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domingo, 19 de agosto de 2012

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6,68

20º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. João 6,51-58.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.»
Então, os judeus, exaltados,puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?!»

Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.
Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida.
Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele.
Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim.
Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram;quem come mesmo deste pão viverá eternamente.»


Comentário ao Evangelho do dia feito por: São Nersès Snorhali (1102-1173), patriarca arménio

Jesus, Filho único do Pai, §§ 749-758


«O Meu sangue é uma verdadeira bebida»

Depois de consumares as palavras da Escritura,
E entregares ao Pai o Teu espírito,
Quando o soldado Te trespassou com uma lança,
Uma fonte brotou do Teu lado sagrado (Jo 19,34):

Água para lavar, na fonte sagrada do Baptismo,
Sangue para beber, no mistério da Eucaristia,
Por causa da ferida da que nasceu da costela de Adão (Gn 2,21),
Pela qual pecou o primeiro homem.

A mim, que sou constituído duma carne marcada pelo pecado original
E dum sangue amassado pela poeira (Gn 2,7),
Lavaste-me pelo orvalho do Teu lado.
E depois, caí de novo no pecado.

Não permitas que permaneça assim,
Mas digna-Te lavar-me de novo;
E, se essa graça não me for concedida,
Que ao menos meus pecados sejam regados por minhas lágrimas.

Abre a minha boca ao rio
Do sangue sagrado que corre do Teu lado
[...]

Para que eu beba a alegria
E exulte no Espírito Santo,
Que torne saboroso o gosto deste cálice
De amor imaculado e de vinho sem misturas. [...]

Tu, que és o presente eterno do homem efémero,
Tu, que reclamo como presente,
Tu, que dás presentes às criaturas,
Mortais e imortais [...],

Concede-me a Tua pessoa como dom da graça,
Tu, que por todos repartes a vida.

19 de agosto - Santo do dia

Santo Ezequiel Moreno y Diaz

Ezequiel Moreno y Diaz nasceu no dia 9 de abril de 1848, em Alfaro Terazona, Espanha. Seus pais, honrados e piedosos, deram aos cinco filhos uma educação cristã. Ezequiel percebeu desde criança a chamada de Deus à vida religiosa e missionária.

Seguindo o exemplo do seu irmão mais velho, Eustáquio, em 1864 vestiu o hábito religioso no Convento dos agostinianos recoletos de Monteagudo, em Navarra. Tomou o nome de frei Ezequiel de Nossa Senhora do Rosário quando emitiu os votos solenes em 1866. Três anos depois, foi enviado para as Ilhas Filipinas, onde permaneceu por quinze anos, ganhando notoriedade pela integridade do seu apostolado missionário.

Em 1885, Ezequiel Moreno foi nomeado superior do Convento de Monteagudo, retornando para a Espanha. Após três anos, quando terminou o seu mandato, os irmãos da Colômbia pediram ajuda à Espanha e ele se ofereceu como voluntário. Nomeado superior da expedição de sete missionários, em 1888, partiu da Espanha em direção à Colômbia.

Antes de tudo, restabeleceu a observância das Regras religiosas nas comunidades da Ordem. Depois, trabalhou para a reativação das missões de Los Llanos de Casanare, exercida, anteriormente, pelos agostinianos recoletos.

Com cartas exaltando a necessidade e o valor das missões, despertava o entusiasmo do governo e das autoridades eclesiásticas, além de estimular o ânimo dos religiosos.

Ezequiel Moreno foi consagrado bispo de Pinara e vigário apostólico de Casanare em 1894. Pretendia acabar ali os seus dias, porém Deus o tinha destinado para uma tarefa mais árdua e delicada. Um ano depois, foi nomeado bispo de Pasto. O novo ministério foi seu verdadeiro calvário, sendo submetido à humilhações, menosprezo, calúnias, perseguições. Chegou, em algumas circunstâncias, a experimentar momentos de abandono por parte dos seus irmãos do clero.

Assim, para pôr um fim às polêmicas existentes, em 1898 foi para Roma apresentar sua renúncia ao papa Leão XIII, que não aceitou. Teve, então, de retornar à sua sede episcopal, onde, além dos novos ataques pessoais, esperavam-no as aflições da sangrenta guerra civil que se desencadeara.

Adoeceu em 1905, passando por um rápido e sofrido final, acometido por um câncer agressivo no nariz, depois de duas operações sem êxito feitas na Espanha. Morreu no dia 19 de agosto de 1906, na sua cela do Convento de Monteagudo, sendo sepultado na igreja de Nossa Senhora do Caminho, desse convento.

A fama de sua santidade difundiu-se entre os cristãos, sobretudo nos da Colômbia. Muitas curas, especialmente de câncer, foram atribuídas à sua intercessão, sendo beatificado em 1975. O anúncio de sua canonização foi feito pelo papa João Paulo II em 1992, na cidade de São Domingos, quando apresentou santo Ezequiel Moreno y Diaz ao mundo como exemplo de missionário e pastor, na festa do V Centenário da Evangelização da América.

Santo Ezequiel Moreno y Diaz, rogai por nós!



São João Eudes


João Eudes nasceu, em 14 de novembro de 1601, na pequena vila de Ri, próxima de Argentan, no norte da França. Era o primogênito de Isaac e Marta, que tiveram sete filhos. Cresceu num clima familiar profundamente religioso.

Inicialmente, estudou no Colégio Real de "Dumont", em Caen, dos padres jesuítas. Nos intervalos das aulas, costumava ir à capela rezar, deixando as brincadeiras para o segundo plano. Na adolescência, por sua grande devoção a Maria, secretamente consagrou-se a ela. Depois, sentindo sua vocação religiosa, foi aconselhado a terminar os estudos antes de ordenar-se sacerdote.

Em 1623, com o consentimento dos pais, foi para Paris, onde ingressou na Congregação do Oratório, sendo recebido pelo próprio fundador, o cardeal Pedro de Bérulle. Dois anos depois, recebeu sua ordenação, dedicando-se integralmente à pregação entre o povo. Pleno do carisma dos oratorianos, centrados no amor a Cristo, e de sua especial devoção a Maria, passou ao ministério de pregação entre o povo. Visitou vilas e cidades de Ile de França, Bolonha, Bretanha e da sua própria região de origem, a Normandia.

Nessa última, quando, em 1627, ocorreu a epidemia da peste, João percorreu quase todas, principalmente as vilas mais distantes e esquecidas. Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo, dando assistência aos doentes e suas famílias. Nunca temeu o contágio. Costumava dizer, em tom de brincadeira, que de sua pele até a peste tinha medo. Mas temia pela integridade daqueles que viviam à sua volta, que, ao seu contato, poderiam ser contagiados.

Por isso não entrava em casa e à noite dormia dentro de um velho barril abandonado ao lado do paiol. Inconformado com o contexto social que evoluía perigosamente, no qual as elites dos intelectuais valorizavam a razão e desprezavam a fé, João Eudes, sabendo interpretar esses sinais dos tempos, fundou, em 1643, a Congregação de Jesus e Maria com um grupo de sacerdotes de Caen que se uniram a ele. A missão dos eudianos é a formação espiritual e doutrinal dos padres e seminaristas e a pregação evangélica inserida nas necessidades espirituais e materiais do povo. Além de difundir, por meio dessas missões, a devoção aos sagrados corações de Jesus e Maria.

Seguindo esse pensamento, também fundou a Congregação Nossa Senhora da Caridade do Refúgio, para atender às jovens que de desviavam pelos caminhos da vida e às crianças abandonadas. A Ordem deu origem, no século XIX, à Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, conhecida como as Irmãs do Bom Pastor.

Com os seus missionários, João dedicou-se à pregação de missões populares, num ritmo de trabalho simplesmente espantoso. As regiões atingidas pelo esforço dos seus missionários foram aquelas que mais resistiram ao vendaval anti-religioso da Revolução Francesa.

Coube a João Eudes a glória de ter sido o precursor do culto da devoção dos sagrados corações de Jesus e de Maria. Para isso, ele próprio compôs missas e ofícios, festejando, pela primeira vez, com um culto litúrgico do Coração de Maria em 1648, e do Coração de Jesus em 1672. Hoje, essas venerações fazem parte do calendário da Igreja.

Morreu em Caen, norte da França, no dia 19 de agosto de 1680, deixando uma obra escrita de grande valor teológico pela clareza e profundidade. Foi canonizado pelo papa Pio XII em 1925. A festa de são João Eudes comemora-se no dia de sua morte.


São João Eudes, rogai por nós!


São Ludovico


Ludovico de Anjou, embora de descendência francesa, nasceu na Itália, provavelmente na Sardenha, em 1274. Era o mais velho entre os quatorze irmãos. Sua mãe era Maria, sobrinha de santa Isabel da Hungria e irmã de três príncipes que também chegaram a ser reis e santos: Estêvão, Ladislau e Henrique. Seu pai era Carlos II de Anjou, rei de Nápoles, Sicília, Jerusalém e Hungria, e filho do papa Inocêncio II. Ludovico também era sobrinho-neto de são Luiz IX, rei da França.

Em 1284, começou a crise da Casa Real de Anjou, na Itália meridional. O pai de Ludovico tornou-se prisioneiro dos reis de Aragão da Espanha, e sua liberdade foi concedida, depois de três anos, mediante troca de reféns. O rei espanhol Afonso III exigiu que esses fossem os três sucessores diretos do rei Carlos II: Ludovico, Roberto e Raimundo.

Eles foram muito maltratados e Ludovico em especial, pois era o mais velho e tinha treze anos de idade. Tratado com aspereza e crueldade, pagando pelo rancor que o rei de Aragão nutria pela política do papa e do rei de Anjou. Motivo que o levou a quebrar todos os acordos firmados antes da troca dos reféns. O cativeiro dos príncipes durou sete anos.

Ludovico aceitou a longa prisão com abnegação e paciência. Mas já estava acostumado com a vida de penitência. Desde pequeno, ele não dormia na sua cama real, preferindo o chão duro e frio. Assim, aquele período no cárcere só cristalizou a santidade do jovem príncipe. Era tratado cruelmente e deixado junto com os leprosos, os quais cuidava com zelo e carinho. Não temia o contágio, que seria motivo de felicidade, pois poderia sofrer um pouco e imitar o sofrimento de Cristo.

Esse seu período de cativeiro foi acompanhado pelos frades da Ordem de São Francisco, principalmente pelo frei Jacques Deuze, depois eleito papa. Foi ele que presenciou e registrou as curas prodigiosas feitas por intercessão de Ludovico. Também acompanhou o jovem príncipe quando ele adoeceu gravemente, testemunhando a sua milagrosa cura e a decisão de tornar-se um simples frade franciscano.

Finalmente, a paz voltou entre as famílias reais de Aragão e Anjou. Em janeiro de 1296, os três príncipes foram libertados Assim que chegaram a Nápoles, Ludovico renunciou ao trono real em favor do seu irmão Roberto.

Ingressou na vida religiosa no Convento de Ara Coeli, dos franciscanos, em Roma. Em maio do mesmo ano, voltou para Nápoles, onde recebeu as sagradas ordens. Mas foi chamado pelo papa Celestino V, que o queria bispo da diocese de Toulouse, na França, que estava vaga. Ludovico, devendo obediência, aceitou.

Porém, sendo um frade franciscano, dispensou a luxuosa residência episcopal, preferindo a pobreza dos conventos da irmandade. Todavia, muito enfraquecido, pegou tuberculose. Apesar disso, foi a Roma assistir à canonização de Luiz IX, rei da França, seu tio-avô. A fadiga da viagem agravou a doença e ele acabou morrendo, no dia 19 de agosto de 1297, aos vinte e três anos de idade.

O bispo Ludovico de Toulouse foi proclamado santo em 1317 pelo papa João XXII, frei Jacques Douze, que presenciou sua penitência e suas curas milagrosas durante o cativeiro. As famílias da realeza de Anjou e de Aragão, unidas, presenciaram a cerimônia.

São Ludovico, rogai por nós!

sábado, 18 de agosto de 2012

Santo Alberto Hurtado Cruchaga

Nasceu em Viña del Mar (Chile), no dia 22 de janeiro de 1901. Aos quatro anos ficou órfão de pai. Foi obrigado a experimentar a pobreza durante sua infância. Recebeu de sua mãe a fé e a coragem para enfrentar os desafios de uma vida árdua. Graças a uma bolsa de estudos, pôde freqüentar o Colégio dos Jesuítas em Santiago. Trabalhando para sustentar a mãe e o irmão, conseguiu formar-se em direito. Desde cedo, preocupou-se com os mais necessitados.

Com 22 anos, entrou no noviciado da Companhia de Jesus em Chillán, realizando o sonho de ser jesuíta. Em 1925, foi mandado para Córdoba (Argentina) para completar os estudos humanísticos. Recebeu a ordenação sacerdotal em Louvain (Bélgica) no dia 24 de agosto de 1933. Estudou na Bélgica e na Espanha, formando-se em filosofia, teologia, pedagogia e psicologia.

Retornou ao Chile em 1936, distinguindo-se como professor na universidade e guia espiritual da juventude. Escritor, publicou três livros sobre a doutrina social da Igreja. Para atender os pobres, abriu uma obra exemplar, "El Hogar de Cristo", Lar de Cristo, oferecendo aos desabrigados um ambiente digno e acolhedor.

Em plena atividade sacerdotal, padre Alberto suportou fortes dores e, aceitando seus sofrimentos com plena conformidade, veio a falecer, vítima de um câncer, em 18 de agosto de 1952.

A meditação constante sobre a vida do Divino Mestre explica o ardor com que se dedicava a todos e a paixão pelos pobres. Revelou um notável equilíbrio, conforme a espiritualidade inaciana, sabendo ser "contemplativo na ação". Era da adoração do Cristo presente na eucaristia que hauria sua força, seu discernimento e seu incansável zelo apostólico.

No dia 23 de outubro de 2005 foi proclamado santo pelo papa Bento XVI.

Santo Alberto Hurtado Cruchaga, rogai por nós!


Santa Helena


Flávia Júlia Helena, esse era o seu nome completo. Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia Menor. Era descendente de uma família plebéia e tornou-se uma bela jovem, inteligente e bondosa. Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. Apaixonados, casaram-se. Mas quando o imperador Maximiano nomeou-o co-regente, portanto seu sucessor, exigiu que ele abandonasse Helena e se casasse com sua enteada Teodora. Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus.

O ambicioso Constâncio obedeceu. Entretanto levou consigo para Roma o filho Constantino, que nascera em 274 da união com Helena, que ficou separada do filho por quatorze anos. Com a morte do pai em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Ela já se havia convertido e tornado uma cristã fervorosa e piedosa.

O jovem Constantino, auxiliado pela sabedoria de Helena, conseguiu assumir o trono como o legítimo sucessor do pai. Primeiro, tornou-se governador; depois, o supremo e incontestável imperador de Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada, em 312, às portas de Roma.

Conta a história que, durante a batalha contra Maxêncio, seu exército estava em desvantagem. Influenciado por Helena, que tentava convertê-lo, Constantino teve uma visão. Apareceu-lhe uma cruz luminosa no céu com os seguintes dizeres: "Com este sinal vencerás". Imediatamente, mandou pintar a cruz em todas as bandeiras e, milagrosamente, venceu a batalha. Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar, imediatamente, toda e qualquer perseguição contra os cristãos e editou o famoso decreto de Milão, em 313, pelo qual concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu a Helena o honroso título de "Augusta".

Helena passou a dedicar-se à expansão da evangelização e crescimento do cristianismo em todos os domínios romanos. Às custas do Império, patrocinou a construção de igrejas católicas nos lugares dos templos pagãos, de mosteiros de monges e monjas e ajudou a organizar as obras de assistência aos pobres e doentes. Depois, apesar de idosa e cansada, foi em peregrinação para a Palestina, visitar os lugares da Paixão de Cristo. Lá supervisionou a construção das importantes basílicas erguidas nos lugares santos, dentre elas a da Natividade e a do Santo Sepulcro, que existem até hoje. Conta a tradição que Helena ajudou, em Jerusalém, o bispo Macário a identificar a verdadeira cruz de Jesus, quando as três foram encontradas. Para isso, levaram ao local uma mulher agonizante, que se curou milagrosamente ao tocar aquela que era a verdadeira.

Pressentindo que o fim estava próximo, voltou para junto de seu filho, Constantino, morrendo em seus braços, aos oitenta anos de idade, num ano incerto entre 328 e 330. O culto a santa Helena, celebrado no dia 18 de agosto, é um dos mais antigos da Igreja Católica. Algumas de suas relíquias são veneradas na basílica dedicada a ela em Roma.

Santa Helena, rogai por nós!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

São Jacinto

Batizado com o nome de Jacko, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Alguns biógrafos dizem que pertencia à piedosa família Odrovaz, da pequena nobreza local. Desde cedo, aprendeu a bondade e a caridade, despertando, assim, sua vocação religiosa. Antes de ingressar na Ordem dos Predicadores de São Domingos, ele era cônego na sua cidade natal.

Foi em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador de uma nova Ordem, a dos padres predicadores. Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. Depois de um breve noviciado, concluído em Bolonha, provavelmente em 1221, vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião, foi o próprio são Domingos que o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia.

Assim iniciou sua missão de grande pregador. O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia fora claramente fixado pelo fundador. Jacinto fundou, em Cracóvia, um mosteiro da Ordem de São Domingos. Depois de pregar por toda a diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois esses países pagãos careciam de evangelização.

O grande afluxo de religiosos à nova Ordem permitiu, em 1225, por ocasião do capítulo provincial, que se decidisse a fundação de cinco novos mosteiros na Polônia e na Boêmia.

Passados três anos, após ter participado do capítulo geral da Ordem em Paris, foi para Kiev, na Rússia, onde desenvolveu mais uma eficiente missão evangelizadora, levando a Ordem dos dominicanos para aquela região.

Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da nova Ordem naquelas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.

No ano dia 15 de agosto 1257, morreu no Mosteiro de Cracóvia, Polônia, consumido pelas fadigas, aos setenta e dois anos de idade. Considerado pelos biógrafos uma das glórias da Ordem Dominicana, foi canonizado em 1524 pelo papa Clemente VII.

A festa de são Jacinto, o "apóstolo da Polônia", era tradicionalmente celebrada um dia depois da sua morte, mas, em razão da veneração da Assunção de Maria, foi transferida para o dia 17 de agosto.

São Jacinto, rogai por nós!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

16 de agosto - Santo do dia

São Estevão da Hungria

No final do primeiro milênio, a Europa foi invadida pelos bárbaros nômades vindos da Ásia, que acabaram dominados pelos reis da Alemanha e da França. As tribos magiares, como eram chamadas, instalaram-se na região da Panônia, atual Hungria, e lá conheceram o cristianismo. A partir desse contato, aos poucos foram se convertendo e abraçaram a religião católica.

O duque Gesa, casando com uma princesa cristã, permitiu que os filhos fossem educados no seguimento de Cristo. O seu primogênito, Vaik, que nascera em 969, ao completar dez de idade, foi batizado e recebeu o nome Estêvão. Na cerimônia, o futuro herdeiro do trono teve a felicidade de ver seu pai, convertido, recebendo o mesmo sacramento.

Mas o velho rei morreu sem conseguir o que mais desejava, unir seu povo numa única nação cristã. Esse mérito ficou para seu filho Estêvão I, que passou para a história da humanidade como um excelente estadista, pois unificou as trinta e nove tribos, até então hostis entre si, fundando o povo húngaro. Ele também consolidou o cristianismo como única religião deste povo e ingressou para o elenco dos "reis apostólicos".

Casou-se com a piedosa e culta princesa Gisela, irmã do imperador da Baviera, Henrique II, agora todos venerados pela Igreja. Tendo como orientador espiritual e conselheiro o bispo de Praga, Adalberto, confiou aos monges beneditinos de Cluny a missão de ensinar ao povo a doutrina cristã.

Depois, conseguiu do papa Silvestre II a fundação de uma hierarquia autônoma para a Igreja húngara. Para tanto, enviou a Roma o monge Astric, que o papa consagrou bispo com a função de consagrar outros bispos húngaros.

Com o auxílio da rainha Gisela, Estêvão I fundou muitos mosteiros e espalhou inúmeras igrejas pelas dioceses que foram surgindo. Caridoso e generoso, fundou hospitais, asilos e creches para a população pobre, atendendo, especialmente, os abandonados e marginalizados. Humilde, fazia questão de tratar pessoalmente dos doentes, tendo adquirido o dom da cura. Corajoso e diplomático, soube consolidar as relações com os países vizinhos, mesmo mantendo vínculos com o imperador de Bizâncio, adquirindo também o dom da sabedoria. Assim, transformou a nação próspera e o povo húngaro num dos mais fervorosos seguidores da Igreja Católica.

No dia da Assunção de Maria, em 15 de agosto de 1038, o rei Estêvão I morreu. Logo passou a ser venerado pelo povo húngaro, que fez do seu túmulo local de intensa peregrinação de fiéis, que iam agradecer ou pedir sua intercessão para graças e milagres. A fama de sua santidade ganhou força no mundo cristão, sendo incluído no livro dos santos, em 1083, pelo papa Gregório VII. A festa de santo Estêvão da Hungria, após a reforma do calendário da Igreja de Roma, passou as ser celebrada no dia 16 de agosto, um dia após a sua morte.

São Estevão da Hungria, rogai por nós!


São João Francisco Régis


Francisco Régis nasceu, em 31 de janeiro de 1597, numa pequena aldeia de Narbone, na França. Filho de um rico comerciante, foi educado num colégio dirigido por sacerdotes jesuítas desde pequeno. Nada mais natural que entrasse para a Companhia de Jesus quando, em 1616, decidiu-se pela vida religiosa. Desejava, ardentemente, seguir o exemplo dos jesuítas missionários que evangelizavam em terras pagãs estrangeiras.

Tornou-se rapidamente respeitado e admirado pela dedicação na catequização que fazia diretamente ao povo, auxiliando os sacerdotes, assim como nas escolas que a Companhia de Jesus dirigia. Aos trinta e três anos, ordenou-se sacerdote, tomando o nome de João Francisco. Só então o seu contagiante trabalho disseminou-se pela cidade, por meio das obras dedicadas aos marginalizados, necessitados e doentes. Essa era a missão importantíssima que o aguardava lá mesmo, na sua terra natal: atender aos pobres e doentes e converter os pecadores.

Entre os anos 1630 e 1640, duas epidemias de pestes assolaram a comunidade. Francisco Régis era incansável no atendimento aos doentes pobres e suas famílias. Nesse período, conscientizou-se de que a França precisava da sua ação apostólica e não o exterior. Assim, tornou-se um valente missionário jesuíta, e o mais freqüente sacerdote visitador de cárceres e hospitais. Os registros relatam às centenas os doentes que salvou e os pagãos que converteu ao mesmo tempo.

Bispos de seu tempo relataram que ele era dotado de um carisma muito especial. Onde pregava os ensinamentos de Cristo, as pessoas, invariavelmente, se convertiam. Conseguiu, com o auxilio da Virgem Mãe, como ele mesmo dizia, converter aldeias inteiras com o seu apostolado. Foram dez anos empregados nesse fatigante e profícuo trabalho missionário.

Francisco Régis foi designado para chefiar a missão enviada à La Louvesc, na diocese de Dauphine. Antes de iniciar a viagem, quis despedir-se dos companheiros jesuítas. Percebera, apesar da pouca idade, que sua morte estava muito próxima. A viagem até lá foi um tremendo sacrifício. Além de atravessar altas montanhas, o caminho foi trilhado debaixo de um rigoroso inverno.

Chegou a La Louvesc doente e perigosamente febril. Mas, como havia uma enorme multidão de fiéis que desejavam ouvir seus sermões, pregou por três dias seguidos. Os intervalos de descanso foram utilizados para o atendimento no confessionário. Finalmente, abatido por uma enorme fraqueza, que evoluiu para uma pneumonia fulminante, faleceu no dia 31 de dezembro de 1640, aos quarenta e três anos de idade.

O papa Clemente XII canonizou-o em 1737. São João Francisco Régis, ou apenas são Francisco Régis, como era chamado, teve sua festa marcada para o dia 16 de agosto.

São João Francisco Régis, rogai por nós!



São Roque


Roque nasceu no ano de 1295, na cidade de Montpellier, França, em uma família rica, da nobreza da região. Outros dados sobre sua vida e descendência não são precisos. Ao certo, o que sabemos é que ficou órfão na adolescência e que vendeu toda a herança e distribuiu o que arrecadou entre os pobres. Depois disso, viveu como peregrino andante. Percorreu a França com destino a Roma.

Mas antes disso Roque deparou com regiões infestadas pela chamada peste negra, que devastou quase todas as populações da Europa no final do século XIII e início do XIV. Era comum ver, à beira das estradas, pequenos povoados só de doentes que foram isolados do convívio das cidades para evitar o contágio do restante da população ainda sã. Lá eles viviam até morrer, abandonados à própria sorte e sofrendo dores terríveis. Enxergando nas pobres criaturas o verdadeiro rosto de Cristo, Roque atirou-se de corpo e alma na missão de tratá-los. Iluminado pelo Santo Espírito, em pouco tempo adquiriu o dom da cura, fazendo inúmeros prodígios.

Fez isso durante dois anos, ganhando fama de santidade. Depois partiu para Roma, onde durante três dias rezou sobre os túmulos de são Pedro e são Paulo. Depois, por mais alguns anos, peregrinou por toda a Itália setentrional, onde encontrou um vasto campo de ação junto aos doentes incuráveis. Cuidando deles, descuidou-se de si próprio. Certo dia, percebeu uma ferida na perna e viu que fora contaminado pela peste. Assim, decidiu refugiar-se, sozinho, em um bosque, onde foi amparado por Deus.

Roque foi encontrado por um cão, que passou a levar-lhe algum alimento todos os dias, até que seu dono, curioso, um dia o seguiu. Comovido, constatou que era seu cão que socorria o pobre doente.

O homem, que não reconheceu em Roque o peregrino milagreiro, a partir daquele momento, cuidou da sua recuperação. Restabelecido, voltou para Montpellier, que, na ocasião, estava em guerra. Confundido como espião, foi preso e levado para o cárcere, onde sofreu calado durante cinco anos. No cárcere, continuou praticando a caridade e pregando a palavra de Cristo, convertendo muitos prisioneiros e aliviando suas aflições, até morrer.

Diz a tradição que, quando o carcereiro, manco de nascença, tocou com o pé o seu corpo, para constatar se realmente estava morto, ficou imediatamente curado e começou a andar normalmente. Esse teria sido o primeiro milagre de Roque, após seu falecimento, ocorrido em 16 de agosto de 1327, na prisão de seu país de origem.

O seu culto foi reconhecido em 1584 pelo papa Gregório XIII, que manteve a sua festa no dia de sua morte. Hoje, as relíquias de são Roque são veneradas na belíssima basílica dedicada a ele em Veneza, Itália, sendo considerado o santo Protetor contra as Pestes.

São Roque, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Igreja de Santo Antônio do Descoberto é a que tem mais coroinhas no Brasil

692 coroinhas
Há seis anos, quando o padre Marcelo Vieira Júnior assumiu a chefia da Igreja Católica de Santo Antônio do Descoberto, município goiano distante 47km de Brasília, o pároco se incomodou com a dispersão de crianças e de adolescentes durante a missa. Um pequeno chorava dali, outro corria de lá e, assim, reinava a desconcentração nos bancos da matriz. 

Para resolver a bagunça, ele lançou um desafio aos 25 coroinhas: incentivar a participação de jovens e atingir a meta de 500 novos ajudantes. O feito não apenas foi atingido como superado. Com 692 coroinhas, a Paróquia Santuário de Santo Antônio lidera o Ranking Brasil. Hoje, é templo com o maior número de auxiliares no país.

Com tantos coroinhas à disposição, as missas de Santo Antônio contam com escalas, já que o grupo, sozinho, consegue lotar a paróquia. Na semana passada, o Correio acompanhou uma celebração que tinha “apenas” 54 garotos e garotas em serviço. É responsabilidade deles assessorar os padres e executar os procedimentos litúrgicos, como trazer o vinho e as hóstias, lavar as mãos dos sacerdotes, acender velas e ostentar o bastão com a cruz. Precisam estar uniformizados e concentrados para passar pelas etapas da missa. Hoje, uma homenagem ao vigário vai reunir todos os ajudantes.

15 de Agosto – Assunção de Nossa Senhora

Assunção de Nossa Senhora

A festa da Assunção de Maria, dogma da Igreja proclamado pelo Papa Pio XII, deu origem a devoção a Nossa Senhora da Assunção, celebrada a 15 de agosto, enquanto que a festa litúrgica é celebrada no domingo imediatamente posterior a essa data.


A Assunção de Nossa Senhora não se encontra na Sagrada Escritura, mas foi transmitida pelos cristãos oralmente e escrita por séculos.
Vários Santos Papas da Igreja e São João Damasceno referem que a "dormição" de Nossa Senhora (como foi chamado sua morte) foi suave e foi assistida por vários discípulo e entre eles estava São Dionísio que narrou os fatos.

Contam que os Apóstolos foram levados para Jerusalém na noite anterior ao desenlace de Nossa Senhora.
O Apóstolo São Tomé chegou 3 dias depois e pediu para ver o corpo de Nossa Senhora, quando retiraram a pedra do túmulo, o corpo já não se encontrava lá. Os Anjos retiraram seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, pois como seu Filho ressuscitara ao terceiro dia..

Esses relatos foram encontrados nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos e relatados no Concílio geral de Calcedônia, em 451.

Em 1º de Novembro de 1950 pela Constituição Apostólica do Papa Pio XII – Munificientissimum Deus – Definição do Dogma da Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma ao céu.

Oração a Nossa Senhora da Assunção

Ó dulcíssima soberana, rainha dos Anjos,
bem sabemos que, miseráveis pecadores,
não éramos dignos de vos possuir neste vale de lágrimas,
mas sabemos que a vossa grandeza
não vos faz esquecer a nossa miséria e,
no meio de tanta glória, a vossa compaixão, longe de diminuir,
aumenta cada vez mais para conosco.
Do alto desse trono em que reinais
sobre todos os anjos e santos,
volvei para nós os vossos olhos misericordiosos;
vede a quantas tempestades e mil perigos
estaremos, sem cessar,
expostos até o fim de nossa vida.
Pelos merecimentos de vossa bendita morte,
obtende-nos o aumento da fé,
da confiança e da santa perseverança
na amizade de Deus, para que possamos, um dia,
ir beijar os vossos pés e unir as nossas vozes
às dos espíritos celestes,
para louvar e cantar as vossas glórias eternamente no céu.
Assim seja!

OREMOS:
Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu em corpo e alma a imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós.

15 de agosto - Santo do dia

São Tarcísio

Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.

Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.

Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.

Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.

Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.

Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Mas em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.

A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.

São Tarcísio, rogai por nós!