitados e a todos que recorressem a eles.

Milhares de homens decidiram abandonar a vida do mundo e foram para o mosteiro de Francisco de Paula, por isso teve de fundar muitos outros. A fama de seus dons de cura, prodígios e profecia chegou ao Vaticano, e o papa Paulo II resolveu mandar um comissário pessoalmente averiguar se as informações estavam corretas. E elas estavam, constatou-se que Francisco de Paula era portador de todos esses dons. Ele previu a tomada de Constantinopla pelos turcos, muitos anos antes que fosse sequer cogitada, assim como a queda de Otranto e sua reconquista pelos cristãos.

Diz a tradição que os poderosos da época tinham receio de suas palavras proféticas, por isso, sempre que Francisco solicitava ajuda para suas obras de caridade, era prontamente atendido. Quando não o era, ele dizia que não deviam esquecer que Jesus dissera que depois da morte eles seriam inquiridos sobre o tipo de administração que fizeram aqui na terra, e só essa lembrança era o bastante para receber o que havia pedido para os pobres.

Depois, o papa Sixto IV mandou que Francisco de Paula fosse à França, pois o rei, Luís XI, estava muito doente e desejava preparar-se para a morte ao lado do famoso monge. A conversão do rei foi extraordinária. Antes de morrer, restabeleceu a paz com a Inglaterra e com a Espanha e nomeou Francisco de Paula diretor espiritual do seu filho, o futuro Carlos VIII, rei da França.

Francisco de Paula teve a felicidade de ver a Ordem dos Irmãos Mínimos aprovada pela Santa Sé em 1506. Ele morreu aos noventa e um anos de idade, no dia 2 de abril de 1507, na cidade francesa de Plessis-les-Tours, onde havia fundado outro mosteiro. A fama de sua santidade só fez aumentar, tanto que doze anos depois, em 1519, o papa Leão X autorizou o culto de são Francisco de Paula, cuja festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.

São Francisco de Paula, rogai por nós!

domingo, 1 de abril de 2012

EVANGELHO DO DIA

EVANGELHO COTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6,68

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR

Evangelho segundo S. Marcos 14,1-72.15,1-47

Faltavam só dois dias para a Páscoa e os Ázimos; os sumos sacerdotes e os doutores da Lei procuravam maneira de capturar Jesus à traição e de o matar.
É que diziam: «Durante a festa não, para que o povo não se revolte.»
Jesus encontrava-se em Betânia, na casa de Simão, o leproso. Estando à mesa, chegou uma certa mulher que trazia um frasco de alabastro, com perfume de nardo puro de alto preço; partindo o frasco, derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus.
Alguns, indignados, disseram entre si: «Para quê este desperdício de perfume?
Podia vender-se por mais de trezentos denários e dar-se o dinheiro aos pobres.» E censuravam-na.

Mas Jesus disse: «Deixai-a. Porque estais a atormentá-la? Praticou em mim uma boa acção!
Sempre tereis pobres entre vós e podereis fazer-lhes bem quando quiserdes; mas a mim,nem sempre me tereis.
Ela fez o que estava ao seu alcance: ungiu antecipadamente o meu corpo para a sepultura.
Em verdade vos digo: em qualquer parte do mundo onde for proclamado o Evangelho, há-de contar-se também, em sua memória, o que ela fez.»

Então, Judas Iscariotes, um dosDoze, foi ter com os sumos sacerdotes para lhes entregar Jesus.
Eles ouviram-no com satisfação e prometeram dar-lhe dinheiro. E Judas espreitava ocasião favorável para o entregar.
No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a Páscoa, os discípulos perguntaram-lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?»
Jesus enviou, então, dois dos seus discípulos e disse: «Ide à cidade e virá ao vosso encontro um homem trazendo um cântaro de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre manda dizer: 'Onde está a sala em que hei-de comer a Páscoa com os meusdiscípulos?’
Há-de mostrar-vos uma grande sala no andar de cima, mobilada e toda pronta. Fazei aí os preparativos.»

Os discípulospartiram e foram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes dissera e prepararama Páscoa. Chegada a tarde, Jesus foi com os Doze.
Estavam à mesa acomer, quando disse: «Em verdade vos digo: um de vós há-de entregar-me, um que come comigo.»
Começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro:«Porventura sou eu?»
Jesus respondeu-lhes: «É um dos Doze, aquele que mete comigo a mão no prato.
Na verdade, o Filho do Homem segue o seu caminho, como está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do Homem vai ser entregue! Melhor fora a esse homem não ter nascido!»

Enquanto comiam, tomou um pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e entregou-o aos discípulos dizendo: «Tomai: isto é o meu corpo.»
Depois,tomou o cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele.
E Ele disse-lhes: «Isto é o meu sangue da aliança, que vai ser derramado por todos.
Em verdade vos digo: não voltarei a beber do fruto da videira até ao dia em que o beba, novo, no Reino de Deus.»
Após o canto dos salmos, saíram para o Monte das Oliveiras.
Jesus disse-lhes: «Todos ides abandonar-me,pois está escrito: Ferirei o pastor e as ovelhas hão-de dispersar-se.
Mas, depois de Eu ressuscitar, hei-de preceder-vos a caminho da Galileia.»

Pedro disse: «Mesmo que todos venham a abandonar-te, eu não.»
E Jesus disse: «Em verdade te digo, que hoje, esta noite, antes de o galo cantar duas vezes, tu me terás negado três vezes.»
Mas ele insistia com mais ardor: «Mesmo que tenha de morrer contigo, não te negarei.» E todos afirmaramo mesmo.
Chegaram a uma propriedade chamada Getsémani, e Jesus disse aos discípulos: «Ficai aqui enquanto Eu vou orar.»

Tomando consigo Pedro,Tiago e João, começou a sentir pavor e a angustiar-se. E disse-lhes: «A minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui e vigiai.»
Adiantando-se um pouco, caiu por terra e orou para que, se possível, passasse dele aquela hora.
E dizia: «Abbá, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Mas não se faça o que Eu quero, e sim o que Tu queres.»
Depois, foi ter com os discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro: «Simão, dormes? Nem uma hora pudeste vigiar!
Vigiai e orai, para não cederdes à tentação; o espírito está cheio de ardor, mas a carne é débil.»

Retirou-se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras. E, voltando de novo, encontrou-os a dormir, pois os seus olhos estavam pesados; e não sabiam que responder-lhe.
Voltou pela terceira vez e disse-lhes: «Dormi agora e descansai! Pois bem, chegou a hora. Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
Levantai-vos! Vamos!Eis que chega o que me vai entregar.»
E logo, ainda Ele estava a falar,chegou Judas, um dos Doze, e, com ele, muito povo com espadas e varapaus, daparte dos sumos sacerdotes, dos doutores da Lei e dos anciãos. Ora, o que o ia entregar tinha-lhes dado este sinal: «Aquele que eu beijar é esse mesmo; prendei-o e levai-o bem guardado.»
Mal chegou, aproximou-se de Jesus, dizendo: «Mestre!»; e beijou-o. Os outros deitaram-lhe as mãos e prenderam-no. Então, um dos que estavam presentes, puxando da espada,feriu o criado do Sumo Sacerdote e cortou-lhe uma orelha. E tomando a palavra, Jesus disse-lhes: «Como se eu fosse um salteador, viestes com espadase varapaus para me prender! Estava todos os dias junto de vós, no templo, a ensinar, e não me prendestes; mas é para se cumprirem as Escrituras.»

Então, os discípulos, deixando-o, fugiram todos. Um certo jovem, que o seguia envolto apenas num lençol, foi preso; mas ele,deixando o lençol, fugiu nu. Conduziram Jesus a casa do Sumo Sacerdote, onde se juntaram todos os sumos sacerdotes, os anciãos e os doutores da Lei. E Pedro tinha-o seguido de longe até dentro do palácio do Sumo Sacerdote, onde se sentou com os guardas a aquecer-se ao lume. Ora os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus a fimde lhe dar a morte, mas não o encontravam; de facto, muitos testemunharam falsamente contra Ele, mas os testemunhos não eram coincidentes. E alguns ergueram-se e proferiram contra Ele este falso testemunho: «Ouvimo-lo dizer: 'Demolirei este templo construído pela mão dos homens e,em três dias, edificarei outro que não será feito pela mão dos homens.’»

Mas nem assim o depoimento deles concordava. Então, o Sumo Sacerdote ergueu-se no meio da assembleia e interrogou Jesus: «Não respondes nada ao que estes testemunham contra ti?»
Mas Ele continuava em silêncio e nada respondia. O Sumo Sacerdote voltou a interrogá-lo: «És Tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?» Jesus respondeu: «Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder e vir sobre as nuvens do céu.»
O SumoSacerdote rasgou, então, as suas vestes e disse: «Que necessidade temos ainda de testemunhas? Ouvistes a blasfémia! Que vos parece?» E todos sentenciavam que Ele era réu de morte.
Depois, alguns começaram acuspir-lhe, a cobrir-lhe o rosto com um véu e, batendo-lhe, a dizer:«Profetiza!» E os guardas davam-lhe bofetadas. Estando Pedro em baixo,no pátio, chegou uma das criadas do Sumo Sacerdote e, vendo Pedro a aquecer-se, fixou nele o olhar e disse-lhe: «Tu também estavas com Jesus, o Nazareno.» Mas ele negou, dizendo: «Não sei nem entendo o que dizes.» Depois, saiu para o átrio e um galo cantou.
A criada, vendo-o de novo, começou a dizer aos que ali estavam: «Este é um deles.» Mas ele negou outra vez. Pouco depois, os presentes disseram de novo a Pedro: «Com certeza que és um deles, pois também és galileu.» Ele começou, então, a dizer imprecações e a jurar: «Não conheço esse homem de quem falais!»

E logo cantou o galo pela segunda vez. Pedro recordou-se, então, das palavras de Jesus: «Antes de o galo cantar duas vezes, tu me terás negado três vezes.» E desatou a chorar. Logo de manhã, os sumos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos e os doutores da Lei e todo o Sinédrio; e, tendo manietado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos. Perguntou-lhePilatos: «És Tu o rei dos Judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu o dizes.» Ossumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas.
Pilatos interrogou-o de novo, dizendo: «Não respondes nada? Vê de quantas coisas és acusado!» Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos estava estupefacto. Ora, em cada festa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso que eles pedissem. Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurrectos que tinham cometido um assassínio durante a revolta. A multidão chegou ecomeçou a pedir-lhe o que ele costumava conceder. Pilatos, respondendo,disse: «Quereis que vos solte o rei dos judeus?»

Porque sabia que era por inveja que os sumos sacerdotes o tinham entregado. Os sumos sacerdotes, porém, instigaram a multidão a pedir que lhes soltasse, de preferência, Barrabás.
Tomando novamente a palavra, Pilatos disse-lhes:«Então que quereis que faça daquele a quem chamais rei dos judeus?» Eles gritaram novamente: «Crucifica-o!» Pilatos insistiu: «Que fez Ele de mal?» Mas eles gritaram ainda mais: «Crucifica-o!» Pilatos, desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás; e, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado.
Os soldados levaram-no para dentro do pátio, isto é, para o pretório, e convocaram toda a coorte.
Revestiram-no de um manto de púrpura e puseram-lhe uma coroa de espinhos, que tinham entretecido. Depois, começaram a saudá-lo: «Salve! Ó rei dos judeus!» Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam sobre Ele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. Depois de o teremescarnecido, tiraram-lhe o manto de púrpura e revestiram-no das suas vestes. Levaram-no, então, para o crucificar.

Para lhe levar a cruz,requisitaram um homem que passava por ali ao regressar dos campos, um tal Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo. E conduziram-no ao lugar do Gólgota, que quer dizer 'lugar do Crânio’. Queriam dar-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não quis beber.
Depois, crucificaram-no e repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para ver o que cabia a cada um. Eram umas nove horas da manhã, quando o crucificaram. Na inscrição com a condenação, lia-se: «O rei dos judeus.»
Com Ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita e o outro à sua esquerda. Deste modo, cumpriu-se a passagem da Escritura que diz: Foi contado entre os malfeitores. Os que passavam injuriavam-no e, abanando a cabeça, diziam:«Olha o que destrói o templo e o reconstrói em três dias!
Salva-te a timesmo, descendo da cruz!»

Da mesma forma, os sumos sacerdotes e osdoutores da Lei troçavam dele entre si: «Salvou os outros mas não podesalvar-se a si mesmo! O Messias, o Rei de Israel! Desça agora da cruz para nós vermos e acreditarmos!» Até os que estavam crucificados com Ele o injuriavam.
Ao chegar o meio-dia, fez-se trevas por toda a terra, até às três da tarde. E às três da tarde, Jesus exclamou em alta voz: «Eloí,Eloí, lemá sabachtáni?», que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, porque meabandonaste?
Ao ouvi-lo, alguns que estavam ali disseram: «Está a chamar por Elias!»

Um deles correu a embeber uma esponja em vinagre, pô-la numa cana e deu-lhe de beber, dizendo: «Esperemos, a ver se Elias vem tirá-lo dali.» Mas Jesus, com um grito forte, expirou.
E o véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo. O centurião que estava em frente dele, ao vê-lo expirar daquela maneira, disse: «Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!»
Também ali estavam algumas mulheres a contemplar de longe; entre elas, Maria de Magdala, Maria, mãe de Tiago Menor e de José, e Salomé, que o seguiam e serviam quando Ele estava na Galileia; e muitas outras que tinham subido com Ele a Jerusalém.

Ao cair da tarde, visto ser a Preparação, isto é, véspera do sábado, José de Arimateia, respeitável membro do Conselho que também esperava o Reino de Deus, foi corajosamente procurar Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos espantou-se por Ele já estar morto e, mandando chamar o centurião, perguntou-lhe se já tinha morrido há muito. Informado pelo centurião,Pilatos ordenou que o corpo fosse entregue a José. Este, depois de comprar um lençol, desceu o corpo da cruz e envolveu-o nele. Em seguida,depositou-o num sepulcro cavado na rocha e rolou uma pedra sobre a entrada do sepulcro.
Maria de Magdala e Maria, mãe de José, observavam onde o depositaram.

Comentário ao Evangelho do dia feito por: Homilia atribuída a Santo Epifânio de Salamina (? - 403), bispo
Homilia para o Domingo de Ramos


«Aí vem o noivo, ide ao seu encontro» (Mt 25,6)

«Exulta de alegria, filha de Sião!» (Za 9,9), alegra-te e exulta, Igreja deDeus, pois eis que o teu Rei vem a ti, eis o Esposo que chega, sentado numburro como num trono! Vamos depressa ao Seu encontro para contemplar a Sua glória. Eis a salvação do mundo: Deus avança para a cruz. Também nós, os povos, gritamos hoje com o povo: «Hossana ao Filho de David! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!» (Mt 21,9; Sl 118,26)[...]

A Igreja celebra um dia de festa à sombra de Cristo, oliveira carregada de azeitonas na casa de Deus (Sl 52,10); celebra um dia de Festa com Cristo,lírio primaveril do Paraíso em flor. Porque Cristo está no meio da Igreja comoverdadeiro lírio florido, raiz de Jessé que não julga o mundo mas o serve (Is11,1.3). Ele está no meio da Igreja, fonte eterna donde jorram, não já os riosdo paraíso (cf. Gn 2,10), mas Mateus, Marcos, Lucas e João, que regam osjardins da Igreja de Cristo. Hoje, nós, que somos novos e fecundos rebentos(cf Sl 128,3), levando nas mãos os ramos da oliveira, supliquemos amisericórdia de Cristo. «Plantados na casa do Senhor», florescendo naPrimavera nos «átrios do nosso Deus», celebremos um dia de festa: «que oInverno já passou!» (Sl 92,14; Ct 2,11) [...]

Clamo com São Paulo, com voz santa e forte: «O que era antigo passou; eis quesurgiram coisas novas» (2Co 5,17). [...] Um profeta, olhando para este rei,grita: «Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo» (Jo 1,29) [...];e David, olhando para Cristo, saído da sua raça segundo a carne diz: «O Senhoré Deus; Ele tem-nos iluminado!» (Sl 118,27). Dia de festa admirável, pela suanovidade, surpreendente e estupenda: as crianças aclamam a Cristo como Deus eos sacerdotes maldizem-n'O, as crianças adoram-n'O e os doutores da leidesprezam-n'O e caluniam-n'O. As crianças dizem: «Hossana!» e os Seus inimigosgritam: «Crucifica-O!» Aquelas juntam-se ao redor de Cristo com palmas, estes atiram-se a Ele com espadas; aquelas cortam os ramos, estes preparam uma cruz.

1º de abril - Santo do dia

São Valério
Valério nasceu no ano 565, em Auvergne, na França. Sua família era muito pobre e ele trabalhava no campo. Ainda pequeno, tinha uma enorme sede de saber e, para aprender a ler e escrever, ele mesmo foi procurar um professor, e pediu que lhe ensinasse o alfabeto.

Mais depressa do que qualquer outro de sua idade, Valério já dominava a escrita e a leitura. Após conhecer a Sagrada Escritura, procurou um parente sacerdote que vivia num mosteiro próximo. Passou ali alguns dias, percebeu sua vocação para a vida religiosa e pediu seu ingresso naquela comunidade. Depois de um bom tempo realizando várias tarefas internas, foi aceito e recebeu as ordens sacerdotais.

Pouco depois, mudou-se para um mosteiro sob a direção espiritual de Columbano, o grande evangelizador da Gália, atual França, que depois foi canonizado, onde aconteceu seu primeiro prodígio. Designado para cuidar da horta do convento, sem nenhum produto a não ser com o trabalho de suas próprias mãos, acabou com as pragas que assolavam anualmente as plantações. Tornou-se tão conhecido na região e tão respeitado internamente que foi testado em sua humildade. Com autorização do abade Columbano, procurou o rei Clotário, conseguindo dele um grande terreno para construir um mosteiro, em Leuconai, na França. Logo depois o local já contava, também, com uma igreja e várias celas para religiosos.

A fama do sacerdote Valério se propagou ainda mais, de modo que dezenas de homens, jovens e idosos, procuravam o convento para ingressarem na vida religiosa sob a sua orientação. Mas novamente sentiu-se impelido ao trabalho de evangelização. Na companhia de seu auxiliar Valdolem, viajou por todo o país pregando e convertendo pagãos.

Diz a tradição que o monge Valério possuía o dom da cura e há vários relatos sobre elas. Como a de um paralítico que voltou a andar ao toque de suas mãos e muitos doentes desenganados que se curavam na hora, na presença da população. Além disso, tinha o dom da profecia e um dom especial sobre os animais. Conta-se que, quando passava pela floresta, os pássaros vinham ao seu encontro, seguiam-no, pousavam em suas mãos, braços e ombros, parecia que "conversavam" com ele.

Valério morreu no dia 1o de abril de 619, no mosteiro de Leuconai, depois de converter milhares de pagãos, ter feito muitos discípulos e ter entregado sua vida à Deus, através do seu vigoroso e intenso apostolado. O culto de são Valério se propagou rapidamente, até mesmo porque o rei Hugo, seu devoto, dizia que o santo costumava orientá-lo em sonho, sendo muito festejado, além da França, na Itália, Alemanha e Inglaterra, no dia de sua morte.

São Valério, rogai por nós!