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domingo, 22 de outubro de 2023

Santo do Dia - 22 de outubro

 Santo Abércio de Hierápolis


Bispo (+167)

A história deste santo bispo está ligada a uma inscrição tumular ditada por ele mesmo e descoberta, em 1883, pelo arqueólogo Ramsey, nas vizinhanças de Hierápolis, na Frígia. Antes dessa data, a vida deste santo, escrita no século IV, era considerada pura e simplesmente lendária.

Nesse lugar, encontrou-se o importante documento, conservado agora no Museu de Latrão (Roma), que é precioso em virtude das informações sobre a prática litúrgica da Igreja primitiva.

“Cidadão de uma eleita cidade, fiz, quando vivo, este monumento para ter, aqui, uma digna sepultura para meu corpo, eu, Abércio, discípulo do casto pastor que apascenta rebanhos de ovelhas por montes e planícies; ele tem grandes olhos que olham do alto para toda a parte. Ele me ensinou as Escrituras dignas de fé; ele me mandou a Roma para contemplar o palácio real e ver uma rainha de vestidos e calçados de ouro. Eu vi, lá, um povo que traz um fúlgido sinal. Visitei também a planura da Síria e todas as suas cidades e, além do Eufrates, Nísibis, e, por toda parte, encontrei coirmãos... tendo Paulo comigo, e a fé guiou-me por toda a parte e me deu por alimento o peixe de fonte, grandíssimo, puro, que a casta virgem costuma pegar e dar de comer todos os dias a seus fiéis amigos, e há um excelente vinho que costuma dar com o pão...”

O epitáfio, escrito por Abércio aos 72 anos de idade, esclarece os pontos essenciais da doutrina cristã, do batismo à Eucaristia e ao primado do bispo de Roma.


Santo Abércio de Hierápolis, rogai por nós!


São Donato

 Peregrino irlandês (+874)

Donato, filho de nobres cristão, nasceu na Irlanda nos últimos anos do século VIII. Desde criança foi educado na fé católica. Iniciou os estudos religiosos e, devido ao rápido e bom progresso, desejou aperfeiçoar-se. Mais tarde, abandonou a família e a pátria, seguindo em peregrinação por várias regiões até chegar em Roma, onde se tornou sacerdote em 816.

Na volta para a Irlanda, parou na cidade de Fiesole, quando o clero e a população procuravam eleger um novo bispo. Movidos pela divina inspiração, decidiram escolher aquele desconhecido peregrino. A tradição conta que, quando Donato entrou na igreja, os sinos tocaram e os círios acenderam-se, sem que alguém tivesse contribuído para isso. No início, relutou em aceitar, mas depois se dobrou ao desejo de todos. Era o ano 829. Existem muitos registros sobre o seu governo pastoral em Fiesole, que durou cerca de 40 anos.

Combateu com sucesso os usurpadores dos bens da Igreja. Em 866, viajou para encontrar-se com o imperador Lotário II, e conseguiu confirmar as doações dos bens concedidos pelo seu predecessor, Alexandre, e outros vários direitos. Teve uma boa relação com os soberanos daquela época, os quais acompanhava nas empreitadas e nas viagens. Escritos relatam que Donato foi professor, trabalhou para os reis franceses, participou de expedições com os imperadores italianos e chefiou uma campanha contra os invasores árabes muçulmanos na Itália meridional.

Em 850, o bispo Donato esteve em Roma, participando da coroação do imperador Ludovico, feita pelo papa Leão IV. Naquela ocasião, foi convidado a participar, junto com o pontífice e o imperador, do julgamento de uma velha questão pendente entre os bispos de Arezzo e de Siena, resolvida a favor do último.

Era um sacerdote muito instruído, sábio e prudente, por isso se preocupou com a instrução do clero e da juventude. Escreveu diversas obras, das quais restou apenas um epitáfio, ditado para o seu jazigo, valoroso pelas informações autobiográficas; um credo poético, que recitou antes de morrer, e a "Lauda de Santa Brígida", padroeira da Irlanda.

Pensando nos peregrinos, principalmente nos irlandeses, com recursos próprios Donato construiu naquela diocese a igreja de Santa Brígida, o hospital e um albergue, todos ricamente decorados e bem aparelhados. Depois, em 850, doou tudo para a abadia fundada por são Columbano de Bobbio.

Morreu em 877, na cidade de Fiesole, Itália. As suas relíquias foram sepultadas na antiga catedral, dedicada a são Rômulo, onde ficaram até o final de 1017, quando foram transferidas para a nova catedral, em uma capela a ele dedicada. A Igreja declarou-o santo e celebra-o no dia 22 de outubro. A festa de são Donato espalhou-se por todo o mundo cristão, mas principalmente na Irlanda ele é muito homenageado.


São Donato, rogai por nós!


São Gaudêncio

 Admirado pela oratória, deixou como riqueza numerosos sermões, tratando do mistério pascal, festas litúrgicas e comentários sobre o Evangelho


O nome do santo que lembramos neste dia, é Gaudêncio, que vem do latim “gaudere”, que significa alegrar-se. Muito sugestivo, pois é com alegria que contemplamos a vida deste santo Bispo de Bréscia, na Itália.

Provavelmente, era natural daquela cidade que conheceu no século II o Cristianismo, e onde fazia parte do seu Clero diocesano. Muito conhecido e respeitado pela santidade, zelo pastoral e eficácia na pregação, São Gaudêncio foi amigo de vários outros Bispos santos (principalmente Santo Ambrósio de Milão).

No ano 400, como peregrino, foi conhecer a Igreja de Cristo e as grandes igrejas da antiguidade. Nesta viagem, fez amizade com o Patriarca de Constantinopla, São João Crisóstomo, e também no Oriente adquiriu relíquias de mártires, que levou para sua cidade episcopal, a fim de motivar a pureza da fé.

Admirado pela oratória, deixou como riqueza numerosos sermões, tratando do mistério pascal, festas litúrgicas e comentários sobre o Evangelho. Após uma vida muito frutuosa no culto e no cuidado das ovelhas do Bom Pastor, principalmente de amor aos pobres, Gaudêncio entrou no Céu no ano de 410.

Desde logo recebeu o culto de veneração que a Igreja ratificou em seu Martirológio. Suas relíquias conservam-se na Igreja de São João Evangelista em Bréscia.

São Gaudêncio, rogai por nós!

São João Paulo II 

São João Paulo II levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de pontificado

 

São João Paulo II nasceu no dia 18 de Maio de 1920, em Wadowice, na Polônia. Foi batizado com o nome de Karol Wojtyła.

Em Outubro de 1942, entrou no seminário de Cracóvia clandestinamente, por causa da invasão comunista em seu país, e a 1º de Novembro de 1946, foi ordenado sacerdote. Em 4 de Julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo auxiliar de Cracóvia. Tendo em vista sua espiritualidade marcadamente mariana, Karol escolheu como lema episcopal a conhecida  expressão Totus tuus, de São Luís Maria Grignion de Montfort, grande apóstolo da Virgem Maria. A ordenação episcopal de Wojtyla foi em 28 de Setembro do mesmo ano. No dia 13 de Janeiro de 1964, foi eleito Arcebispo de Cracóvia. Em 26 de Junho de 1967, foi criado Cardeal por Paulo VI. Na tarde de 16 de Outubro de 1978, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa.

A espiritualidade mariana do grande São João Paulo II o levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de  pontificado, um dos mais longos da história da Igreja. Olhando para a vida de João Paulo II, este santo dos nossos dias, podemos aprender a espiritualidade que o fez de um dos Papas mais extraordinários de todos os tempos e que o elevou rapidamente à glória dos altares.


Ainda seminarista, um livro clássico de espiritualidade mariana o ajudou a tirar as dúvidas que tinha em relação a devoção a Nossa Senhora e a centralidade de Jesus Cristo na vida e na espiritualidade católica.


A obra que marcou profundamente a vida e consequentemente a espiritualidade de Karol Wojtyla foi o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort. Falando às Famílias Monfortinas, o Papa João Paulo II disse que o Tratado é um “texto clássico da espiritualidade mariana”, que teve singular importância em seu pensamento e em sua vida. Segundo o Santo Padre, o Tratado é uma “obra de eficiência extraordinária para a difusão da ‘verdadeira devoção’ à Virgem Santíssima”. 

São João Paulo II experimentou e testemunhou essa eficácia do Tratado em sua própria vida:
“Eu próprio, nos anos da minha juventude, tirei grandes benefícios da leitura deste livro, no qual “encontrei a resposta às minhas perplexidades” devidas ao receio que o culto a Maria, “dilatando-se excessivamente, acabasse por comprometer a supremacia do culto devido a Cristo”3. Sob a orientação sábia de São Luís Maria compreendi que, quando se vive o mistério de Maria em Cristo, esse risco não subsiste. O pensamento mariológico do Santo, de fato, “está radicado no Mistério trinitário e na verdade da Encarnação do Verbo de Deus”.

No dia 22 de outubro, a Igreja Católica celebra o dia de São João Paulo II. A data foi estabelecida pelo papa Francisco por simbolizar o dia em que Karol Wojtyla celebrou sua primeira missa como Pontífice, em 1978, iniciando seu pontificado.

Minha oração

“Ao nosso santo Papa da Juventude, suscitai novos pastores de jovens e dai a eles o mesmo amor que tiveste. Aos teus filhos queridos, conduzi para que encontrem e realizem sua própria vocação em cada estado de vida. Amém!”

 

São João Paulo II, rogai por nós!

10 Fatos sobre os Santos | São João Paulo II

 


segunda-feira, 24 de abril de 2023

Santo do Dia - 24 de abril

São Bento Menni


Ângelo Hércules Menni nasceu no dia 11 de março de 1841, em Milão, na

Itália, sendo o quinto dos quinze irmãos. A família do casal de negociantes Luiz e Luiza era de cristãos fervorosos, onde se rezava o Rosário todas as noites, se praticava a caridade e todos os sacramentos.

Foi esse ambiente familiar, somado a quatro episódios, que fizeram o jovem Ângelo optar por tornar-se um sacerdote. Foram eles: a oração diária diante de um quadro de Maria, a Santíssima Mãe de Jesus; alguns exercícios espirituais aos dezessete anos de idade; os conselhos de um eremita de sua cidade natal; e o exemplo dos irmãos de São João de Deus tratando os soldados que chegavam à estação de Milão, feridos na batalha de Magenta, serviço que ele próprio praticou.

Aos dezenove anos de idade, entrou na Ordem Hospitaleira de São João de Deus, trocando o nome de batismo pelo de Bento. Iniciou os estudos filosóficos e teológicos no Seminário de Lodi e depois foi concluí-los no Colégio Romano, atual Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Foi ordenado sacerdote em 1866.

Nessa ocasião, o papa Pio IX confiou-lhe a difícil missão de restaurar a Ordem Hospitaleira na Espanha; aliás, a escolha não poderia ter sido mais feliz. Este jovem religioso, que tinha apenas vinte e cinco anos, chegou em Barcelona em 1867. Ali começou a restauração da Ordem, que tinha sido suprimida pelo liberalismo, tanto na Espanha como em Portugal. Depois de dar nova vida à Ordem na Espanha, continuou com a sua restauração em Portugal e no México, já no princípio do século XX.

Bento foi um homem de generosidade e caridade inesgotáveis e de excepcionais predicados de comando e administração. Em 31 de maio de 1881, juntamente com duas religiosas, fundou a Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, especializada na assistência aos doentes psiquiátricos.


Estava em Paris quanto adoeceu, vindo a falecer no dia 24 de abril de 1914, na cidade de Dinan. As suas relíquias mortais estão guardadas na capela da Casa-mãe de Ciempozuelos, em Madri, Espanha.

Em 1985, o papa João Paulo II declarou-o beato, e, em 1999, o mesmo pontífice canonizou são Bento Menni, proclamando-o "profeta da hospitalidade".


São Bento Menni, rogai por nós!



São Fidelis de Sigmaringen
Ele nasceu numa família de nobres em 1577, na cidade de Sigmaringen, na Alemanha, e foi batizado com o nome de Marcos Reyd. Na Universidade de Friburgo, na Suíça, estudou filosofia, direito civil e canônico, onde se formou professor e advogado em 1601.

Durante alguns anos, exerceu a profissão de advogado em Colmar, na Alsácia, recebendo o apelido de "advogado dos pobres", porque não se negava a trabalhar gratuitamente aos que não tinham dinheiro para lhe pagar.
Até os trinta e quatro anos, não tinha ainda encontrado seu caminho definitivo, até que, em 1612, abandonou tudo e se tornou sacerdote. Ingressou na Ordem dos Frades Menores dos Capuchinhos de Friburgo, vestindo o hábito e tomando o nome de Fidelis. Escreveu muito, e esses numerosos registros o fizeram um dos mestres da espiritualidade franciscana.

Como era intelectual atuante, acabou assumindo missões importantes em favor da Igreja e, a mando pessoal do papa Gregório XV, foi enviado à Suíça, a fim de combater a heresia calvinista. Acusado de espionagem a serviço do imperador austríaco, os calvinistas tramaram a sua morte, que ocorreu após uma missa em Grusch, na qual pronunciara um fervoroso sermão pela disciplina e obediência dos cristãos à Santa Sé.

Em suas anotações, foi encontrado um bilhete escrito dez dias antes de sua morte, dizendo que sabia que seria assassinado, mas que morreria com alegria por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quando foi ferido, por um golpe de espada, pelos inimigos, pôs-se de joelhos, perdoou os seus assassinos e, rezando, abençoou a todos antes  de morrer, no dia 24 de abril de 1622.
O papa Bento XIV canonizou são Fidelis de Sigmaringen em 1724. 


São Fidelis de Sigmaringa, rogai por nós!


Santa Maria Eufrásia Pelletier
Batizada com o nome de Rosa Virginia Pelletier, ela nasceu na ilha de Noirmontier, região da Vandea, França, no dia 31 de julho de 1796. Cresceu onde foi o centro da Revolução Francesa, sendo educada pelas ursulinas de Chavanhe e, depois, freqüentou o Instituto da Associação Cristã de Tours.

Aos dezesseis anos, entrou no mosteiro de Tours, na Ordem de Nossa Senhora da Caridade do Refúgio, fundada, em 1641, por são João Eudes, destinada à reabilitação das jovens e das mulheres em perigo moral e para a reeducação cristã de todas que lá pediam abrigo e proteção.

Em 1817, fez os votos de profissão de fé e tomou o nome de Maria de Santa Eufrásia e, aos vinte e nove anos, foi nomeada superiora desse mosteiro. Ali fundou a Obra das "Madalenas", onde as moças que voltavam para o caminho correto podiam aderir à vida religiosa, nos moldes das carmelitas, seguindo relativamente o Regulamento, vestindo o hábito e tendo uma ala própria no mosteiro.

Em 1829, fundou, em Angers, um novo Refúgio, nome usado pelas carmelitas para designar uma Casa da sua ordem, do qual se tornou superiora depois de dois anos. Dessa forma, deu um grande impulso para a continuação do trabalho de redenção das moças no desvio da vida. Assim, a Casa de Angers tornou-se a Casa-mãe de uma organização paralela à ordem de Nossa Senhora da Caridade, submetida a essa ordem, mas com mosteiros com autonomia separada.

Estava fundada a Ordem de Nossa Senhora do Bom Pastor, da qual se tornou a superiora geral até o fim da vida. Ela encontrou muitas resistências, porém, em 1835, o papa Gregório XVI, que concordava com ela, aprovou a nova ordem.

A sua obra foi tão vigorosa que Maria Eufrásia fundou mais Casas do que todos os fundadores de ordens da Igreja. Foram 111 entre 1829 e 1868, ano em que morreu, vitimada por um tumor que lhe causou muito sofrimento, no dia 24 de abril.

Foi beatificada em 1933 e canonizada sete anos depois. Uma estátua de santa Maria Eufrásia Pelletier foi colocada na basílica de São Pedro, no Vaticano, com muita justiça entre os grandes fundadores de ordens da Igreja. Sua festa é realizada no dia de sua morte.


Santa Maria Eufrásia Pelletier, rogai por nós!

 

Santa Maria Isabel Hesselblad 

Fotografia de Santa Maria Isabel Hesselblad

  Santa Maria Isabel Hesselblad e seu retorno à fé católica

Virgem e fundadora [1870 – 1957]

Origem
Maria Isabel Hesselblad nasceu em Faglavik, Suécia, em 1870, em uma família de fé luterana, vivida de modo diário e concreto. Desde a escola primária, pelo seu sensível grau de observação, notava que seus colegas de classe professavam as crenças cristãs mais diversas, mas achava que não devia ser assim. Por isso, começou a pôr-se em busca da única Verdade.

Enfermeira em Nova Iorque
Aos 18 anos, Maria Isabel Hesselblad decidiu emigrar para Nova Iorque para ajudar, financeiramente, a sua família. Lá, começou a trabalhar como enfermeira no Hospital Roosevelt. Seu contato direto com o mundo do sofrimento e da enfermidade a deixou profundamente impressionada. Naquele período, ocorreu um episódio, narrado em sua biografia, que demonstra quanto a futura Santa era agraciada por Deus.

O Episódio
Certa noite, por descuido, ficou fechada no necrotério do hospital; por isso, decidiu passar o tempo rezando ao lado de cada um dos cadáveres. Ajoelhada ao lado do corpo de um homem, teve a impressão de sentir uma espécie de respiro, mesmo se fraco. Em seu certificado médico dizia que ele tinha falecido por ataque cardíaco. Mas, Isabel sentia aquele respiro sempre mais forte e claro. Como boa enfermeira, sabia que aquele cadáver, no estado entre a vida e a morte, precisava de calor para voltar à vida. Então, cobriu-o com sua roupa. No dia seguinte, ela foi encontrada assim, rezando ao lado daquele jovem, que reviveu.

Santa Maria Isabel Hesselblad e a Reforma da Ordem de Santa Brígida

Retorno à Europa como católica
Nos Estados Unidos, Isabel tinha como diretor espiritual o jesuíta Padre Johann Hagen. Graças a ele, abraçou definitivamente a fé católica e foi batizada no dia da Assunção de Nossa Senhora, em 1902. Logo, voltou à Europa como católica: primeiro visitou sua família na Suécia e, depois, foi para Roma, onde ficou hospedada na casa que era de Santa Brígida, mas depois utilizada pelas Carmelitas.

Permissão de Papa Pio X
Ali, com uma permissão especial do Papa Pio X, recebeu o hábito religioso das Brigidinas e aprofundou a espiritualidade deste Instituto, originário da sua terra natal. Assim, entendeu qual era a sua vocação: refundar a Ordem, segundo as exigências daquele tempo, mas também fiel à tradição do carisma contemplativo e à solene celebração litúrgica. Transcorria o ano 1911.

Autobiografia – “O rebanho”
Em seus escritos autobiográficos, emergiu que Isabel ficou fascinada, em tenra idade, por uma frase do Novo Testamento, que se referia a um único rebanho, para o qual o Senhor, Bom Pastor, reconduziria todos. Passeando pela natureza extensa e sem confins do seu país, começou a se interrogar qual seria aquele rebanho único. Porém, ao invés de desanimar, diante de todas aquelas perguntas sem resposta, recebeu, como dom de Deus, um grande conforto e uma força incrível. Ouviu até uma voz, que lhe fez uma promessa: iria descobrir, um dia, qual seria este único rebanho. Ao sentir a presença do Senhor, tão perto de si, Isabel se tranquilizou.

Refundação da Ordem
Desde então, Isabel, que acrescentou ao seu nome o de Nossa Senhora, se esforçou para levar, novamente, a Ordem de Santa Brígida à Suécia, que conseguiu em Djursholm, em 1923, e, enfim, em Vadstena, em 1935. Dedicou toda a sua vida à caridade concreta com todos, sobretudo com os necessitados e mais frágeis. Durante a II Guerra Mundial, junto com suas coirmãs, acolheu muitos judeus perseguidos, transformando sua casa em centro de distribuição de alimentos e roupas para quem não tinha nada.

O Falecimento e a Orações a Santa Maria Isabel Hesselblad

Páscoa
Cansada, fisicamente, mas não de espírito, Maria Isabel faleceu em Roma, em 1957, onde foi beatificada, durante o Grande Jubileu do 2000, e canonizada pelo Papa Francisco, em 2016.


Oração
Maria Isabel escreveu de próprio punho e o deu à sua avó, antes de retornar aos Estados Unidos, em 1903: “Eu vos adoro, grande prodígio do céu, por dar-me alimento espiritual em vestes terrenas! Vós me consolais nos momentos obscuros, quando se dissipam, em mim, todas as esperanças! Ao coração de Jesus, junto ao balaústre do altar, estarei unida, eternamente, por amor”.

Minha oração
“Ao seu tempo, haverá um só pastor e um só rebanho. Dai-nos, querida santa, o amor e o trabalho pela unidade das nossas comunidades e da Igreja, a fim de que Cristo Reine sobre tudo e sobre todos.”

Santa Maria Isabel Hesselblad, rogai por nós!

 

sábado, 22 de outubro de 2022

Santo do Dia - 22 de outubro

 Santo Abércio de Hierápolis


Bispo (+167)

A história deste santo bispo está ligada a uma inscrição tumular ditada por ele mesmo e descoberta, em 1883, pelo arqueólogo Ramsey, nas vizinhanças de Hierápolis, na Frígia. Antes dessa data, a vida deste santo, escrita no século IV, era considerada pura e simplesmente lendária.

Nesse lugar, encontrou-se o importante documento, conservado agora no Museu de Latrão (Roma), que é precioso em virtude das informações sobre a prática litúrgica da Igreja primitiva.

“Cidadão de uma eleita cidade, fiz, quando vivo, este monumento para ter, aqui, uma digna sepultura para meu corpo, eu, Abércio, discípulo do casto pastor que apascenta rebanhos de ovelhas por montes e planícies; ele tem grandes olhos que olham do alto para toda a parte. Ele me ensinou as Escrituras dignas de fé; ele me mandou a Roma para contemplar o palácio real e ver uma rainha de vestidos e calçados de ouro. Eu vi, lá, um povo que traz um fúlgido sinal. Visitei também a planura da Síria e todas as suas cidades e, além do Eufrates, Nísibis, e, por toda parte, encontrei coirmãos... tendo Paulo comigo, e a fé guiou-me por toda a parte e me deu por alimento o peixe de fonte, grandíssimo, puro, que a casta virgem costuma pegar e dar de comer todos os dias a seus fiéis amigos, e há um excelente vinho que costuma dar com o pão...”

O epitáfio, escrito por Abércio aos 72 anos de idade, esclarece os pontos essenciais da doutrina cristã, do batismo à Eucaristia e ao primado do bispo de Roma.


Santo Abércio de Hierápolis, rogai por nós!


São Donato

 Peregrino irlandês (+874)

Donato, filho de nobres cristão, nasceu na Irlanda nos últimos anos do século VIII. Desde criança foi educado na fé católica. Iniciou os estudos religiosos e, devido ao rápido e bom progresso, desejou aperfeiçoar-se. Mais tarde, abandonou a família e a pátria, seguindo em peregrinação por várias regiões até chegar em Roma, onde se tornou sacerdote em 816.

Na volta para a Irlanda, parou na cidade de Fiesole, quando o clero e a população procuravam eleger um novo bispo. Movidos pela divina inspiração, decidiram escolher aquele desconhecido peregrino. A tradição conta que, quando Donato entrou na igreja, os sinos tocaram e os círios acenderam-se, sem que alguém tivesse contribuído para isso. No início, relutou em aceitar, mas depois se dobrou ao desejo de todos. Era o ano 829. Existem muitos registros sobre o seu governo pastoral em Fiesole, que durou cerca de 40 anos.

Combateu com sucesso os usurpadores dos bens da Igreja. Em 866, viajou para encontrar-se com o imperador Lotário II, e conseguiu confirmar as doações dos bens concedidos pelo seu predecessor, Alexandre, e outros vários direitos. Teve uma boa relação com os soberanos daquela época, os quais acompanhava nas empreitadas e nas viagens. Escritos relatam que Donato foi professor, trabalhou para os reis franceses, participou de expedições com os imperadores italianos e chefiou uma campanha contra os invasores árabes muçulmanos na Itália meridional.

Em 850, o bispo Donato esteve em Roma, participando da coroação do imperador Ludovico, feita pelo papa Leão IV. Naquela ocasião, foi convidado a participar, junto com o pontífice e o imperador, do julgamento de uma velha questão pendente entre os bispos de Arezzo e de Siena, resolvida a favor do último.

Era um sacerdote muito instruído, sábio e prudente, por isso se preocupou com a instrução do clero e da juventude. Escreveu diversas obras, das quais restou apenas um epitáfio, ditado para o seu jazigo, valoroso pelas informações autobiográficas; um credo poético, que recitou antes de morrer, e a "Lauda de Santa Brígida", padroeira da Irlanda.

Pensando nos peregrinos, principalmente nos irlandeses, com recursos próprios Donato construiu naquela diocese a igreja de Santa Brígida, o hospital e um albergue, todos ricamente decorados e bem aparelhados. Depois, em 850, doou tudo para a abadia fundada por são Columbano de Bobbio.

Morreu em 877, na cidade de Fiesole, Itália. As suas relíquias foram sepultadas na antiga catedral, dedicada a são Rômulo, onde ficaram até o final de 1017, quando foram transferidas para a nova catedral, em uma capela a ele dedicada. A Igreja declarou-o santo e celebra-o no dia 22 de outubro. A festa de são Donato espalhou-se por todo o mundo cristão, mas principalmente na Irlanda ele é muito homenageado.


São Donato, rogai por nós!


São Gaudêncio

 Admirado pela oratória, deixou como riqueza numerosos sermões, tratando do mistério pascal, festas litúrgicas e comentários sobre o Evangelho


O nome do santo que lembramos neste dia, é Gaudêncio, que vem do latim “gaudere”, que significa alegrar-se. Muito sugestivo, pois é com alegria que contemplamos a vida deste santo Bispo de Bréscia, na Itália.

Provavelmente, era natural daquela cidade que conheceu no século II o Cristianismo, e onde fazia parte do seu Clero diocesano. Muito conhecido e respeitado pela santidade, zelo pastoral e eficácia na pregação, São Gaudêncio foi amigo de vários outros Bispos santos (principalmente Santo Ambrósio de Milão).

No ano 400, como peregrino, foi conhecer a Igreja de Cristo e as grandes igrejas da antiguidade. Nesta viagem, fez amizade com o Patriarca de Constantinopla, São João Crisóstomo, e também no Oriente adquiriu relíquias de mártires, que levou para sua cidade episcopal, a fim de motivar a pureza da fé.

Admirado pela oratória, deixou como riqueza numerosos sermões, tratando do mistério pascal, festas litúrgicas e comentários sobre o Evangelho. Após uma vida muito frutuosa no culto e no cuidado das ovelhas do Bom Pastor, principalmente de amor aos pobres, Gaudêncio entrou no Céu no ano de 410.

Desde logo recebeu o culto de veneração que a Igreja ratificou em seu Martirológio. Suas relíquias conservam-se na Igreja de São João Evangelista em Bréscia.

São Gaudêncio, rogai por nós!

São João Paulo II 

São João Paulo II levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de pontificado

 

São João Paulo II nasceu no dia 18 de Maio de 1920, em Wadowice, na Polônia. Foi batizado com o nome de Karol Wojtyła.

Em Outubro de 1942, entrou no seminário de Cracóvia clandestinamente, por causa da invasão comunista em seu país, e a 1º de Novembro de 1946, foi ordenado sacerdote. Em 4 de Julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo auxiliar de Cracóvia. Tendo em vista sua espiritualidade marcadamente mariana, Karol escolheu como lema episcopal a conhecida  expressão Totus tuus, de São Luís Maria Grignion de Montfort, grande apóstolo da Virgem Maria. A ordenação episcopal de Wojtyla foi em 28 de Setembro do mesmo ano. No dia 13 de Janeiro de 1964, foi eleito Arcebispo de Cracóvia. Em 26 de Junho de 1967, foi criado Cardeal por Paulo VI. Na tarde de 16 de Outubro de 1978, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa.

A espiritualidade mariana do grande São João Paulo II o levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de  pontificado, um dos mais longos da história da Igreja. Olhando para a vida de João Paulo II, este santo dos nossos dias, podemos aprender a espiritualidade que o fez de um dos Papas mais extraordinários de todos os tempos e que o elevou rapidamente à glória dos altares.


Ainda seminarista, um livro clássico de espiritualidade mariana o ajudou a tirar as dúvidas que tinha em relação a devoção a Nossa Senhora e a centralidade de Jesus Cristo na vida e na espiritualidade católica.


A obra que marcou profundamente a vida e consequentemente a espiritualidade de Karol Wojtyla foi o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort. Falando às Famílias Monfortinas, o Papa João Paulo II disse que o Tratado é um “texto clássico da espiritualidade mariana”, que teve singular importância em seu pensamento e em sua vida. Segundo o Santo Padre, o Tratado é uma “obra de eficiência extraordinária para a difusão da ‘verdadeira devoção’ à Virgem Santíssima”. 

São João Paulo II experimentou e testemunhou essa eficácia do Tratado em sua própria vida:
“Eu próprio, nos anos da minha juventude, tirei grandes benefícios da leitura deste livro, no qual “encontrei a resposta às minhas perplexidades” devidas ao receio que o culto a Maria, “dilatando-se excessivamente, acabasse por comprometer a supremacia do culto devido a Cristo”3. Sob a orientação sábia de São Luís Maria compreendi que, quando se vive o mistério de Maria em Cristo, esse risco não subsiste. O pensamento mariológico do Santo, de fato, “está radicado no Mistério trinitário e na verdade da Encarnação do Verbo de Deus”.

No dia 22 de outubro, a Igreja Católica celebra o dia de São João Paulo II. A data foi estabelecida pelo papa Francisco por simbolizar o dia em que Karol Wojtyla celebrou sua primeira missa como Pontífice, em 1978, iniciando seu pontificado.

Minha oração

“Ao nosso santo Papa da Juventude, suscitai novos pastores de jovens e dai a eles o mesmo amor que tiveste. Aos teus filhos queridos, conduzi para que encontrem e realizem sua própria vocação em cada estado de vida. Amém!”

 

São João Paulo II, rogai por nós!

10 Fatos sobre os Santos | São João Paulo II

 


 

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Santo do Dia - 22 de outubro

 Santo Abércio de Hierápolis


Bispo (+167)

A história deste santo bispo está ligada a uma inscrição tumular ditada por ele mesmo e descoberta, em 1883, pelo arqueólogo Ramsey, nas vizinhanças de Hierápolis, na Frígia. Antes dessa data, a vida deste santo, escrita no século IV, era considerada pura e simplesmente lendária.

Nesse lugar, encontrou-se o importante documento, conservado agora no Museu de Latrão (Roma), que é precioso em virtude das informações sobre a prática litúrgica da Igreja primitiva.

“Cidadão de uma eleita cidade, fiz, quando vivo, este monumento para ter, aqui, uma digna sepultura para meu corpo, eu, Abércio, discípulo do casto pastor que apascenta rebanhos de ovelhas por montes e planícies; ele tem grandes olhos que olham do alto para toda a parte. Ele me ensinou as Escrituras dignas de fé; ele me mandou a Roma para contemplar o palácio real e ver uma rainha de vestidos e calçados de ouro. Eu vi, lá, um povo que traz um fúlgido sinal. Visitei também a planura da Síria e todas as suas cidades e, além do Eufrates, Nísibis, e, por toda parte, encontrei coirmãos... tendo Paulo comigo, e a fé guiou-me por toda a parte e me deu por alimento o peixe de fonte, grandíssimo, puro, que a casta virgem costuma pegar e dar de comer todos os dias a seus fiéis amigos, e há um excelente vinho que costuma dar com o pão...”

O epitáfio, escrito por Abércio aos 72 anos de idade, esclarece os pontos essenciais da doutrina cristã, do batismo à Eucaristia e ao primado do bispo de Roma.


Santo Abércio de Hierápolis, rogai por nós!


São Donato

 Peregrino irlandês (+874)

Donato, filho de nobres cristão, nasceu na Irlanda nos últimos anos do século VIII. Desde criança foi educado na fé católica. Iniciou os estudos religiosos e, devido ao rápido e bom progresso, desejou aperfeiçoar-se. Mais tarde, abandonou a família e a pátria, seguindo em peregrinação por várias regiões até chegar em Roma, onde se tornou sacerdote em 816.

Na volta para a Irlanda, parou na cidade de Fiesole, quando o clero e a população procuravam eleger um novo bispo. Movidos pela divina inspiração, decidiram escolher aquele desconhecido peregrino. A tradição conta que, quando Donato entrou na igreja, os sinos tocaram e os círios acenderam-se, sem que alguém tivesse contribuído para isso. No início, relutou em aceitar, mas depois se dobrou ao desejo de todos. Era o ano 829. Existem muitos registros sobre o seu governo pastoral em Fiesole, que durou cerca de 40 anos.

Combateu com sucesso os usurpadores dos bens da Igreja. Em 866, viajou para encontrar-se com o imperador Lotário II, e conseguiu confirmar as doações dos bens concedidos pelo seu predecessor, Alexandre, e outros vários direitos. Teve uma boa relação com os soberanos daquela época, os quais acompanhava nas empreitadas e nas viagens. Escritos relatam que Donato foi professor, trabalhou para os reis franceses, participou de expedições com os imperadores italianos e chefiou uma campanha contra os invasores árabes muçulmanos na Itália meridional.

Em 850, o bispo Donato esteve em Roma, participando da coroação do imperador Ludovico, feita pelo papa Leão IV. Naquela ocasião, foi convidado a participar, junto com o pontífice e o imperador, do julgamento de uma velha questão pendente entre os bispos de Arezzo e de Siena, resolvida a favor do último.

Era um sacerdote muito instruído, sábio e prudente, por isso se preocupou com a instrução do clero e da juventude. Escreveu diversas obras, das quais restou apenas um epitáfio, ditado para o seu jazigo, valoroso pelas informações autobiográficas; um credo poético, que recitou antes de morrer, e a "Lauda de Santa Brígida", padroeira da Irlanda.

Pensando nos peregrinos, principalmente nos irlandeses, com recursos próprios Donato construiu naquela diocese a igreja de Santa Brígida, o hospital e um albergue, todos ricamente decorados e bem aparelhados. Depois, em 850, doou tudo para a abadia fundada por são Columbano de Bobbio.

Morreu em 877, na cidade de Fiesole, Itália. As suas relíquias foram sepultadas na antiga catedral, dedicada a são Rômulo, onde ficaram até o final de 1017, quando foram transferidas para a nova catedral, em uma capela a ele dedicada. A Igreja declarou-o santo e celebra-o no dia 22 de outubro. A festa de são Donato espalhou-se por todo o mundo cristão, mas principalmente na Irlanda ele é muito homenageado.


São Donato, rogai por nós!


São Gaudêncio

 Admirado pela oratória, deixou como riqueza numerosos sermões, tratando do mistério pascal, festas litúrgicas e comentários sobre o Evangelho


O nome do santo que lembramos neste dia, é Gaudêncio, que vem do latim “gaudere”, que significa alegrar-se. Muito sugestivo, pois é com alegria que contemplamos a vida deste santo Bispo de Bréscia, na Itália.

Provavelmente, era natural daquela cidade que conheceu no século II o Cristianismo, e onde fazia parte do seu Clero diocesano. Muito conhecido e respeitado pela santidade, zelo pastoral e eficácia na pregação, São Gaudêncio foi amigo de vários outros Bispos santos (principalmente Santo Ambrósio de Milão).

No ano 400, como peregrino, foi conhecer a Igreja de Cristo e as grandes igrejas da antiguidade. Nesta viagem, fez amizade com o Patriarca de Constantinopla, São João Crisóstomo, e também no Oriente adquiriu relíquias de mártires, que levou para sua cidade episcopal, a fim de motivar a pureza da fé.

Admirado pela oratória, deixou como riqueza numerosos sermões, tratando do mistério pascal, festas litúrgicas e comentários sobre o Evangelho. Após uma vida muito frutuosa no culto e no cuidado das ovelhas do Bom Pastor, principalmente de amor aos pobres, Gaudêncio entrou no Céu no ano de 410.

Desde logo recebeu o culto de veneração que a Igreja ratificou em seu Martirológio. Suas relíquias conservam-se na Igreja de São João Evangelista em Bréscia.

São Gaudêncio, rogai por nós!

São João Paulo II 

São João Paulo II levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de pontificado

 

São João Paulo II nasceu no dia 18 de Maio de 1920, em Wadowice, na Polônia. Foi batizado com o nome de Karol Wojtyła.

Em Outubro de 1942, entrou no seminário de Cracóvia clandestinamente, por causa da invasão comunista em seu país, e a 1º de Novembro de 1946, foi ordenado sacerdote. Em 4 de Julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo auxiliar de Cracóvia. Tendo em vista sua espiritualidade marcadamente mariana, Karol escolheu como lema episcopal a conhecida  expressão Totus tuus, de São Luís Maria Grignion de Montfort, grande apóstolo da Virgem Maria. A ordenação episcopal de Wojtyla foi em 28 de Setembro do mesmo ano. No dia 13 de Janeiro de 1964, foi eleito Arcebispo de Cracóvia. Em 26 de Junho de 1967, foi criado Cardeal por Paulo VI. Na tarde de 16 de Outubro de 1978, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa.

A espiritualidade mariana do grande São João Paulo II o levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de  pontificado, um dos mais longos da história da Igreja. Olhando para a vida de João Paulo II, este santo dos nossos dias, podemos aprender a espiritualidade que o fez de um dos Papas mais extraordinários de todos os tempos e que o elevou rapidamente à glória dos altares.


Ainda seminarista, um livro clássico de espiritualidade mariana o ajudou a tirar as dúvidas que tinha em relação a devoção a Nossa Senhora e a centralidade de Jesus Cristo na vida e na espiritualidade católica.


A obra que marcou profundamente a vida e consequentemente a espiritualidade de Karol Wojtyla foi o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort. Falando às Famílias Monfortinas, o Papa João Paulo II disse que o Tratado é um “texto clássico da espiritualidade mariana”, que teve singular importância em seu pensamento e em sua vida. Segundo o Santo Padre, o Tratado é uma “obra de eficiência extraordinária para a difusão da ‘verdadeira devoção’ à Virgem Santíssima”. 

São João Paulo II experimentou e testemunhou essa eficácia do Tratado em sua própria vida:
“Eu próprio, nos anos da minha juventude, tirei grandes benefícios da leitura deste livro, no qual “encontrei a resposta às minhas perplexidades” devidas ao receio que o culto a Maria, “dilatando-se excessivamente, acabasse por comprometer a supremacia do culto devido a Cristo”3. Sob a orientação sábia de São Luís Maria compreendi que, quando se vive o mistério de Maria em Cristo, esse risco não subsiste. O pensamento mariológico do Santo, de fato, “está radicado no Mistério trinitário e na verdade da Encarnação do Verbo de Deus”.

No dia 22 de outubro, a Igreja Católica celebra o dia de São João Paulo II. A data foi estabelecida pelo papa Francisco por simbolizar o dia em que Karol Wojtyla celebrou sua primeira missa como Pontífice, em 1978, iniciando seu pontificado.

São João Paulo II, rogai por nós!


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Santo do Dia - 22 de outubro

 Santo Abércio de Hierápolis


Bispo (+167)

A história deste santo bispo está ligada a uma inscrição tumular ditada por ele mesmo e descoberta, em 1883, pelo arqueólogo Ramsey, nas vizinhanças de Hierápolis, na Frígia. Antes dessa data, a vida deste santo, escrita no século IV, era considerada pura e simplesmente lendária.

Nesse lugar, encontrou-se o importante documento, conservado agora no Museu de Latrão (Roma), que é precioso em virtude das informações sobre a prática litúrgica da Igreja primitiva.

“Cidadão de uma eleita cidade, fiz, quando vivo, este monumento para ter, aqui, uma digna sepultura para meu corpo, eu, Abércio, discípulo do casto pastor que apascenta rebanhos de ovelhas por montes e planícies; ele tem grandes olhos que olham do alto para toda a parte. Ele me ensinou as Escrituras dignas de fé; ele me mandou a Roma para contemplar o palácio real e ver uma rainha de vestidos e calçados de ouro. Eu vi, lá, um povo que traz um fúlgido sinal. Visitei também a planura da Síria e todas as suas cidades e, além do Eufrates, Nísibis, e, por toda parte, encontrei coirmãos... tendo Paulo comigo, e a fé guiou-me por toda a parte e me deu por alimento o peixe de fonte, grandíssimo, puro, que a casta virgem costuma pegar e dar de comer todos os dias a seus fiéis amigos, e há um excelente vinho que costuma dar com o pão...”

O epitáfio, escrito por Abércio aos 72 anos de idade, esclarece os pontos essenciais da doutrina cristã, do batismo à Eucaristia e ao primado do bispo de Roma.


Santo Abércio de Hierápolis, rogai por nós!


São Donato

 Peregrino irlandês (+874)

Donato, filho de nobres cristão, nasceu na Irlanda nos últimos anos do século VIII. Desde criança foi educado na fé católica. Iniciou os estudos religiosos e, devido ao rápido e bom progresso, desejou aperfeiçoar-se. Mais tarde, abandonou a família e a pátria, seguindo em peregrinação por várias regiões até chegar em Roma, onde se tornou sacerdote em 816.

Na volta para a Irlanda, parou na cidade de Fiesole, quando o clero e a população procuravam eleger um novo bispo. Movidos pela divina inspiração, decidiram escolher aquele desconhecido peregrino. A tradição conta que, quando Donato entrou na igreja, os sinos tocaram e os círios acenderam-se, sem que alguém tivesse contribuído para isso. No início, relutou em aceitar, mas depois se dobrou ao desejo de todos. Era o ano 829. Existem muitos registros sobre o seu governo pastoral em Fiesole, que durou cerca de 40 anos.

Combateu com sucesso os usurpadores dos bens da Igreja. Em 866, viajou para encontrar-se com o imperador Lotário II, e conseguiu confirmar as doações dos bens concedidos pelo seu predecessor, Alexandre, e outros vários direitos. Teve uma boa relação com os soberanos daquela época, os quais acompanhava nas empreitadas e nas viagens. Escritos relatam que Donato foi professor, trabalhou para os reis franceses, participou de expedições com os imperadores italianos e chefiou uma campanha contra os invasores árabes muçulmanos na Itália meridional.

Em 850, o bispo Donato esteve em Roma, participando da coroação do imperador Ludovico, feita pelo papa Leão IV. Naquela ocasião, foi convidado a participar, junto com o pontífice e o imperador, do julgamento de uma velha questão pendente entre os bispos de Arezzo e de Siena, resolvida a favor do último.

Era um sacerdote muito instruído, sábio e prudente, por isso se preocupou com a instrução do clero e da juventude. Escreveu diversas obras, das quais restou apenas um epitáfio, ditado para o seu jazigo, valoroso pelas informações autobiográficas; um credo poético, que recitou antes de morrer, e a "Lauda de Santa Brígida", padroeira da Irlanda.

Pensando nos peregrinos, principalmente nos irlandeses, com recursos próprios Donato construiu naquela diocese a igreja de Santa Brígida, o hospital e um albergue, todos ricamente decorados e bem aparelhados. Depois, em 850, doou tudo para a abadia fundada por são Columbano de Bobbio.

Morreu em 877, na cidade de Fiesole, Itália. As suas relíquias foram sepultadas na antiga catedral, dedicada a são Rômulo, onde ficaram até o final de 1017, quando foram transferidas para a nova catedral, em uma capela a ele dedicada. A Igreja declarou-o santo e celebra-o no dia 22 de outubro. A festa de são Donato espalhou-se por todo o mundo cristão, mas principalmente na Irlanda ele é muito homenageado.


São Donato, rogai por nós!


São Gaudêncio

 Admirado pela oratória, deixou como riqueza numerosos sermões, tratando do mistério pascal, festas litúrgicas e comentários sobre o Evangelho


O nome do santo que lembramos neste dia, é Gaudêncio, que vem do latim “gaudere”, que significa alegrar-se. Muito sugestivo, pois é com alegria que contemplamos a vida deste santo Bispo de Bréscia, na Itália.

Provavelmente, era natural daquela cidade que conheceu no século II o Cristianismo, e onde fazia parte do seu Clero diocesano. Muito conhecido e respeitado pela santidade, zelo pastoral e eficácia na pregação, São Gaudêncio foi amigo de vários outros Bispos santos (principalmente Santo Ambrósio de Milão).

No ano 400, como peregrino, foi conhecer a Igreja de Cristo e as grandes igrejas da antiguidade. Nesta viagem, fez amizade com o Patriarca de Constantinopla, São João Crisóstomo, e também no Oriente adquiriu relíquias de mártires, que levou para sua cidade episcopal, a fim de motivar a pureza da fé.

Admirado pela oratória, deixou como riqueza numerosos sermões, tratando do mistério pascal, festas litúrgicas e comentários sobre o Evangelho. Após uma vida muito frutuosa no culto e no cuidado das ovelhas do Bom Pastor, principalmente de amor aos pobres, Gaudêncio entrou no Céu no ano de 410.

Desde logo recebeu o culto de veneração que a Igreja ratificou em seu Martirológio. Suas relíquias conservam-se na Igreja de São João Evangelista em Bréscia.

São Gaudêncio, rogai por nós!

São João Paulo II 

São João Paulo II levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de pontificado

 

São João Paulo II nasceu no dia 18 de Maio de 1920, em Wadowice, na Polônia. Foi batizado com o nome de Karol Wojtyła.

Em Outubro de 1942, entrou no seminário de Cracóvia clandestinamente, por causa da invasão comunista em seu país, e a 1º de Novembro de 1946, foi ordenado sacerdote. Em 4 de Julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo auxiliar de Cracóvia. Tendo em vista sua espiritualidade marcadamente mariana, Karol escolheu como lema episcopal a conhecida  expressão Totus tuus, de São Luís Maria Grignion de Montfort, grande apóstolo da Virgem Maria. A ordenação episcopal de Wojtyla foi em 28 de Setembro do mesmo ano. No dia 13 de Janeiro de 1964, foi eleito Arcebispo de Cracóvia. Em 26 de Junho de 1967, foi criado Cardeal por Paulo VI. Na tarde de 16 de Outubro de 1978, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa.

A espiritualidade mariana do grande São João Paulo II o levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de  pontificado, um dos mais longos da história da Igreja. Olhando para a vida de João Paulo II, este santo dos nossos dias, podemos aprender a espiritualidade que o fez de um dos Papas mais extraordinários de todos os tempos e que o elevou rapidamente à glória dos altares.


Ainda seminarista, um livro clássico de espiritualidade mariana o ajudou a tirar as dúvidas que tinha em relação a devoção a Nossa Senhora e a centralidade de Jesus Cristo na vida e na espiritualidade católica.


A obra que marcou profundamente a vida e consequentemente a espiritualidade de Karol Wojtyla foi o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort. Falando às Famílias Monfortinas, o Papa João Paulo II disse que o Tratado é um “texto clássico da espiritualidade mariana”, que teve singular importância em seu pensamento e em sua vida. Segundo o Santo Padre, o Tratado é uma “obra de eficiência extraordinária para a difusão da ‘verdadeira devoção’ à Virgem Santíssima”. 

São João Paulo II experimentou e testemunhou essa eficácia do Tratado em sua própria vida:
“Eu próprio, nos anos da minha juventude, tirei grandes benefícios da leitura deste livro, no qual “encontrei a resposta às minhas perplexidades” devidas ao receio que o culto a Maria, “dilatando-se excessivamente, acabasse por comprometer a supremacia do culto devido a Cristo”3. Sob a orientação sábia de São Luís Maria compreendi que, quando se vive o mistério de Maria em Cristo, esse risco não subsiste. O pensamento mariológico do Santo, de fato, “está radicado no Mistério trinitário e na verdade da Encarnação do Verbo de Deus”.

São João Paulo II, rogai por nós!

 

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Santo do dia - 17 de julho

Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires 

Quarenta mártires. Entre eles 2 padres, 24 estudantes e 14 irmãos auxiliares. Portugueses e espanhóis. Todos pertenciam à Companhia de Jesus.

Inácio de Azevedo nasceu no Porto em 1526. Aos 23 anos, já tinha entrado na Companhia de Jesus ocupando vários serviços. Era ardoroso pelas missões além fronteiras. Foi quando o Superior Geral o enviou para o Brasil e, ao retornar, testemunhou a necessidade de mais missionários. Saíram por isso, 3 naus missionárias. Em uma delas estavam Inácio de Azevedo e os 39 companheiros. A nau foi interceptada por 5 navios de inimigos da fé católica que queriam a morte de todos.

Por amor à Igreja ele aceitou o martírio, exortou e consolou seus filhos espirituais. Foi morto e lançado ao mar e todos foram martirizados, alcançando a coroa da glória na eternidade.

Inácio e seus companheiros foram assassinados por serem católicos e missionários. Estamos no tempo das novas missões, a começar na nossa casa e onde convivemos. Ali, é o primeiro lugar onde devemos testemunhar o amor a Cristo e, se preciso, sofrer por Ele.


Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires, rogai por nós!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Credo de Santo Atanásio



Este credo, apesar do nome, foi divulgado por Santo Ambrósio, foi incluído na liturgia, é autêntica profissão de fé e é totalmente reconhecido pela Igreja Católica.




1. Quem quiser salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica.
2. Porque aquele que não a professar, integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade.
3. A fé católica consiste em adorar um só Deus em três Pessoas e três Pessoas em um só Deus.
4. Sem confundir as Pessoas nem separar a substância.
5. Porque uma só é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo.
6. Mas uma só é a divindade do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade.
7. Tal como é o Pai, tal é o Filho, tal é o Espírito Santo.
8. O Pai é incriado, o Filho é incriado, o Espírito Santo é incriado.
9. O Pai é imenso, o Filho é imenso, o Espírito Santo é imenso.
10. O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno.
11. E contudo não são três eternos, mas um só eterno.
12. Assim como não são três incriados, nem três imensos, mas um só incriado e um só imenso.
13. Da mesma maneira, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente.
14. E, contudo não são três onipotentes, mas um só onipotente.
15. Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus.
16. E contudo não são três deuses, mas um só Deus.
17. Do mesmo modo, o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor.
18. E, contudo não são três senhores, mas um só Senhor.
19. Porque, assim como a verdade cristã nos manda confessar que cada uma das Pessoas é Deus e Senhor, do mesmo modo a religião católica nos proíbe dizer que são três deuses ou senhores.
20. O Pai não foi feito, nem gerado, nem criado por ninguém.
21. O Filho procede do Pai; não foi feito, nem criado, mas gerado.
22. O Espírito Santo não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procede do Pai e do Filho.
23. Não há, pois, senão um só Pai, e não três Pais; um só Filho, e não três Filhos; um só Espírito Santo, e não três Espíritos Santos.
24. E nesta Trindade não há nem mais antigo nem menos antigo, nem maior nem menor, mas as três Pessoas são coeternas e iguais entre si.
25. De sorte que, como se disse acima, em tudo se deve adorar a unidade na Trindade e a Trindade na unidade.
26. Quem, pois, quiser salvar-se, deve pensar assim a respeito da Trindade.
27. Mas, para alcançar a salvação, é necessário ainda crer firmemente na Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
28. A pureza da nossa fé consiste, pois, em crer ainda e confessar que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem.
29. É Deus, gerado na substância do Pai desde toda a eternidade; é homem porque nasceu, no tempo, da substância da sua Mãe.
30. Deus perfeito e homem perfeito, com alma racional e carne humana.
31. Igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade.
32. E embora seja Deus e homem, contudo não são dois, mas um só Cristo.
33. É um, não porque a divindade se tenha convertido em humanidade, mas porque Deus assumiu a humanidade.
34. Um, finalmente, não por confusão de substâncias, mas pela unidade da Pessoa.
35. Porque, assim como a alma racional e o corpo formam um só homem, assim também a divindade e a humanidade formam um só Cristo.
36. Ele sofreu a morte por nossa salvação, desceu aos infernos e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos.
37. Subiu aos Céus e está sentado a direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
38. E quando vier, todos os homens ressuscitarão com os seus corpos, para prestar conta dos seus atos.
39. E os que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna, e os maus para o fogo eterno.
40. Esta é a fé católica, e quem não a professar fiel e firmemente não se poderá salvar".

Para citar este texto:
"Credo de Santo Atanásio"
MONTFORT Associação Cultural


In Corde Jesu et Mariae  =  no Coração de Jesus e de Maria

A.M.D.G. – Ad Majorem Dei Gloriam  = Para maior glória de Deus

U.I.O.G.D. – Ut in omnibus glorificetur Deus  =  Que em tudo Deus seja glorificado

Salus animarum lex suprema est =  A salvação das almas é a lei suprema

Pax Domini sit semper vobiscum = A paz do Senhor esteja sempre convosco