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quarta-feira, 3 de junho de 2009

3 de junho - Santo do dia


SÃO CARLOS LWANGA E SEUS COMPANHEIROS

A África talvez tenha sido o último continente a receber a pregação cristã, mas já possui seus mártires homenageados na história da Igreja Católica.

É bom lembrar que o continente só foi aberto aos europeus depois da metade do século XIX. Antes disso, as relações entre as culturas se davam de forma violenta, principalmente com o comércio de escravos, do qual, aliás, o Brasil foi um dos fortes mantenedores e o último a dele sair.

Portanto, não é de estranhar que os primeiros missionários encontrassem ali enorme oposição que lhes custava, muitas vezes, a própria vida.

Foi esse o caso de São Carlos Lwanga e seus vinte e dois companheiros. A pregação começou por Uganda, onde conseguiram chegar os Padres Brancos, congregação fundada pelo Cardeal Lavigérie.

A maior dificuldade era mostrar a diferença entre missionários e colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos indígenas africanos foram catequizados, inclusive pajens da corte do rei.

Isso lhes causou a morte, seis anos depois de iniciados os trabalhos de evangelização, quando um novo rei assumiu o trono, em 1886. O Rei Muanga decidiu acabar com a presença cristã em Uganda.

Um pajem de dezessete anos chamado Dionísio foi apanhado pelo rei ensinando religião. De próprio punho Muanga atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda uma noite e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte.

Usou o exemplo para avisar que mandaria matar todos os que rezavam, isto é, os cristãos.

Compreendendo a gravidade da situação, o chefe dos pajens, Carlos Lwanga, reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e preparou-os para um final trágico.

Nenhum dos vinte e dois arredou pé de suas convicções e foram todos executados no dia seguinte, a setenta quilômetros da cidade.

Mas, para tentar não fazer tantos mártires, que poderiam atrair mais conversões, o rei mandou que Carlos Lwanga morresse primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé.

De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos. O último deles pereceu afogado em 27 de janeiro de 1887.

Hoje, Uganda é um dos países mais cristãos de toda a África.

SÃO CARLOS LWANGA E SEUS COMPANHEIROS, rogai por nós