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Este Blog se propõe a divulgar o catolicismo segundo a Igreja Católica Apostólica Romana. Os editores do Blog, não estão autorizados a falar em nome da Igreja, não são Sacerdotes e nem donos da verdade. Buscam apenas ser humildes e anônimos missionários na Internet. É também um espaço para postagem de orações, comentários, opiniões.
Defendemos a Igreja conservadora. Acreditamos em DEUS e entregamo-nos nos braços de MARIA. Que DEUS nos ilumine e proteja. AMÉM
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São Judas Tadeu, um dos santos mais populares da Santa Igreja, é invocado como o santo dos desesperados e aflitos, o santo das causas sem solução e das causas perdidas
São Judas Tadeu, nasceu em Caná da Galiléia, Palestina, filho de Alfeu (ou
Cleofas) e Maria Cleofas. Seu pai, Alfeu, era irmão de São José e sua
mãe prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto, São Judas Tadeu era
primo-irmão de Jesus, tanto pela parte do pai como da mãe. Alfeu
(Cleofas) era um dos discípulos a quem Jesus apareceu no caminho de
Emaús, no dia da ressurreição. Maria Cleofas, era uma das piedosas
mulheres que tinham seguido a Jesus desde a Galiléia e que permaneceram
ao pé da cruz, no Calvário, junto com Maria Santíssima.
São
Judas Tadeu tinha quatro irmãos: Tiago, José, Simão e Maria Salomé. Um
deles, Tiago, também foi chamado por Jesus para ser apóstolo. O
relacionamento da família de São Judas Tadeu com o próprio Nosso Senhor
Jesus Cristo, pelo que se consegue perceber nas Sagradas Escrituras é o
seguinte:
Dos
irmãos dele, Tiago foi um dos doze apóstolos e tornou-se o primeiro
bispo de Jerusalém. De José, sabe-se que era conhecido como o Justo.
Simão, outro irmão de São Judas foi o segundo bispo de Jerusalém,
sucessor de Tiago. Maria Salomé, sua única irmã, era mãe dos apóstolos
São Tiago Maior e São João Evangelista. Ele era chamado de Tiago Menor
para diferenciar de outro apóstolo, São Tiago, que, por ser mais velho,
era chamado de Maior.
É
de se supor que houve muita convivência de São Judas Tadeu com seu
primo Jesus e seus tios, Maria e José. Foi certamente essa fraterna
convivência, além do parentesco muito próximo, que levou São Marcos (Mc
6,3) a citar São Judas Tadeu e seus irmãos como sendo os “irmãos” de
Jesus.
ORAÇÃO A SÃO JUDAS TADEU
Senhor, nesta manhã de sexta-feira, reafirmo meu desejo de ser discípulo
e missionário, mas aumentai a minha fé. Peço a sua intercessão, fiel
servo de Jesus e patrono dos casos desesperados, para trazer-me socorro
imediato. São Judas Tadeu, rogai por nós.
Oração milagrosa de São Judas Tadeu:
São
Judas, glorioso Apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus, o nome do
traidor foi causa de que fosseis esquecido por muitos, mas a Igreja vos
honra e invoca universalmente como o patrono nos casos desesperados, nos
negócios sem remédio. Rogai por mim, que sou tão miserável.
Fazei
uso, eu vos peço, desse particular privilégio que vos foi concedido, de
trazer visível e imediato auxílio, onde o socorro desapareceu quase por
completo.
Assisti-me nesta grande necessidade, para que possa receber as
consolações e o auxílio do Céu em todas as minhas precisões,
atribulações e sofrimentos, alcançando-me a graça de ... (aqui faz se o pedido particular), e para que eu possa louvar a Deus convosco e com todos os eleitos, por toda a eternidade.
Eu
vos prometo, ó bendito São Judas, lembrar-me sempre deste grande favor,
e nunca deixar de vos honrar, como meu especial e poderoso patrono, e
fazer tudo o que estiver a meu alcance para incentivar a devoção para
convosco.
Amém.
São Judas, rogai por nós e por todos que vos honram e invocam o vosso auxílio.
Rezar 3 Pai-Nossos, 3 Ave-Marias e 3 Glória ao Pai
Citações na Bíblia
A
Bíblia trata pouco de São Judas Tadeu. Ela aponta, no entanto, um fato
muito importante: ele foi escolhido a dedo, por Jesus, para ser um dos
apóstolos. Quando os evangelhos nomeiam os doze discípulos escolhidos,
sempre aparecem os nomes Judas ou Tadeu na relação dos apóstolos.
O
nome de Judas aparece também nos Atos dos Apóstolos (At 1,13). Além
dessas citações, seu sobrinho São João Evangelista (Jo 14,22) o nomeia
entre os participantes do colégio apostólico que estavam no episódio da
Santa Ceia, na quinta-feira santa.
Foi
nesta oportunidade que, quando Jesus confidenciava aos apóstolos as
maravilhas do amor do Pai e lhes garantia especial manifestação de si
próprio, que São Judas Tadeu não se conteve e perguntou: “Mestre, por
que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?” E foi, então,
que Jesus lhe respondeu afirmando que haveria manifestações d’Ele a
todos os que guardassem sua palavra e permanecessem fiéis a seu amor.
Nesse fato da Última Ceia, São Judas Tadeu demonstra sua generosa compaixão para com todos os homens.
A vida de São Judas Tadeu
Depois
que os Apóstolos receberam o Espírito Santo, no Cenáculo em Jerusalém, a
Igreja de Deus expandiu-se: iniciou-se a evangelização dos povos. São
Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Depois viajou para a
Samaria e outras populações judaicas. Ele tomou parte do primeiro
Concílio de Jerusalém que foi realizado no Ano 50.
Mais
tarde evangelizou a Síria, a Armênia e a Mesopotâmia (atual Irã), onde
ganhou a companhia de outro apóstolo, Simão, o “zelote”, que já
evangelizava o Egito. A pregação e o testemunho de São Judas Tadeu, foi
realizada de modo enérgico e vigoroso. Ele atraiu e cativou os pagãos e
povos de outras religiões que, então, se converteram em grande número ao
cristianismo.
Sua
adesão a Nosso Senhor Jesus Cristo era completa e incondicional. Disso
ele deu testemunho com a doação da própria vida. Este glorioso Apóstolo
de Jesus dedicou sua vida à evangelização. Foi incansável nesta tarefa,
pregando o evangelho e convertendo muitas almas. Os pagãos,
inconformados, começaram a colocar o povo contra ele. São Judas Tadeu e
São Simão foram presos e levados ao templo do sol. Ali recusaram-se a
renegar a Jesus Cristo e prestar culto à deusa Diana.
Foi
nessa ocasião que São Judas disse ao povo: “Para que fiqueis sabendo
que estes ídolos que vós adorais são falsos, deles sairão os demônios e
os hão de quebrar”. No mesmo instante, dois demônios hediondos quebraram
todo o templo e desapareceram. Indignado, o povo, incitado pelos
sacerdotes pagãos, atirou-se contra os apóstolos furiosamente. São Judas
Tadeu foi trucidado por sacerdotes pagãos de modo cruel, violento e
desumano.
Apóstolo
e mártir, São Judas é representado em suas imagens segurando um livro,
que simboliza a palavra de Deus que ele anunciou, e uma alabarda, uma
espécie de machado, que foi o instrumento utilizado em seu martírio.
Suas relíquias atualmente são veneradas na Basílica de São Pedro, em
Roma. Sua festa litúrgica é celebrada em 28 de outubro, provável data de
seu martírio acontecido no ano 70.
No
Brasil, a devoção a São Judas Tadeu é relativamente recente. Ela surgiu
no início do século XX, alcançando logo uma grande popularidade. Ele é
invocado como o santo dos desesperados e aflitos, o santo das causas sem
solução, das causas perdidas.~
Epístola de São Judas Tadeu
Segundo
a tradição eclesiástica, São Judas Tadeu é apontado, como sendo o autor
da epístola canônica que traz seu nome. Tudo indica que essa carta foi
dirigida aos judeus cristãos da Palestina, pouco depois da destruição da
cidade de Jerusalém, quando a maioria dos Apóstolos já havia falecido. O
breve escrito de São Judas Tadeu é uma severa advertência contra os
falsos mestres e um convite a manter a pureza da fé.
Percebe-se que “A carta de São Judas” foi
escrita por um homem apaixonado e preocupado com a pureza da fé e a boa
reputação do povo cristão. O escritor afirma ter querido escrever uma
carta diferente, mas ouvindo os pontos de vista errados de falsos
professores da comunidade cristã urgentemente escreveu esta carta para
alertar a Igreja a acautelar-se contra eles.
A Epístola
1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos eleitos bem-amados em Deus Pai e reservados para Jesus Cristo. 2 Que a misericórdia, a paz e o amor se realizem em vós copiosamente. 3
Caríssimos, estando eu muito preocupado em vos escrever a respeito da
nossa comum salvação, senti a necessidade de dirigir-vos esta carta para
exortar-vos a pelejar pela fé, confiada de uma vez para sempre aos
santos. 4 Pois certos homens ímpios se introduziram furtivamente
entre nós, os quais desde muito tempo estão destinados para este
julgamento; eles transformam em dissolução a graça de nosso Deus e negam
Jesus Cristo, nosso único Mestre e Senhor. 5 Quisera trazer-vos à
memória, embora saibais todas estas coisas: o Senhor, depois de ter
salvo o povo da terra do Egito, fez em seguida perecer os incrédulos. 6
Os anjos que não tinham guardado a dignidade de sua classe, mas
abandonado os seus tronos, ele os guardou com laços eternos nas trevas
para o julgamento do Grande Dia. 7 Da mesma forma Sodoma, Gomorra e
as cidades circunvizinhas, que praticaram as mesmas impurezas e se
entregaram a vícios contra a natureza, jazem lá como exemplo, sofrendo a
pena do fogo eterno. 8 Assim também estes homens, em seu louco desvario, contaminam igualmente a carne, desprezam a soberania e maldizem as glórias. 9
Ora, quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o
corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de
execração, mas disse somente: Que o próprio Senhor te repreenda! 10
Estes, porém, falam mal do que ignoram. Encontram eles a sua perdição
naquilo que não conhecem, senão de um modo natural, à maneira dos
animais destituídos de razão. 11 Ai deles, porque andaram pelo caminho de Caim, e por amor do lucro caíram no erro de Balaão e pereceram na revolta de Coré. 12
Esses fazem escândalos nos vossos ágapes. Banqueteiam-se convosco
despudoradamente e se saciam a si mesmos. São nuvens sem água, que os
ventos levam! Árvores de fim de outono, sem fruto, duas vezes mortas,
desarraigadas! 13 Ondas furiosas do mar, que arrojam as espumas da
sua torpeza! Estrelas errantes, para as quais está reservada a escuridão
das trevas para toda a eternidade! 14 Também Henoc, que foi o oitavo
patriarca depois de Adão, profetizou a respeito deles, dizendo: Eis que
veio o Senhor entre milhares de seus santos 15 para julgar a todos e
confundir a todos os ímpios por causa das obras de impiedade que
praticaram, e por causa de todas as palavras injuriosas que eles,
ímpios, têm proferido contra Deus. 16 Estes são murmuradores
descontentes, homens que vivem segundo as suas paixões, cuja boca
profere palavras soberbas e que admiram os demais por interesse. 17
Mas vós, caríssimos, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas
pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, 18 os quais vos diziam: No
fim dos tempos virão impostores, que viverão segundo as suas ímpias
paixões; 19 homens que semeiam a discórdia, homens sensuais que não têm o Espírito. 20 Mas vós, caríssimos, edificai-vos mutuamente sobre o fundamento da vossa santíssima fé. Orai no Espírito Santo. 21 Conservai-vos no amor de Deus, aguardando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. 22 Para com uns exercei a vossa misericórdia, repreendendo-os, 23
e salvai-os, arrebatando-os do fogo. Dos demais tende compaixão,
repassada de temor, detestando até a túnica manchada pela carne. 24
Àquele, que é poderoso para nos preservar de toda queda e nos apresentar
diante de sua glória, imaculados e cheios de alegria, 25 ao Deus
único, Salvador nosso, por Jesus Cristo, Senhor nosso, sejam dadas
glória, magnificência, império e poder desde antes de todos os tempos,
agora e para sempre. Amém.
São Judas Tadeu, um dos santos mais populares da Santa Igreja, é invocado como o santo dos desesperados e aflitos, o santo das causas sem solução e das causas perdidas
São Judas Tadeu, nasceu em Caná da Galiléia, Palestina, filho de Alfeu (ou
Cleofas) e Maria Cleofas. Seu pai, Alfeu, era irmão de São José e sua
mãe prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto, São Judas Tadeu era
primo-irmão de Jesus, tanto pela parte do pai como da mãe. Alfeu
(Cleofas) era um dos discípulos a quem Jesus apareceu no caminho de
Emaús, no dia da ressurreição. Maria Cleofas, era uma das piedosas
mulheres que tinham seguido a Jesus desde a Galiléia e que permaneceram
ao pé da cruz, no Calvário, junto com Maria Santíssima.
São
Judas Tadeu tinha quatro irmãos: Tiago, José, Simão e Maria Salomé. Um
deles, Tiago, também foi chamado por Jesus para ser apóstolo. O
relacionamento da família de São Judas Tadeu com o próprio Nosso Senhor
Jesus Cristo, pelo que se consegue perceber nas Sagradas Escrituras é o
seguinte:
Dos
irmãos dele, Tiago foi um dos doze apóstolos e tornou-se o primeiro
bispo de Jerusalém. De José, sabe-se que era conhecido como o Justo.
Simão, outro irmão de São Judas foi o segundo bispo de Jerusalém,
sucessor de Tiago. Maria Salomé, sua única irmã, era mãe dos apóstolos
São Tiago Maior e São João Evangelista. Ele era chamado de Tiago Menor
para diferenciar de outro apóstolo, São Tiago, que, por ser mais velho,
era chamado de Maior.
É
de se supor que houve muita convivência de São Judas Tadeu com seu
primo Jesus e seus tios, Maria e José. Foi certamente essa fraterna
convivência, além do parentesco muito próximo, que levou São Marcos (Mc
6,3) a citar São Judas Tadeu e seus irmãos como sendo os “irmãos” de
Jesus.
ORAÇÃO A SÃO JUDAS TADEU
Senhor, nesta manhã de sexta-feira, reafirmo meu desejo de ser discípulo
e missionário, mas aumentai a minha fé. Peço a sua intercessão, fiel
servo de Jesus e patrono dos casos desesperados, para trazer-me socorro
imediato. São Judas Tadeu, rogai por nós.
Oração milagrosa de São Judas Tadeu:
São
Judas, glorioso Apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus, o nome do
traidor foi causa de que fosseis esquecido por muitos, mas a Igreja vos
honra e invoca universalmente como o patrono nos casos desesperados, nos
negócios sem remédio. Rogai por mim, que sou tão miserável.
Fazei
uso, eu vos peço, desse particular privilégio que vos foi concedido, de
trazer visível e imediato auxílio, onde o socorro desapareceu quase por
completo.
Assisti-me nesta grande necessidade, para que possa receber as
consolações e o auxílio do Céu em todas as minhas precisões,
atribulações e sofrimentos, alcançando-me a graça de ... (aqui faz se o pedido particular), e para que eu possa louvar a Deus convosco e com todos os eleitos, por toda a eternidade.
Eu
vos prometo, ó bendito São Judas, lembrar-me sempre deste grande favor,
e nunca deixar de vos honrar, como meu especial e poderoso patrono, e
fazer tudo o que estiver a meu alcance para incentivar a devoção para
convosco.
Amém.
São Judas, rogai por nós e por todos que vos honram e invocam o vosso auxílio.
Rezar 3 Pai-Nossos, 3 Ave-Marias e 3 Glória ao Pai
Citações na Bíblia
A
Bíblia trata pouco de São Judas Tadeu. Ela aponta, no entanto, um fato
muito importante: ele foi escolhido a dedo, por Jesus, para ser um dos
apóstolos. Quando os evangelhos nomeiam os doze discípulos escolhidos,
sempre aparecem os nomes Judas ou Tadeu na relação dos apóstolos.
O
nome de Judas aparece também nos Atos dos Apóstolos (At 1,13). Além
dessas citações, seu sobrinho São João Evangelista (Jo 14,22) o nomeia
entre os participantes do colégio apostólico que estavam no episódio da
Santa Ceia, na quinta-feira santa.
Foi
nesta oportunidade que, quando Jesus confidenciava aos apóstolos as
maravilhas do amor do Pai e lhes garantia especial manifestação de si
próprio, que São Judas Tadeu não se conteve e perguntou: “Mestre, por
que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?” E foi, então,
que Jesus lhe respondeu afirmando que haveria manifestações d’Ele a
todos os que guardassem sua palavra e permanecessem fiéis a seu amor.
Nesse fato da Última Ceia, São Judas Tadeu demonstra sua generosa compaixão para com todos os homens.
A vida de São Judas Tadeu
Depois
que os Apóstolos receberam o Espírito Santo, no Cenáculo em Jerusalém, a
Igreja de Deus expandiu-se: iniciou-se a evangelização dos povos. São
Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Depois viajou para a
Samaria e outras populações judaicas. Ele tomou parte do primeiro
Concílio de Jerusalém que foi realizado no Ano 50.
Mais
tarde evangelizou a Síria, a Armênia e a Mesopotâmia (atual Irã), onde
ganhou a companhia de outro apóstolo, Simão, o “zelote”, que já
evangelizava o Egito. A pregação e o testemunho de São Judas Tadeu, foi
realizada de modo enérgico e vigoroso. Ele atraiu e cativou os pagãos e
povos de outras religiões que, então, se converteram em grande número ao
cristianismo.
Sua
adesão a Nosso Senhor Jesus Cristo era completa e incondicional. Disso
ele deu testemunho com a doação da própria vida. Este glorioso Apóstolo
de Jesus dedicou sua vida à evangelização. Foi incansável nesta tarefa,
pregando o evangelho e convertendo muitas almas. Os pagãos,
inconformados, começaram a colocar o povo contra ele. São Judas Tadeu e
São Simão foram presos e levados ao templo do sol. Ali recusaram-se a
renegar a Jesus Cristo e prestar culto à deusa Diana.
Foi
nessa ocasião que São Judas disse ao povo: “Para que fiqueis sabendo
que estes ídolos que vós adorais são falsos, deles sairão os demônios e
os hão de quebrar”. No mesmo instante, dois demônios hediondos quebraram
todo o templo e desapareceram. Indignado, o povo, incitado pelos
sacerdotes pagãos, atirou-se contra os apóstolos furiosamente. São Judas
Tadeu foi trucidado por sacerdotes pagãos de modo cruel, violento e
desumano.
Apóstolo
e mártir, São Judas é representado em suas imagens segurando um livro,
que simboliza a palavra de Deus que ele anunciou, e uma alabarda, uma
espécie de machado, que foi o instrumento utilizado em seu martírio.
Suas relíquias atualmente são veneradas na Basílica de São Pedro, em
Roma. Sua festa litúrgica é celebrada em 28 de outubro, provável data de
seu martírio acontecido no ano 70.
No
Brasil, a devoção a São Judas Tadeu é relativamente recente. Ela surgiu
no início do século XX, alcançando logo uma grande popularidade. Ele é
invocado como o santo dos desesperados e aflitos, o santo das causas sem
solução, das causas perdidas.~
Epístola de São Judas Tadeu
Segundo
a tradição eclesiástica, São Judas Tadeu é apontado, como sendo o autor
da epístola canônica que traz seu nome. Tudo indica que essa carta foi
dirigida aos judeus cristãos da Palestina, pouco depois da destruição da
cidade de Jerusalém, quando a maioria dos Apóstolos já havia falecido. O
breve escrito de São Judas Tadeu é uma severa advertência contra os
falsos mestres e um convite a manter a pureza da fé.
Percebe-se que “A carta de São Judas” foi
escrita por um homem apaixonado e preocupado com a pureza da fé e a boa
reputação do povo cristão. O escritor afirma ter querido escrever uma
carta diferente, mas ouvindo os pontos de vista errados de falsos
professores da comunidade cristã urgentemente escreveu esta carta para
alertar a Igreja a acautelar-se contra eles.
A Epístola
1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos eleitos bem-amados em Deus Pai e reservados para Jesus Cristo. 2 Que a misericórdia, a paz e o amor se realizem em vós copiosamente. 3
Caríssimos, estando eu muito preocupado em vos escrever a respeito da
nossa comum salvação, senti a necessidade de dirigir-vos esta carta para
exortar-vos a pelejar pela fé, confiada de uma vez para sempre aos
santos. 4 Pois certos homens ímpios se introduziram furtivamente
entre nós, os quais desde muito tempo estão destinados para este
julgamento; eles transformam em dissolução a graça de nosso Deus e negam
Jesus Cristo, nosso único Mestre e Senhor. 5 Quisera trazer-vos à
memória, embora saibais todas estas coisas: o Senhor, depois de ter
salvo o povo da terra do Egito, fez em seguida perecer os incrédulos. 6
Os anjos que não tinham guardado a dignidade de sua classe, mas
abandonado os seus tronos, ele os guardou com laços eternos nas trevas
para o julgamento do Grande Dia. 7 Da mesma forma Sodoma, Gomorra e
as cidades circunvizinhas, que praticaram as mesmas impurezas e se
entregaram a vícios contra a natureza, jazem lá como exemplo, sofrendo a
pena do fogo eterno. 8 Assim também estes homens, em seu louco desvario, contaminam igualmente a carne, desprezam a soberania e maldizem as glórias. 9
Ora, quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o
corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de
execração, mas disse somente: Que o próprio Senhor te repreenda! 10
Estes, porém, falam mal do que ignoram. Encontram eles a sua perdição
naquilo que não conhecem, senão de um modo natural, à maneira dos
animais destituídos de razão. 11 Ai deles, porque andaram pelo caminho de Caim, e por amor do lucro caíram no erro de Balaão e pereceram na revolta de Coré. 12
Esses fazem escândalos nos vossos ágapes. Banqueteiam-se convosco
despudoradamente e se saciam a si mesmos. São nuvens sem água, que os
ventos levam! Árvores de fim de outono, sem fruto, duas vezes mortas,
desarraigadas! 13 Ondas furiosas do mar, que arrojam as espumas da
sua torpeza! Estrelas errantes, para as quais está reservada a escuridão
das trevas para toda a eternidade! 14 Também Henoc, que foi o oitavo
patriarca depois de Adão, profetizou a respeito deles, dizendo: Eis que
veio o Senhor entre milhares de seus santos 15 para julgar a todos e
confundir a todos os ímpios por causa das obras de impiedade que
praticaram, e por causa de todas as palavras injuriosas que eles,
ímpios, têm proferido contra Deus. 16 Estes são murmuradores
descontentes, homens que vivem segundo as suas paixões, cuja boca
profere palavras soberbas e que admiram os demais por interesse. 17
Mas vós, caríssimos, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas
pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, 18 os quais vos diziam: No
fim dos tempos virão impostores, que viverão segundo as suas ímpias
paixões; 19 homens que semeiam a discórdia, homens sensuais que não têm o Espírito. 20 Mas vós, caríssimos, edificai-vos mutuamente sobre o fundamento da vossa santíssima fé. Orai no Espírito Santo. 21 Conservai-vos no amor de Deus, aguardando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. 22 Para com uns exercei a vossa misericórdia, repreendendo-os, 23
e salvai-os, arrebatando-os do fogo. Dos demais tende compaixão,
repassada de temor, detestando até a túnica manchada pela carne. 24
Àquele, que é poderoso para nos preservar de toda queda e nos apresentar
diante de sua glória, imaculados e cheios de alegria, 25 ao Deus
único, Salvador nosso, por Jesus Cristo, Senhor nosso, sejam dadas
glória, magnificência, império e poder desde antes de todos os tempos,
agora e para sempre. Amém.
Filho de pais nobres e ricos, descendente de família tradicional da corte da França, Galo nasceu no ano 489, na cidade de Clermont, na diocese de Auvergne. Foi tio e professor de outro santo da Igreja, o bispo Gregório de Tours.
Na sua época era costume os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isso ele estava predestinado a casar-se com uma jovem donzela de nobre estirpe.
Mas Galo, desde criança, já havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se no convento de Cournou, daquela mesma diocese.
Após intensas negociações, seu pai acabou permitindo que ele ingressasse na comunidade monástica. Foi assim que Galo iniciou uma carreira totalmente voltada para a fé e aos atos litúrgicos. Ele era tão dedicado às cerimônias da santa missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa, que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.
Mas suas virtudes cristãs não se limitavam às liturgias. Sua atuação religiosa logo lhe angariou prestígio e, em pouco tempo, foi designado para atuar na corte de Teodorico, rei da Austrásia, atualmente Bélgica. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto.
Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Um dos mais citados foi ter salvado a cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais. As orações de Galo teriam aplacado as chamas, que se apagavam na medida em que ele rezava. Outro muito conhecido foi o que livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região. Diante da bênção de Galo, o fiel ficava curado da doença.
Ele morreu em 1o de julho de 554, causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade, antes mesmo de sua canonização ter sido decretada. Com o passar dos séculos, são Galo, foi incluído no livro dos santos da Igreja de Roma, cuja festa litúrgica foi mantida no dia da sua morte, como quer a tradição cristã.
São Galo, rogai por nós!
Santo Oliver Plunkett
Oliver Plunkett, irlandês, nasceu no ano de 1625, em Loughcrew, numa família de nobres. Ele queria ser padre, mas para realizar sua vocação estudou particularmente e na clandestinidade. Devido à perseguição religiosa empreendida contra os católicos, seus pais o enviaram para completar o seminário em Roma, onde recebeu a ordenação em 1654.
A ilha irlandesa pertence à Coroa inglesa e possuía maioria católica. Mas como havia rompido com a Igreja de Roma, o exército real inglês, liderado por Cromwel, assumiu o poder para conseguir a unificação política da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Obcecado pelo projeto, mandara até mesmo assassinar o rei Carlos I. E na Irlanda não fez por menos, todos os religiosos, sem exceção, foram mortos, além de leigos, militares e políticos; enfim, todos os que fossem católicos. Por isso o então padre Plunkett ficou em Roma exercendo o ministério como professor de teologia.
Em 1669, o bispo da Irlanda, que estava exilado na Itália, morreu. Para sucedê-lo, o papa Clemente IX consagrou o padre Oliver Plunkett, que retornou para a Irlanda viajando como clandestino. Dotado de carisma, diplomacia, inteligência, serenidade e de uma fé inabalável, assumiu o seu rebanho com o intuito de reanimar-lhes a fé. Junto às autoridades ele conseguiu amenizar os rigores impostos aos católicos.
Porém Titus Oates, que fora anglicano e depois conseguiu tornar-se jesuíta, ingressando num colégio espanhol, traiu a Igreja romana. Ele, para usufruir os benefícios da Coroa inglesa, apresentou uma lista de eclesiásticos e leigos afirmando que tentariam depor o rei Carlos II. Nessa relação estava o bispo Plunkett, que foi condenado à morte por decapitação pública.
A execução ocorreu em Londres, no dia 1o de julho de 1681. Antes, porém, ele fez um discurso digno de um santo e mártir. Segundo registros da época, o seu heroísmo na hora do martírio, somado ao seu discurso, contribuiu para a glória da Igreja de Roma mais do que muitos anos do mais edificante apostolado.
O seu culto foi confirmado no dia 1o de julho ao ser beatificado em 1920. Canonizado pelo papa Paulo VI em 1975, santo Oliver Plunkett possui duas sepulturas. O seu corpo esta na Abadia de Downside, em Londres, enquanto sua cabeça esta na Abadia de Drogheda, na Irlanda. Ele foi o último católico condenado à morte na Inglaterra em razão de sua fé.
A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis. E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.
Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.
A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.
Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre. São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.
São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".
São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.