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domingo, 1 de setembro de 2019

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano 

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

22º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Lc 14,1.7-14)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
 
Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então contou-lhes uma parábola:

“Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, e o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: ‘Dá o lugar a ele’. Então tu ficarás envergonhado e irás ocupar o último lugar. Mas, quando tu fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Assim, quando chegar quem te convidou, te dirá: ‘Amigo, vem mais para cima’. E isto vai ser uma honra para ti diante de todos os convidados. Porque quem se eleva, será humilhado e quem se humilha, será elevado”.

E disse também a quem o tinha convidado: “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
 

sábado, 13 de dezembro de 2014

Santo do dia - 13 de dezembro

Santa Luzia ou Lúcia


Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Nápoles. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.

Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.

Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.

Luzia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.

Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.

Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.

Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.

Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também. 

Santa Luzia, rogai por nós! 


Santa Otília ou Odília

A região da Alsácia sempre foi muito disputada, pertencendo primeiro ao Império Romano, depois ora à Alemanha, ora à França. No século VII, a Alsácia era um ducado da Alemanha. Na época, o senhor do local era Aldarico, que desejava muito um filho para ser o sucessor e herdeiro da sua rica cidade. O duque era recém-batizado, ainda não era um cristão muito rigoroso. No entanto era generoso e aprovava a caridade feita pela esposa, Benvinda, de fato uma fiel cristã.

Quando Aldarico recebeu a notícia de que sua esposa teria um filho, ficou eufórico. Porém, ao saber que nascera uma menina cega, expulsou a herdeira do castelo. A criança foi entregue às religiosas de um mosteiro, onde foi educada. Um dia, elas receberam o bispo Heraldo, dizendo que um anjo, em sonho, lhe dera a ordem de ir àquele mosteiro para batizar uma menina. Apresentaram a pequena cega, que ele batizou com o nome de Odília, que significa "luz de Deus". No momento do sacramento, o bispo disse: "Que os teus olhos do corpo se abram, como foram abertos os teus olhos da alma". Odília passou a enxergar e recebeu o dom da profecia. Assim, depois se tornou uma das maiores místicas cristãs, com previsões que impressionam ainda hoje. Em especial, aquelas da Segunda Guerra Mundial, descritas com riqueza de detalhes.

Os registros mostram que, posteriormente, ela passou a ser chamada por Otília. E que o próprio bispo foi pedir para Aldarico receber a filha no castelo. Aldarico só concordou porque já tinha nascido Hugo, irmão mais novo de Otília, o qual intercedeu a seu favor. Aos poucos, ela cativou o coração de seu pai, com sua delicadeza, e comovente generosidade. Arrependido do que lhe fizera, com verdadeiro amor de pai, quis compensá-la com um bom casamento. Quando soube dessa intenção, Otília fugiu, pois queria seguir a vida religiosa. Nesse momento, Aldarico se converteu, comovido com a atitude da filha. Mandou expedir um decreto dizendo que estava perdoada, que podia seguir sua vocação cristã e que fundaria um mosteiro para ela.

Foi assim que o belo castelo de Hohenbourg, no alto de uma montanha às margens do rio Reno, se tornou mosteiro. A primeira abadessa foi Otília, com muitas religiosas sempre ingressando nele. Como elas atendiam todos os pobres, principalmente os doentes incuráveis e abandonados, logo a abadessa fundou ali um hospital. Mais tarde, até Aldarico e Benvinda ingressaram no mosteiro, onde morreram amparados pelos cuidados da futura santa e amada filha. Os castelos herdados, Otília transformou-os em hospitais e mosteiros.
Depois de muitos anos dedicados à oração, penitência e a caridade, administrando incansavelmente a imensa obra, Otília morreu serena e em paz. Era o dia 13 de dezembro de um ano incerto, no final do século VII. Foi sepultada no seu mosteiro de Hohenbourg, ao lado da fonte que fizera brotar com suas orações, quando o mosteiro ficara sem água. 

Desde então, por sua intercessão os devotos enfermos que molham os olhos com essa água conseguem a graça da cura. O local se tornou um santuário em 1807, quando o papa Pio VII autorizou seu culto, declarando-a santa, para ser festejada na data de sua morte.
Todos os imperadores alemães, desde Carlo Magno no ano 800, lhe renderam homenagens. Até o papa São Leão IX e o rei Ricardo I da Inglaterra foram, em peregrinação, visitar seu túmulo. Santa Otília é intensamente venerada como protetora dos doentes da visão, dos cegos e dos médicos oftalmologistas, principalmente entre os povos de origem alemã. A Igreja a declarou padroeira da Alsácia, atual território francês.

Os mosteiros e os hospitais fundados por ela foram entregues aos monges beneditinos, que mantiveram a finalidade inicial dada por santa Otília: a assistência aos pobres e doentes incuráveis. E fizeram florescer uma vigorosa e robusta Congregação religiosa espalhada pelos cinco continentes. 

Santa Odilia, rogai por nós! 

 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Santo do dia - 10 de agosto

São Lourenço
Nós festejamos, neste dia, a vida de santidade e martírio do Diácono que nem chicotes, algozes, chamas, tormentos e correntes puderam contra sua fé e amor ao Cristo. Lourenço, espanhol, natural de Huesca, foi um Diácono de bom humor que servia a Deus na Igreja de Roma durante meados do Século III.

Conta-nos a história que São Lourenço como primeiro dos Diáconos tinha grande amizade com o Papa Sisto II, tanto assim que ao vê-lo indo para o martírio falou: "Ó pai, aonde vais sem o teu filho? Tu que jamais ofereceste o sacrifício sem a assistência do teu Diácono, vais agora sozinho, para o martírio?". E o Papa respondeu: "Mais uns dias e te aguarda uma coroa mais bonita!". São Lourenço era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava muitos necessitados.

Diante da perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja, para isto o Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos... Todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo - com bom humor - disse: "Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte".

Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o santo a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente; São Lourenço que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos, e mesmo assim encontrou - no Espírito Santo - força para dizer no auge do sofrimento na grelha: "Vira-me que já estou bem assado deste lado".

Roma cristã venera o santo espanhol com a mesma veneração e respeito com que honra seus primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo o foi São Lourenço em Roma.

São Lourenço, rogai por nós!