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segunda-feira, 4 de junho de 2012

CRIANÇA DESAPARECIDA - UTILIDADE PÚBLICA

Qualquer informação entre em contato com a POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL pelo fone 197

Ou pelos números (61) 9942-3899 ou (61)8456-8487, ou (61) 9662-3915

Santo do dia - 4 de junho

São Francisco Caracciolo
Ascânio Caracciolo era um italiano descendente, por parte de mãe, de santo Tomás de Aquino, portanto, como ele, tinha vínculos com a elite da nobreza. Nasceu próximo de Nápoles, na Vila Santa Maria de Chieti, em 13 de outubro de 1563. A família, muito cristã, preparou-o para a vida de negócios e da política, em meio às festas sociais e aos esportes.

Na adolescência, decidiu pela carreira militar. Mas foi acometido por uma doença rara na pele, parecida com a lepra e incurável também. Quando todos os tratamentos se esgotaram, Ascânio rezou com fervor a Deus, pedindo que ele o curasse e prometendo que, se tal graça fosse concedida, entregaria a sua vida somente a seu serviço. Pouco depois a cura aconteceu.

Cumprindo sua determinação, tinha então vinte e dois anos, foi para Nápoles, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. Começou seu trabalho junto aos "Padres Brancos da Justiça", que se dedicavam ao apostolado dos encarcerados, doentes e pobres abandonados.

Entretanto, Deus tinha outros planos para ele. Na organização dos "Padres Brancos" havia um outro sacerdote que tinha exatamente o seu nome: Ascânio Caracciolo, só que era mais velho. Certo dia de 1588, o correio cometeu um erro, entregando uma carta endereçada ao Ascânio mais velho para o mais jovem, no caso ele. A carta fora escrita pelo sacerdote João Agostinho Adorno e por Fabrício Caracciolo, abade de Santa Maria Maior de Nápoles. E ambos se dirigiam ao velho Ascânio Caracciolo para pedir que colaborasse com a fundação de uma nova Ordem, a dos "Clérigos Regulares Menores", dando alguns detalhes sobre o carisma que desejavam implantar.

O jovem Ascânio percebeu que a nova Ordem vinha ao encontro com o que ele procurava e foi conversar com os dois sacerdotes. Depois os três se isolaram no mosteiro dos camaldulenses, para rezar, jejuar e pedir a luz do Espírito Santo para a elaboração das Regras. Ao final de quarenta dias, com os regulamentos prontos, Ascânio propôs que fosse incluído um quarto voto, alem dos três habituais de pobreza, obediência e castidade: o de não aceitar nenhum posto de hierarquia eclesiástica. O voto foi aceito e incorporado à nova Ordem.

Quando a comunidade contava com doze integrantes, os três foram ao papa Xisto V pedir sua aprovação, concedida no dia 1o de junho de 1588. Um ano depois, Ascânio vestiu o habito dos Clérigos Regulares Menores tomando o nome de Francisco, em homenagem ao santo de Assis, no qual se espelhava.

Eles pretendiam estabelecer-se em Nápoles, mas o papa sugeriu que fossem para a Espanha, região que carecia de novas Ordens. Porém, ao chegarem em Madri, o rei não permitiu a sua fundação. Voltaram para Nápoles. Nessa ocasião morreu Adorno, que era o prepósito-geral da Ordem, tarefa que Francisco Caracciolo assumiu com humildade até morrer.

Fiel ao pedido do papa, não desistiu da Espanha, para onde voltou outras vezes. Entre 1595 e 1598, Francisco fundou, em Valadolid, uma casa de religiosos; em Alcalá, um colégio; e, em Madri, um seminário, no qual foi mestre dos noviços. Mais tarde, retornou para a Casa-mãe em Nápoles, que fora transferida para Santa Maria Maior devido ao seu rápido crescimento.

Foram atividades intensas de que seu corpo frágil logo se ressentiu. Adoeceu durante uma visita aos padres do Oratório da cidade de Agnone e morreu, aos quarenta e quatro anos de idade, em 4 de junho de 1608. Canonizado em 1807 pelo papa Pio VII, são Francisco Caracciolo foi consagrado co-padroeiro de Nápoles em 1840.

São Francisco Caracciolo, rogai por nós!

domingo, 3 de junho de 2012

UTILIDADE PÚBLICA - CRIANÇA DESAPARECIDA - DISTRITO FEDERAL

Qualquer informação entre em contato com a POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL pelo fone 197

Ou pelos números (61) 9942-3899 ou (61)8456-8487, ou (61) 9662-3915

EVANGELHO DO DIA

Evangelho Cotidiano

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6,68

Domingo da SANTÍSSIMA TRINDADE

Evangelho segundo S. Mateus 28,16-20.

Naquele tempo, os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesuslhes tinha indicado. Quando o viram, adoraram-no; alguns, no entanto,ainda duvidavam.
Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: «Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra.
Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.»


Comentário ao Evangelho do dia feito por: São Basílio

«Concedei-nos que na profissão da verdadeira fé reconheçamos aglória da eterna Trindade»

A alma que ama a Deus nunca está saciada, embora falar de Deus seja tanto mais audacioso quanto o nosso espírito se encontra muito longe de tão alta tarefa;[...] e, quanto mais avançamos no conhecimento de Deus, tanto mais sentimos a sua impotência. Assim foi com Abraão, assim com Moisés, que, quando puderam ver a Deus, pelo menos do modo como tal visão é concedida aos homens, tanto um como o outro se faziam o mais pequeno de todos: Abraão considerava-se «cinza e pó» (Gn 18,27) e Moisés dizia de si próprio que tinha «a boca e a língua pesadas» (Ex 4,10), comprovando a fraqueza das suas palavras em traduzir a imensidão d'Aquele que a sua alma experimentava, já que não falamos de Deus tal como Ele é, mas como somos capazes de O alcançar.

Quanto a ti, se quiseres dizer ou escutar seja o que for de Deus, abandona a tua corporalidade, repudia os teus sentidos [...], eleva a tua alma acima de tudo o que foi criado e contempla a natureza divina: encontrá-la-ás imutável, indivisa, a luz inacessível, a glória resplandecente, a bondade almejada, a beleza inigualável que fere a alma sem que ela possa explicá-La.

Assim encontrarás o Pai, o Filho e o Espírito Santo. [...] O Pai como princípio de tudo, causa do ser de tudo quanto existe e raiz de todos os seres vivos; d'Ele corre a Fonte da vida, a Sabedoria e o Poder (1Cor 1,24), aImagem perfeita e fiel do Deus invisível (Heb 1,3): o Filho gerado do Pai, o Verbo eterno que é Deus e voltado para Deus (Jo 1,1). Por este nome de Filho temos a certeza de que Ele partilha a mesma natureza, uma vez que não foi criado por uma ordem, mas brilha sem cessar a partir da Sua substância, unido ao Pai desde toda a eternidade, igual a Ele em bondade, igual em poder, compartilhando da Sua glória. [...] E quando a nossa inteligência for purificada das paixões terrenas e puser de lado toda e qualquer criatura sensível, qual peixe que emerge das profundezas até à superfície entregue à pureza da sua criação, então contemplará o Espírito Santo onde estão o Filho e o Pai. Este Espírito, sendo da mesma essência segundo a Sua natureza, possui também todos os bens: a bondade, a retidão, a santidade e a vida. [...] E,tal como queimar é próprio do fogo e alumiar da luz, também do Espírito Santo são próprias a bondade e a retidão, e não Lhe pode ser tirada a capacidade de santificar ou fazer viver.

3 de junho - Santo do dia

Santa Clotilde

Clotilde nasceu em Lion, França, no ano 475, filha do rei ariano Childerico de Borgonha. Mais tarde, o rei, junto com a esposa e três dos seus cinco filhos, foi assassinado pelo próprio irmão, que lhe tomou o trono. Duas princesas foram poupadas, uma era Clotilde.

A menina foi entregue a uma tia, que a educou na religião católica. Cresceu muito bonita, delicada, gentil, dotada de grande inteligência e sabedoria. Clodoveu, rei dos francos, encantou-se por ela. Foi aconselhado pelos bispos católicos do seu reino a pedir a mão de Clotilde. Ela aceitou e tornou-se a rainha dos francos.

Ao lado do marido, pagão, irrascível, ambicioso e guerreiro, Clotilde representava a gentileza, a bondade e a piedade cristã. Imbuída da vontade de fazer o rei tornar-se cristão, para que ele fosse mais justo com seus súditos oprimidos e parasse com as conquistas sangrentas, ela iniciou sua obra de paciência, de persuasão e de bom exemplo católico.

Clodoveu, de fato, amava muito a esposa. Com ela teve três herdeiros, que, infelizmente, herdaram o seu espírito belicoso. Não se importava que Clotilde rezasse para seu Deus, em vez de ir ao templo pagão levar oferendas aos deuses pagãos, quando partia e voltava vitorioso dos combates. Por outro lado, apreciava os conselhos do bispo de Reims, Remígio, agora santo, que se tornara confessor e amigo pessoal da rainha. Com certeza, a graça já atuava no coração do rei.

Foi durante a batalha contra os alemães, em 496, que ele foi tocado pela fé. O seu exercito estava quase aniquilado quando se lembrou do "Deus de Clotilde". Ele se ajoelhou e rezou para Jesus Cristo, prometendo converter-se, bem como todo o seu exército e reino, se conseguisse a vitória. E isso aconteceu.

Clodoveu, ao vencer os alemães, unificou o reino dos francos, formando o da França, do qual foi consagrado o único rei. Pediu o batismo ao bispo Remígio, assistido por todos os súditos. Em seguida, todos os soldados do exército foram batizados, seguidos por toda a corte e súditos. Ele tornou a França um Estado católico, o primeiro do Ocidente, em meio a tantos reinos pagãos ou arianos.

Clotilde e Clodoveu construíram a igreja dos Apóstolos, hoje chamada de igreja de Santa Genoveva, em Paris. Mas logo depois Clodoveu morreu. Pela lei dos francos, quando o rei morria o reino era dividido entre os filhos homens, que eram três.

Foi então que começou o longo período de sofrimento da rainha Clotilde, assistido por todos os seus súditos que a amavam e a chamavam de "rainha santa". Os filhos envolveram-se em lutas sangrentas disputando o reino entre si, gerando muitas mortes na família. Então, Clotilde retirou-se para a cidade de Tours, perto do sepulcro de são Martinho, para rezar, construir igrejas, mosteiros e hospitais para os pobres e abandonados.

Depois de trinta e quatro anos, a rainha faleceu, no dia 3 de junho de 545, na presença de seus filhos. Imediatamente, a fama de sua santidade propagou-se. O culto a santa Clotilde foi autorizado pela Igreja. A sua memória tornou-se uma bênção para o povo francês e para todo o mundo católico, sendo venerada no dia de sua morte.

Santa Clotilde, rogai por nós!

Ver também:

Santos Carlos Lwanga e companheiros

sábado, 2 de junho de 2012

2 de junho - Santo do dia

Santo Erasmo
A tradição cristã descreveu a vida de Erasmo com passagens surpreendentes. Ele pertencia ao clero da Antioquia. Foi forçado, durante a perseguição do imperador Diocleciano, a esconder-se numa caverna no Monte Líbano durante sete anos. Capturado e longamente torturado, foi levado para ser julgado pelo imperador, que tentou de todas as formas fazer com que renegasse a fé em Cristo. Porém Erasmo manteve-se firme e por isso novamente voltou para a prisão. De lá foi milagrosamente libertado por um anjo que o levou para a Dalmácia, onde fez milhares de conversões durante mais sete anos.

Na época do imperador Maximiano, novamente foi preso e no tribunal, além de destruir um ídolo falso, declarou sua incontestável religião cristã. Tal atitude de Erasmo fez milhares de pagãos converterem-se, as quais depois foram mortas pela perseguição desse enfurecido imperador. Outra vez teria sido horrivelmente torturado e também libertado, agora pelo arcanjo Miguel, que o conduziu para a costa do sul da Itália. Ali se tornou o bispo de Fornia, mas por um breve período. Morreu pouco depois devido às feridas de seus dois suplícios, por este motivo recebeu o título de mártir.

As muitas tradições descreveram algumas particularidades sobre as crueldades impostas nas suas torturas. Dizem que seu ventre foi cortado e aos poucos os seus intestinos foram retirados. Devido a esse suplício, santo Erasmo tornou-se, para os fiéis, o protetor das enfermidades do ventre, dos intestinos e das dores do parto.

Os marinheiros ainda hoje são muito devotos de santo Erasmo, ou são Elmo, como também o chamam. Desde a Idade Média eles o tomaram como seu padroeiro, invocado-o especialmente durante as adversidades no mar.

As fontes históricas da Igreja também comprovam a existência de Erasmo como mártir e bispo de Fornia, Itália. Dentre elas estão o Martirológio Gerominiano, que indicou o dia 2 de junho para sua veneração e a inscrição do seu nome entre os mártires no calendário marmóreo de Nápoles.

O papa são Gregório Magno, no fim do século VI, escrevendo ao bispo Bacauda, de Fornia, atestou que o corpo de santo Erasmo estava sepultado na igreja daquela diocese. No ano 842, depois de Fornia ser destruída pelos árabes muçulmanos, as suas relíquias foram transferidas para a cidade de Gaeta e escondidas num dos pilares da igreja, de onde foram retiradas em 917. A partir de então, santo Erasmo foi declarado padroeiro de Gaeta, e em sua homenagem foram cunhadas moedas com a sua esfinge.

Após a recente revisão do calendário litúrgico, a Igreja manteve a festa deste santo no dia em que sempre foi tradicionalmente celebrado.

Santo Erasmo, rogai por nós!

Veja também:

Santos Marcelino e Pedro

sexta-feira, 1 de junho de 2012

1º de Junho - Santo do dia

Santo Aníbal Maria di Francia

Filho de nobres da aristocracia siciliana, Aníbal Maria di Francia nasceu na cidade italiana de Messina no dia 5 de julho de 1851.

Terceiro de quatro filhos, aos quinze meses ficou órfão de pai. A dura experiência de não conviver com a figura paterna desenvolveu-lhe um especial amor e compreensão às necessidades das crianças órfãs, pobres e abandonadas. Para elas dedicou toda a sua vida de apostolado e por elas nunca deixou de ser um simples padre, embora as oportunidades no clero não lhe faltassem.

Aos dezoito anos recebeu o forte chamado à vida religiosa e ordenou-se sacerdote em 1878. O contato com o terrível mundo dos miseráveis e pobres deu-se poucos meses antes de sua consagração, quando conheceu a Casa de Avignon, o pior e mais esquecido local da cidade. Local que depois se tornou o campo de atuação do seu ministério.

Nele realizou o que definiu como o "espírito da dupla caridade: evangelização e socorro aos pobres", iniciando a criação dos Orfanatos Antonianos, masculinos e femininos, colocados sob a guarda de santo Antônio de Pádua. Para mantê-los, não teve dúvidas, tornou-se mendicante, indo de porta em porta pedir subsídios. Depois desenvolveu a devoção do "pão de santo Antônio", responsável, por muito tempo, pela sustentação de suas obras.

Os milhões e milhões de pessoas ainda não-evangelizadas eram um pensamento constante que o consumia. Pregando ao Espírito Santo, encontrou a luz para essa inquietação no próprio Senhor Jesus, que disse: "Rogai ao Senhor da messe, para que envie trabalhadores para sua messe". Assim inspirado, fundou duas congregações religiosas: as Filhas do Divino Zelo, em 1887, e, dez anos depois, os Rogacionistas do Coração de Jesus.

Dizia freqüentemente que a Igreja, para realizar a sua missão, tem necessidade de sacerdotes, numerosos e santos, segundo o Coração de Jesus. Padre Aníbal viveu por esta grande causa, com fama de santidade, em meio aos mais necessitados e abandonados. Além disso, deu uma atenção concreta às necessidades espirituais e materiais dos sacerdotes.

Amado e respeitado por todos, foi reconhecido como o "Pai dos órfãos e pobres", até morrer, no dia 1o de junho de 1927. O seu corpo foi sepultado no Templo da Rogação Evangélica do Coração de Jesus e Santuário de Santo Antonio de Pádua, fundado por ele em 1926, em Messina.

O papa João Paulo II proclamou santo o padre Aníbal Maria di Francia, marcou sua celebração litúrgica para o dia de seu trânsito e o definiu como o "apóstolo da moderna pastoral vocacional" em 2004

Santo Aníbal Maria di Francia, rogai por nós!

Veja também: São Justino

JUNHO - Mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus


O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.

INTRODUÇÃO.


Como conseqüência das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria Alacoque no mosteiro de Paray-le-Monial a partir de 1673, este culto teve um incremento notável e adquiriu a sua feição hoje conhecida. Nenhuma outra comunicação divina, fora as da Sagrada Escritura, receberam tantas aprovações e estímulos da parte do Magistério da Igreja como esta.

Entre os documentos mestres nesta matéria encontramos a encíclica de Pio XII, “Haurietis aquas”, de 15 de Maio de 1956. Pio XII salienta que é o próprio Jesus que toma a iniciativa de nos apresentar o Seu Coração como fonte de restauração e de paz:

“Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt. 11, 28-30)

Não é por acaso que as aparições a Santa Margarida Maria deram-se num momento crucial em que se pretendia afirmar secularização e que a devoção ao Sagrado Coração apareceu sempre como o mais característico de todos os movimentos que resistiram à descristianização da sociedade moderna.

A GRANDE REVELAÇÃO.

A chamada Grande Revelação foi feita a Margarida Maria durante a oitava da festa do Corpus Domini (Corpus Christi) de 1675.

Mostrando o seu Coração divino, Jesus confiou à Santa:

“Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como rec
onhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares”.
“Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra”.

Jesus apareceu-lhe numerosas vezes de 1673 até 1675. Dos seus colóquios com Nosso Senhor distinguem-se classicamente 12 promessas. Eis alguns extratos da Mensagem do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria. (10)

“Os fiéis acharão, pelo intermédio desta devoção amável, todos os socorros necessários ao seu estado, ou seja, a paz nas suas família, o alívio nos seus trabalhos, as bênçãos do Céu em todas as suas empresas, a consolação nas suas misérias, e é propriamente neste sagrado Coração que alcançarão um lugar de refúgio durante toda a vida e principalmente na hora da sua morte”.

“O Meu divino Salvador fez-me compreender que aqueles que trabalham pela salvação das almas encontrarão a arte de comover os corações mais empedernidos e trabalharão com um êxito maravilhoso se eles mesmos estiverem penetrados de uma terna devoção ao divino Coração”.

“Asseverando-Me que Ele recebia um contentamento singular em ser honrado sob a figura deste Coração de carne, cuja imagem desejava fosse exibida em público, com a finalidade – acrescentou – de tocar por seu interméd
io o coração insensível dos homens; prometendo-me que derramaria em abundância todos os dons que possui em plenitude sobre todos aqueles que O honrassem; e que em todo lugar em que esta imagem fosse ostentada para ser objeto de especial honra ela atrairia toda sorte de bênçãos”.

“Sinto-me totalmente imersa neste divino Coração; (...) estou como num abismo sem fundo onde Ele me revela os tesouros de amor e de g
raça que concede às pessoas que se consagram e sacrificam para lhe render e alcançar toda a honra, amor e glória de que são capazes”.

“Confirmou-me o contentamento que recebe em ser a
mado, conhecido e venerado pelas suas criaturas e tão grande que prometeu-me que todos aqueles que Lhe sejam devotados e consagrados não morrerão jamais”.

“Numa sexta-feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras à sua indigna escrava: “Prometo-te, na excessiva misericórdia do meu Coração, que o seu amor onipotente obterá a todos aqueles que comunguem nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas a graça da penitência final, que não morrerão na minha desgraça, sem receber os seus sacramentos e que o Meu divino Coração será o seu refúgio assegurado no último momento”. “Nada temas, Eu reinarei apesar dos meus
inimigos e de todos aqueles que procurarão opor-se”.

“Este amável Coração reinará, apesar de Satanás. Isto me arrebata de alegria.” “Afinal reinará, este amável Coração, apesar de todos os que se quererão opor. Satã e todos os seus seguidores serão confundidos”.

AS DOZE PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO.

A SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE.

  1. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.

  2. Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.

  3. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.

  4. Eu os consolarei em todas as suas aflições.

  5. Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente
    na hora da morte.

  6. Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.

  7. Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.

  8. As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.

  9. As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.

  10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.

  11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.

  12. A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.