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quinta-feira, 25 de maio de 2023

Santo do Dia - 25 de maio

 São Cristóbal Magallanes Jara


Cristóbal nasceu em um pequeno rancho do município de Totaltiche, Jalisco, arquidiocese de Guadalajara, México, em 30 de julho de 1869. Até os dezenove anos de idade ali permaneceu, estudando e trabalhando nos mais diversos serviços. Em 1888, matriculou-se no seminário em Guadalajara, realizando o seu sonho de ser sacerdote ao ser designado para a paróquia de sua cidade natal.

De temperamento sereno, tranqüilo e persistente, Cristóbal se tornou um sacerdote de fé ardente, prudente diretor de seus irmãos sacerdotes e pastor zeloso que se entregou à promoção humana e cristã de seus fiéis. Missionário entre os indígenas huicholes e fervoroso propagador do Rosário à Santíssima Virgem Maria.

Mas os acontecimentos políticos de 1917 alteraram o destino do país. Nesse ano foi promulgada a constituição anticlerical do México, assinada  pelo então presidente Venusiano Carranza, dando início às perseguições  religiosas e outras arbitrariedades contra a população no país.

Apesar da Igreja, por seu episcopado, expressar seu desagravo às novas leis, nada pôde fazer, ao contrário, foi vitimada pelo endurecimento nas perseguições. Isso gerou a reação da sociedade e os leigos se organizaram formando a Liga em Defesa da Liberdade Religiosa, entrando em confronto, até mesmo armado, com os integrantes do governo.

Dez anos depois, em 1926, a situação só tinha piorado. O então presidente, Plutarco Elias Calles, tornou a perseguição ainda mais violenta, expulsando os sacerdotes estrangeiros, fechando escolas privadas e obras assistenciais de organizações religiosas. Os integrantes da Liga reagiram com vigor.

Como esse movimento da Liga não foi coordenado pela Igreja, muitos sacerdotes preferiam não aderir, deixando o país ou mesmo abandonando suas atividades por um tempo. Porém, outros decidiram ficar firmes em seus postos, para atender os fiéis, mesmo arriscando as próprias vidas.

E assim fez Cristóbal, que tinha para as vocações sacerdotais um cuidado extremado e um lugar especial no seu ministério. Quando os perseguidores da Igreja fecharam o seminário de Guadalajara, ele se ofereceu para fundar em sua paróquia um seminário com a finalidade de proteger, orientar e formar os futuros sacerdotes.

Perseguido, em 25 de maio de 1927 foi fuzilado em Colotlán, Jalisco, diocese de Zacatecas. Antes, ainda confortou seu companheiro de martírio, padre Agustín Caloca, que tremia diante do carrasco, dizendo-lhe: "Fique tranqüilo filho, é apenas um momento e depois virá o céu". À sua hora, dirigindo-se a tropa, exclamou: "Eu morro inocente, e peço a Deus que meu sangue sirva para a união de meus irmãos mexicanos". O papa João Paulo II, em 2000, canonizou vários mártires mexicanos desse período, entre eles são Cristóbal Magallanes Jara, que é celebrado neste dia. 


São Cristóbal Magallanes Jara, rogai por nós!


São Gregório VII (1020-1085)


Hildebrando, o futuro papa Gregório VII, chegou a Roma proveniente de Saona, na Toscana, passando pelo mosteiro beneditino de Santa Maria sobre o Aventino, do qual seu tio era superior. Dirigiu a Igreja num período tormentoso da história desta. Na cátedra de Pedro se alternavam, numa sucessão angustiante, papas eleitos pelos romanos e papas eleitos pelo imperador germânico Henrique III. 

Chegou até a haver um papa de 12 anos* (o qual tomou o título de Bento IX), que, atemorizado com as revoltas fomentadas pelas famílias nobres rivais, entregou a tiara ao arcebispo Graciano.**

Tendo tomado o hábito beneditino, que não depôs nem mesmo quando eleito papa, Hildebrando acompanhou à Alemanha Gregório VI, que fora deposto, e retornou em companhia do novo papa, Leão IX, *** que o nomeou abade de São Paulo. Juntamente com são Pedro Damião, foi colaborador de nada menos que cinco papas, até que, em 22 de abril de 1073, ele próprio, "pelo arrebatamento popular", foi aclamado papa. Aceitou a escolha com "muita dor, gemido e pranto", levou avante com coragem as reformas já iniciadas, recolhendo tanto admiração dos amigos quanto ultrajes de seus numerosos adversários.


Era, como se costumava dizer, um papa incômodo. E, acima de tudo, para o imperador Henrique IV, que não lhe perdoou a humilhação de Canossa e as renovadas excomunhões - o mesmo valendo para muitos cléricos que, valendo-se da autoridade do imperador, ao qual deviam seus cargos, levavam vida mundana.


Entristecido, o papa escrevia a são Hugo, abade de Cluny, que era seu amigo: "...quase não encontro bispos legítimos, seja quanto à eleição, seja quanto à vida, que governem o povo cristão por amor a Cristo, e não  por ambição mundana".


Pagou com o exílio a firmeza com que dirigiu o leme da Igreja, em meio aos vagalhões da imoralidade e da inimizade do imperador, que lhe contrapôs um antipapa e marchou sobre Roma. Por todos abandonado, o papa refugiou-se no castelo Santo Ângelo, de onde foi libertado pelo duque normando Roberto de Guiscardo. Este, depois de haver saqueado Roma, conduziu consigo o papa a Salermo.

* Não há unanimidade nas fontes. Algumas crêem ter sido eleito aos 12 anos de idade. Outros afirmam que, eleito aos 20 anos, governou durante doze anos, o que pareceria constituir um equívoco. De qualquer modo, segundo o Anuário Pontifício, Bento IX ocupou a Cátedra de Pedro três vezes, alternando com três antipapas. (N.T)
** Adotou o nome de Gregório VI. (N.T)
*** Chegou à honra dos altares. Em seu pontificado se deu o Cisma do Oriente. (N.T)


São Gregório VII, rogai por nós!


Santa Madalena Sofia Barat
 Madalena Sofia nasceu prematura em Ivigny, na Borgonha, França, devido a um incêndio assustador que arrasou a casa vizinha àquela em que moravam seus pais, na madrugada de 13 de dezembro de 1779. Se um incêndio marcou seu nascimento, o fogo da fé, presente em sua alma, contagiou muitas outras durante toda a sua existência, que abrangeu o período da sangrenta e anticristã Revolução Francesa.

Com o imprevisto do nascimento prematuro, sua mãe quase perdeu a vida, e Madalena, devido ao risco de morte que corria, foi batizada no mesmo dia, tendo como padrinho o irmão Luís, de doze anos, profundamente ligado aos ensinamentos cristãos. Madalena Sofia cresceu fraca fisicamente, mas com uma força interior marcante desde a infância.

Desde pequena aprendia as orações com facilidade e era sempre a primeira nas aulas de catecismo. Seu irmão e padrinho, estudante de teologia, foi promovido a subdiácono e nomeado professor do ginásio de Ivigny, levando consigo sua irmã e afilhada, para melhor prepará-la para a vida. Percebendo que Madalena aprendia com rapidez as matérias próprias do ginásio, Luís passou a lhe ensinar também latim, grego, italiano e espanhol.

Porém chegou a Revolução Francesa. Igrejas e conventos eram fechados. Os cárceres ficaram lotados de sacerdotes e religiosos, incluindo Luís. Quando foi libertado, em 1795, ele se ordenou sacerdote e foi para Paris, acompanhado da irmã.

Trabalhando na reconstrução da Igreja aniquilada pela revolução, Madalena confiou sua orientação religiosa ao sábio e famoso padre Varin. Percebendo as necessidades da época e seguindo sua forte inspiração, Madalena fundou, com a ajuda do padre, a Congregação do Sagrado Coração de Jesus, para o ensino gratuito de meninas pobres, em 1800. Junto com outras companheiras religiosas, vestiu o hábito da ordem e, embora fosse a mais jovem da nova congregação, foi nomeada superiora.

A ordem passou a ter cada vez mais seguidoras e enfrentou muitas dificuldades até obter a aprovação canônica. Para manter as escolas gratuitas, Madalena as criava aos pares: uma para as meninas pobres e outra para as de classe rica, que custeava a primeira. Assim espalhou o carisma da congregação, com suas missionárias sendo enviadas pelo mundo.

Durante sessenta e três anos ela fundou cento e vinte e duas escolas, em dezesseis países. Até que pressentiu, três dias antes, sua própria morte. Pediu, então, exoneração do cargo para esperá-la, despediu-se das religiosas e nomeou sua substituta. Morreu no dia 25 de maio de 1865, em Paris.

Imediatamente, vários milagres aconteceram e muitas conversões se sucederam, conforme os dos registros que regeram sua canonização, proclamada em 1925. Santa Madalena Sofia Barat é festejada no dia de seu trânsito nos cinco continentes, onde a congregação atua em quarenta e quatro países, no Brasil inclusive. 



Santa Madalena Sofia Barat, rogai por nós!


Santa Maria Madalena de Pazzi

Batizada com o nome de Catarina, ela nasceu no dia 2 de abril de 1566, crescendo bela e inteligente em sua cidade natal, Florença, no norte da Itália. Tinha a origem nobre da família Pazzi, com acesso tanto à luxúria quanto às bibliotecas e benfeitorias da corte dos Médici, que governavam o ducado de Toscana. Sua sensibilidade foi atraída pelo aprendizado intelectual e espiritual, abrindo mão dos prazeres terrenos, o luxo e as vaidades que a nobreza proporcionava.

Recebeu a primeira comunhão aos dez anos e, contrariando o desejo dos pais, aos dezesseis anos entregou-se à vida religiosa, ingressando no convento das carmelitas descalças. Ali, por causa de uma grave doença, teve de fazer os votos antes das outras noviças, vestiu o hábito e tomou o nome de Maria Madalena.

A partir daí, foi favorecida por dons especiais do Espírito Santo, vivendo sucessivas experiências místicas impressionantes, onde eram comuns os êxtases durante a penitência, oração e contemplação, originando extraordinárias visões proféticas. Para que essas revelações não se perdessem, seu superior ordenou que três irmãs anotassem fielmente as palavras que dizia nessas ocasiões.

Um volumoso livro foi escrito com essas mensagens, que depois foi publicado com o nome de "Contemplações", um verdadeiro tratado de teologia mística. Também ela, de próprio punho, escreveu muitas cartas dirigidas a papas e príncipes contendo ensinamentos e orientações para a inteira renovação da comunidade eclesiástica.

Durante cinco anos foi provada na fé, experimentando a escuridão e a aridez espiritual. Até que, no dia de Pentecostes, a luz do êxtase voltou para a provação final: a da dor física. Seu corpo ficou coberto de úlceras que provocavam dores terríveis. A tudo suportou sem uma queixa sequer, entregando-se exclusivamente ao amor à Paixão de Jesus.

Morreu com apenas quarenta e um anos, em 25 de maio de 1607, no convento Santa Maria dos Anjos, que hoje leva o seu nome, em Florença. Apenas dois anos mais tarde foi canonizada pelo papa Clemente IX. O corpo incorrupto de santa Maria Madalena de Pazzi repousa na igreja do convento onde faleceu. Sua festa é celebrada no dia de seu trânsito. 

A minha oração

“Meu Senhor e meu Deus, eu quero um amor tão ardente e entregue por Ti como o de Santa Maria Madalena de Pazzi. Ensinai-me a viver todos os processos de enfermidades e provações sempre com a esperança e a paz interior de que, por Teu amor e por Tua presença, tudo vale a pena sofrer. Eu também quero poder proclamar que és Tu, meu Cristo, quem vive em mim e não mais eu e as minhas vontades.” Amém!

 

Santa Maria Madalena de Pazzi, rogai por nós!

 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

9 de fevereiro - Santo do dia

Santo Adriano

Adriano nasceu no ano 635 no norte da África e foi batizado com o nome de Hadrian. Tinha apenas cinco anos de idade quando sua família imigrou para a cidade italiana de Nápolis, pouco antes da invasão dos árabes. Lá estudou no convento dos beneditinos de Nerida, onde se consagrou sacerdote.

Adriano se tornou um estudioso da Sagrada Escritura, profundo conhecedor de grego e latim, professor de ciências humanas e teologia. A fama de sua capacidade e conhecimento chegou ao imperador Constantino II que em 663 o fez seu embaixador junto ao papa Vitalino, função que exerceu duas vezes. Depois, este papa o nomeou como um dos seus conselheiros.

Quando morreu o bispo da Cantuária, Inglaterra, o papa Vitalino convidou Adriano para assumir aquele cargo, mas ele recusou a indicação duas vezes, alegando não ter suficiente competência para ocupar esse posto. O papa lhe pediu para que indicasse alguém mais competente, pois ele mesmo não conhecia.

Nesta ocasião Adriano havia se encontrado com seu grande amigo, o teólogo grego e monge beneditino Teodoro de Tarso que estava em Roma. Adriano o indicou ao papa Vitalino. Consultado, Teodoro disse que estava disposto a aceitar, mas somente se Adriano concordasse em ir para a Inglaterra ajudá-lo na missão evangelizadora. Adriano aceitou de imediato. O papa consagrou Teodoro, bispo da Cantuária e nomeou Adriano seu assistente e conselheiro, em 668.

Ele chegou na Inglaterra um ano depois, pois foi detido durante a viagem, na França sob suspeita que tinha uma missão secreta do imperador Constantino II, para os reis ingleses, mas foi solto ao atestarem a sua integridade de sacerdote.

Adriano e Teodoro foram evangelizadores altamente bem sucedidos, junto ao povo inglês cuja maioria era pagã. O bispo Teodoro, logo colocou Adriano como abade do convento beneditino de São Pedro, depois chamado de Santo Agostinho, na Cantuária. Sob sua liderança, esta escola se tornou um centro de aprendizagem e formação de clérigos para a Igreja dos povos anglicanos.

Adriano viveu neste país durante trinta e nove anos, totalmente dedicados ao serviço da Igreja. Nele os ingleses encontraram um pastor cheio de sabedoria e piedoso, um verdadeiro missionário e instrumento de Deus. Muitos se iluminaram com os seus exemplos de vida profundamente evangélica.

Morreu em 9 de janeiro de 710, foi enterrado no cemitério daquele convento, na Inglaterra. A sua sepultura se tornou um lugar de graças, prodígios e peregrinação. Em 1091, o seu corpo foi encontrado incorrupto e trasladado para a cripta da igreja do mesmo convento. Adriano foi proclamado Santo pela Igreja, que o festeja no dia em que morreu.

Santo Adriano, rogai por nós!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Santo do dia - 10 de setembro

São Nicolau de Tolentino

O santo de hoje nasceu na Itália em 1245 dentro de uma família muito religiosa. Seus pais, não podendo ter filhos e para conseguir do Céu a graça de que lhes chegasse algum herdeiro, fizeram uma peregrinação ao Santuário de São Nicolau de Mira na cidade de Bari. No ano seguinte, nasceu este menino e em agradecimento ao santo que lhes tinha conseguido o presente do Céu, puseram-lhe por nome Nicolau.

Com vinte anos, Nicolau ficou impressionado com a pregação de um monge eremita agostiniano. A partir disso, acolheu o desafio da vida monástica como eremita. Ordenado sacerdote em 1270, foi visitar um convento de sua comunidade e lhe pareceu muito formoso e muito confortável e dispôs pedir que o deixassem ali, mas ao chegar à capela ouviu uma voz que lhe dizia: "A Tolentino, a Tolentino, ali perseverará". Comunicou esta notícia a seus superiores, e a essa cidade o mandaram.

Ao chegar a Tolentino se deu conta de que a cidade estava arruinada moralmente por uma espécie de guerra civil entre dois partidos políticos, o guelfos e os gibelinos, que se odiavam até a morte. E se propôs dedicar-se a pregar como recomenda São Paulo: "Oportuna e inoportunamente". E aos que não iam ao templo, pregava-lhes nas ruas.

São Nicolau percorria os bairros mais pobres da cidade consolando aos aflitos, levando os sacramentos aos moribundos, tratando de converter os pecadores, e levando a paz aos lares desunidos. Passava horas e horas no confessionário, absolvendo aos que se arrependiam ao escutar seus sermões.

São Nicolau de Tolentino viu em um sonho que um grande número de almas do Purgatório lhe suplicavam que oferecesse orações e missas por elas. Desde então dedicou-se a oferecer muitas Santas Missas pelo descanso das benditas almas.

Morreu em 10 de setembro de 1305, e quarenta anos depois de sua morte foi encontrado seu corpo incorrupto.

São Nicolau de Tolentino...rogai por nós!