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quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Dedicação da Basílica de São João de Latrão

Origens 

Sob o Pontificado de Bento XIII, em 1724, houve a criação da Festa que hoje celebramos. Desde então, ela foi estendida a toda a cristandade. Bento reconsagrou a Basílica depois dela ser várias vezes destruída e reconstruída, tendo a sua última atualização nesta data. Na Igreja Latina, essa data é sinal de amor e unidade ao Papa. O dia é dedicado para rezar pelo Papa e fazer memória de sua importância religiosa particular e mundial. E ainda dia de louvor e agradecimento pelo local físico (Igreja, capela, Matriz), no qual cada um frequenta como patrimônio e fonte de união eclesial.

Liberdade aos Cristãos

  Quando o imperador Constantino deu plena liberdade aos cristãos (ano 313), estes não pouparam esforços para construir templos ao Senhor. Por isso, muitas igrejas foram construídas naquela época. 

O próprio imperador doou ao Papa Melquíades a antiga propriedade da família Lateranense e nela fez construir a Basílica, o Batistério e a “Patriarquia”, ou seja, a residência do Bispo de Roma, onde os papas habitaram até o período de Avinhão. 

O Papa Silvestre I dedicou-a ao Santíssimo Salvador (318 ou 324). Só no século VI foram acrescentados os títulos dos santos São João Batista e João Evangelista. 

Ali, foi construída uma Capela dedicada a São João Batista, que servia de batistério: no século IX, o Papa Sérgio III confirmou a dedicação a João Batista. Por fim, no século XII, Papa Lúcio II também a dedicou a São João Evangelista.

Daí a denominação da Basílica Papal do Santíssimo Salvador e dos Santos João Batista e Evangelista de Latrão. A Basílica é considerada pelos cristãos como a principal, “a mãe e cabeça de todas as igrejas da cidade e do mundo”.

Bento XVI expressou essa data da seguinte forma: “Queridos amigos, a festa de hoje celebra um Mistério sempre atual, isto é, Deus quer edificar no mundo um templo espiritual, uma comunidade que o adore em espírito e verdade (cf. Jo 4, 23-24). Mas esta celebração recorda também a importância dos edifícios materiais, nos quais as comunidades reúnem para celebrar o louvor de Deus. Cada comunidade tem, portanto, o dever de conservar com cuidado os próprios edifícios sagrados, que constituem um preciosos patrimônio religioso e histórico. Invoquemos então a intercessão de Maria Santíssima, para que nos ajude a tornar-nos como ela, ‘casa de Deus’, templo vivo do seu amor”. (Angelus, 9 de novembro de 2008). 

Somos morada do Jesus Ressuscitado 

Somos a casa de Deus

Assim, cada um de nós também é a “casa de Deus”, em Jesus ressuscitado, porque o Espírito mora em mim, em cada um de nós (1Cor 3,16). Por um lado, o simples fato de estarmos cientes disso, leva-nos a louvar o Senhor e, por outro, a dizer, às vezes, de modo excessivo: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa…” (Mt 8,8), esquecendo que Ele já está em nós, nos acolhe e nos ama, não como gostaríamos de ser, mas como somos, aqui e agora. 

 Tenhamos o olhar fixo em Jesus

As distrações, presentes em nós, tornam desfocada a face do Senhor! Quando aprendermos a manter o nosso olhar fixo em Jesus, autor e aperfeiçoador da nossa fé e da nossa amizade com Ele (Cf. Hb 12,1-4), então o nosso rosto brilhará com a luz, que brota de um coração “unificado”. O equilíbrio exigido não deve ser coisa passageira, mas todo um caminho de vida, um contínuo entrar, em nós mesmos, em vista da “morada do Rei” (Cf. Castelo Interior, Santa Teresa de Ávila).

Minha oração

“ Ao festejar essa basílica, pedimos ao Senhor que sejamos templos vivos de Deus e saibamos cuidar tanto do templo feito de tijolos quanto aqueles de carne. Que vejamos o sagrado nos objetos e nas pessoas que nos circundam. Amém.”


domingo, 17 de março de 2013

Francisco fala de perdão ao celebrar sua 1ª Oração do Angelus

Francisco celebra sua 1ª oração Angelus para a Praça de São Pedro

Mantendo o tom informal, o Sumo Pontífice contou histórias de Buenos Aires na homilia, emocionando a multidão na Praça de São Pedro

O Papa Francisco celebrou na manhã deste domingo seu primeiro Angelus para a Praça de São Pedro, da janela de seu futuro apartamento papal. Antes de profetizar a oração, ele fez um discurso pedindo por mais misericórdia no mundo e contou uma história sobre sua avó na Argentina, emocionando a multidão de fiéis no Vaticano. - Quando eu era pequeno, minha avó me disse que Deus sempre perdoa. E eu perguntei: ‘Como você sabe disso, vovó? Ela respondeu: ‘Porque senão o mundo não existiria’. E é essa a linha do Espírito Santo - contou. - Gostaria de reforçar isso. Não é Deus que não perdoa, somos nós que nos cansamos de pedir perdão.

Papa Francisco celebra a oração Angelus da janela de seu futuro apartamento no Vaticano ALESSANDRO BIANCHI / REUTERS 

No pronunciamento, o Pontífice também agradeceu aos presentes pelo apoio e pediu que os fiéis continuem rezando por ele. - Gostaria de dirigir um cordial agradecimento aos que estão assistindo essa celebração. Continuem rezando por mim. Eu estendo o agradecimento a todos vocês. Àqueles de Roma, assim como os que vieram de outros países e os que estão nos assistindo pela mídia.

Mais cedo, Francisco celebrou uma missa na Igreja de Santa Ana, paróquia que homenageia a mãe de Nossa Senhora. Durante a homilia, ele também defendeu a misericórdia, fazendo menção à leitura da liturgia sobre o apedrejamento de uma mulher adúltera. - Nós também somos como esse povo. Por um lado gostamos de escutar de Jesus, mas por outro lado gostamos de criticar os outros, condenar os outros. A mensagem de Jesus é a misericórdia - disse o Sumo Pontífice. - Eu vos digo humildemente: a mensagem mais forte do Senhor é a misericórdia. Jesus não veio pelos justos, já que eles se justificam sozinhos, mas sim pelos pecadores.

Ao chegar a paróquia, ele cumprimentou alegremente os fiéis e beijou crianças. Pela primeira vez, Francisco foi visto com uma casula roxa, usada como simbolismo dos tempos de quaresma. Mas, antes de aparecer na janela de seu futuro apartamento papal, ele retirou a vestimenta. Nos próximos dias, ele continuará hospedado na residência Santa Marta - prédio anexo à Capela Sistina e que abrigou o cardeais durante o conclave. O apartamento do Pontífice sé será de Francisco após sua cerimônia de entronização.

Dezenas de milhares de pessoas comparecem à Praça de São Pedro
O primeiro Angelus celebrado pelo Papa Francisco foi assistido por uma multidão de fiéis na Praça de São Pedro. Bandeiras da Argentina, do Brasil e diversos ouros países eram exibidas durante a cerimônia, o que deve ter inspirado o Pontífice a agradecer aos espectadores de outros países.