Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador heresia cátara. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador heresia cátara. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Santa Clara de Assis: “Um clarão luminoso que brilhou na Idade Média”

“Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!”



Sem dúvida ela é uma das santas mais amadas; nasceu em 1193 e morreu em 1253, contemporânea de São Francisco. Sua vida mostra-nos o quanto a Igreja deve a mulheres corajosas e ricas na fé como ela, que fizeram a renovação da Igreja numa época difícil, onde a heresia cátara imperava. Havia luxo e pecado na vida de muitos filhos da Igreja; Francisco e Clara apresentaram o antídoto a essa triste moléstia espiritual.


Tomás de Celano apresenta uma biografia segura da Santa, bem como os autos do processo de canonização promovido Papa Alexandre IV (1254-1261), apenas dois anos após a morte de Santa Clara.


Clara pertencia a uma família aristocrática e rica. Renunciou à nobreza e à riqueza para viver pobre e humilde, adotando a forma de vida de Francisco de Assis. Seus pais queriam que ela se casasse com algum jovem da nobreza, mas Clara, aos 18 anos, com um gesto audaz, decide seguir a Cristo, e pela admiração por Francisco, deixou a casa paterna e, em companhia de uma amiga sua, Bona di Guelfuccio, uniu-se secretamente aos frades menores junto da pequena igreja da Porciúncula, na tarde do Domingo de Ramos de 1211: enquanto seus companheiros tinham nas mãos tochas acesas, Francisco cortou-lhe os cabelos e Clara vestiu o hábito penitencial. A partir daquele momento, tornava-se “virgem esposa de Cristo”, humilde e pobre, e a Ele totalmente se consagrava. Milhares de mulheres ao longo da história seguiram o exemplo de Clara: Esposa bela e pura de Cristo.


Santa Clara mostra sua espiritualidade na Carta que enviou a Santa Inês de Praga, filha do rei da Bohemia, que queria seguir seus passos; ela fala de Cristo, seu amado esposo, com expressões nupciais comoventes:

“Amando-o, és casta, tocando-o, serás mais pura, deixando-se possuir por ele, és virgem. Seu poder é mais forte, sua generosidade, mais elevada, seu aspecto, mais belo, o amor mais suave e toda graça. Agora tu estás acolhida em seu abraço, que ornou teu peito com pedras preciosas… e te coroou com uma coroa de ouro gravada com o selo da santidade” (Lettera prima: FF, 2862).


E convida sua amiga de Praga a se olhar no “espelho da perfeição de toda virtude”, que é o próprio Senhor. Escreve: “Feliz certamente aquela a quem se lhe concede gozar desta sagrada união, para aderir com o profundo do coração [a Cristo], àquele cuja beleza admiram incessantemente todas as beatas multidões dos céus, cujo afeto apaixona, cuja contemplação restaura, cuja benignidade sacia, cuja suavidade preenche, cuja recordação resplandece suavemente, a cujo perfume os mortos voltarão à vida e cuja visão gloriosa fará bem-aventurados todos os cidadãos da Jerusalém celeste. E dado que ele é esplendor da glória, candura da luz eterna e espelho sem mancha, olhe cada dia para este espelho, ó rainha esposa de Jesus Cristo, e perscruta nele continuamente teu rosto, para que possas te adornar assim toda por dentro e por fora… neste espelho resplandecem a bem-aventurada pobreza, a santa humildade e a inefável caridade” (Quarta carta: FF, 2901-2903).





O Papa Alexandre IV, na Canonização da Santa em 1255, apenas dois anos após sua morte, disse: “Quão vívida é a força desta luz e quão forte é a claridade desta fonte luminosa. Na verdade, esta luz estava fechada no esconderijo da vida de clausura, e fora irradiava esplendores luminosos; recolhia-se em um pequeno monastério, e fora se expandia por todo vasto mundo. Guardava-se dentro e se difundia fora. Clara, de fato, se escondia; mas sua vida se revelava a todos. Clara calava, mas sua fama gritava” (FF, 3284).


Santa Clara compôs uma Bênção para as Clarissas: “Bendigo-vos em minha vida e depois de minha morte, como posso e mais de quanto posso, com todas as bênçãos com as que o Pai de misericórdias abençoa e abençoará no céu e na terra seus filhos e filhas, e com as quais um pai e uma mãe espiritual abençoa e abençoará seus filhos e filhas espirituais. Amém” (FF, 2856).


Esta santa viveu 40 anos em um pequeno mosteiro ao lado da igrejinha de São Damião, na pobreza, e sob a Providência divina.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Santa Clara de Assis: “Um clarão luminoso que brilhou na Idade Média”

“Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!”



Sem dúvida ela é uma das santas mais amadas; nasceu em 1193 e morreu em 1253, contemporânea de São Francisco. Sua vida mostra-nos o quanto a Igreja deve a mulheres corajosas e ricas na fé como ela, que fizeram a renovação da Igreja numa época difícil, onde a heresia cátara imperava. Havia luxo e pecado na vida de muitos filhos da Igreja; Francisco e Clara apresentaram o antídoto a essa triste moléstia espiritual.


Tomás de Celano apresenta uma biografia segura da Santa, bem como os autos do processo de canonização promovido Papa Alexandre IV (1254-1261), apenas dois anos após a morte de Santa Clara.


Clara pertencia a uma família aristocrática e rica. Renunciou à nobreza e à riqueza para viver pobre e humilde, adotando a forma de vida de Francisco de Assis. Seus pais queriam que ela se casasse com algum jovem da nobreza, mas Clara, aos 18 anos, com um gesto audaz, decide seguir a Cristo, e pela admiração por Francisco, deixou a casa paterna e, em companhia de uma amiga sua, Bona di Guelfuccio, uniu-se secretamente aos frades menores junto da pequena igreja da Porciúncula, na tarde do Domingo de Ramos de 1211: enquanto seus companheiros tinham nas mãos tochas acesas, Francisco cortou-lhe os cabelos e Clara vestiu o hábito penitencial. A partir daquele momento, tornava-se “virgem esposa de Cristo”, humilde e pobre, e a Ele totalmente se consagrava. Milhares de mulheres ao longo da história seguiram o exemplo de Clara: Esposa bela e pura de Cristo.


Santa Clara mostra sua espiritualidade na Carta que enviou a Santa Inês de Praga, filha do rei da Bohemia, que queria seguir seus passos; ela fala de Cristo, seu amado esposo, com expressões nupciais comoventes:

“Amando-o, és casta, tocando-o, serás mais pura, deixando-se possuir por ele, és virgem. Seu poder é mais forte, sua generosidade, mais elevada, seu aspecto, mais belo, o amor mais suave e toda graça. Agora tu estás acolhida em seu abraço, que ornou teu peito com pedras preciosas… e te coroou com uma coroa de ouro gravada com o selo da santidade” (Lettera prima: FF, 2862).


E convida sua amiga de Praga a se olhar no “espelho da perfeição de toda virtude”, que é o próprio Senhor. Escreve: “Feliz certamente aquela a quem se lhe concede gozar desta sagrada união, para aderir com o profundo do coração [a Cristo], àquele cuja beleza admiram incessantemente todas as beatas multidões dos céus, cujo afeto apaixona, cuja contemplação restaura, cuja benignidade sacia, cuja suavidade preenche, cuja recordação resplandece suavemente, a cujo perfume os mortos voltarão à vida e cuja visão gloriosa fará bem-aventurados todos os cidadãos da Jerusalém celeste. E dado que ele é esplendor da glória, candura da luz eterna e espelho sem mancha, olhe cada dia para este espelho, ó rainha esposa de Jesus Cristo, e perscruta nele continuamente teu rosto, para que possas te adornar assim toda por dentro e por fora… neste espelho resplandecem a bem-aventurada pobreza, a santa humildade e a inefável caridade” (Quarta carta: FF, 2901-2903).





O Papa Alexandre IV, na Canonização da Santa em 1255, apenas dois anos após sua morte, disse: “Quão vívida é a força desta luz e quão forte é a claridade desta fonte luminosa. Na verdade, esta luz estava fechada no esconderijo da vida de clausura, e fora irradiava esplendores luminosos; recolhia-se em um pequeno monastério, e fora se expandia por todo vasto mundo. Guardava-se dentro e se difundia fora. Clara, de fato, se escondia; mas sua vida se revelava a todos. Clara calava, mas sua fama gritava” (FF, 3284).


Santa Clara compôs uma Bênção para as Clarissas: “Bendigo-vos em minha vida e depois de minha morte, como posso e mais de quanto posso, com todas as bênçãos com as que o Pai de misericórdias abençoa e abençoará no céu e na terra seus filhos e filhas, e com as quais um pai e uma mãe espiritual abençoa e abençoará seus filhos e filhas espirituais. Amém” (FF, 2856).


Esta santa viveu 40 anos em um pequeno mosteiro ao lado da igrejinha de São Damião, na pobreza, e sob a Providência divina.