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sexta-feira, 2 de julho de 2010

2 de julho - Santo do dia

São Bernardino Realino

Bernardino nasceu no dia 1o de dezembro de 1530, na rica e nobre família dos Realino, na ilha de Capri, em Nápoles. O jovem Bernardino aprofundou-se nas ciências humanísticas, estudando na academia de Modena e depois na Universidade de Bolonha, formando-se em filosofia, medicina, direito civil e eclesiástico.

Com vinte e cinco anos de idade, enveredou por uma carreira administrativa sob a proteção do governador de Milão, um cardeal amigo pessoal de seu pai. Bernardino ocupou cargos importantes, social e politicamente. Foi prefeito de Felizzano de Monferrato, advogado fiscal em Alexandria, depois prefeito de Cassine, prefeito de Castel Leone e, finalmente, auditor e lugar-tenente de Nápoles.

Todavia abandonou tudo, pois, quando doente, recebeu a aparição de Nossa Senhora carregando o Menino Jesus nos braços. Era o ano de 1564. Desde então, com a ajuda de um padre jesuíta que se tornou seu orientador espiritual, Bernardino assumiu definitivamente a vida religiosa. Aos trinta e cinco anos de idade, ele foi ordenado padre jesuíta. Além de continuar o trabalho social em favor dos pobres, que sempre realizara, tornou-se um perfeito pastor de almas: evangelizador e confessor.

Possuindo o dom da cura e do conselho, era procurado por bispos e príncipes que desejavam sua iluminada orientação. O próprio papa Paulo V, assim como diversos soberanos, lhe escrevia, pedindo orações.

Em 1574, foi enviado a Lecce para fundar um colégio jesuíta, onde exerceu o apostolado durante quarenta e dois anos. A sua atuação na comunidade foi tão vital para todos, que, quando estava no seu leito de morte, ele se viu cercado pelo Conselho Municipal, que pedia sua proteção eterna para a cidade.

Equivale a dizer que estavam lhe pedindo ainda em vida que aceitasse ser o padroeiro daquela diocese, tal a sólida fama de sua santidade. Talvez um fato único já registrado pelos católicos. Isso porque santo protetor toda cidade escolhe um. Eleger um santo patrono antes mesmo de este ser canonizado também não é uma situação nova na história das comunidades cristãs. Mas pedir permissão pessoalmente a um homem para que aceite de viva voz ser o padroeiro de uma cidade, realmente, é um raro acontecimento na Igreja.

Ele morreu aos oitenta e seis anos de idade, no dia 2 de julho de 1616, em Lecce. Cultuado em vida como santo, foi beatificado, em 1895, pelo papa Leão XIII e canonizado pelo papa Pio XII em 1947. São Bernardino Realino é o padroeiro das cidades de Lecce e Capri.

São Bernardino Realino, rogai por nós !

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

14 de dezembro - Santo do dia

São João da Cruz


O santo deste dia é conhecido como Doutor Místico: São João da Cruz. Nasceu em Fontiveros, na Espanha, em 1542. Seus pais, Gonçalo e Catarina, eram pobres tecelões. Gonçalo morreu cedo e a viúva teve de passar por dificuldades enormes para sustentar os três filhos: Francisco, Luís e João. Mas Luís morreu de poucos anos.

João de Yepes (era este o seu nome de batismo) mostrou-se inclinado para os estudos. A mãe envia-o para o Colégio da Doutrina e, em 1551, os Padres Jesuítas fundaram um colégio em Medina (centro comercial de Castela). Nele, São João da Cruz estudou Ciências Humanas.

Com 21 anos, sentiu o chamado à vida religiosa e entrou na Ordem Carmelita na qual pede o hábito. Nos tempos livres, gostava de visitar os doentes nos hospitais, servindo de enfermeiro. Chamar-se-á para o futuro João de Santa Maria. Devido ao talento e à virtude, depressa foi destinado para o colégio de Santo André, que a Ordem possui em Salamanca, ao lado da famosa Universidade. Ali, São João da Cruz estudou Artes e Teologia. Foi neste colégio o "prefeito dos estudantes", o que indica o seu aproveitamento e a estima em que era tido. Em 1567 recebeu a Ordenação Sacerdotal.

Desejando uma disciplina mais rígida, São João da Cruz quase saiu da Ordem para ir para os Cartuxos mas, felizmente, encontrou-se com a reformadora dos Carmelos, Santa Teresa D'Ávila, que tinha recebido autorização para a reforma dos conventos masculinos. João empenhado na reforma conheceu o sofrimento, as perseguições e tantas outras resistências. Chegou a ficar nove meses preso num convento em Toledo, até que conseguiu escapar.

São João da Cruz transformou em Deus todos as cruzes num meio de santificação para si e para os irmãos. Três coisas pediu e acabou recebendo de Deus: primeiro, força para trabalhar e sofrer muito; segundo, não sair deste mundo como superior de uma comunidade; e terceiro, morrer desprezado e escarnecido pelos homens.

Pregador, místico, escritor e poeta, São João da Cruz faleceu após uma penosíssima enfermidade, em 1591, com 49 anos de idade. Foi canonizado no ano de 1726 e, em 1926, o Papa Pio XI o declarou Doutor da Igreja. Escreveu obras bem conhecidas como: Subida do Monte Carmelo, Noite escura da alma (estas duas fazem parte de um todo, que ficou afinal por terminar), Cântico espiritual e Chama viva de amor. No decurso delas, o itinerário que a alma percorre é claro e certeiro. Negação e purificação das suas desordens debaixo de todos os aspectos.

São João da Cruz é o Doutor Místico por antonomásia, da Igreja, o representante principal da sua mística no mundo, a figura mais egrégia da cultura espanhola e uma das principais da cultura universal. Foi tomado como Patrono da Rádio, pois, quando pregava, a sua voz chegava até muito longe.


São João da Cruz, rogai por nós!