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sábado, 29 de julho de 2023

29 de julho - Santo do Dia

 Santos Marta, Maria e Lázaro, amigos de Jesus

Amizade com Jesus

Lázaro e suas duas irmãs, Marta e Maria, eram amigos fraternos de Jesus de Nazaré. Viviam em Betânia, a cerca de três milhas de Jerusalém, e Jesus, muitas vezes, se hospedava na casa deles. A amizade entre Jesus e Lázaro é testemunhada pelas palavras com as quais Maria e Marta tinham mandado dizer-lhe para visitar o irmão doente: “Senhor, aquele que amas está enfermo”. E ainda, depois, com a chegada de Jesus, aparentemente tarde demais para salvá-lo: “Senhor, se tivesses vindo aqui – disse Marta – meu irmão não teria morrido”. As testemunhas do episódio, percebendo a perturbação e as lágrimas de Jesus diante do sepulcro fechado do amigo, murmuravam entre si: “Vejam como ele o amava…” (cf. Jo 11,3.21.36).

Maria e Marta para o Papa Francisco

Marta pode ser comparada àqueles muitos cristãos “que, sim, vão à missa aos domingos, mas estão sempre ocupados”, têm muito o que fazer e não param para ouvir a palavra de Deus.” “A estes carecem de contemplação – afirma o Papa na Missa celebrada em Santa Marta no dia 9 de outubro de 2018. Faltava isso a Marta (…) perder tempo olhando para o Senhor”. Maria, por outro lado, “olhou para o Senhor, porque o Senhor tocou o coração dela; e daí, por inspiração do Senhor, é de onde vem o trabalho que deve ser feito depois”.

E é novamente sobre Maria que Francisco centra a sua reflexão no Angelus de 21 de julho de 2019. “Deixe o que estava fazendo para ficar perto de Jesus – diz o Papa sobre ela -, ela não quer perder nenhuma de suas palavras. Tudo deve ser posto de lado – continua Francisco -, porque, quando ele vem nos visitar em nossa vida, Sua presença e Sua palavra vêm antes de tudo. O Senhor sempre nos surpreende: quando o ouvimos realmente, as nuvens se dissipam, as dúvidas dão lugar à verdade, os medos à serenidade e as diferentes situações da vida encontram o lugar certo”.

E sobre a vida cotidiana, o Pontífice argumenta: “Trata-se de fazer uma pausa durante o dia, de reunir-se em silêncio, por alguns minutos, para dar lugar ao Senhor que ‘passa’, e encontrar a coragem de ficar um tempo separado com ele, para depois voltar, com serenidade e eficácia, às coisas cotidianas”. Por isso, para Francisco, “elogiando o comportamento de Maria, que ‘escolheu a melhor parte’, Jesus parece repetir a cada um de nós: para realizar bem as tarefas que a vida lhe atribui’”. No entanto, mesmo Marta deve ser imitada. Para o Papa, “esta mulher tinha o carisma da hospitalidade”, por isso, seguindo o seu exemplo, devemos “assegurar que, nas nossas famílias e nas nossas comunidades, seja vivido o sentido do acolhimento, da fraternidade, para que todos possam sentir-se ’em casa’, sobretudo os pequenos e os pobres quando batem à porta”.

Marta e Maria, então, indicam o caminho, continua Francisco, e por isso é necessário combinar suas duas atitudes: “por um lado, ‘de pé aos pés’ de Jesus, para ouvi-lo enquanto ele revela o segredo de tudo para nós; por outro lado, estar atentos e prontos na hospitalidade, quando Ele passar e bater a nossa porta, com cara de amigo que precisa de um momento de refrigério e fraternidade”. Em todo caso, pela sua louvável dedicação aos preparativos, para oferecer ao hóspede uma confortável permanência na sua casa, Marta é reconhecida pela Igreja como modelo de laboriosidade. Marta e Maria são, respectivamente, exemplos de ação e contemplação, de vida ativa e de vida de oração. Logo, ambos os aspectos jamais devem faltar em um cristão, tampouco contrapor-se, mas completar-se.

Fé na ressurreição

Marta deu-nos um grande testemunho de fé! Das palavras que dirigiu a Jesus, há quatro dias da morte do irmão Lázaro, emerge um credo total sem hesitação nem dúvida. Marta tem uma confiança ilimitada em Deus, mesmo diante daquilo que, aos homens, possa parecer impossível. «Marta, ouvindo que Jesus estava vindo, foi-lhe ao encontro. Maria ficou sentada em casa. Então, Marta disse a Jesus: “Senhor, se você estivesse aqui, meu irmão não teria morrido. Mas, também agora, sei que tudo o que pedir a Deus ele lhe concederá”.

Esta, por si só, é uma extraordinária profissão de fé! “Jesus lhe disse: Seu irmão há de ressuscitar. Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou a Ressurreição e a Vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso? Disse-lhe ela: Sim, Senhor, sei que você é o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo”» (Jo 11,20-27).

Eis a essência do cristianismo! Marta condensa toda sua fé na sua resposta, porque esta é a fé de todo fiel; uma simples resposta na qual cada cristão encontra o seu propósito de vida. O episódio da ressurreição de Lázaro, narrado apenas no Evangelho de São João, tem um valor profético e simbólico, porque preanuncia a Ressurreição de Cristo. A casa dos amigos de Betânia e o sepulcro vazio de Lázaro tornaram-se, logo, desde os primórdios do cristianismo, meta de peregrinações, às vésperas do Domingo de Ramos.

Testemunha e perseguição

A narração de São João prossegue dizendo que o episódio da ressurreição de Lázaro fez com que muitos dos presentes se convertessem e cressem em Jesus. Isso contribuiu para aumentar ainda mais o clima de suspeita e de ódio em relação a Jesus por parte dos Sumos Sacerdotes e Fariseus, que viam nele um perigoso subornador. Além do mais, quando Lázaro participou de um banquete, oferecido em honra de Jesus, haviam decidido matá-lo também, porque muita gente tinha acorrido para vê-lo, pois pensava-se que Ele, realmente, era o Filho de Deus.

A minha oração

Aos santos irmãos, pedimos a graça da amizade e da união em nossas famílias, para que, a exemplo uns dos outros, possamos ser santos, e nas diferenças de cada um realizarmos o Reino de Deus. Amém!

Santos Lázaro, Maria e Marta , rogai por nós!


segunda-feira, 29 de julho de 2013

29 de julho - Santo do dia

Santa Marta


As Escrituras contam que, em seus poucos momentos de descanso ou lazer, Jesus procurava a casa de amigos em Betânia, local muito agradável há apenas três quilômetros de Jerusalém. Lá moravam Marta, Lázaro e Maria, três irmãos provavelmente filhos de Simão, o leproso. Há poucas mas importantíssimas citações de Marta nas Sagradas Escrituras.

É narrado, por exemplo, o primeiro momento em que Hoje lembramos a vida de Santa Marta, que tem seu testemunho gravado nas Sagradas Escrituras. Padres e teólogos encontram em Marta e sua irmã Maria, a figura da vida ativa (Marta) e contemplativa (Maria). O nome Marta vem do hebraico e significa “senhora”.
 
No Evangelho, Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe: “… Jesus entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa” (Lc 10,38).
Esta não foi a única vez, já que é comprovada a grande amizade do Senhor para com Marta e seus irmãos, a ponto de Jesus chorar e reviver o irmão Lázaro.

A tradição nos diz que diante da perseguição dos judeus, Santa Marta, Maria e Lázaro, saíram de Bethânia e tiveram de ir para França, onde se dedicaram à evangelização. Santa Marta é considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas.

Jesus pisou em sua casa. Por isso existe a dúvida de que Simão fosse mesmo o pai deles, pois a casa é citada como se fosse de Marta, a mais velha dos irmãos. Mas ali chegando, Jesus conversava com eles e Maria estava aos pés do Senhor, ouvindo sua pregação. Marta, trabalhadora e responsável, reclamou da posição da irmã, que nada fazia, apenas ouvindo o Mestre. Jesus aproveita, então, para ensinar que os valores espirituais são mais importantes do que os materiais, apoiando Maria em sua ocupação de ouvir e aprender.

Fala-se dela também quando da ressurreição de Lázaro. É ela quem mais fala com Jesus nesse acontecimento. Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, o meu irmão não teria morrido. Mas mesmo agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Deus dará".

Trata-se de mais uma passagem importante da Bíblia, pois do evento tira-se um momento em que Jesus chora: "O pranto de Maria provoca o choro de Jesus". E o milagre de reviver Lázaro, já morto e sepultado, solicitado com tamanha simplicidade por Marta, que exemplifica a plena fé na onipotência do Senhor.

Outra passagem é a ceia de Betânia, com a presença de Lázaro ressuscitado, uma prévia da última ceia, pois ali Marta serve a mesa e Maria lava os pés de Jesus, gesto que ele imitaria em seu último encontro coletivo com os doze apóstolos.

Os primeiros a dedicarem uma festa litúrgica a santa Marta foram os frades franciscanos, em 1262, e o dia escolhido foi 29 de julho. Ela se difundiu e o povo cristão passou a celebrar santa Marta como a Padroeira dos Anfitriões, dos Hospedeiros, dos Cozinheiros, dos Nutricionistas e Dietistas.

Santa Marta, rogai por nós!