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sábado, 2 de novembro de 2019

2 de novembro - Dia de Finados

Todos os Finados

 Para todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas, para os cristãos, tem o gosto da esperança. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que para quem crê, for batizado e seguir Seus ensinamentos, a morte é apenas a porta de entrada para desfrutar com Ele a vida eterna no Reino do Pai.

Enquanto para todos os homens a morte é a única certeza absoluta, para os cristãos ela é a primeira de duas certezas. A segunda é a ressurreição que nos leva a aceitar o fim da vida terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na Terra.


A Igreja nos ensina que as almas em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis. Assim, este dia é dedicado à memória dos nossos antepassados e entes que já partiram. Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V.

Um dos mais belos Dogmas da Igreja é o da “Comunhão dos Santos”. Dessa maneira entendemos que os que estão no Céu, na feliz morada com Deus para sempre, os que se purificam no purgatório, e nós, que ainda caminhamos pelas estradas deste mundo, formamos um só corpo. Por esse motivo, podemos e devemos rezar pelos que partiram, pois nossas orações são eficazes para ajuda-los a mais rapidamente chegarem à casa definitiva do Pai.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


Reflexão  
A recordação dos fiéis defuntos nos projeta para o futuro. Nossa fé fala-nos de Esperança, a grande palavra chave nesse dia. Trata-se do anseio que todo homem tem de ter a verdadeira felicidade, a felicidade duradoura, sem máculas e sem fim. Essa felicidade só se pode dar no encontro definitivo com Deus, que é a essência do Amor e do Belo. A missão de Jesus, revelada nos Evangelhos, é de dar a vida eterna a todos os que crêem em seu nome. 


Dia de Todos os Finados  



Depois de ter celebrado no dia 1º deste mês, seus filhos admitidos a Glória eterna, a Igreja, mãe compassiva e misericordiosa, recorda hoje aqueles que já salvaram suas almas, mas ainda não puderam entrar no Paraíso, por estarem se purificando no Purgatório. Ela incentiva os fiéis a rezarem por essas almas padecentes e abre com liberalidade, em benefício delas, os tesouros de suas indulgências.

 

Os cristãos batizados são convidados a santificar-se e os que decidem viver plenamente o mistério pascal de Cristo não têm medo da morte. Porque ele disse: "Eu sou a ressurreição e a vida".
 

Para todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas para os cristãos tem o gosto da esperança.

Dando sua vida em sacrifício e experimentando a morte, e morte na cruz, ele ressuscitou e salvou toda a humanidade. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que, para quem crê, for batizado e seguir seus ensinamentos, a morte é apenas a porta de entrada para desfrutar com ele a vida eterna no Reino do Pai.

 

Enquanto para todos os seres humanos a morte é a única certeza absoluta, para os cristãos ela é a primeira de duas certezas. A segunda é a ressurreição, que nos leva a aceitar o fim da vida terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na terra.

 

Assim sendo, até quando Nosso Senhor Jesus Cristo estiver na glória de seu Pai, estará destruída a morte e a ele serão submetidas todas as coisas. Alguns são seus discípulos peregrinos na terra, outros que passaram por esta vida estão se purificando e outros, enfim, gozam da glória contemplando Deus.

 

Os glorificados integram a Igreja triunfal e são Todos os Santos, os quais, nós, os integrantes da Igreja militante, cristãos peregrinos na terra, comemoramos no dia 1º de novembro. Os Fiéis Defuntos integram a Igreja padecente e são todos os que morreram sem arrepender-se do pecado.

 

O culto de hoje é especialmente dedicado a esses. Embora todos os dias, em todas as missas rezadas no mundo inteiro, haja um momento em que se pede pelas almas dos que nos deixaram e aguardam o tempo profetizado e prometido da ressurreição.

 

A Igreja ensina-nos que as almas em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis militantes. Assim, este dia é dedicado à memória dos nossos antepassados e que já partiram. No sentido de fazer-nos solidários para com os necessitados de luz e também para reflexão sobre nossa própria salvação.

 

Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V.

Santo Isidoro de Sevilha, que presidiu dois concílios importantes, confirmou o culto no século VII. Tempos depois, em 998, por determinação do abade santo Odilon, todos os conventos beneditinos passaram, oficialmente, a celebrar "o dia de todas as almas", que já ocorria na comunidade no dia após à festa de Todos os Santos. A partir de então, a data ganhou expressão em todo o mundo cristão.


Em 1311, Roma incluiu, definitivamente, o dia 2 de novembro no calendário litúrgico da Igreja para celebrar "Todos os Finados".
 

Somente no inicio do século XX, em 1915, quando a morte, a sombra terrível, pairou sobre toda a humanidade, devido à I Guerra Mundial, o papa Bento XV oficiou o decreto para que os sacerdotes do mundo todo rezassem três missas no dia 2 de novembro, para Todos os Fiéis Defuntos.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Oração de São João Paulo II para consagração do mundo a Maria

Assim como o Papa João Paulo II consagrou o mundo a Maria, consagremos hoje nossa vida a Ela!

Oração:


«Ó Mãe dos homens e dos povos, vós que conheceis todos os seus sofrimentos e as suas esperanças, vós que sentis maternalmente todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas que abalam o mundo contemporâneo, acolhei o nosso clamor que, movidos pelo Espírito Santo, elevamos diretamente ao vosso coração. Abraçai, com amor de Mãe e de Serva do Senhor, esse nosso mundo, o qual vos confiamos e consagramos, cheios de inquietude pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos.


De modo especial, entregamos a Ti aqueles homens e aquelas nações que desta entrega e desta consagração têm particularmente necessidade. “À vossa proteção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus! Não desprezeis as súplicas que se elevam de nós que estamos na provação!” “Encontrando-nos hoje diante Vós, Mãe de Cristo, diante do vosso Imaculado Coração, desejamos, juntamente com toda a Igreja, unir-nos à consagração que, por nosso amor, o vosso Filho fez de Si mesmo ao Pai: ‘Eu consagro-Me por eles — foram as Suas palavras — para eles serem também consagrados na verdade’” (Jo 17, 19).


Queremos nos unir ao nosso Redentor, nesta consagração pelo mundo e pelos homens, a qual, no seu coração divino, tem o poder de alcançar o perdão e conseguir a reparação.

Neste Ano Santo, bendita sejais acima de todas as criaturas, Serva do Senhor, que obedecestes da maneira mais plena ao chamamento divino. Louvada sejais vós, que estais inteiramente unida à consagração redentora do vosso Filho!


Mãe da Igreja, iluminai o povo de Deus nos caminhos da fé, da esperança e da caridade. Iluminai, de modo especial, os povos dos quais vós esperais a nossa consagração e a nossa entrega. Ajudai-nos a viver na verdade da consagração de Cristo por toda a família humana do mundo contemporâneo.


Confiando-vos, ó Mãe, o mundo, todos os homens e todos os povos, nós vos confiamos também a própria consagração do mundo, depositando-a no vosso coração materno.


Leia também: A mediação de Maria






Oh, Imaculado Coração, ajudai-nos a vencer a ameaça do mal, que se enraíza tão facilmente nos corações dos homens de hoje e que, nos seus efeitos incomensuráveis, pesa já sobre a vida presente e parece fechar os caminhos do futuro.  Da fome e da guerra, livrai-nos! Da guerra nuclear, de uma autodestruição incalculável, e de toda a espécie de guerra, livrai-nos!
a_mulher_apocalipse  Dos pecados contra a vida do homem desde os seus primeiros instantes, livrai-nos!
  Do ódio e do aviltamento da dignidade dos filhos de Deus, livrai-nos!
  De todo o gênero de injustiça na vida social, nacional e internacional, livrai-nos!
  Da facilidade em calcar aos pés os mandamentos de Deus, livrai-nos!


Da tentativa de ofuscar nos corações humanos a própria verdade de Deus, livrai-nos!
  Da perda da consciência do bem e do mal, livrai-nos!  Dos pecados contra o Espírito Santo, livrai-nos, livrai-nos! Acolhei, ó Mãe de Cristo, esse clamor carregado do sofrimento de todos os homens. Carregado do sofrimento de sociedades inteiras.  Ajudai-nos, com a força do Espírito Santo, a vencer todo o pecado: o pecado do homem e o pecado do mundo; enfim, o pecado em todas as suas manifestações.


Que se revele uma vez mais, na história do mundo, a força salvífica infinita da Redenção: a força do amor misericordioso. Que ele detenha o mal, transforme as consciências e manifeste para todos, no vosso Imaculado Coração, a luz da esperança!


Amém!

Solenidade de todos os Santos

Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação   

“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.

Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9). 

Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).

Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).

Todos os santos de Deus, rogai por nós!