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domingo, 19 de novembro de 2017

Santo do dia - 19 de novembro

Santo Abdias

Profeta (século IX a.C.)

Abdias (o seu nome significa “servo do Senhor”) é autor de um breve livro da Bíblia, composto só de 21 versículos, “profeta pequeno pelo número de versículos, não de ideias”, diz dele são Jerônimo. O profeta proferiu duas ameaças contra os descendentes de Esaú, os edomitas, que se aproveitaram da deportação dos israelitas para apossar-se de seus bens. Depois anuncia a restauração de Jerusalém, destinada a acolher o Messias: “A casa de Jacó será de fogo e a casa de Esaú será de palha...”

Santo Abdias, rogai por nós!


Santa Matilde de Hackeborn

Monja beneditina (1241-1299)


Matilde ou Mechtilde — proveniente de uma família principesca, aparentada com a poderosa casa dos Hohenstaufen — teve desde a meninice o desejo de seguir as pegadas da irmã mais velha, Gertrudes, abadessa do mosteiro beneditino de Roderdorf, depois do de Helfta.
Aos 7 anos, pois, a menina foi confiada à irmã para que cuidasse de sua educação. Um bom aprendizado, visto que aos 14 anos Matilde foi admitida entre as noviças, das quais dentro de alguns anos se tornaria a mestra — um encargo confiado a religiosas de comprovada virtude. 

Matilde teve entre suas noviças uma jovem destinada a deixar uma grande marca na espiritualidade da Alemanha, a grande santa Gertrudes. Mestra e aluna cresceram juntas, avançando rapidamente na via da perfeição, ambas favorecidas de particulares experiências místicas.

Gertrudes teve o encargo de fixar por escrito as confidências da mestra, aquelas célebres visões de santa Matilde que se lêem no Livro das graças especiais (Liber specialis gratiae). Este é um autêntico vade-mécum da espiritualidade medieval, centrada em Cristo glorioso, mais que em Cristo sofredor, e na devoção ao Sagrado Coração como evidência do incomensurável amor divino pela humanidade redimida.
 


Santa Matilde de Hackeborn, rogai por nós!


São Rafael de São José

Religioso carmelita (1835-1907)


Nascido no dia 1º de setembro de 1835, em Vilna, capital da Lituânia, Rafael de São José era filho do casal André e Josefina, ambos de famílias nobres. Foi batizado com o nome de José e educado pelos pais dentro da religião cristã. Aos oito anos, ingressou no Instituto para os Nobres, da sua cidade natal, onde seu pai era professor e diretor.

Na juventude, pensando em cursar estudos superiores, o pai sugeriu-lhe que frequentasse a universidade de agronomia, mas ele preferiu estudar engenharia civil. Em 1852, foi para a Rússia, onde ficou durante dois anos, mas não conseguiu vaga na Universidade de Petersburgo. Então, matriculou-se na Escola Militar de Engenharia.

A sua fé durante a vida juvenil decorreu à sombra do Santuário de Nossa Senhora do Carmo. Era um aluno brilhante, mas estudando perdeu a fé. Em 1855, terminado o curso básico, foi admitido para a Academia Militar Superior. Seus dotes morais e sua inteligência realmente eram muito evidenciados Atingiu altos postos na carreira militar, apesar de que não era essa vida que pretendia, mas a Providência Divina o guiava nessa direção.

Em janeiro de 1863, apesar de ter renunciado, foi convidado para o cargo de ministro da Guerra da Lituânia. Assumiu, porque havia estourado a guerra contra a Polônia, para lutar pela liberdade do seu povo e nação. Mas, ao mesmo tempo, também se reconciliou com a fé. Nesse mesmo ano se confessou, comungou e iniciou uma vida de intensa espiritualidade e devoção a Jesus, José e Maria.

Os lituanos foram os perdedores e ele acabou prisioneiro. Foi deportado para a Sibéria, levando consigo apenas o Evangelho, o livro "Imitação de Cristo" e um crucifixo bento, presente de uma de suas irmãs. Foram dez anos no campo de concentração passados nos trabalhos forçados e rezando com seus companheiros.

Libertado e repatriado, entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços de Graz, aos quarenta e dois anos de idade, em 1877. Vestiu o hábito dos carmelitas e tomou o nome de Rafael de São José, em 1882, quando recebeu a ordenação sacerdotal.

Distinguiu-se no zelo pela unidade da Igreja e no apostolado infatigável do sacramento da reconciliação. Foi trabalhar no Convento de Cezerna, na Polônia, país em que fundou diversas comunidades.

O grande restaurador da Ordem dos Carmelitas na Polônia morreu no dia 15 de novembro de 1907, em Vadovice, cidade natal do papa João Paulo II, que o canonizou em 1991. A festa em memória a são Rafael de São José foi indicada para o dia 19 de novembro.


São Rafael de São José, rogai por nós! 



São Roque González e Companheiros


Jesuítas mártires (+1628)

Celebramos a santidade destes Jesuítas que deram a vida pela fé, amor e esperança em Jesus Cristo, são eles: Roque González e seus companheiros Afonso Rodríguez e João del Castillo 

Na liturgia de hoje lembramos São Roque González e seus companheiros, Afonso Rodrigues e João de Castilho. Eles são conhecidos como Mártires das Missões e foram os primeiros evangelizadores da região sul do Brasil.

Roque González era filho de colonizadores espanhóis e nasceu em Assunção, no Paraguai em 1576. A boa educação na virtude e na piedade recebida dos pais o motivou a entrar no seminário e logo foi ordenado sacerdote. Seu desejo, porém, era trabalhar na formação espiritual dos índios e, por isso, deixou a sua diocese e ingressou na Companhia de Jesus, onde vestiu o hábito missionário em 1609. Passou assim a dedicar sua vida aos indígenas em várias regiões do Paraguai, Argentina e também no Brasil.

Juntamente com os padres João de Castilho e Afonso Rodrigues, organizou as missões e reduções entre os índios guaranis. Tinha como objetivo ensinar os princípios cristãos e defender os indígenas da brutalidade praticada pelos colonizadores. Nas reduções era possível preservar a cultura, serem alfabetizados, impedir de serem escravizados e aprender técnicas de construção, agricultura e cuidado de animais.

O sucesso dessa experiência fez com que os colonizadores, unidos à índios rebeldes, destruíssem as missões e reduções. Os padres Roque e Afonso foram mortos na Redução de Caaró, no dia 15 de novembro de 1628. Após celebrar a missa com os índios, padre Roque estava construindo o campanário na nova capela, quando foi morto. Padre Afonso teria saído em socorro e também foi atingido. Seus corpos foram arrastados para dentro da Igrejinha e depois incendiados. Do coração do padre Roque, em meio às chamas, saía uma voz: "Matastes a quem tanto vos amava e queria. Matastes, porém, só o meu corpo, porque minha alma está no Céu". Seu coração então foi atravessado com uma flecha, mas as chamas o preservaram. Padre João de Castilho foi morto na Redução vizinha de São Nicolau, dois dias depois, junto com o cacique Guarobai-Guassu, que se preparava para ser batizado.
Os três missionários foram beatificados em 1943 pelo papa Pio XI e canonizados em 16 de maio de 1988, pelo papa João Paulo II. A relíquia do coração do padre Roque González está em Assunção, Paraguai.

Em Caibaté (RS) encontra-se o Santuário do Caaró, local do martírio e onde são venerados os santos Roque, Afonso e João. É local de peregrinação desde 1934 e anualmente a tradicional Romaria do Caaró se realiza no dia 15 de novembro.



São Roque González e Companheiros mártires, rogai por nós!

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

33º Domingo do Tempo Comum


 Evangelho segundo S. Mateus 25,14-30.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens.
A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; e depois partiu.
O que tinha recebido cinco talentos fê-los render e ganhou outros cinco.
Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou outros dois.
Mas o que recebera um só talento foi escavar na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles.
O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’.
Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’.
Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos: aqui estão outros dois que eu ganhei’.
Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’.
Aproximou-se também o que recebera um só talento e disse: ‘Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde nada lançaste.
Por isso, tive medo e escondi o teu talento na terra. Aqui tens o que te pertence’.
O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei e recolho onde nada lancei;
devias, portanto, depositar no banco o meu dinheiro, e eu teria, ao voltar, recebido com juro o que era meu.
Tirai-lhe então o talento e dai-o àquele que tem dez.
Porque, a todo aquele que tem, dar-se-á mais e terá em abundância; mas, àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.
Quanto ao servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger de dentes’».

Comentário do dia:  São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de São Mateus, n.° 78, 2-3
A parábola dos talentos

Um dos servos diz: «Senhor, confiaste-me cinco talentos»; outro diz que lhe couberam dois a guardar. Reconhecem que receberam dele o meio de fazer o bem; dão-lhe testemunho de grande reconhecimento e prestam-lhe contas dos bens confiados. Que lhes responde o seu Senhor? «Muito bem, servo bom e fiel (porque o próprio da bondade é ver o seu próximo); porque foste fiel nas pequenas coisas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do Senhor.» Assim designa Jesus a beatitude completa.

Mas o que apenas tinha recebido um talento foi enterrá-lo. «Quanto a este servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger de dentes.» Repara, não é só o ladrão, o homem que procura enriquecer sem olhar a meios, aquele que faz o mal, que é castigado no fim; é também aquele que não faz o bem […]. Que são estes talentos, com efeito? São o poder de cada um, a autoridade de que se dispõe, a fortuna que se possui, o conselho que se pode dar e toda esta sorte de coisas. Que ninguém venha portanto dizer: só tenho um talento, nada posso fazer. Porque tu, mesmo com um único talento, podes agir de maneira louvável.

sábado, 18 de novembro de 2017

Santo do dia - 18 de novembro

São Frediano

Monge (século VI)

Frigianu ou Frigdianus, assim os registros antigos indicam seu nome, teria nascido na Irlanda, numa data desconhecida do século VI. Cristão e monge, teria saído de sua terra natal como peregrino e estudante, com destino a Roma. Mais tarde, existe a notícia de sua permanência na Itália, nos arredores da cidade de Luca, na Toscana, vivendo como ermitão.

A presença do monge foi notada pela população tipicamente rural, sempre castigada pelas enchentes do rio Serchio que ladeava a cidade. A sua vida austera, de trabalho, oração e penitência, somada à sabedoria e cultura, logo se fizeram evidentes. Também sobressaia sua energia e liderança.

O clero local e o povo decidiram que Frediano era o cidadão mais indicado para seu bispo. Possuía os dotes naturalmente sempre valorizados, e que, especialmente nesse período histórico tão tumultuado do país, eram essenciais. Foi eleito e consagrado bispo de Luca em 560. Certamente, um fato inusitado.

Utilizou toda a ciência que possuía sobre matemática, engenharia, agricultura e hidrografia, para ajudar a população. As suas ações logo ganhavam fama de prodígio. O mais divulgado, e que o celebrizou, foi o que cita o desvio do curso do rio Serchio e do consequente beneficio causado a toda a zona rural de Luca. Segundo a tradição, Frediano traçou com um restelo o novo curso do rio, no qual, por meio de um prodígio, as águas se canalizaram imediatamente. Conduziu o rebanho de sua diocese com muito zelo e caridade. Sempre cuidando dos pobres, era incansável, na busca de esmolas para construir asilos, creches, hospitais, igrejas e mosteiros. O bispo Frediano morreu no dia 18 de março de 588.

A partir de então, a fama de santidade de Frediano e o célebre episódio do rio Serchio expandiram-se e a sua devoção se fez ainda mais intensa. Foi até citada no livro "Diálogos", escrito pelo papa São Gregório Magno, seu contemporâneo. Também as congregações que se estabeleceram na sua basílica, em Luca, difundiram-lhe o culto.

Depois, o impulso veio do fato de, em pleno período medieval, para evitar saques por parte dos piratas e invasores, o corpo de são Frediano ter sido sepultado num lugar escondido no cemitério da igreja. E ele só foi localizado por acaso, muitos meses depois, durante o sepultamento de uma jovem, que quase foi colocada onde era o seu túmulo.

Tempos depois, sua obra floresceu na bem antiga e pequena comunidade monástica, os conhecidos "Cônegos de São Frediano", os quais o bispo Anselmo de Baggio, quando se tornou papa Alexandre II, indicou para dirigir o Mosteiro de São João de Luterano, em Roma.

A sua festa ocorre no dia 18 de novembro, data que recorda o traslado das suas relíquias, no século XI, para a atual Basílica de São Frediano, em Luca.


 São Frediano, rogai por nós!

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Santo do dia - 17 de novembro

Santa Isabel da Hungria
Rainha e terciaria franciscana (1207-1231)


Vida breve, mas intensa. Filha de André, rei da Hungria, e de Gertrudes, nobre dama de Merano, queimou etapas atingindo a santidade em 24 anos, no decurso dos quais experimentou alegrias e dores com o ânimo de quem está sempre agradecida a Deus.

Noiva aos 4 anos, esposa aos 14, mãe aos 15 e viúva aos 20 anos — quando o marido, Luís IV, duque da Turíngia, morreu em Otranto, à espera de embarcar com Frederico II para a cruzada na Terra Santa. O seu matrimônio fora combinado, como ocorria entre as casas reinantes da Europa.

Foi entretanto um matrimônio feliz sob todos os aspectos, a ponto de fazer exclamar a jovem esposa, com toda a sinceridade: “Se eu amo tanto uma criatura mortal, quanto não deverei amar ao Senhor!”. Amou a Deus com toda a alma, amou-o no próximo, destinando riquezas materiais e espirituais ao alívio dos infelizes.

Teve três filhos, Hermano, Sofia e Gertrudes, em seis anos de vida conjugal. À morte do marido, Isabel retirou-se para Eisenach, depois para o castelo de Pottenstein e, finalmente, escolheu como residência uma modesta casa de Marburgo, onde erigiu, às próprias expensas, um hospital, reduzindo-se à pobreza. Vendeu até o dote para completar a obra. Para os pobres sempre havia lugar no hospital, e Isabel reservava para si os trabalhos mais humildes.

Contra ela explodiram os maus humores reprimidos dos cunhados, que suportavam mal sua generosidade para com os pobres. Privaram-na por fim dos filhos e ela pôde viver plenamente o ideal franciscano de pobreza, ingressando na Ordem Terceira, obediente às diretrizes de um rigoroso confessor. À sua morte foi proclamada santa em altas vozes pelo povo. Isso a tal ponto, que o papa Gregório IX, em 1235, quatro anos depois da morte dela, inscreveu-a oficialmente no livro de ouro dos santos.

Sob seu nome surgiram várias congregações. Na Alemanha, as mulheres que se dedicam ao cuidado dos doentes são chamadas simplesmente (mas não tão facilmente) “Elisabethinerinnen”.


Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Santo do dia - 16 de novembro

Santa Gertrudes

Monja beneditina (1256-1302)

A vida contemplativa foi a forma escolhida por santa Gertrudes para dedicar-se a Deus. Nascida em Eisleben, na Saxônia, em 1256, ao contrário do que alguns historiadores dizem, ela não pertencia à nobreza, mas seus pais eram bem estabelecidos e cristãos fervorosos.
Aos cinco anos de idade, foi entregue ao Mosteiro cisterciense de Helfa, onde cresceu adquirindo grande cultura profana e cristã. Possuidora de grande carisma místico, tornou-se religiosa consagrada. Conviveu no mosteiro com a grande mística Matilde de Magdeburg, mestra de espiritualidade, que escreveu em forma de poesia todas a sua preciosa vivência mística, depois encerrada num livro.

Matilde foi o personagem decisivo na vida interior de muitas jovens que dela se aproximavam. Era mestra de uma espiritualidade fortemente ligada ao chamamento místico. Com ela, Gertrudes desenvolveu a sua de modo muito semelhante, recebendo, em seguida, através de suas orações contemplativas, muitas revelações de Deus.

A partir dos vinte e cinco anos de idade, teve a primeira das visões que, como ela mesma narrou, transformaram sua vida. Toda a sua rica experiência transcreveu e reuniu no livro "Mensageiro do divino amor", talvez a mais importante obra cristã tendo como temática a teologia mística. Nele, também conta que, constantemente, era tomada por arrebatamentos sublimes e tristezas profundas advindas do estudo da Palavra.

Essa notável mística cristã do período medieval foi uma das grandes incentivadoras da devoção ao Coração de Jesus, culto que alcançaria enorme expansão, no futuro, com santa Margarida Maria Alacoque, no século XVII.

Mais tarde, foi eleita abadessa, cargo que exerceu até o fim de seus dias. Adoeceu e sofreu muitas dores físicas por mais de dez anos até ir comungar com seu amado esposo, Jesus, na casa do Pai, em 1302.

A tradicional festa em sua memória, no dia 16 de novembro, foi autorizada e mantida nesta data pelo papa Clemente XII, em 1738.



Santa Gertrudes, rogai por nós!

São José Moscati

Médico (1880-1927)

Um santo de avental branco, um santo de nosso tempo, que soube viver integralmente no mundo universitário — do qual era um apreciado expoente — e traduzi-lo na prática cotidiana da profissão de médico, antecipando em alguns lustros aquilo que será chamado a opção pelos pobres.

Nasceu em Benevento, mas atuou sobretudo em Nápoles. Aos pobres dessa cidade dedicou de fato a maior parte de seu tempo. Aos doentes que enchiam seu consultório privado nunca pediu dinheiro. Ao contrário. Na sala de espera havia colocado uma cestinha com o cartaz: “Se tens, coloca quanto queres; se não tens, pega-o”.

Em um hipotético futuro, esta história será talvez relegada aos embelezamentos "post mortem". Mas hoje somos testemunhas da caridade heróica desse santo, amado por sua gente, que tocou com a mão a não ostensiva generosidade e a modéstia desse luminar da ciência médica. Beatificado em 1975, subiu rapidamente ao cume da santidade com a solene canonização em 1987.

 
São José Moscati, rogai por nós!


Santa Margarida da Escócia

Rainha (1045-1093)

No jardim da santidade floresceram pelo menos 22 Margaridas, algumas delas ornadas da coroa real ou de qualquer sinal da nobreza.

A santa deste dia, muito popular, era filha de príncipes ingleses, exilados na Hungria, onde nasceu. Quando retornaram à pátria com a subida ao trono do tio-avô Eduardo, o Confessor, tiveram de se abrigar na Escócia para fugir às guerras entre dinamarqueses e normandos.

Na Escócia, a jovem e bela Margarida desposou aos 24 anos o rei Malcom, homem rude e analfabeto, mas não privado de bom senso. Deixou-se de fato guiar pela sábia e culta rainha, secundando-a nas obras caritativas. Tiveram oito filhos, seis homens e duas mulheres, uma das quais, Matilde, será a mulher de Henrique I da Inglaterra.

Margarida fundou a abadia beneditina de Dunfermline, na qual foi sepultada. Foi canonizada em 1251.


Santa Margarida da Escócia, rogai por nós!
 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Por que a Rede Globo está tão desesperada?

“Conscientizar”? “Problematizar”? 

Conscientização social? Preocupação com as minorias? As ofensivas da Rede Globo contra a família andam tão exageradas que, na verdade, parecem sinalizar mais desespero do que qualquer outra coisa.

 Por que a Rede Globo está tão desesperada?

“Conscientizar”? “Problematizar”? As ofensivas da Rede Globo contra a família andam tão exageradas que, na verdade, parecem sinalizar mais desespero do que qualquer outra coisa.
O que antes era feito de modo sutil, ora através do romance de uma novela, ora por meio de uma reportagem aqui e outra acolá, agora converteu-se em uma campanha sistemática: seja no “Encontro”, no “Fantástico” ou nas novelas que são exibidas em horário “nobre” — ainda que a programação, em si mesma, não tenha nada de nobre —, a emissora de televisão mais assistida do Brasil parece ter se convertido em um grande folhetim ideológico, disposto mais a formar as mentes que informá-las, mais a hipnotizar as massas que entretê-las. 

O tema do momento, como todos sabem, é a ideologia de gênero. (Os defensores da coisa, evidentemente, evitam o termo “ideologia”. Eles falam de “gênero” com ares de elite “científica”, como se essa fosse a mais nova descoberta do mundo civilizado. Deste mundo, é claro, pessoas “incultas” e “atrasadas”, como os cristãos ou como a simples dona Regina, estão totalmente de fora.)

Nunca o abismo entre o que pensam artistas e jornalistas e o que aspira a população brasileira ficou tão evidente.

Fala-se abertamente, por exemplo, de “crianças transgêneras”. Querem porque querem nos convencer que uma criança de quatro, cinco anos de idade, que mal está entrando em idade escolar; que ainda não tem responsabilidades, conhecimento e maturidade para escolher nada… Querem nos convencer que essa criança pode muito bem desenvolver ou assumir uma “identidade” diferente de seu sexo biológico — e que isso é perfeitamente normal. Pouco importa que, em países como a Inglaterra, essa ideia já esteja causando em crianças e adolescentes uma confusão dos diabos. O que importa é passar adiante a ideiaa realidade que faça o favor de se adequar!

As novelas globais, por sua vez, retratam os transgêneros já adultos da forma mais romantizada possível. Os conflitos internos mal resolvidos, as situações a que estão sujeitas essas pessoas, mesmo depois de conseguirem a tão sonhada “mudança de sexo”, tudo é resumido à resistência que elas enfrentam por parte de sociedade. A infelicidade das pessoas transtornadas com o próprio sexo não se deve à condição confusa em que elas mesmas se encontram. Não, a culpa de todo o seu sofrimento é do preconceito da sociedade, que se recusa a chancelar a sua “identidade”, as suas escolhas e os seus hábitos. 

Aqui, mais uma vez, a realidade dos fatos conta muito pouco. Ninguém fala, por exemplo, das inúmeras pessoas que se arrependem da cirurgia de transgenitalização e desejam voltar ao sexo com que nasceram, tampouco das altíssimas taxas de suicídio presentes nessa parcela da população. Nas próprias palavras de uma pessoa que sofreu na pele o mesmo drama, mas, felizmente, escolheu outro caminho para remediar a sua situação, “a comunidade médica”, assim como os meios de comunicação de maneira geral,
não tem interesse nenhum seja em reconhecer os perigos e o impacto a longo prazo das terapias de transição, seja em iniciar estudos que possam encontrar uma cura ou uma solução subjacente ao problema. Quem sugerir que esse é um problema médico por ser resolvido acaba sendo acusado de incitar o genocídio.
A propaganda, no entanto, está tão artificial, tão “forçada”, que muitas pessoas estão finalmente acordando. As redes sociais, sobre as quais a grande mídia ainda não exerce o seu controle, ficaram lotadas de manifestações de repúdio nos últimos dias. São as tímidas vozes do bom senso que finalmente vêm à tona, perturbando as “classes falantes” e mostrando-lhes como a realidade destoa da ilusão liberal que existe em suas cabeças. Nunca o abismo entre o que pensam artistas e jornalistas e o que aspira a população brasileira ficou tão evidente. Só para citar alguns exemplos recentes:
  • A população brasileira é, em sua esmagadora maioria, contrária ao aborto. Os atores globais, porém, não se intimidam e gravam vídeos defendendo abertamente a legalização da prática. O “Fantásticofaz o mesmo
  • A população brasileira é, em sua maioria, assumidamente cristã. Os artistas globais, no entanto, não têm nada a ver com isso. Se exposições de arte achincalham símbolos religiosos e fazem troça da fé católica, eles militam pela “liberdade de expressão”.
  • A população brasileira já demonstrou, enfim, que não quer a ideologia de gênero nem nas escolas, quanto menos em suas casas. A Rede Globo, porém, dá de ombros e procura enfiar essa ideologia “goela abaixo” das famílias, custe o que custar.

As diferenças são tão discrepantes que restou à Rede Globo tão somente “apelar”. Por isso os transgêneros em horário nobre, por isso as cenas de sexo cada vez mais escrachadas, mais despudoradas, mais explícitas; por isso os debates com “um lado só”: tudo para criar a falsa impressão de “unanimidade”, para tentar fazer a dona Maria e o seu João acreditarem que o mundo inteiro “saiu do armário”, enquanto eles, pobrezinhos, ainda acreditam no mito burguês da família, de Deus e da propriedade.

Por essa razão, como o lado de lá está obstinado, não nos basta simplesmente protestar. O que as pessoas poderiam esperar, no fim das contas, da emissora que ajudou a legalizar a desgraça do divórcio no Brasil?
 
Mais do que soltar notas de repúdio na Internet, portanto, já está passando da hora de desligarmos nossos televisores e retirá-los do lugar de destaque que eles ocupam em nossas salas de estar. É preciso restaurar nos lares o lugar que era ocupado pelos santos, pelos oratórios, pelo Rosário em família, pelas conversas sadias, pela convivência entre pais e filhos.
 
Lembremo-nos do que disse certa vez um Papa aos brasileiros: “É preciso dizer não àqueles meios de comunicação social que ridicularizam a santidade do matrimônio e a virgindade antes do casamento”. É a única maneira de respondermos ao desespero dos que sabem ser essa a última hora de que dispõem para fazer afundar de vez a família brasileira.

Equipe Christo Nihil Praeponere

 

Santo do dia - 15 de novembro

Santo Alberto Magno

Bispo e doutor da Igreja (1200-1280)

Soldado do Senhor e administrador do Reino de Deus, devotíssimo da Virgem Maria, Santo Alberto optou pelos desejos do coração de Deus 

Alberto — que a posteridade chamará “Magno”, isto é, grande —, nascido em Lauingen, na Baviera, em 1200, está entre os primeiros pensadores medievais a afirmar a autonomia da ciência e da filosofia em relação à teologia.

Verdadeiro gênio enciclopédico, capaz de mover-se com grande segurança nos mais diferentes campos do conhecimento humano, conviveu em perfeita harmonia entre as razões da ciência e da fé. “Senhor Jesus”, rezava, “invocamos a tua ajuda para não nos deixarmos seduzir pelas vãs palavras tentadoras sobre a nobreza da família, sobre o prestígio da instituição, sobre o que a ciência tem de atraente.”

Era com efeito de origem nobre, mas ao contrário do discípulo são Tomás de Aquino, a família não se opôs a que ele vestisse o humilde hábito dos frades mendicantes; e com ainda menor dificuldade obteve em Paris o título de mestre e uma vasta fama em toda a Europa, nos campos científico e teológico.

Completou seus estudos universitários em Pádua, onde encontrou o mestre-geral dos dominicanos, o beato Jordão da Saxônia, que o encaminhou à vida religiosa.

Ensinou filosofia em Hildesheim, Eriburgo, Ratisbona, Estrasburgo, depois em Paris e Colônia, onde teve entre seus alunos Tomás de Aquino, do qual reconheceu logo os grandes dotes. “Vós o chamais o boi mudo”, disse aos outros alunos, que com tal expressão haviam definido o taciturno companheiro de estudo, “mas ele, com sua doutrina, emitirá ruídos que serão ouvidos em todo o mundo”.

Eleito superior provincial da Alemanha, percorreu a pé as várias regiões, para estar próximo das comunidades religiosas a ele confiadas, mendigando ao longo do trajeto o pão e o teto. O filho do conde de Bollstadt, nomeado bispo de Ratisbona, viveu em perfeito espírito de pobreza, assimilado na vida religiosa: “Nas suas gavetas não havia uma moeda”, disse dele alguém que o conheceu de perto, “nem uma gota de vinho na barrica ou um punhado de grãos no celeiro.”

Permaneceu na direção da diocese somente dois anos, depois, com o beneplácito do papa, pôde retornar a seu convento de Würzburgo e de novo lecionar na Universidade de Colônia, onde concluiu sua laboriosa existência. Canonizado em 1931, recebeu depois de Pio XII o título de doutor da Igreja e padroeiro dos cultivadores das ciências naturais.


Santo Alberto Magno, rogai por nós!
 

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Santo do dia - 14 de novembro

São José Pignatelli 


Ordenado sacerdote, dedicou-se ao ensino das letras e, com grande fruto, aos ministérios apostólicos
 
José Pignatelli nasceu em 1737 em Saragoça, do ramo espanhol de uma nobilíssima família do reino de Nápoles. Perdendo a mãe aos cinco anos, veio para esta cidade onde recebeu, de uma irmã, ótima educação católica. Voltando para Espanha, aos quinze anos entrou na Companhia de Jesus. Feito o Noviciado e emitidos depois os primeiros votos em Tarragona, aplicou-se aos estudos, primeiro em Manresa e depois nos colégios de Bilbao e de Saragoça.
Ordenado sacerdote, dedicou-se ao ensino das letras e, com grande fruto, aos ministérios apostólicos. Levantou-se, porém, uma grande perseguição contra a Companhia de Jesus e ele figurou entre os jesuítas que foram expulsos da Espanha para a Córsega. Entre adversidades, mostrou o Padre Pignatelli grande fortaleza e constância; foi por isso nomeado Provincial de todos esses exilados. E recomendaram-lhe especial cuidado pelos mais jovens, o que ele praticou com grande zelo. Da Córsega foi obrigado a transferir-se, com os outros, para várias regiões, vindo finalmente a fixar-se em Ferrara (Itália), onde fez a profissão solene de quatro votos.

Pouco depois, sendo a Companhia de Jesus dissolvida por Clemente XIV, em 1773, Padre Pignatelli deu exemplo extraordinário de perfeita obediência à Sé Apostólica como também de intenso amor para com a Companhia de Jesus. Indo para Bolonha e, estando proibido de exercer o ministério apostólico com as almas, durante quase vinte e cinco anos entregou-se totalmente ao estudo, reunindo uma biblioteca de valor, dando-se principalmente a obras de caridade para com os antigos membros da suprimida Companhia.

Logo, porém, que lhe foi possível, pediu para ser recebido na Família Inaciana existente na Rússia, onde reinava Catarina, que sendo cismática não aceitara a supressão vinda de Roma. Os jesuítas da Rússia ligaram-se a bom número de ex-jesuítas italianos, e Padre Pignatelli uniu-se a todos eles, tendo-lhe sido permitido renovar a profissão solene. Com licença do Papa Pio VI, foi construída uma casa para noviços no ducado de Parma, onde o Padre Pignatelli foi reitor. Em 1804, Pio VII restaurou a Companhia de Jesus no reino de Nápoles, e o Padre Pignatelli vem a ser Provincial. Mas o exército francês aparece e dispersa este grupo de jesuítas.

Em 1806, transfere-se para Roma onde é muito bem recebido pelo Sumo Pontífice. Os franceses, que estão a ocupar Roma, toleram-no. No silêncio, Padre Pignatelli vai preparando o renascimento da sua Companhia. Este fato ocorre em 1814, com o citado Papa beneditino Pio VII. Mas o Padre Pignatelli já tinha morrido em 1811, com setenta e quatro anos. O funeral decorreu quase secretamente. 

Foi beatificado por Pio XI em 1933, que chamou o santo de “o principal anel da cadeia entre a Companhia que existira e a Companhia que ia existir,… o restaurador dos Jesuítas”.
Profundo devoto do Sagrado Coração de Jesus e da Virgem Santíssima, homem adorador (passava noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento), São José Pignatelli foi canonizado em 1954 pelo Papa Pio XII.


São José Pignatelli, rogai por nós!


São Serapião

Religioso mercedário e mártir (1179-1240)

A vida deste santo encerra um capítulo da história européia, pois que sua aventura humana e espiritual reflete os fatos de sua época, nos quais esteve presente, se bem que só como “coadjuvante”, talvez a contragosto.

Filho de um capitão inglês a serviço do rei Henrique II, em 1190 participou com o pai da terceira cruzada, sob o comando do célebre Ricardo Coração de Leão. No regresso, foi feito prisioneiro das tropas do duque da Áustria, próximo da laguna vêneta, e mantido como refém.

O duque gostou dele e o tomou a seu serviço na expedição de ajuda ao rei da Espanha contra os mouros. Quando chegaram, a batalha havia terminado. Serapião conseguiu então ficar a serviço do rei Afonso de Castela, para voltar novamente à Áustria, quando o duque tomou parte na quinta cruzada. Neste ponto se encerra sua aventura militar.

Passa, na realidade, a militar sob uma outra bandeira: conhece Pedro Nolasco, o fundador dos mercedários, e decide juntar-se a ele para dedicar-se ao resgate dos escravos.

Para sua primeira missão pacífica dirige-se com são Raimundo Nonato a Argel. Conseguem libertar 150 escravos. E como tinha aprendido a arte da guerra, teve o encargo de seguir as tropas espanholas na conquista das Baleares. Em todo caso, sua missão era fundar nessas ilhas o primeiro convento de sua ordem, que depois confiou à direção de um confrade. Em seguida, dirigiu-se à Inglaterra a fim de erigir um posto avançado da ordem.

Dessa vez, porém, a expedição teve um epílogo trágico: o navio foi assaltado por corsários, Serapião barbaramente espancado e lançado em uma praia deserta porque considerado morto. Recolhido por alguns pescadores, refez-se e pouco depois prosseguiu a viagem para Londres, onde não teve vida fácil.

Foi expulso de modo grosseiro, por haver desaprovado a injusta apropriação dos bens eclesiásticos pelo governo. Voltou à Espanha e prosseguiu na obra caritativa de resgate dos prisioneiros, até que os mouros voltaram sua raiva contra ele: crucificaram-no numa cruz de santo André e, depois de atrozes torturas, decapitaram-no. Seu culto foi confirmado em 1728.


São Serapião, rogai por nós!