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quarta-feira, 12 de maio de 2021

São Guido de Anderlecht - protetor contra as doenças do aparelho digestivo - 12 de setembro

São Guido é o protetor contra as doenças do aparelho digestivo,  

sua festa é celebrada em 12 de setembro,  

mas, é sempre lembrado, comemorado,  por seus devotos no dia 12 de cada mês.  

 São Guido de Anderlecht


Nascido em Brabante, Bélgica, Guido de Anderlecht viveu entre os séculos X e XI. Desde a infância, já demonstrava seu desapego pelos bens terrenos, tanto que, na juventude, distribuiu aos pobres tudo o que possuía e ganhava. Na ânsia de viver uma vida ascética, Guido abandonou a casa dos pais, que eram bondosos cristãos camponeses, e foi ser sacristão do vigário de Laken, perto de Bruxelas, pois assim poderia ser mais útil às pessoas carentes e também dedicar-se às orações e à penitência.




Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas seu navio repleto de mercadorias afundou nas águas do Sena. Então, o comerciante Guido teve a certeza de que tinha escolhido o caminho errado, de modo que se convenceu do equívoco cometido ao abandonar sua vocação religiosa para trabalhar no comércio, mesmo que sua intenção fosse apenas ajudar os mais necessitados.

Sendo assim, Guido deixou a vida de comerciante, vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e assistência aos pobres e doentes. Percorreu, durante sete anos, as inseguras e longas estradas da Europa para visitar os maiores santuários da cristandade.

Depois da longa peregrinação, que incluiu a Terra Santa, Guido voltou para o seu país de origem, já fraco e cansado. Ficou hospedado na casa de um sacerdote na cidade de Anderlecht, perto de Bruxelas, de onde herdou o sobrenome. Pouco tempo depois, morreu, com fama de santidade. Foi sepultado naquela cidade e sua sepultura tornou-se um polo de peregrinação. Assim, com o passar do tempo, foi erguida uma igreja dedicada a ele, para guardar suas relíquias.

Ao longo dos séculos, a devoção a são Guido de Anderlecht cresceu, principalmente entre os sacristãos, trabalhadores da lavoura, camponeses e cocheiros. Aliás, ele é tido como protetor das cocheiras, em especial dos cavalos. Diz a tradição que Guido não resistiu a uma infecção que lhe provocou forte desarranjo intestinal, muito comum naquela época pelos poucos recursos de saneamento e higiene das cidades. Seu nome até hoje é invocado pelos fiéis para a cura desse mal.

A sua festa litúrgica, tradicionalmente celebrada no dia 12 de setembro, traz uma carga de devoção popular muito intensa. Na cidade de Anderlecht, ela é precedida por uma procissão e finalizada com uma bênção especial, concedida aos cavalos e seus cavaleiros. 



São Guido de Anderlecht, rogai por nós!

Agradecendo por graça alcançada.


Santo do Dia - 12 de maio

Santos Nereu, Aquiles e Pancrácio mártires da fé

 As catacumbas romanas atraem devotos e turistas de todo o mundo. Ali estão enterrados os santos dos primeiros anos do catolicismo. Entre eles, do adolescente Pancrácio, com as inscrições confirmando o seu martírio.

Pancrácio nasceu em Roma, filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do imperador Diocleciano. Órfão, ainda muito criança foi morar com um tio chamado Dionísio. Com o seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa onde fazia seu retiro o papa Marcelino, que respeitava Pancrácio por sua modéstia, doçura, piedade e profunda fé.

Mas como a perseguição de Diocleciano não dava tréguas a cristão nenhum, Pancrácio, então com catorze anos de idade, e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri.

O tio foi imediatamente morto. Pancrácio ainda mereceu uma certa consideração do imperador. Afinal, estava na flor da idade e era filho de alguém que havia sido seu amigo. Diocleciano tentou envolver Pancrácio com promessas, astúcias e, finalmente, ameaças. Nada deu resultado. Como o adolescente respondia a tudo afirmando que não temia a morte, pois a levaria direto a Deus, o imperador perdeu a paciência e mandou logo decapitá-lo. Era o dia 12 de maio de 304.

O seu túmulo se encontra numa das estradas mais famosas de Roma, a Via Aurélia, no cemitério de Ottavilla, onde, no século VI, o papa Símaco mandou erguer uma igreja em sua homenagem, existente até hoje. Há muitas outras igrejas em louvor a são Pancrácio na Itália, França, Inglaterra e Espanha, onde seu culto se difundiu. A ele também foram dedicados os mosteiros de Roma, fundado por são Gregório Magno, e o de Londres, fundado por santo Agostinho de Canterbury.



Celebramos a santidade de vida de três mártires da fé, que causaram grande impacto no Cristianismo, já que deram sua vida por amor ao Cristo: Nereu, Aquiles e Pancrácio.
Nereu e Aquiles viveram no século III. Foram severamente torturados e morreram durante a perseguição militar, com a qual deu início a era de Diocleciano. Uma das marcantes representações de martírio, é a gravura  de Santo Aquiles atingido pelo verdugo.

Sobre Pancrácio, sabemos que herdou dos pais a fé, coragem e admiração pelo imperador. Agora, ao tornar-se órfão, teve que morar com um santo tio chamado Dionísio, que morreu mártir antes do sobrinho. Diante da perseguição promovida pelo imperador, Pancrácio, que era muito jovem, começou a ver pessoas testemunhando Jesus até o sangue, como o seu tio e amigo.

Persuadido pelo próprio imperador, que recordava o amor aos pais, São Pancrácio manteve-se fiel a Jesus, mesmo diante das promessas e ameaças de morte.
Portanto, com apenas 15 anos, São Pancrácio soube dizer ‘não’ ao poder opressor e ‘sim’ à Vida Eterna, na qual entrou depois de ser decapitado, ou seja, martirizado com Nereu e Aquiles.

A fama de santidade de são Pancrácio se espalhou e sua devoção é muito intensa até hoje. Ele é o padroeiro dos enfermos na Itália, padroeiro dos trabalhadores na Espanha e padroeiro da Juventude da Ação Católica na América Latina. 


Santos Nereu, Aquiles e Pancrácio, rogai por nós!


terça-feira, 11 de maio de 2021

15 frases de santos de todos os tempos sobre a Virgem Maria

15 frases de santos de todos os tempos sobre a Virgem Maria

Desde o início do cristianismo, a Igreja encontrou na Mãe de Deus um modelo a seguir, ressaltando sempre suas virtudes.

A seguir, apresentamos 15 frases de santos conhecidos sobre a Virgem Maria:
1. Santo Agostinho de Hipona, Padre e Doutor da Igreja
“Maria era bem-aventurada porque antes de dar à luz o Mestre na carne, o levou no seio”.

2. Santo Agostinho de Hipona
“Maria era feliz porque ouviu a palavra de Deus e a pôs em prática; guardou mais a verdade de Cristo na sua mente do que o corpo de Cristo no seu seio”.
3. Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja e padroeiro dos confessores e moralistas
“Maria é aquela torre de Davi, de que fala o Espírito Santo nos sagrados Cânticos: ‘Ao redor dela se elevam fortalezas; ali se veem suspensos mil escudos e todas as armas dos valentes’ (Ct 4,4). Vós sois, portanto, Virgem Santíssima – como diz Santo Inácio Mártir – ‘um escudo inexpugnável para aqueles que andam empenhados no combate’”.
4. São Bernardo de Claraval, Doutor da Igreja e conhecido por seu amor à Virgem Maria
“Se o vento das tentações se levanta, se o escolho das tribulações se interpõe em teu caminho, olha a estrela, invoca Maria”.

5. São Bernardo, também compositor de muitas orações marianas
“Se Ela te sustenta, não cairás; se Ela te protege, nada terás a temer; se Ela te conduz, não te cansarás, se Ela te é favorável, alcançarás o fim”.

6. São Francisco de Assis, fundador dos Franciscanos e devoto da Virgem
“Salve ó Senhora Santa, Rainha Santíssima, Mãe de Deus, ó Maria… Em vós residiu e reside toda plenitude da graça e todo o bem”.

Leia também: Maio: Mês dedicado a Maria
Por que tem Maria um lugar tão distinto na comunhão dos santos?
Aquele que recorre à Virgem Maria não deve se desesperar
Razões do sucesso da devoção à Santíssima Virgem

7. Santo Irineu, Padre da Igreja dos primeiros séculos que combateu heresias
O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria. O que uma fez por incredulidade o desfez a outra pela fé”.

8. São Luís Maria Grignion de Montfort, autor de vários livros marianos, entre eles o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”
“Sou todo teu, Maria, e tudo o que é meu te pertence”.

9. São Luís Maria Grignion de Montfort
“A quem Deus quer fazer muito santo, o faz muito devoto da Virgem Maria”.

10. São João Bosco, grande propagador da devoção a Maria Auxiliadora
“Um sustentáculo grande para vós, uma arma poderosa contra as insídias do demônio, tendes na devoção à Maria Santíssima”.

11. Santa Teresa de Jesus, mística e Doutora de Igreja
“Grande coisa é o que agrada a Nosso Senhor qualquer serviço que se faça à sua Mãe”.

12. Santa Teresa de Lisieux, Doutora da Igreja e Padroeira das missões
“Com a prática fiel das virtudes mais humildes e simples, tornaste, minha Mãe, visível a todos o caminho reto do Céu”.

13. Santa Teresa dos Andes, carmelita descalça latino-americana
“Maria, és a Mãe do Universo. Quem não se anima ao ver-te tão pura, tão terna, tão compassiva, a revelar seus íntimos tormentos? Se é pecador, tuas carícias o enternecem. Se é teu fiel devoto, somente tua presença acende a chama viva do amor divino”.

14. São João Paulo II, o Papa das famílias
“Nos deste a Tua Mãe como nossa, para que nos ensine a meditar e adorar no coração. Ela, recebendo a Palavra e colocando-a em prática, fez-se a mais perfeita Mãe”.

15. São João Paulo II, o Papa peregrino
“Dai-nos vossos olhos, ó Maria, para decifrar o mistério que se esconde nos frágeis membros do Filho. Ensinai-nos a reconhecer a sua face nas crianças de toda raça e cultura”.

Fonte: ACI DIGITAL

Santo do Dia - 11 de maio

Santo Inácio de Láconi


Francisco Inácio Vincenzo Peis, o segundo de nove irmãos, nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais eram  muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.

Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito sereno e  alegre, em estreita comunhão com Cristo.

Antes de completar os vinte anos de idade, ele adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Nessa ocasião, decidiu que seguiria os passos de são Francisco de Assis e se dedicaria aos pobres e doentes, se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a cidade de Cagliari para viver entre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Mas não pôde ser aceito, devido à sua frágil saúde. Depois de totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos.

Frei Inácio de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e, após quinze anos, retornou ao Convento do Bom Caminho em Cagliari, onde permaneceu em definitivo. Ali, ficou encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu recolocar no caminho cristão.

Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte, a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.

Frei Inácio de Láconi foi beatificado pelo papa Pio XII em 1940 e depois canonizado por este mesmo santo padre em 1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de maio. 


Santo Inácio de Láconi, rogai por nós!


segunda-feira, 10 de maio de 2021

Ladainha a Nossa Senhora de Fátima

Ladainha a Nossa Senhora de Fátima 

Senhora de Fátima, rogai por nosso querido país.
Senhora de Fátima, santificai o clero.
Senhora de Fátima, aumenta o fervor dos católicos.
Senhora de Fátima, guiai e inspirai a nossos governantes.
Senhora de Fátima, ajudai aos que sofrem e em ti confiam.
Senhora de Fátima, ajudai aos que te invocam.
Senhora de Fátima, livrai-nos de todo perigo.
Senhora de Fátima, ajudai-nos a resistir a tentação. 

Senhora de Fátima, obtém para nós aquilo que te suplicamos.
Senhora de Fátima, regressa ao bom caminho a nossos irmãos que se tem afastado.
Senhora de Fátima, perdoa nossos múltiplos pecados e ofensas.
Senhora de Fátima, trazei a a humanidade aos pés do Divino Menino.
Senhora de Fátima, obtém a paz para o mundo.
Oh! Maria, sem pecado concebida, rogai por nós que recorremos a vós.
Imaculado Coração de Maria, rogai por nós agora e a a hora de nossa morte. 


Amém.

Oração:

Oh! Deus de bondade e misericórdia infinita, te rogamos inflamai nossos corações para que renasçam em confiança em Tua querida Mãe, a quem invocamos sob o título de Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora de Fátima.
Concedei-nos por meio de sua poderosa intercessão as graças, espirituais e materiais, que necessitamos e pedimos.
Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Amém.

 

Nossa Senhora de Fátima, graça e misericórdia

A Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia

Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.


O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.

Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.

Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas  que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.

Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.

Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.

Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia“Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!”

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

 

Santo do Dia - 10 de maio

Santo Antonino de Florença



Antonino Pierozzi nasceu em Florença, na Itália, em 1389. Seu pai era tabelião e sua mãe dona de casa, ambos muito religiosos. Sendo filho único e obedecendo ao desejo dos pais, fez o curso de direito e se tornou um perito na matéria. Mas, seu sonho era entregar-se à vida religiosa e, para tanto, Antonino procurou ingressar na Ordem Dominicana.

Foi recusado, pois o superior não confiou em seu corpo pequeno e magro, aparentemente fraco. Disse a Antonino que só seria aceito se ele decorasse completamente todo o Código de Direito Canônico, coisa julgada impossível e que ninguém fizera até então. Mas Antonino não se deu por vencido e, poucos meses depois, procurou novamente o superior e provou que cumprira a tarefa.

Foi admitido de imediato e se fez um modelo de religioso, apesar de poucos acreditarem que ele pudesse resistir à disciplina e aos rígidos deveres físicos que a Ordem exigia. Ordenado sacerdote, ocupou cargos  muito importantes. Foi superior em várias casas, provincial e vigário-geral da Ordem. Deixou escritos teológicos de grande valor. Entretanto, mais do que seus discursos, seu exemplo diário é que angariava o respeito de todos, que acabavam por naturalmente imitá-lo numa dedicada obediência às regras da Ordem.

Quando ficou vaga a Sé Episcopal de Florença, o papa Eugênio IV decidiu nomear Antonino para o cargo. Entretanto ele fugiu para não ter de assumir o posto, mas afinal foi encontrado pelo amigo beato Frà Angélico e teve, por força, de aceitá-lo. A Igreja, até hoje, comemora o quanto a fé ganhou com isso. Antonino de Florença, em todos os registros, é descrito como pastor sábio, prudente, enérgico e, sobretudo, santo.

Combateu o neopaganismo renascentista e defendeu o papado no Concílio de Basiléia. Conseguiu tanto apoio popular que acabou com o jogo de azar na diocese. No palácio episcopal, todos os que o procuravam encontravam as portas abertas, principalmente os pobres e necessitados. Havia ordem expressa sua para que nenhum mendigo fosse afastado dali antes de ser atendido.

A fama de sua santidade era tanta que, certa vez, o papa Nicolau V declarou em público que o julgava tão digno de ser canonizado ainda em  vida quanto Bernardino de Sena, que acabava de ser inscrito no livro dos  santos da Igreja. Antonino resistiu até os setenta anos, quando o trabalho ininterrupto o derrotou. Morreu no dia 2 de maio de 1459.

O papa Adriano VI canonizou santo Antonino de Florença em 1523 Seu corpo incorrupto é venerado na basílica dominicana de São Marco, em Florença. A Ordem Dominicana o celebra no dia 10 de maio.

Santo Antonino de Florença, rogai por nós!


São Damião de Molokai
Josef de Veuster-Wouters nasceu no dia 3 de janeiro de 1840, numa pequena cidade ao norte de Bruxelas, na Bélgica. Aos dezenove anos de  idade, entra para a Ordem dos Padres do Sagrado Coração e toma o nome de Damião. Em seguida, é enviado para terminar seus estudos num colégio teológico em Paris.

A vida de Damião começou a mudar quando completou vinte e um anos de idade. Um bispo do Havaí, arquipélago do Pacífico, estava em Paris, onde ministrava algumas palestras e pretendia conseguir missionários para o local. Ele expunha os problemas daquela região e, especialmente, dos doentes de lepra, que eram exilados e abandonados numa ilha chamada Molokai, por determinação do governo.

Damião logo se interessou e se colocou à disposição para ir como missionário à ilha. Alguns fatos antecederam a sua ida. Uma epidemia de  febre tifóide atingiu o colégio e seu irmão caiu doente. Damião ainda não era sacerdote, mas estava disposto a insistir que o aceitassem na missão rumo a Molokai. Escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração, que, inspirado por Deus, permitiu a sua partida. Assim, em 1863 Damião embarcava para o Havaí, após ser ordenado sacerdote.

Chegando ao arquipélago, Damião logo se colocou a par da situação. A região recebera imigrantes chineses e com eles a lepra. Em 1865, temendo a disseminação da doença, o governo local decidiu isolar os doentes na ilha de Molokai. Nessa ilha existia uma península cujo acesso era impossível, exceto pelo mar. Assim, aquela península, chamada Kalauapa, tornou-se a prisão dos leprosos.

Para lá se dirigiu Damião, junto de três missionários que iriam revezar os cuidados com os leprosos. Os leprosos não tinham como trabalhar, roubavam-se entre si e matavam-se por um punhado de arroz. Damião sabia que ficaria ali para sempre, pois grande era o seu coração.

Naquele local abandonado, o padre começou a trabalhar. O primeiro passo foi recuperar o cemitério e enterrar os mortos. Com freqüência ia à  capital, comprar faixas, remédios, lençóis e roupas para todos. Nesse meio tempo, escrevia para o jornal local, contando os terrores da ilha de Molokai. Essas notícias se espalharam e abalaram o mundo, todo tipo de ajuda humanitária começou a surgir. Um médico que contraíra a lepra ao cuidar dos doentes ouviu falar de Damião e viajou para a ilha a fim de ajudar.

No tempo que passou na ilha, Damião construiu uma igrejinha de alvenaria, onde passou a celebrar as missas. Também construiu um pequeno hospital, onde, ele e o médico, cuidavam dos doentes mais graves. Dois aquedutos completavam a estrutura sanitária tão necessária à vida daquele povoado. Porém a obra de Damião abrangeu algo mais do que a melhoria física do local, ele trouxe nova esperança e alívio para os doentes. Já era chamado apóstolo dos leprosos.

Numa noite de 1885, Damião colocou o pé esquerdo numa bacia com água muito quente. Percebeu que tinha contraído a lepra, pois não sentiu dor alguma. Havia passado cerca de dez anos desde que ele chegou à ilha e, milagrosamente, não havia contraído a doença até então. Com o passar do tempo, a doença o tomou por inteiro.

O doutor já havia morrido, assim como muitos dos amigos, quando, em 15 de abril de 1889, padre Damião de Veuster morreu. Em 1936, seu corpo foi transladado para a Bélgica, onde recebeu os solenes funerais de Estado. Em 1995, padre Damião de Molokai foi beatificado pelo papa João Paulo II e sua festa, designada para o dia 10 de maio. O Papa Bento XVI o canonizou em 11 de outubro de 2009. 

São Damião de Molokai, rogai por nós!


Santo Isidoro Lavrador
Isidoro nasceu em Madri, na Espanha, em 1070, filho de pais camponeses, simples e seguidores de Cristo. O menino cresceu sereno, bondoso e muito caridoso, trabalhando com os familiares numa propriedade arrendada. Levantava muito cedo para assistir a missa antes de seguir para o campo. Quando seus atos de fé começaram a se destacar, já era casado com Maria Toríbia e pai de um filho.

Sua notoriedade começou quando foi acusado de ficar rezando pela manhã, na igreja, em vez de trabalhar. De fato, tinha o hábito de parar o trabalho uma vez ao dia para rezar, de joelhos, o terço. Mas isso não atrapalhava a produção, porque depois trabalhava com vontade e vigor, recuperando o tempo das preces. Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez.

Não era só na oração que Isidoro se destacava. Era tão solidário que dividia com os mais pobres tudo o que ganhava com seu trabalho, ficando apenas com o mínimo necessário para alimentar os seus. Quando seu filho morreu, ainda criança, Isidoro e Maria não se revoltaram, ao contrário, passaram a se dedicar ainda mais aos necessitados.

Isidoro Lavrador morreu pobre e desconhecido, no ano de 1130, em Madri, sendo enterrado sem nenhuma distinção. A partir de então começou a devoção popular. Muitos milagres, atribuídos à sua intercessão, são narrados pela tradição do povo espanhol. Quarenta anos depois, seu corpo foi trasladado para uma igreja.

Humilde e incansável foi esse homem do campo, e somente depois de sua morte, e com a devoção de todo o povo de sua cidade, as autoridades religiosas começaram a reconhecer o seu valor inestimável: a devoção a Deus e o cumprimento de seus mandamentos, numa vida reta e justa, no seguimento de Jesus.

Foi o rei da Espanha, Filipe II, que formalizou o pedido de canonização do santo lavrador, ao qual ele próprio atribuía a intercessão para a cura de uma grave enfermidade. Em 1622, o papa Gregório XV canonizou santo Isidoro Lavrador, no mesmo dia em que santificou Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Teresa d'Ávila e Filipe Néri.

Hoje, ele é comemorado como protetor dos trabalhadores do campo, dos  desempregados e dos índios. Enfim, de todos aqueles que acabam sendo marginalizados pela sociedade em nome do progresso. Santo Isidoro Lavrador é o padroeiro de Madri. 

Santo Isidoro Lavrador,  rogai por nós!