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terça-feira, 2 de maio de 2023

2 de maio - Santo do Dia

Santo Atanásio

Sua atuação foi primorosa tanto pela lucidez de sua doutrina quanto pela argumentação bíblica apresentada


Atanásio nasceu em Alexandria, no Egito, em 296. No ano de 325, deu-se o I Concílio Ecumênico, em Niceia, para definir a doutrina autêntica contra a heresia tão capciosa dos arianos, a qual fazia de Jesus uma criatura inferior a Deus Pai.  Ario, logo seguido de grande número de bispos e princípes, ensinava que Jesus Cristo não era verdadeiro filho de Deus, mas simples criatura, em certo sentido divina. Anulava assim nossa divinização em Cristo. Atanásio, feito bispo de Alexandria em 328,foi o principal e incansável defensor da doutrina transmitida pelos Apóstolos.   Atanásio participou do Concílio na qualidade de assessor do seu bispo, embora fosse somente diácono na época.

O Arianismo foi condenado e deu-se a definição solene do Credo, o qual nós rezamos até hoje. A atuação de Atanásio foi primorosa tanto pela lucidez de sua doutrina quanto pela argumentação bíblica apresentada. Os erros dos arianos foram por ele refutados com tanto brilho, clareza e evidência, que causou admiração a todos.

Atanásio foi o sucessor do bispo de Alexandria, embora tivesse apenas 31 anos, e dirigiu a Igreja de Alexandria por 46 anos, período de muito sofrimento e perseguição. Os arianos não lhe deram descanso e, com o apoio do imperador, espalharam muitas calúnias contra Atanásio, que por cinco vezes teve de fugir de sua sede episcopal.

Refugiava-se no deserto onde conheceu e conviveu com o grande Santo Antão. Durante cinco anos ficou lá escondido, saindo somente à noite para dirigir sua igreja e consolar seus fiéis. Atanásio foi firme e inquebrantável com seus numerosos escritos. Manteve viva a fé no Verbo Encarnado.

Faleceu reconhecido por toda a Igreja, com 77 anos. E como reconhecimento de seu trabalho, fidelidade e fundamentais obras escritas para a Santa Igreja foi declarado Doutor da Igreja.


Santo Atanásio, bispo de Alexandria no Egito e doutor da Igreja,rogai por nós!

 

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Santo do Dia - 12 de abril

São José Moscati

 José Moscati era de uma família ilustre e muito rica. Seu pai, Francisco, era presidente do Tribunal de Justiça e sua mãe, Rosa de Luca, pertencia à nobreza. Ele nasceu na cidade de Benevento, Itália, no dia 25 de julho de 1880, e foi batizado em casa num dia de festa, a de santo Inácio de Loyola.

Em 1884, seu pai foi promovido e mudou-se para Nápoles com a família. Lá, o pequeno José fez seu primeiro encontro com Jesus eucarístico, aos oito anos. Naquele dia, foram lançadas as bases de sua vida eucarística, um dos segredos da sua santidade. Devoto de Maria e da Eucaristia, com apenas dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ativo participante da vida paroquial, participava da missa e comungava diariamente. Sua generosidade e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente aos incuráveis.

Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No ambiente universitário, Moscati destacou-se pelo cuidado e  empenho e, em 1903, recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a universidade, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades. Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904, seu irmão Alberto morreu.

A reputação de Moscati como mestre e médico era indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, justamente a ala daqueles doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco.

No dia 12 de abril de 1927, como de hábito, depois de ter participado da missa e recebido Cristo eucarístico, foi para o hospital. Voltou para casa à tarde e, enquanto atendia os pacientes, sentiu-se mal e pouco depois morreu serenamente. A notícia de sua morte espalhou-se imediatamente e a dor se espalhou pela cidade.

No dia 16 de novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati  bem-aventurado. A devoção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças obtidas por sua intercessão são muitas.

De 1o. a 30 de outubro de 1987, em Roma, houve a VII Assembléia do Sínodo dos Bispos, cujo tema era: "Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, vinte anos após o Concílio Vaticano II". José Moscati foi um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no mundo. No Sínodo, após longos exames, a Igreja comunicou que ele seria canonizado, como um homem de fé e caridade, que assistia e aliviava os sofrimentos dos incuráveis.

No dia 25 de outubro de 1987, na praça São Pedro, em Roma, o papa João Paulo II colocou, oficialmente, José Moscati entre os santos da Igreja.
Sua festa litúrgica foi indicada para o dia 12 de abril. Seu corpo repousa na igreja do Menino Jesus, em Nápoles, Itália. 

A minha oração
“Ó Deus que destes a São José Moscati a graça de unir a ciência, a caridade e a fé, dai-nos também o espírito de amor ao próximo, para que nos nossos trabalhos o Vosso Nome seja sempre glorificado por Nosso Senhor Jesus Cristo o Vosso Filho na unidade do Espírito Santo, Amém.”

 
São José Moscati, rogai por nós!

São Júlio I
O Martirológio Romano enumera nove santos e oito santas com esse nome e quase todos são mártires do primeiro século do cristianismo. Mas, hoje, celebramos Júlio, o primeiro papa a tomar este nome, e que dirigiu a Igreja de 337 a 352.

Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino, o Magno, em 313. Essa liberdade  oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por outro lado, surgiram as primeiras heresias: donatismo, puritanismo na moral,e o arianismo, negando a divindade de Cristo.

Com a morte de Constantino, os sucessores, infelizmente, favoreceram os partidários do arianismo. O papa Júlio I tomou a defesa e hospedou o patriarca de Alexandria, Atanásio, o grande doutor da Igreja, batalhador da fé no concílio de Nicéia e principal alvo do ódio dos arianos, que o tinham expulsado da sede patriarcal. O papa Júlio I convocou dois sínodos de bispos em que, com a condenação do semi-arianismo, Atanásio foi reabilitado, recebendo cartas do papa que se felicitava com a Igreja de Alexandria, baluarte da ortodoxia cristã.

O papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos,  a da Santíssima Maria de Trastévere, e três mandou construir nos cemitérios das vias Flavínia, Aurélia e Portuense, respectivamente as igrejas de São Valentim, de São Calisto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica e da catequese catecumenal, ou seja, dos adultos e mais velhos.

Morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar. Sua veneração começou entre os fiéis a partir do  século VII. Suas relíquias, segundo a tradição, foram transladadas para a  basílica de São Praxedes a pedido do papa Pascoal I. O seu culto, que já fora autorizado, refloresceu em 1505, quando do seu translado para a basílica da Santíssima Maria de Trastévere, em Roma. 


São Júlio I, rogai por nós!


São Vitor
Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber a graça do Batismo.

Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado.

Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida, decapitado. São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a juventude.

São Vitor, rogai por nós!


sábado, 18 de março de 2023

Santo do Dia - 18 de março

São Cirilo de Jerusalém, doutor da Igreja e príncipe dos catequistas

Imagem de São Cirilo de Jerusalém
                                                 Bispo e doutor da Igreja [315-386]

 

Origens
São Cirilo de Jerusalém nasceu por volta do ano de 315 em Jerusalém ou em seus arredores. Pouco se sabe sobre sua infância e juventude, além de que ele cresceu num lar cristão, com uma vida financeira confortável. Recebeu uma sólida formação nas Sagradas Escrituras e em matérias humanísticas.

Sacerdote aos 30 anos
Ordenado sacerdote em 345, aos 30 anos, ele foi sagrado bispo de Jerusalém apenas três anos mais tarde, em 348. São Cirilo de Jerusalém viveu numa época em que a Igreja do Oriente estava envolvida em muitas controvérsias.  São Cirilo precisou enfrentar especialmente a heresia do arianismo. O arianismo basicamente negava a consubstancialidade entre Jesus e Deus Pai, ou seja, segundo os arianos, Jesus seria o filho de Deus, mas não o próprio Deus.

Escritos valiosos
São Cirilo deixou para a Tradição da Igreja diversos escritos, mas os mais famosos deles são as suas 24 catequeses, que estão entre os mais preciosos tesouros da antiguidade cristã. Suas catequeses foram escritas como parte da preparação dos catecúmenos para o batismo. Nela, incluem uma introdução, dezoito catequeses aplicadas durante a Quaresma e cinco “catequeses mistagógicas”, que foram ministradas durante a semana de Páscoa para aqueles mesmos que receberam o batismo.

São Cirilo de Jerusalém e o rigor à Doutrina

Catequeses
As catequeses são marcadas pelo rigor em relação à doutrina. A grande habilidade de São Cirilo em explicar conceitos complexos de forma simples e direta, facilita o entendimento. A título exemplificativo, vejamos como ele explica o significado da proclamação “Corações ao alto!”, na quinta catequese mistagógica:

Verdadeiramente, nesta hora mui tremenda, é preciso ter o coração no alto, junto de Deus, e não embaixo, na terra, nas coisas terrenas. Com autoridade, pois, o sacerdote ordena que, nesta hora, se abandonem todas as preocupações da vida e os cuidados domésticos e que se tenha o coração no céu, junto ao Deus benevolente.”

O capítulo das perseguições
A vida de São Cirilo não se resumiu às suas brilhantes catequeses, ela foi também marcada por polêmicas e perseguições justamente por causa do arianismo. Acácio, um bispo muito influente na época, simpatizante do arianismo, teria nomeado São Cirilo bispo de Jerusalém imaginando que fosse tê-lo como aliado na defesa da heresia. Mantendo-se fiel à sã doutrina, São Cirilo foi perseguido e acabou enfrentando por três vezes o exílio. A primeira vez em 357, conforme disposto por um Sínodo em Jerusalém. A segunda em 360, por obra direta de Acácio. O último exílio foi em 367, o seu mais longo exílio, que durou 11 anos, por obra direta do imperador Valente, que também era ariano. 

Com a morte do imperador, em 378, São Cirilo pôde finalmente voltar para a sua sede episcopal em ânimo definitivo. Participou em 381, do Concílio Ecumênico de Constantinopla, onde foi firmado o símbolo Niceno-Constatinopolitano.

Proclamado Doutor da Igreja e o seu reflexo na atualidade

Páscoa
Em 386, provavelmente no dia 18 de março, São Cirilo morreu, aos 71 anos de idade. Em meio a muitas acusações de heresia, São Cirilo permaneceu fiel à Igreja de Cristo. Foi paciente nas perseguições e sua ortodoxia foi reconhecida a tal ponto que em 1882 o Papa Leão XIII o proclamou Doutor da Igreja. 

Fontes de documentos atuais
Além disso, duas importantes constituições dogmáticas do Concílio Vaticano II, a Lumen Gentium e a Dei Verbum, foram inspiradas em seus escritos.

Sua repercussão na atualidade
São Cirilo de Jerusalém ajuda, até hoje, cristãos de todo o mundo a mergulharem no mistério da fé, como tão bem expressou o Papa Bento XVI:

O mistério que se deve desvendar é o desígnio de Deus, que se realiza através das ações salvíficas de Cristo na Igreja. Por sua vez, a dimensão mistagógica está acompanhada pela dos símbolos, que expressam a vivência espiritual que eles fazem “explodir”. Assim, a catequese de Cirilo, com base nas três componentes descritas – doutrinal, moral e, por fim, mistagógica –, resulta numa catequese global no Espírito. A dimensão mistagógica atua como síntese das duas primeiras, orientando-as para a celebração sacramental, na qual se realiza a salvação do homem todo. Trata-se, em definitivo, de uma catequese integral, que envolvendo corpo, alma e espírito permanece emblemática também para a formação catequética dos cristãos de hoje.

Exemplo de Vida e Oração

Ação de Deus
Olhando para a vida de São Cirilo, encanta-nos o que o Espírito Santo pode realizar na vida de quem se abre à graça de Deus: de um lado, um dom impressionante para transmitir a fé e a sã doutrina, por meio de catequeses que continuam atualíssimas até hoje; do outro lado, a paciência e a fortaleza para viver perseguido e não se render, não ceder ao desânimo nem ao cansaço. Mesmo que, imitando a Cristo, por tanto tempo não tenha tido um lugar onde reclinar a cabeça.

Minha oração
“Ajudai-nos, São Cirilo de Jerusalém, a buscarmos sempre mergulhar nos mistérios da fé, para que vivamos uma fidelidade à toda prova ao que Cristo nos ensinou. Ensinai-nos a suportar as perseguições, injúrias e falsas acusações com o coração limpo, sem temor, sem ódio, olhando apenas para Cristo que, crucificado, suportou muito mais perseguições, muito mais injúrias, muito mais falsas acusações. São Cirilo de Jerusalém, rogai por nós, para que sejamos fiéis a Deus como vós fostes, para que defendamos a verdade como vós defendestes, para que nos esforcemos para imitar a Cristo como vós imitastes.”Amém

São Cirilo de Jerusalém, rogai por nós.


terça-feira, 12 de abril de 2022

Santo do Dia - 12 de abril

São José Moscati

 José Moscati era de uma família ilustre e muito rica. Seu pai, Francisco, era presidente do Tribunal de Justiça e sua mãe, Rosa de Luca, pertencia à nobreza. Ele nasceu na cidade de Benevento, Itália, no dia 25 de julho de 1880, e foi batizado em casa num dia de festa, a de santo Inácio de Loyola.

Em 1884, seu pai foi promovido e mudou-se para Nápoles com a família. Lá, o pequeno José fez seu primeiro encontro com Jesus eucarístico, aos oito anos. Naquele dia, foram lançadas as bases de sua vida eucarística, um dos segredos da sua santidade. Devoto de Maria e da Eucaristia, com apenas dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ativo participante da vida paroquial, participava da missa e comungava diariamente. Sua generosidade e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente aos incuráveis.

Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No ambiente universitário, Moscati destacou-se pelo cuidado e  empenho e, em 1903, recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a universidade, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades. Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904, seu irmão Alberto morreu.

A reputação de Moscati como mestre e médico era indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, justamente a ala daqueles doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco.

No dia 12 de abril de 1927, como de hábito, depois de ter participado da missa e recebido Cristo eucarístico, foi para o hospital. Voltou para casa à tarde e, enquanto atendia os pacientes, sentiu-se mal e pouco depois morreu serenamente. A notícia de sua morte espalhou-se imediatamente e a dor se espalhou pela cidade.

No dia 16 de novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati  bem-aventurado. A devoção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças obtidas por sua intercessão são muitas.

De 1o. a 30 de outubro de 1987, em Roma, houve a VII Assembléia do Sínodo dos Bispos, cujo tema era: "Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, vinte anos após o Concílio Vaticano II". José Moscati foi um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no mundo. No Sínodo, após longos exames, a Igreja comunicou que ele seria canonizado, como um homem de fé e caridade, que assistia e aliviava os sofrimentos dos incuráveis.

No dia 25 de outubro de 1987, na praça São Pedro, em Roma, o papa João Paulo II colocou, oficialmente, José Moscati entre os santos da Igreja.
Sua festa litúrgica foi indicada para o dia 12 de abril. Seu corpo repousa na igreja do Menino Jesus, em Nápoles, Itália. 

A minha oração
“Ó Deus que destes a São José Moscati a graça de unir a ciência, a caridade e a fé, dai-nos também o espírito de amor ao próximo, para que nos nossos trabalhos o Vosso Nome seja sempre glorificado por Nosso Senhor Jesus Cristo o Vosso Filho na unidade do Espírito Santo, amém.”

 
São José Moscati, rogai por nós!

São Júlio I
O Martirológio Romano enumera nove santos e oito santas com esse nome e quase todos são mártires do primeiro século do cristianismo. Mas, hoje, celebramos Júlio, o primeiro papa a tomar este nome, e que dirigiu a Igreja de 337 a 352.

Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino, o Magno, em 313. Essa liberdade  oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por outro lado, surgiram as primeiras heresias: donatismo, puritanismo na moral,e o arianismo, negando a divindade de Cristo.

Com a morte de Constantino, os sucessores, infelizmente, favoreceram os partidários do arianismo. O papa Júlio I tomou a defesa e hospedou o patriarca de Alexandria, Atanásio, o grande doutor da Igreja, batalhador da fé no concílio de Nicéia e principal alvo do ódio dos arianos, que o tinham expulsado da sede patriarcal. O papa Júlio I convocou dois sínodos de bispos em que, com a condenação do semi-arianismo, Atanásio foi reabilitado, recebendo cartas do papa que se felicitava com a Igreja de Alexandria, baluarte da ortodoxia cristã.

O papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos,  a da Santíssima Maria de Trastévere, e três mandou construir nos cemitérios das vias Flavínia, Aurélia e Portuense, respectivamente as igrejas de São Valentim, de São Calisto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica e da catequese catecumenal, ou seja, dos adultos e mais velhos.

Morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar. Sua veneração começou entre os fiéis a partir do  século VII. Suas relíquias, segundo a tradição, foram transladadas para a  basílica de São Praxedes a pedido do papa Pascoal I. O seu culto, que já fora autorizado, refloresceu em 1505, quando do seu translado para a basílica da Santíssima Maria de Trastévere, em Roma. 


São Júlio I, rogai por nós!


São Vitor
Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber a graça do Batismo.

Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado.

Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida, decapitado. São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a juventude.

São Vitor, rogai por nós!


segunda-feira, 12 de abril de 2021

Santo do Dia - 12 de abril

São José Moscati

 José Moscati era de uma família ilustre e muito rica. Seu pai, Francisco, era presidente do Tribunal de Justiça e sua mãe, Rosa de Luca, pertencia à nobreza. Ele nasceu na cidade de Benevento, Itália, no dia 25 de julho de 1880, e foi batizado em casa num dia de festa, a de santo Inácio de Loyola.

Em 1884, seu pai foi promovido e mudou-se para Nápoles com a família. Lá, o pequeno José fez seu primeiro encontro com Jesus eucarístico, aos oito anos. Naquele dia, foram lançadas as bases de sua vida eucarística, um dos segredos da sua santidade. Devoto de Maria e da Eucaristia, com apenas dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ativo participante da vida paroquial, participava da missa e comungava diariamente. Sua generosidade e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente aos incuráveis.

Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No ambiente universitário, Moscati destacou-se pelo cuidado e  empenho e, em 1903, recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a universidade, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades. Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904, seu irmão Alberto morreu.

A reputação de Moscati como mestre e médico era indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, justamente a ala daqueles doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco.

No dia 12 de abril de 1927, como de hábito, depois de ter participado da missa e recebido Cristo eucarístico, foi para o hospital. Voltou para casa à tarde e, enquanto atendia os pacientes, sentiu-se mal e pouco depois morreu serenamente. A notícia de sua morte espalhou-se imediatamente e a dor se espalhou pela cidade.

No dia 16 de novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati  bem-aventurado. A devoção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças obtidas por sua intercessão são muitas.

De 1o. a 30 de outubro de 1987, em Roma, houve a VII Assembléia do Sínodo dos Bispos, cujo tema era: "Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, vinte anos após o Concílio Vaticano II". José Moscati foi um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no mundo. No Sínodo, após longos exames, a Igreja comunicou que ele seria canonizado, como um homem de fé e caridade, que assistia e aliviava os sofrimentos dos incuráveis.

No dia 25 de outubro de 1987, na praça São Pedro, em Roma, o papa João Paulo II colocou, oficialmente, José Moscati entre os santos da Igreja.
Sua festa litúrgica foi indicada para o dia 12 de abril. Seu corpo repousa na igreja do Menino Jesus, em Nápoles, Itália. 


São José Moscati, rogai por nós!

São Júlio I
O Martirológio Romano enumera nove santos e oito santas com esse nome e quase todos são mártires do primeiro século do cristianismo. Mas, hoje, celebramos Júlio, o primeiro papa a tomar este nome, e que dirigiu a Igreja de 337 a 352.

Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino, o Magno, em 313. Essa liberdade  oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por outro lado, surgiram as primeiras heresias: donatismo, puritanismo na moral,e o arianismo, negando a divindade de Cristo.

Com a morte de Constantino, os sucessores, infelizmente, favoreceram os partidários do arianismo. O papa Júlio I tomou a defesa e hospedou o patriarca de Alexandria, Atanásio, o grande doutor da Igreja, batalhador da fé no concílio de Nicéia e principal alvo do ódio dos arianos, que o tinham expulsado da sede patriarcal. O papa Júlio I convocou dois sínodos de bispos em que, com a condenação do semi-arianismo, Atanásio foi reabilitado, recebendo cartas do papa que se felicitava com a Igreja de Alexandria, baluarte da ortodoxia cristã.

O papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos,  a da Santíssima Maria de Trastévere, e três mandou construir nos cemitérios das vias Flavínia, Aurélia e Portuense, respectivamente as igrejas de São Valentim, de São Calisto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica e da catequese catecumenal, ou seja, dos adultos e mais velhos.

Morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar. Sua veneração começou entre os fiéis a partir do  século VII. Suas relíquias, segundo a tradição, foram transladadas para a  basílica de São Praxedes a pedido do papa Pascoal I. O seu culto, que já fora autorizado, refloresceu em 1505, quando do seu translado para a basílica da Santíssima Maria de Trastévere, em Roma. 


São Júlio I, rogai por nós!


São Vitor
Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber a graça do Batismo.

Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado.

Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida, decapitado. São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a juventude.

São Vitor, rogai por nós!

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Santo do Dia - 11 de dezembro

São Dâmaso I


A obra de São Dâmaso foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito
 
Dâmaso era espanhol, mas não se descarta que ele possa ter nascido em Roma, no ano 305. Culto e instruído, ocupou o trono da Igreja de 366 a 384. Foi considerado um dos mais firmes e valentes sucessores de Pedro. Sem temer as ameaças e protecionismos imperiais, demitiu de uma só vez todos os bispos que mantinham vínculo com a heresia ariana, trazendo estabilidade à Igreja através da unidade, da obediência e respeito ao papa de Roma.

Ocupou a Sé de Roma de 366 a 384. Foi natural, ou pelo menos originário, da antiga Hispânia. O Livro Pontifical, não muito posterior, dá-o como hispanus. Seu pai e uma irmã ao menos, Santa Irene, viveram também em Roma. Lá, S. Dâmaso erigiu uma Basílica a S. Lourenço, que recebeu o cognome de in Damaso.

Viveu num período de grande agitação para a Igreja. No tempo de seu Pontificado, era Bispo de Milão o grande Santo Ambrósio e São Jerônimo punha sua formidável inteligência ao serviço da Igreja. São Dâmaso teve que enfrentar um cisma causado por um antipapa, isto no início do seu Pontificado. Infelizmente este não consistiu no único problema para Dâmaso, já que teve de combater o Arianismo, que negava a consubstancialidade de Cristo com o Pai. Sendo ele Papa, chegou quase a extinguir-se a heresia ariana. O Imperador Teodósio, se não encontrou nele um indomável mestre de moral como Santo Ambrósio, encontrou um Papa que afirmou sempre, com serena firmeza, a “autoridade da Sé Apostólica”. Dâmaso fez de tudo pela unidade da Igreja, e para deixar claro o Primado do Papa, pois foi o próprio Cristo quem quis: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).

O Papa Dâmaso esteve no II Concílio Ecumênico onde aconteceu a definição dogmática sobre a Divindade do Espírito Santo. Foi ele quem encarregou São Jerônimo na tradução da Bíblia da língua original para o latim, língua oficial da Igreja. Conhecido como o “Papa das Catacumbas”, São Dâmaso foi responsável pela zelosa restauração das catacumbas dos mártires. Em Roma, conseguiu separar Estado e Paganismo. A sua obra foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito.

São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV, veio a falecer em 384. Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de S. Calisto, no fim de uma longa inscrição, escreveu: “Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos santos”. Humildade e discrição de um Papa verdadeiramente santo, que de fato preparou para si a sepultura longe, num local solitário, à margem da Via Ardeatina.

São Dâmaso, rogai por nós!

 São Sabino

 Sabina era como se chamava, antigamente, a região nordeste da cidade de Roma, fecunda de cristãos exemplares. Em alguns lugares, adotou-se a variação de Saviana, porque a letra "b" do latim tende a ser suavisada com a "v" do idioma italiano. Foi assim que surgiu esse nome que se perpetuou através do povo europeu.

Em meados do século IV, temos um Sabino como bispo de Piacenza, cidade próxima a Milão, na Itália. Segundo consta da tradição, ele nasceu naquela cidade e era diácono da Igreja. O papa Dâmaso I, que agora é santo como ele, o enviou, em 372, ao Concílio do Oriente, no qual seria discutida a doutrina ariana.

Ele retornou para a Itália com várias cartas para os bispos do Ocidente, e pouco depois foi investido com a mitra episcopal e com o bastão pastoral. Foi o bispo de Piacenza por quarenta e cinco anos e, também pela tradição, teve uma longa vida, morrendo próximo dos cento e dez anos.

Sabino se distinguiu pelo seu saber, pelo zelo pastoral e pelas suas exímias virtudes, que foram enaltecidas mais tarde pelo futuro grande papa Gregório Magno. O qual narrou um comovente milagre que Sabino realizou para salvar a cidade, por ocasião de uma enchente do rio Pó. Além disso, Sabino sempre se manteve muito próximo aos fiéis. Foi por eles considerado um pai caridoso, penitente e humilde, andando pelas ruas com roupas simples e, às vezes, sem sapatos.

Foi contemporâneo e amigo do bispo Ambrósio, outro ilustre santo da Igreja, com quem manteve numerosa correspondência. Sabino foi um natural e zeloso defensor da doutrina católica contra os erros dos arianos. Em sua extensa trajetória de vida religiosa, a Igreja assinalou a sua presença em vários sínodos, como o de Aquiléia, em 381; de Milão, em 387; e de Roma, em 390.

Várias cidades do centro da Itália consideravam Sabino seu bispo, talvez por ele ter vivido um pouco em cada uma delas, mas sempre como o bispo de Piacenza. A pedido da Santa Sé, tinha de ficar longos período em outras cidades, preparando e corrigindo os bispos mais jovens, para que a verdadeira doutrina católica não se perdesse no meio dos erros e excessos dos arianos: que era o perigo da Igreja na época.

O bispo Sabino morreu no dia 11 de dezembro de 420. Depois, foi canonizado pela Igreja, que escolheu essa data para a homenagem litúrgica. Mas a cidade de Piacenza o celebra também, com uma grande festa solene, no dia 17 de janeiro, porque nessa data suas relíquias foram transferidas para a igreja dos Apóstolos, que naquela ocasião foi dedicada ao santo.

São Sabino, rogai por nós!


sexta-feira, 12 de abril de 2019

Santo do dia - 12 de abril

São José Moscati
 José Moscati era de uma família ilustre e muito rica. Seu pai, Francisco, era presidente do Tribunal de Justiça e sua mãe, Rosa de Luca, pertencia à nobreza. Ele nasceu na cidade de Benevento, Itália, no dia 25 de julho de 1880, e foi batizado em casa num dia de festa, a de santo Inácio de Loyola.

Em 1884, seu pai foi promovido e mudou-se para Nápoles com a família. Lá, o pequeno José fez seu primeiro encontro com Jesus eucarístico, aos oito anos. Naquele dia, foram lançadas as bases de sua vida eucarística, um dos segredos da sua santidade. Devoto de Maria e da Eucaristia, com apenas dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ativo participante da vida paroquial, participava da missa e comungava diariamente. Sua generosidade e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente aos incuráveis.

Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No ambiente universitário, Moscati destacou-se pelo cuidado e empenho e, em 1903, recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a universidade, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades. Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904, seu irmão Alberto morreu.

A reputação de Moscati como mestre e médico era indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, justamente a ala daqueles doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco.

No dia 12 de abril de 1927, como de hábito, depois de ter participado da missa e recebido Cristo eucarístico, foi para o hospital. Voltou para casa à tarde e, enquanto atendia os pacientes, sentiu-se mal e pouco depois morreu serenamente. A notícia de sua morte espalhou-se imediatamente e a dor se espalhou pela cidade.

No dia 16 de novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati bem-aventurado. A devoção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças obtidas por sua intercessão são muitas.

De 1o. a 30 de outubro de 1987, em Roma, houve a VII Assembléia do Sínodo dos Bispos, cujo tema era: "Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, vinte anos após o Concílio Vaticano II". José Moscati foi um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no mundo. No Sínodo, após longos exames, a Igreja comunicou que ele seria canonizado, como um homem de fé e caridade, que assistia e aliviava os sofrimentos dos incuráveis.

No dia 25 de outubro de 1987, na praça São Pedro, em Roma, o papa João Paulo II colocou, oficialmente, José Moscati entre os santos da Igreja.
Sua festa litúrgica foi indicada para o dia 12 de abril. Seu corpo repousa na igreja do Menino Jesus, em Nápoles, Itália. 


São José Moscati, rogai por nós!

São Júlio I
O Martirológio Romano enumera nove santos e oito santas com esse nome e quase todos são mártires do primeiro século do cristianismo. Mas, hoje, celebramos Júlio, o primeiro papa a tomar este nome, e que dirigiu a Igreja de 337 a 352.

Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino, o Magno, em 313. Essa liberdade oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por outro lado, surgiram as primeiras heresias: donatismo, puritanismo na moral,e o arianismo, negando a divindade de Cristo.

Com a morte de Constantino, os sucessores, infelizmente, favoreceram os partidários do arianismo. O papa Júlio I tomou a defesa e hospedou o patriarca de Alexandria, Atanásio, o grande doutor da Igreja, batalhador da fé no concílio de Nicéia e principal alvo do ódio dos arianos, que o tinham expulsado da sede patriarcal. O papa Júlio I convocou dois sínodos de bispos em que, com a condenação do semi-arianismo, Atanásio foi reabilitado, recebendo cartas do papa que se felicitava com a Igreja de Alexandria, baluarte da ortodoxia cristã.

O papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos, a da Santíssima Maria de Trastévere, e três mandou construir nos cemitérios das vias Flavínia, Aurélia e Portuense, respectivamente as igrejas de São Valentim, de São Calisto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica e da catequese catecumenal, ou seja, dos adultos e mais velhos.

Morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar. Sua veneração começou entre os fiéis a partir do século VII. Suas relíquias, segundo a tradição, foram transladadas para a basílica de São Praxedes a pedido do papa Pascoal I. O seu culto, que já fora autorizado, refloresceu em 1505, quando do seu translado para a basílica da Santíssima Maria de Trastévere, em Roma. 


São Júlio I, rogai por nós!


São Vitor
Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber a graça do Batismo.
Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado.

Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida, decapitado. São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a juventude.

São Vitor, rogai por nós!

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Santo do dia - 11 de dezembro

São Dâmaso I

A obra de São Dâmaso foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito
 
Dâmaso era espanhol, mas não se descarta que ele possa ter nascido em Roma, no ano 305. Culto e instruído, ocupou o trono da Igreja de 366 a 384. Foi considerado um dos mais firmes e valentes sucessores de Pedro. Sem temer as ameaças e protecionismos imperiais, demitiu de uma só vez todos os bispos que mantinham vínculo com a heresia ariana, trazendo estabilidade à Igreja através da unidade, da obediência e respeito ao papa de Roma.

Ocupou a Sé de Roma de 366 a 384. Foi natural, ou pelo menos originário, da antiga Hispânia. O Livro Pontifical, não muito posterior, dá-o como hispanus. Seu pai e uma irmã ao menos, Santa Irene, viveram também em Roma. Lá, S. Dâmaso erigiu uma Basílica a S. Lourenço, que recebeu o cognome de in Damaso.

Viveu num período de grande agitação para a Igreja. No tempo de seu Pontificado, era Bispo de Milão o grande Santo Ambrósio e São Jerônimo punha sua formidável inteligência ao serviço da Igreja. São Dâmaso teve que enfrentar um cisma causado por um antipapa, isto no início do seu Pontificado. Infelizmente este não consistiu no único problema para Dâmaso, já que teve de combater o Arianismo, que negava a consubstancialidade de Cristo com o Pai. Sendo ele Papa, chegou quase a extinguir-se a heresia ariana. O Imperador Teodósio, se não encontrou nele um indomável mestre de moral como Santo Ambrósio, encontrou um Papa que afirmou sempre, com serena firmeza, a “autoridade da Sé Apostólica”. Dâmaso fez de tudo pela unidade da Igreja, e para deixar claro o Primado do Papa, pois foi o próprio Cristo quem quis: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).

O Papa Dâmaso esteve no II Concílio Ecumênico onde aconteceu a definição dogmática sobre a Divindade do Espírito Santo. Foi ele quem encarregou São Jerônimo na tradução da Bíblia da língua original para o latim, língua oficial da Igreja. Conhecido como o “Papa das Catacumbas”, São Dâmaso foi responsável pela zelosa restauração das catacumbas dos mártires. Em Roma, conseguiu separar Estado e Paganismo. A sua obra foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito.

São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV, veio a falecer em 384. Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de S. Calisto, no fim de uma longa inscrição, escreveu: “Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos santos”. Humildade e discrição de um Papa verdadeiramente santo, que de fato preparou para si a sepultura longe, num local solitário, à margem da Via Ardeatina.

São Dâmaso, rogai por nós!

 São Sabino
 Sabina era como se chamava, antigamente, a região nordeste da cidade de Roma, fecunda de cristãos exemplares. Em alguns lugares, adotou-se a variação de Saviana, porque a letra "b" do latim tende a ser suavisada com a "v" do idioma italiano. Foi assim que surgiu esse nome que se perpetuou através do povo europeu.

Em meados do século IV, temos um Sabino como bispo de Piacenza, cidade próxima a Milão, na Itália. Segundo consta da tradição, ele nasceu naquela cidade e era diácono da Igreja. O papa Dâmaso I, que agora é santo como ele, o enviou, em 372, ao Concílio do Oriente, no qual seria discutida a doutrina ariana.

Ele retornou para a Itália com várias cartas para os bispos do Ocidente, e pouco depois foi investido com a mitra episcopal e com o bastão pastoral. Foi o bispo de Piacenza por quarenta e cinco anos e, também pela tradição, teve uma longa vida, morrendo próximo dos cento e dez anos.

Sabino se distinguiu pelo seu saber, pelo zelo pastoral e pelas suas exímias virtudes, que foram enaltecidas mais tarde pelo futuro grande papa Gregório Magno. O qual narrou um comovente milagre que Sabino realizou para salvar a cidade, por ocasião de uma enchente do rio Pó. Além disso, Sabino sempre se manteve muito próximo aos fiéis. Foi por eles considerado um pai caridoso, penitente e humilde, andando pelas ruas com roupas simples e, às vezes, sem sapatos.

Foi contemporâneo e amigo do bispo Ambrósio, outro ilustre santo da Igreja, com quem manteve numerosa correspondência. Sabino foi um natural e zeloso defensor da doutrina católica contra os erros dos arianos. Em sua extensa trajetória de vida religiosa, a Igreja assinalou a sua presença em vários sínodos, como o de Aquiléia, em 381; de Milão, em 387; e de Roma, em 390.

Várias cidades do centro da Itália consideravam Sabino seu bispo, talvez por ele ter vivido um pouco em cada uma delas, mas sempre como o bispo de Piacenza. A pedido da Santa Sé, tinha de ficar longos período em outras cidades, preparando e corrigindo os bispos mais jovens, para que a verdadeira doutrina católica não se perdesse no meio dos erros e excessos dos arianos: que era o perigo da Igreja na época.

O bispo Sabino morreu no dia 11 de dezembro de 420. Depois, foi canonizado pela Igreja, que escolheu essa data para a homenagem litúrgica. Mas a cidade de Piacenza o celebra também, com uma grande festa solene, no dia 17 de janeiro, porque nessa data suas relíquias foram transferidas para a igreja dos Apóstolos, que naquela ocasião foi dedicada ao santo.

São Sabino, rogai por nós!


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Santo do dia - 12 de abril

São José Moscati
 José Moscati era de uma família ilustre e muito rica. Seu pai, Francisco, era presidente do Tribunal de Justiça e sua mãe, Rosa de Luca, pertencia à nobreza. Ele nasceu na cidade de Benevento, Itália, no dia 25 de julho de 1880, e foi batizado em casa num dia de festa, a de santo Inácio de Loyola.

Em 1884, seu pai foi promovido e mudou-se para Nápoles com a família. Lá, o pequeno José fez seu primeiro encontro com Jesus eucarístico, aos oito anos. Naquele dia, foram lançadas as bases de sua vida eucarística, um dos segredos da sua santidade. Devoto de Maria e da Eucaristia, com apenas dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ativo participante da vida paroquial, participava da missa e comungava diariamente. Sua generosidade e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente aos incuráveis.

Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No ambiente universitário, Moscati destacou-se pelo cuidado e empenho e, em 1903, recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a universidade, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades. Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904, seu irmão Alberto morreu.

A reputação de Moscati como mestre e médico era indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, justamente a ala daqueles doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco.

No dia 12 de abril de 1927, como de hábito, depois de ter participado da missa e recebido Cristo eucarístico, foi para o hospital. Voltou para casa à tarde e, enquanto atendia os pacientes, sentiu-se mal e pouco depois morreu serenamente. A notícia de sua morte espalhou-se imediatamente e a dor se espalhou pela cidade.

No dia 16 de novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati bem-aventurado. A devoção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças obtidas por sua intercessão são muitas.

De 1o. a 30 de outubro de 1987, em Roma, houve a VII Assembléia do Sínodo dos Bispos, cujo tema era: "Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, vinte anos após o Concílio Vaticano II". José Moscati foi um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no mundo. No Sínodo, após longos exames, a Igreja comunicou que ele seria canonizado, como um homem de fé e caridade, que assistia e aliviava os sofrimentos dos incuráveis.

No dia 25 de outubro de 1987, na praça São Pedro, em Roma, o papa João Paulo II colocou, oficialmente, José Moscati entre os santos da Igreja.
Sua festa litúrgica foi indicada para o dia 12 de abril. Seu corpo repousa na igreja do Menino Jesus, em Nápoles, Itália. 


São José Moscati, rogai por nós!

São Júlio I
O Martirológio Romano enumera nove santos e oito santas com esse nome e quase todos são mártires do primeiro século do cristianismo. Mas, hoje, celebramos Júlio, o primeiro papa a tomar este nome, e que dirigiu a Igreja de 337 a 352.

Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino, o Magno, em 313. Essa liberdade oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por outro lado, surgiram as primeiras heresias: donatismo, puritanismo na moral,e o arianismo, negando a divindade de Cristo.

Com a morte de Constantino, os sucessores, infelizmente, favoreceram os partidários do arianismo. O papa Júlio I tomou a defesa e hospedou o patriarca de Alexandria, Atanásio, o grande doutor da Igreja, batalhador da fé no concílio de Nicéia e principal alvo do ódio dos arianos, que o tinham expulsado da sede patriarcal. O papa Júlio I convocou dois sínodos de bispos em que, com a condenação do semi-arianismo, Atanásio foi reabilitado, recebendo cartas do papa que se felicitava com a Igreja de Alexandria, baluarte da ortodoxia cristã.

O papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos, a da Santíssima Maria de Trastévere, e três mandou construir nos cemitérios das vias Flavínia, Aurélia e Portuense, respectivamente as igrejas de São Valentim, de São Calisto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica e da catequese catecumenal, ou seja, dos adultos e mais velhos.

Morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar. Sua veneração começou entre os fiéis a partir do século VII. Suas relíquias, segundo a tradição, foram transladadas para a basílica de São Praxedes a pedido do papa Pascoal I. O seu culto, que já fora autorizado, refloresceu em 1505, quando do seu translado para a basílica da Santíssima Maria de Trastévere, em Roma. 


São Júlio I, rogai por nós!


São Vitor
Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber a graça do Batismo.
Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado.

Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida, decapitado. São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a juventude.

São Vitor, rogai por nós!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Santo do dia - 11 de dezembro

São Dâmaso I

A obra de São Dâmaso foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito
 
Dâmaso era espanhol, mas não se descarta que ele possa ter nascido em Roma, no ano 305. Culto e instruído, ocupou o trono da Igreja de 366 a 384. Foi considerado um dos mais firmes e valentes sucessores de Pedro. Sem temer as ameaças e protecionismos imperiais, demitiu de uma só vez todos os bispos que mantinham vínculo com a heresia ariana, trazendo estabilidade à Igreja através da unidade, da obediência e respeito ao papa de Roma.

Ocupou a Sé de Roma de 366 a 384. Foi natural, ou pelo menos originário, da antiga Hispânia. O Livro Pontifical, não muito posterior, dá-o como hispanus. Seu pai e uma irmã ao menos, Santa Irene, viveram também em Roma. Lá, S. Dâmaso erigiu uma Basílica a S. Lourenço, que recebeu o cognome de in Damaso.

Viveu num período de grande agitação para a Igreja. No tempo de seu Pontificado, era Bispo de Milão o grande Santo Ambrósio e São Jerônimo punha sua formidável inteligência ao serviço da Igreja. São Dâmaso teve que enfrentar um cisma causado por um antipapa, isto no início do seu Pontificado. Infelizmente este não consistiu no único problema para Dâmaso, já que teve de combater o Arianismo, que negava a consubstancialidade de Cristo com o Pai. Sendo ele Papa, chegou quase a extinguir-se a heresia ariana. O Imperador Teodósio, se não encontrou nele um indomável mestre de moral como Santo Ambrósio, encontrou um Papa que afirmou sempre, com serena firmeza, a “autoridade da Sé Apostólica”. Dâmaso fez de tudo pela unidade da Igreja, e para deixar claro o Primado do Papa, pois foi o próprio Cristo quem quis: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).

O Papa Dâmaso esteve no II Concílio Ecumênico onde aconteceu a definição dogmática sobre a Divindade do Espírito Santo. Foi ele quem encarregou São Jerônimo na tradução da Bíblia da língua original para o latim, língua oficial da Igreja. Conhecido como o “Papa das Catacumbas”, São Dâmaso foi responsável pela zelosa restauração das catacumbas dos mártires. Em Roma, conseguiu separar Estado e Paganismo. A sua obra foi paciente e oculta, mas não medíocre nem definhante. Soube ligar à Sé apostólica todas as Igrejas e obteve do poder civil o maior respeito.

São Dâmaso, o Papa mais notável do século IV, veio a falecer em 384. Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de S. Calisto, no fim de uma longa inscrição, escreveu: “Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos santos”. Humildade e discrição de um Papa verdadeiramente santo, que de fato preparou para si a sepultura longe, num local solitário, à margem da Via Ardeatina.

São Dâmaso, rogai por nós!

 São Sabino
 Sabina era como se chamava, antigamente, a região nordeste da cidade de Roma, fecunda de cristãos exemplares. Em alguns lugares, adotou-se a variação de Saviana, porque a letra "b" do latim tende a ser suavisada com a "v" do idioma italiano. Foi assim que surgiu esse nome que se perpetuou através do povo europeu.

Em meados do século IV, temos um Sabino como bispo de Piacenza, cidade próxima a Milão, na Itália. Segundo consta da tradição, ele nasceu naquela cidade e era diácono da Igreja. O papa Dâmaso I, que agora é santo como ele, o enviou, em 372, ao Concílio do Oriente, no qual seria discutida a doutrina ariana.

Ele retornou para a Itália com várias cartas para os bispos do Ocidente, e pouco depois foi investido com a mitra episcopal e com o bastão pastoral. Foi o bispo de Piacenza por quarenta e cinco anos e, também pela tradição, teve uma longa vida, morrendo próximo dos cento e dez anos.

Sabino se distinguiu pelo seu saber, pelo zelo pastoral e pelas suas exímias virtudes, que foram enaltecidas mais tarde pelo futuro grande papa Gregório Magno. O qual narrou um comovente milagre que Sabino realizou para salvar a cidade, por ocasião de uma enchente do rio Pó. Além disso, Sabino sempre se manteve muito próximo aos fiéis. Foi por eles considerado um pai caridoso, penitente e humilde, andando pelas ruas com roupas simples e, às vezes, sem sapatos.

Foi contemporâneo e amigo do bispo Ambrósio, outro ilustre santo da Igreja, com quem manteve numerosa correspondência. Sabino foi um natural e zeloso defensor da doutrina católica contra os erros dos arianos. Em sua extensa trajetória de vida religiosa, a Igreja assinalou a sua presença em vários sínodos, como o de Aquiléia, em 381; de Milão, em 387; e de Roma, em 390.

Várias cidades do centro da Itália consideravam Sabino seu bispo, talvez por ele ter vivido um pouco em cada uma delas, mas sempre como o bispo de Piacenza. A pedido da Santa Sé, tinha de ficar longos período em outras cidades, preparando e corrigindo os bispos mais jovens, para que a verdadeira doutrina católica não se perdesse no meio dos erros e excessos dos arianos: que era o perigo da Igreja na época.

O bispo Sabino morreu no dia 11 de dezembro de 420. Depois, foi canonizado pela Igreja, que escolheu essa data para a homenagem litúrgica. Mas a cidade de Piacenza o celebra também, com uma grande festa solene, no dia 17 de janeiro, porque nessa data suas relíquias foram transferidas para a igreja dos Apóstolos, que naquela ocasião foi dedicada ao santo.

São Sabino, rogai por nós!


quarta-feira, 12 de abril de 2017

Santo do dia - 12 de abril

São José Moscati
 José Moscati era de uma família ilustre e muito rica. Seu pai, Francisco, era presidente do Tribunal de Justiça e sua mãe, Rosa de Luca, pertencia à nobreza. Ele nasceu na cidade de Benevento, Itália, no dia 25 de julho de 1880, e foi batizado em casa num dia de festa, a de santo Inácio de Loyola.

Em 1884, seu pai foi promovido e mudou-se para Nápoles com a família. Lá, o pequeno José fez seu primeiro encontro com Jesus eucarístico, aos oito anos. Naquele dia, foram lançadas as bases de sua vida eucarística, um dos segredos da sua santidade. Devoto de Maria e da Eucaristia, com apenas dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ativo participante da vida paroquial, participava da missa e comungava diariamente. Sua generosidade e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente aos incuráveis.

Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No ambiente universitário, Moscati destacou-se pelo cuidado e empenho e, em 1903, recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a universidade, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades. Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904, seu irmão Alberto morreu.

A reputação de Moscati como mestre e médico era indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, justamente a ala daqueles doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco.

No dia 12 de abril de 1927, como de hábito, depois de ter participado da missa e recebido Cristo eucarístico, foi para o hospital. Voltou para casa à tarde e, enquanto atendia os pacientes, sentiu-se mal e pouco depois morreu serenamente. A notícia de sua morte espalhou-se imediatamente e a dor se espalhou pela cidade.

No dia 16 de novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati bem-aventurado. A devoção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças obtidas por sua intercessão são muitas.

De 1o. a 30 de outubro de 1987, em Roma, houve a VII Assembléia do Sínodo dos Bispos, cujo tema era: "Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, vinte anos após o Concílio Vaticano II". José Moscati foi um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no mundo. No Sínodo, após longos exames, a Igreja comunicou que ele seria canonizado, como um homem de fé e caridade, que assistia e aliviava os sofrimentos dos incuráveis.

No dia 25 de outubro de 1987, na praça São Pedro, em Roma, o papa João Paulo II colocou, oficialmente, José Moscati entre os santos da Igreja.
Sua festa litúrgica foi indicada para o dia 12 de abril. Seu corpo repousa na igreja do Menino Jesus, em Nápoles, Itália. 


São José Moscati, rogai por nós!

São Júlio I
O Martirológio Romano enumera nove santos e oito santas com esse nome e quase todos são mártires do primeiro século do cristianismo. Mas, hoje, celebramos Júlio, o primeiro papa a tomar este nome, e que dirigiu a Igreja de 337 a 352.

Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino, o Magno, em 313. Essa liberdade oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por outro lado, surgiram as primeiras heresias: donatismo, puritanismo na moral,e o arianismo, negando a divindade de Cristo.

Com a morte de Constantino, os sucessores, infelizmente, favoreceram os partidários do arianismo. O papa Júlio I tomou a defesa e hospedou o patriarca de Alexandria, Atanásio, o grande doutor da Igreja, batalhador da fé no concílio de Nicéia e principal alvo do ódio dos arianos, que o tinham expulsado da sede patriarcal. O papa Júlio I convocou dois sínodos de bispos em que, com a condenação do semi-arianismo, Atanásio foi reabilitado, recebendo cartas do papa que se felicitava com a Igreja de Alexandria, baluarte da ortodoxia cristã.

O papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos, a da Santíssima Maria de Trastévere, e três mandou construir nos cemitérios das vias Flavínia, Aurélia e Portuense, respectivamente as igrejas de São Valentim, de São Calisto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica e da catequese catecumenal, ou seja, dos adultos e mais velhos.

Morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar. Sua veneração começou entre os fiéis a partir do século VII. Suas relíquias, segundo a tradição, foram transladadas para a basílica de São Praxedes a pedido do papa Pascoal I. O seu culto, que já fora autorizado, refloresceu em 1505, quando do seu translado para a basílica da Santíssima Maria de Trastévere, em Roma. 


São Júlio I, rogai por nós!


São Vitor
Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber a graça do Batismo.
Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado.

Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida, decapitado. São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a juventude.

São Vitor, rogai por nós!