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quinta-feira, 6 de julho de 2023

6 de julho -Santo do Dia

Santa Maria Goretti


Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus



 Maria Goretti, humilde camponesa, nasceu em 16 de outubro de 1890 na cidade de Corinaldo, província de Ancona, Itália. Seus pais, Luiz e Assunta, criavam os sete filhos em meio à penúria de uma vida de necessidades, mas dentro dos preceitos ditados por Jesus Cristo.

A menina Maria, por ser a mais velha, cresceu cuidando dos irmãos pequenos em casa, enquanto os pais labutavam no campo. Uma de suas irmãs, mais tarde, tornou-se freira franciscana. As dificuldades financeiras eram tantas que a família migrou de povoado em povoado até fixar-se num povoado inóspito chamado Ferrieri. Nessa localidade, a família passou a residir na mesma propriedade de João Sereneli, ancião de sessenta anos de idade que tinha dois filhos, Gaspar e Alexandre, este com dezoito anos de idade. Assim, todos trabalhavam na lavoura enquanto a jovem Maria cuidava da casa e dos irmãos pequenos.

Desse modo, Maria nunca pôde estudar, mas ao lado da família sempre freqüentou a igreja. Ela só estudou o catecismo para fazer a primeira comunhão, aos doze anos de idade, um ano após a morte de seu pai. Quando isto ocorreu, o senhor João, compadecido, manteve tudo como estava, contando apenas com a viúva para o trabalho na lavoura. Porém o problema era seu filho Alexandre, que passara a assediar Maria. Apesar da pouca idade, ela era bonita e bem desenvolvida, já atraindo os  olhares masculinos. Como recusasse todas as aproximações do rapaz, este se irritou ao extremo. Até que, no dia 5 de julho de 1902, ele perdeu a razão e a tragédia aconteceu.

Naquele dia, Alexandre trabalhava ao lado de Assunta quando inventou um pretexto, deixou a lavoura. Foi para o lar dos Goretti portando uma barra de ferro com ponta afiada, sabia que Maria estaria sozinha e indefesa. Primeiro insinuou, depois exigiu, por fim ameaçou a jovem de morte se não satisfizesse seus desejos. Mesmo temendo o pior, Maria resistiu dizendo que aquilo era um pecado mortal. Alexandre, transtornado por não alcançar seu intento, passou a golpear violentamente o corpo da menina.

Ela ainda foi levada com vida a um hospital, após ser vitimada com quatorze perfurações. E teve tempo de perdoar seu agressor, pedindo a sua mãe e seus irmãos que fizessem o mesmo, por amor a Jesus. Maria Goretti morreu no dia seguinte ao ataque, no dia 6 de julho de 1902. Quanto a Alexandre, foi preso, quase linchado e condenado a trabalhos forçados. Porém, depois de vinte e sete anos de prisão, foi solto por bom comportamento. Depois de ir a Corinaldo pedir perdão à mãe de Maria Goretti, ingressou num convento capuchinho, onde viveu sua sincera conversão até morrer.


 A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de “sim” a Deus e “não” ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.
Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem  por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: “Não, não, Deus não quer; é pecado!”

Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: “Sim, o perdôo… Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna”.

O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também.

Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo.

Muitos milagres passaram a acontecer por intercessão da pequena menina virgem. A fé na sua santidade cresceu e espalhou-se de tal forma no mundo cristão que, em 1950, ela foi canonizada. Na solenidade, estava presente a sua mãe Assunta, então com oitenta e quatro anos, ao lado de quatro de seus filhos e Alexandre Sereneli, o agressor sinceramente convertido. O papa Pio XII declarou santa Maria Goretti padroeira das virgens cristãs. Até hoje continuam as romarias ao Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Nettuno, onde se encontra a sepultura da santa, há dez quilômetros do povoado onde tudo aconteceu.

A minha oração

“Santa Maria Goretti, interceda por mim junto a Deus para que eu possa ser também casta e pura, de corpo, mente e coração! Que eu não tema entregar a minha vida por amor a Deus! Amém!

 
Santa Maria Goretti, rogai por nós!


quarta-feira, 6 de julho de 2022

6 de julho - Santo do Dia

Santa Maria Goretti


Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus



 Maria Goretti, humilde camponesa, nasceu em 16 de outubro de 1890 na cidade de Corinaldo, província de Ancona, Itália. Seus pais, Luiz e Assunta, criavam os sete filhos em meio à penúria de uma vida de necessidades, mas dentro dos preceitos ditados por Jesus Cristo.

A menina Maria, por ser a mais velha, cresceu cuidando dos irmãos pequenos em casa, enquanto os pais labutavam no campo. Uma de suas irmãs, mais tarde, tornou-se freira franciscana. As dificuldades financeiras eram tantas que a família migrou de povoado em povoado até fixar-se num povoado inóspito chamado Ferrieri. Nessa localidade, a família passou a residir na mesma propriedade de João Sereneli, ancião de sessenta anos de idade que tinha dois filhos, Gaspar e Alexandre, este com dezoito anos de idade. Assim, todos trabalhavam na lavoura enquanto a jovem Maria cuidava da casa e dos irmãos pequenos.

Desse modo, Maria nunca pôde estudar, mas ao lado da família sempre freqüentou a igreja. Ela só estudou o catecismo para fazer a primeira comunhão, aos doze anos de idade, um ano após a morte de seu pai. Quando isto ocorreu, o senhor João, compadecido, manteve tudo como estava, contando apenas com a viúva para o trabalho na lavoura. Porém o problema era seu filho Alexandre, que passara a assediar Maria. Apesar da pouca idade, ela era bonita e bem desenvolvida, já atraindo os  olhares masculinos. Como recusasse todas as aproximações do rapaz, este se irritou ao extremo. Até que, no dia 5 de julho de 1902, ele perdeu a razão e a tragédia aconteceu.

Naquele dia, Alexandre trabalhava ao lado de Assunta quando inventou um pretexto, deixou a lavoura. Foi para o lar dos Goretti portando uma barra de ferro com ponta afiada, sabia que Maria estaria sozinha e indefesa. Primeiro insinuou, depois exigiu, por fim ameaçou a jovem de morte se não satisfizesse seus desejos. Mesmo temendo o pior, Maria resistiu dizendo que aquilo era um pecado mortal. Alexandre, transtornado por não alcançar seu intento, passou a golpear violentamente o corpo da menina.

Ela ainda foi levada com vida a um hospital, após ser vitimada com quatorze perfurações. E teve tempo de perdoar seu agressor, pedindo a sua mãe e seus irmãos que fizessem o mesmo, por amor a Jesus. Maria Goretti morreu no dia seguinte ao ataque, no dia 6 de julho de 1902. Quanto a Alexandre, foi preso, quase linchado e condenado a trabalhos forçados. Porém, depois de vinte e sete anos de prisão, foi solto por bom comportamento. Depois de ir a Corinaldo pedir perdão à mãe de Maria Goretti, ingressou num convento capuchinho, onde viveu sua sincera conversão até morrer.


 A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de “sim” a Deus e “não” ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.
Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem  por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: “Não, não, Deus não quer; é pecado!”

Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: “Sim, o perdôo… Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna”.

O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também.

Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo.

Muitos milagres passaram a acontecer por intercessão da pequena menina virgem. A fé na sua santidade cresceu e espalhou-se de tal forma no mundo cristão que, em 1950, ela foi canonizada. Na solenidade, estava presente a sua mãe Assunta, então com oitenta e quatro anos, ao lado de quatro de seus filhos e Alexandre Sereneli, o agressor sinceramente convertido. O papa Pio XII declarou santa Maria Goretti padroeira das virgens cristãs. Até hoje continuam as romarias ao Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Nettuno, onde se encontra a sepultura da santa, há dez quilômetros do povoado onde tudo aconteceu.

A minha oração

“Santa Maria Goretti, interceda por mim junto a Deus para que eu possa ser também casta e pura, de corpo, mente e coração! Que eu não tema entregar a minha vida por amor a Deus! Amém!

 
Santa Maria Goretti, rogai por nós!

 

sábado, 6 de julho de 2019

Santa Maria Goretti

 Santa Maria Goretti: Felizes os puros de coração

Santa Maria Goretti: Felizes os puros de coração

“Nessa tarde, em Ferriere di Conca, um maniaco sexual, aproveitando a ausência de familiares, tentou violentar uma garota de 12 anos que morava na mesma casa que ele. A menina, que se chamava Maria, reagiu às tentativas do agressor e foi morta.”

  Fatos semelhantes a esse tornaram-se frequentes em nossos dias. Para muitos, este ato vil e ignóbil, já tem a aparência de corriqueiro… E, considerando apenas a frequência com que acontecem e são noticiados, até que seria fácil considerá-los banais, caso neles não estivessem envolvidos aspectos tão graves e elevados como a vida humana, os bons costumes, a moral e os mandamentos da Lei de Deus.

Santa Maria Goretti: Felizes os puros de coração

    A notícia que transcrevemos acima pode ser tida como mera repetição: não é! Um dos aspectos que a tornam sublime é o fato de a vítima ter se transformado em exemplo: por amor a Deus, ela enfrentou seu algoz para defender sua pureza; morreu virgem. No artigo que publicamos, você conhecerá o que leva essa notícia a não ser banal mas, sublime. Você saberá porque uma menina, há mais de cem anos, foi capaz de defender a virgindade até o martírio e tornar-se santa. Você saberá quem foi Santa Maria Goretti.



   O século XX se iniciou sob a égide do progresso nas comunicações. Com o aperfeiçoamento da fotografia e da imprensa, jornais, folhetos e revistas pululavam por toda parte, noticiando acontecimentos ocorridos nos mais distantes rincões da Terra.


   Foi este um fator preponderante para que, em 1902, o mundo cristão pudesse tomar conhecimento da trágica história de uma camponesa italiana de apenas onze anos de idade, brutalmente assassinada com 14 punhaladas, enquanto defendia até o martírio a virtude angélica. Seu nome – Maria Goretti –se nos apresenta como um incitamento ao zelo da Igreja pela pureza, ao valor dessa virtude que ela sempre inculcou. De tal maneira que mais vale a pena à pessoa sacrificar sua vida do que perder a castidade”.1 Entretanto, a firmeza dessa pequena mártir não nasceu de um momento para outro, mas foi fruto de uma intensa vida espiritual, fortalecida pelo Pão Eucarístico nas suas últimas semanas de vida. Este fato, quiçá, tenha contribuído de modo decisivo para, oito anos depois, o Papa São Pio X facultar a Primeira Comunhão às crianças tão logo lhes desponte o uso da razão, pressentindo os maravilhosos efeitos que a presença de Cristo iria produzir nos corações infantis. “Haverá santos entre as crianças”2, afirmou ele.

   Muito se escreveu já a respeito do martírio dessa santa, tão bem cognominada como um “Anjo da Pureza”. Contudo, pouco se comenta de sua breve e piedosa vida, cujo desfecho não foi senão uma decorrência da fé e do amor a Jesus, levados às últimas consequências. É o que teremos oportunidade de contemplar nestas linhas.


Lar pobre, profundamente cristão

   Nascida em 16 de outubro de 1890, na aldeia de Corinaldo, próxima do mar Adriático, a segunda filha de Luigi Goretti e Assunta Carlini foi batizada logo no dia seguinte, com o nome de Maria Teresa. A família era pobre, mas profundamente católica, e, seguindo o costume vigente naquele tempo, os pais fizeram com que Marietta – como passou a ser carinhosamente chamada – recebera o Sacramento da Crisma com apenas seis anos de idade.


Mudança de casa e de vida

   Quando a menina tinha tão só sete anos, o pequeno campo de Luigi Goretti tornou-se insuficiente para manter a família, e ele decidiu emigrar para Colle Gianturco, nos arredores de Paliano, distante a uns 50 quilômetros de Roma, em busca de melhores oportunidades. Todavia, ali também não tiveram êxito: apesar da dura labuta sob o Sol abrasador, mal conseguiam o necessário para alimentar-se.


   Dois anos depois, nova mudança se fez necessária, desta vez para Ferrieri di Conca, triste e pantanosa localidade agrícola, onde Luigi faleceu um ano depois de haverem ali chegado, com apenas 41 anos de idade, vítima da malária que grassava
naqueles úmidos campos.


“Nessa tarde, em Ferriere di Conca, um maniaco sexual, aproveitando a ausência de familiares, tentou violentar uma garota de 12 anos que morava na mesma casa que ele. A menina, que se chamava Maria, reagiu às tentativas do agressor e foi morta.” Fatos semelhantes a esse tornaram-se frequentes em nossos dias. Para muitos, este ato vil e ignóbil, já tem a aparência de corriqueiro… E, considerando apenas a frequência com que acontecem e são noticiados, até que seria fácil considerá-los banais, caso neles não estivessem envolvidos aspectos tão graves e elevados como a vida humana, os bons costumes, a moral e os mandamentos da Lei de Deus.

 A notícia que transcrevemos acima pode ser tida como mera repetição: não é! Um dos aspectos que a tornam sublime é o fato de a vítima ter se transformado em exemplo: por amor a Deus, ela enfrentou seu algoz para defender sua pureza; morreu virgem. No artigo que publicamos, você conhecerá o que leva essa notícia a não ser banal mas, sublime. Você saberá porque uma menina, há mais de cem anos, foi capaz de defender a virgindade até o martírio e tornar-se santa. Você saberá quem foi Santa Maria Goretti. O século XX se iniciou sob a égide do progresso nas comunicações. Com o aperfeiçoamento da fotografia e da imprensa, jornais, folhetos e revistas pululavam por toda parte, noticiando acontecimentos ocorridos nos mais distantes rincões da Terra. Foi este um fator preponderante para que, em 1902, o mundo cristão pudesse tomar conhecimento da trágica história de uma camponesa italiana de apenas onze anos de idade, brutalmente assassinada com 14 punhaladas, enquanto defendia até o martírio a virtude angélica. 

Contudo, pouco se comenta de sua breve e piedosa vida, cujo desfecho não foi senão uma decorrência da fé e do amor a Jesus, levados às últimas consequências. É o que teremos oportunidade de contemplar nestas linhas. Lar pobre, profundamente cristão Nascida em 16 de outubro de 1890, na aldeia de Corinaldo, próxima do mar Adriático, a segunda filha de Luigi Goretti e Assunta Carlini foi batizada logo no dia seguinte, com o nome de Maria Teresa. A família era pobre, mas profundamente católica, e, seguindo o costume vigente naquele tempo, os pais fizeram com que Marietta – como passou a ser carinhosamente chamada – recebera o Sacramento da Crisma com apenas seis anos de idade. 

Mudança de casa e de vida Quando a menina tinha tão só sete anos, o pequeno campo de Luigi Goretti tornou-se insuficiente para manter a família, e ele decidiu emigrar para Colle Gianturco, nos arredores de Paliano, distante a uns 50 quilômetros de Roma, em busca de melhores oportunidades. Todavia, ali também não tiveram êxito: apesar da dura labuta sob o Sol abrasador, mal conseguiam o necessário para alimentar-se. Dois anos depois, nova mudança se fez necessária, desta vez para Ferrieri di Conca, triste e pantanosa localidade agrícola, onde Luigi faleceu um ano depois de haverem ali chegado, com apenas 41 anos de idade, vítima da malária que grassava naqueles úmidos campos.



sexta-feira, 6 de julho de 2018

Santa Maria Goretti

 Santa Maria Goretti: Felizes os puros de coração

Santa Maria Goretti: Felizes os puros de coração

“Nessa tarde, em Ferriere di Conca, um maniaco sexual, aproveitando a ausência de familiares, tentou violentar uma garota de 12 anos que morava na mesma casa que ele. A menina, que se chamava Maria, reagiu às tentativas do agressor e foi morta.”

  Fatos semelhantes a esse tornaram-se frequentes em nossos dias. Para muitos, este ato vil e ignóbil, já tem a aparência de corriqueiro… E, considerando apenas a frequência com que acontecem e são noticiados, até que seria fácil considerá-los banais, caso neles não estivessem envolvidos aspectos tão graves e elevados como a vida humana, os bons costumes, a moral e os mandamentos da Lei de Deus.

Santa Maria Goretti: Felizes os puros de coração

    A notícia que transcrevemos acima pode ser tida como mera repetição: não é! Um dos aspectos que a tornam sublime é o fato de a vítima ter se transformado em exemplo: por amor a Deus, ela enfrentou seu algoz para defender sua pureza; morreu virgem. No artigo que publicamos, você conhecerá o que leva essa notícia a não ser banal mas, sublime. Você saberá porque uma menina, há mais de cem anos, foi capaz de defender a virgindade até o martírio e tornar-se santa. Você saberá quem foi Santa Maria Goretti.



   O século XX se iniciou sob a égide do progresso nas comunicações. Com o aperfeiçoamento da fotografia e da imprensa, jornais, folhetos e revistas pululavam por toda parte, noticiando acontecimentos ocorridos nos mais distantes rincões da Terra.


   Foi este um fator preponderante para que, em 1902, o mundo cristão pudesse tomar conhecimento da trágica história de uma camponesa italiana de apenas onze anos de idade, brutalmente assassinada com 14 punhaladas, enquanto defendia até o martírio a virtude angélica. Seu nome – Maria Goretti –se nos apresenta como um incitamento ao zelo da Igreja pela pureza, ao valor dessa virtude que ela sempre inculcou. De tal maneira que mais vale a pena à pessoa sacrificar sua vida do que perder a castidade”.1 Entretanto, a firmeza dessa pequena mártir não nasceu de um momento para outro, mas foi fruto de uma intensa vida espiritual, fortalecida pelo Pão Eucarístico nas suas últimas semanas de vida. Este fato, quiçá, tenha contribuído de modo decisivo para, oito anos depois, o Papa São Pio X facultar a Primeira Comunhão às crianças tão logo lhes desponte o uso da razão, pressentindo os maravilhosos efeitos que a presença de Cristo iria produzir nos corações infantis. “Haverá santos entre as crianças”2, afirmou ele.

   Muito se escreveu já a respeito do martírio dessa santa, tão bem cognominada como um “Anjo da Pureza”. Contudo, pouco se comenta de sua breve e piedosa vida, cujo desfecho não foi senão uma decorrência da fé e do amor a Jesus, levados às últimas consequências. É o que teremos oportunidade de contemplar nestas linhas.


Lar pobre, profundamente cristão

   Nascida em 16 de outubro de 1890, na aldeia de Corinaldo, próxima do mar Adriático, a segunda filha de Luigi Goretti e Assunta Carlini foi batizada logo no dia seguinte, com o nome de Maria Teresa. A família era pobre, mas profundamente católica, e, seguindo o costume vigente naquele tempo, os pais fizeram com que Marietta – como passou a ser carinhosamente chamada – recebera o Sacramento da Crisma com apenas seis anos de idade.


Mudança de casa e de vida

   Quando a menina tinha tão só sete anos, o pequeno campo de Luigi Goretti tornou-se insuficiente para manter a família, e ele decidiu emigrar para Colle Gianturco, nos arredores de Paliano, distante a uns 50 quilômetros de Roma, em busca de melhores oportunidades. Todavia, ali também não tiveram êxito: apesar da dura labuta sob o Sol abrasador, mal conseguiam o necessário para alimentar-se.


   Dois anos depois, nova mudança se fez necessária, desta vez para Ferrieri di Conca, triste e pantanosa localidade agrícola, onde Luigi faleceu um ano depois de haverem ali chegado, com apenas 41 anos de idade, vítima da malária que grassava
naqueles úmidos campos.


“Nessa tarde, em Ferriere di Conca, um maniaco sexual, aproveitando a ausência de familiares, tentou violentar uma garota de 12 anos que morava na mesma casa que ele. A menina, que se chamava Maria, reagiu às tentativas do agressor e foi morta.” Fatos semelhantes a esse tornaram-se frequentes em nossos dias. Para muitos, este ato vil e ignóbil, já tem a aparência de corriqueiro… E, considerando apenas a frequência com que acontecem e são noticiados, até que seria fácil considerá-los banais, caso neles não estivessem envolvidos aspectos tão graves e elevados como a vida humana, os bons costumes, a moral e os mandamentos da Lei de Deus.

 A notícia que transcrevemos acima pode ser tida como mera repetição: não é! Um dos aspectos que a tornam sublime é o fato de a vítima ter se transformado em exemplo: por amor a Deus, ela enfrentou seu algoz para defender sua pureza; morreu virgem. No artigo que publicamos, você conhecerá o que leva essa notícia a não ser banal mas, sublime. Você saberá porque uma menina, há mais de cem anos, foi capaz de defender a virgindade até o martírio e tornar-se santa. Você saberá quem foi Santa Maria Goretti. O século XX se iniciou sob a égide do progresso nas comunicações. Com o aperfeiçoamento da fotografia e da imprensa, jornais, folhetos e revistas pululavam por toda parte, noticiando acontecimentos ocorridos nos mais distantes rincões da Terra. Foi este um fator preponderante para que, em 1902, o mundo cristão pudesse tomar conhecimento da trágica história de uma camponesa italiana de apenas onze anos de idade, brutalmente assassinada com 14 punhaladas, enquanto defendia até o martírio a virtude angélica. 

Contudo, pouco se comenta de sua breve e piedosa vida, cujo desfecho não foi senão uma decorrência da fé e do amor a Jesus, levados às últimas consequências. É o que teremos oportunidade de contemplar nestas linhas. Lar pobre, profundamente cristão Nascida em 16 de outubro de 1890, na aldeia de Corinaldo, próxima do mar Adriático, a segunda filha de Luigi Goretti e Assunta Carlini foi batizada logo no dia seguinte, com o nome de Maria Teresa. A família era pobre, mas profundamente católica, e, seguindo o costume vigente naquele tempo, os pais fizeram com que Marietta – como passou a ser carinhosamente chamada – recebera o Sacramento da Crisma com apenas seis anos de idade. 

Mudança de casa e de vida Quando a menina tinha tão só sete anos, o pequeno campo de Luigi Goretti tornou-se insuficiente para manter a família, e ele decidiu emigrar para Colle Gianturco, nos arredores de Paliano, distante a uns 50 quilômetros de Roma, em busca de melhores oportunidades. Todavia, ali também não tiveram êxito: apesar da dura labuta sob o Sol abrasador, mal conseguiam o necessário para alimentar-se. Dois anos depois, nova mudança se fez necessária, desta vez para Ferrieri di Conca, triste e pantanosa localidade agrícola, onde Luigi faleceu um ano depois de haverem ali chegado, com apenas 41 anos de idade, vítima da malária que grassava naqueles úmidos campos.




quinta-feira, 6 de julho de 2017

Santa Maria Goretti

 Santa Maria Goretti: Felizes os puros de coração

Santa Maria Goretti: Felizes os puros de coração

“Nessa tarde, em Ferriere di Conca, um maniaco sexual, aproveitando a ausência de familiares, tentou violentar uma garota de 12 anos que morava na mesma casa que ele. A menina, que se chamava Maria, reagiu às tentativas do agressor e foi morta.”

 


 Fatos semelhantes a esse tornaram-se frequentes em nossos dias. Para muitos, este ato vil e ignóbil, já tem a aparência de corriqueiro… E, considerando apenas a frequência com que acontecem e são noticiados, até que seria fácil considerá-los banais, caso neles não estivessem envolvidos aspectos tão graves e elevados como a vida humana, os bons costumes, a moral e os mandamentos da Lei de Deus.
Santa Maria Goretti: Felizes os puros de coração

    A notícia que transcrevemos acima pode ser tida como mera repetição: não é! Um dos aspectos que a tornam sublime é o fato de a vítima ter se transformado em exemplo: por amor a Deus, ela enfrentou seu algoz para defender sua pureza; morreu virgem. No artigo que publicamos, você conhecerá o que leva essa notícia a não ser banal mas, sublime. Você saberá porque uma menina, há mais de cem anos, foi capaz de defender a virgindade até o martírio e tornar-se santa. Você saberá quem foi Santa Maria Goretti.



   O século XX se iniciou sob a égide do progresso nas comunicações. Com o aperfeiçoamento da fotografia e da imprensa, jornais, folhetos e revistas pululavam por toda parte, noticiando acontecimentos ocorridos nos mais distantes rincões da Terra.


   Foi este um fator preponderante para que, em 1902, o mundo cristão pudesse tomar conhecimento da trágica história de uma camponesa italiana de apenas onze anos de idade, brutalmente assassinada com 14 punhaladas, enquanto defendia até o martírio a virtude angélica. Seu nome – Maria Goretti –se nos apresenta como um incitamento ao zelo da Igreja pela pureza, ao valor dessa virtude que ela sempre inculcou. De tal maneira que mais vale a pena à pessoa sacrificar sua vida do que perder a castidade”.1 Entretanto, a firmeza dessa pequena mártir não nasceu de um momento para outro, mas foi fruto de uma intensa vida espiritual, fortalecida pelo Pão Eucarístico nas suas últimas semanas de vida. Este fato, quiçá, tenha contribuído de modo decisivo para, oito anos depois, o Papa São Pio X facultar a Primeira Comunhão às crianças tão logo lhes desponte o uso da razão, pressentindo os maravilhosos efeitos que a presença de Cristo iria produzir nos corações infantis. “Haverá santos entre as crianças”2, afirmou ele.

   Muito se escreveu já a respeito do martírio dessa santa, tão bem cognominada como um “Anjo da Pureza”. Contudo, pouco se comenta de sua breve e piedosa vida, cujo desfecho não foi senão uma decorrência da fé e do amor a Jesus, levados às últimas consequências. É o que teremos oportunidade de contemplar nestas linhas.


Lar pobre, profundamente cristão

   Nascida em 16 de outubro de 1890, na aldeia de Corinaldo, próxima do mar Adriático, a segunda filha de Luigi Goretti e Assunta Carlini foi batizada logo no dia seguinte, com o nome de Maria Teresa. A família era pobre, mas profundamente católica, e, seguindo o costume vigente naquele tempo, os pais fizeram com que Marietta – como passou a ser carinhosamente chamada – recebera o Sacramento da Crisma com apenas seis anos de idade.


Mudança de casa e de vida

   Quando a menina tinha tão só sete anos, o pequeno campo de Luigi Goretti tornou-se insuficiente para manter a família, e ele decidiu emigrar para Colle Gianturco, nos arredores de Paliano, distante a uns 50 quilômetros de Roma, em busca de melhores oportunidades. Todavia, ali também não tiveram êxito: apesar da dura labuta sob o Sol abrasador, mal conseguiam o necessário para alimentar-se.


   Dois anos depois, nova mudança se fez necessária, desta vez para Ferrieri di Conca, triste e pantanosa localidade agrícola, onde Luigi faleceu um ano depois de haverem ali chegado, com apenas 41 anos de idade, vítima da malária que grassava
naqueles úmidos campos.


“Nessa tarde, em Ferriere di Conca, um maniaco sexual, aproveitando a ausência de familiares, tentou violentar uma garota de 12 anos que morava na mesma casa que ele. A menina, que se chamava Maria, reagiu às tentativas do agressor e foi morta.” Fatos semelhantes a esse tornaram-se frequentes em nossos dias. Para muitos, este ato vil e ignóbil, já tem a aparência de corriqueiro… E, considerando apenas a frequência com que acontecem e são noticiados, até que seria fácil considerá-los banais, caso neles não estivessem envolvidos aspectos tão graves e elevados como a vida humana, os bons costumes, a moral e os mandamentos da Lei de Deus.

 A notícia que transcrevemos acima pode ser tida como mera repetição: não é! Um dos aspectos que a tornam sublime é o fato de a vítima ter se transformado em exemplo: por amor a Deus, ela enfrentou seu algoz para defender sua pureza; morreu virgem. No artigo que publicamos, você conhecerá o que leva essa notícia a não ser banal mas, sublime. Você saberá porque uma menina, há mais de cem anos, foi capaz de defender a virgindade até o martírio e tornar-se santa. Você saberá quem foi Santa Maria Goretti. O século XX se iniciou sob a égide do progresso nas comunicações. Com o aperfeiçoamento da fotografia e da imprensa, jornais, folhetos e revistas pululavam por toda parte, noticiando acontecimentos ocorridos nos mais distantes rincões da Terra. Foi este um fator preponderante para que, em 1902, o mundo cristão pudesse tomar conhecimento da trágica história de uma camponesa italiana de apenas onze anos de idade, brutalmente assassinada com 14 punhaladas, enquanto defendia até o martírio a virtude angélica. 

Contudo, pouco se comenta de sua breve e piedosa vida, cujo desfecho não foi senão uma decorrência da fé e do amor a Jesus, levados às últimas consequências. É o que teremos oportunidade de contemplar nestas linhas. Lar pobre, profundamente cristão Nascida em 16 de outubro de 1890, na aldeia de Corinaldo, próxima do mar Adriático, a segunda filha de Luigi Goretti e Assunta Carlini foi batizada logo no dia seguinte, com o nome de Maria Teresa. A família era pobre, mas profundamente católica, e, seguindo o costume vigente naquele tempo, os pais fizeram com que Marietta – como passou a ser carinhosamente chamada – recebera o Sacramento da Crisma com apenas seis anos de idade. 

Mudança de casa e de vida Quando a menina tinha tão só sete anos, o pequeno campo de Luigi Goretti tornou-se insuficiente para manter a família, e ele decidiu emigrar para Colle Gianturco, nos arredores de Paliano, distante a uns 50 quilômetros de Roma, em busca de melhores oportunidades. Todavia, ali também não tiveram êxito: apesar da dura labuta sob o Sol abrasador, mal conseguiam o necessário para alimentar-se. Dois anos depois, nova mudança se fez necessária, desta vez para Ferrieri di Conca, triste e pantanosa localidade agrícola, onde Luigi faleceu um ano depois de haverem ali chegado, com apenas 41 anos de idade, vítima da malária que grassava naqueles úmidos campos.