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sábado, 13 de abril de 2013

Santo do dia - 13 de abril

São Hermenegildo                                                                     
Hermenegildo talvez seja a vítima mais conhecida da invasão da Espanha católica pelos visigodos, por volta do ano 459. Era filho do rei visigodo, mas despertou a ira do pai ao tornar-se católico por causa de sua esposa, uma princesa francesa.

Seu pai era Leovigildo, um impiedoso rei, conquistador de nações e exterminador de inimigos. Após conquistar a terra, ele tratava de acabar com a cultura e a fé locais, para dominar completamente os povos submetidos ao seu poder.

Hermenegildo foi educado, junto com o irmão Recaredo, para pôr em prática esse plano do pai e, para isso, foram ambos nomeados príncipes de Sevilha e Toledo, respectivamente. Mas Hermenegildo casou-se com Ingonda, uma princesa católica de origem francesa, e esta mudou os planos traçados para ele.

Ingonda era profundamente cristã. Suas orações e explicações do Evangelho converteram Hermenegildo. Leovigildo, irado, ameaçou cassar seu cargo se não abandonasse a nova fé, porém ele não se dobrou. Sua resposta está registrada para a posteridade: "Nada me custa renunciar à coroa terrestre, se já tenho garantida a celeste".
O pai dirigiu, pessoalmente, o cumprimento da ameaça, liderando enorme exército que marchou contra Sevilha.

Prendeu o filho, esperando que os suplícios do cárcere o fizessem abandonar o catolicismo, mas nada conseguiu. Mandou decepar a cabeça de Hermenegildo, que pouco antes se recusara a receber a santa eucaristia das mãos de um bispo ariano, em 13 de abril de 585.

Entretanto o crime contra o próprio filho acabou por encher Leovigildo de profundo remorso. Revendo suas posições anos depois, converteu-se também, e a Igreja da Espanha alcançou, definitivamente, a paz.

Em 1586, o papa Sixto V declarou a festa de são Hermenegildo para o dia do seu martírio e o indicou como padroeiro da Espanha.

São Hermenegildo, rogai por nós! 


Santa Ida
 
Ida nasceu em 1040, descendente do grande conquistador francês Carlos Magno, filha de Godofredo, duque de Lorraine, e de Doda, também oriunda da nobreza católica reinante. Assim sendo, recebeu educação cristã, mas também teve de cumprir obrigações sociais da corte, e só por esse motivo não seguiu a vida inteiramente dedicada à Deus, vestindo o hábito de religiosa.

Por vontade dos pais, teve de casar-se aos dezessete anos com Eustáquio II, conde de Bolonha, também católico praticante. Juntos, tiveram muitos filhos: Eustáquio III, herdeiro do condado de Bolonha; Godofredo de Bulhão, que conquistou e foi rei de Jerusalém; e Balduíno, que sucedeu o irmão no trono da Terra Santa. Tiveram também filhas, uma das quais tornou-se imperatriz ao casar-se com o imperador Henrique IV.

Entretanto, além da formação nas atividades políticas e sociais, Ida e seu marido educaram todos os filhos dentro dos rigorosos preceitos cristãos. O que surtiu um bom efeito, pois, tornaram-se bons exemplos, promoveram dezenas de obras de caridade, à altura das posses que tinham, socorrendo doentes, pobres abandonados, estrangeiros, viúvas e órfãos.

O grande passatempo de Ida era fazer, com as próprias mãos, as toalhas e enfeites dos altares e ornamentos sacros para os sacerdotes. Enquanto Eustáquio era vivo, o casal restaurou quase todas as igrejas de seus estados e domínios, inclusive o célebre santuário de Nossa Senhora de Bolonha. Seu diretor espiritual era o sacerdote Alberto, naquela época chamado, ainda, de monge de Bec, região da Normandia, porque, mais tarde, também foi elevado aos altares da Igreja.

Ao se tornar viúva, Ida diminuiu sua participação nas atividades sociais, porém na vida da Igreja só fez aumentá-la. Ela vendeu parte de seus bens e fundou vários mosteiros com o dinheiro arrecadado, como o de Santo Wulner de Bolonha; o de Wast, a duas milhas da cidade; o de Nossa Senhora da Capela, perto de Calais; e o mosteiro de Samer, que se encontrava praticamente destruído e arruinado, mas foi totalmente recuperado, voltando à franca atividade nas mãos dos beneditinos.

Há relatos de muitas graças realizadas por ela ainda em vida. Sentindo aproximar-se o fim, santa Ida previu a data exata de sua morte: 13 de abril de 1113. Os milagres e graças por intercessão de seu nome continuaram a acontecer com as crescentes romarias ao seu túmulo. Seu culto foi autorizado para o dia do seu trânsito, em 1808, quando suas relíquias foram transferidas da catedral de Arras para a de Bayeux.


Santa Ida, rogai por nós!    
                                                                    

                                                                     São Martinho


O papa Martinho I sabia que as conseqüências das atitudes que tomou contra o imperador Constante II, no século VII, não seriam nada boas. Nessa época, os detentores do poder achavam que podiam interferir na Igreja, como se sua doutrina devesse submissão ao Estado. Martinho defendeu os dogmas cristãos, por isso foi submetido a grandes humilhações e também a degradantes torturas.

Martinho nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma quando morreu o papa Teodoro, em 649. Eleito para sucedê-lo, Martinho I passou a dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia. Para deixar isso bem claro ao chefe do poder secular de então, assumiu mesmo antes de ter sua eleição referendada pelo imperador.

Um ano antes, Constante II tinha publicado o documento "Tipo", que apoiava as teses hereges do cisma dos monotelistas, os quais negavam a condição humana de Cristo, o que se opõe às principais raízes do cristianismo. Para reafirmar essa posição, o papa convocou, ainda, um grande Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram condenadas, definitivamente, todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do imperador Constante II.

Ele ordenou a seu representante em Ravena, Olímpio, que prendesse o papa Marinho I. Querendo agradar ao poderoso imperador, Olímpio resolveu ir além das ordens: planejou matar Martinho. Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no local de uma missa em que o próprio papa daria a santa comunhão aos fiéis. Na hora de receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no mesmo instante e fugiu apavorado. Impressionado, Olímpio aliou-se a Martinho e projetou uma luta armada contra Constantinopla. Mas o papa perdeu sua defesa militar porque Olímpio morreu em seguida, vitimado pela peste que se alastrava naquela época.

Com o caminho livre, o imperador Constante II ordenou a prisão do papa Martinho I pedindo a sua transferência para que o julgamento se desse em Bósforo, estreito que separa a Europa da Ásia, próximo a Istambul, na Turquia. A viagem tornou-se um verdadeiro suplício, que durou quinze meses e acabou com a saúde do papa. Mesmo assim, ao chegar à cidade, ficou exposto, desnudo, sobre um leito no meio da rua, para ser execrado pela população. Depois, foi mantido incomunicável num fétido e podre calabouço, sem as mínimas condições de higiene e alimentação.

Ao fim do julgamento, o papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia, e levado para lá em março de 655, em outra angustiante e sofrida viagem que durou dois meses. Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois, em 16 de setembro daquele ano. Foi o último papa a ser martirizado e sua comemoração foi determinada pelo novo calendário litúrgico da Igreja para o dia 13 de abril.


São Martinho, rogai por nós!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Santo do dia - 25 de fevereiro

São Tarásio

O menino Tarásio nasceu em 730, em Constantinopla, então capital do Império Romano e era filho do prefeito dessa cidade. Cresceu recebendo educação cristã, recheada por vasta cultura literária. Ao se formar, foi nomeado chanceler pelo imperador Constantino VI.

Tarásio tinha muito prestígio na corte, tanto pelo seu saber como pelas virtudes cristãs. Apesar do luxo e da vida desregrada da nobreza, conseguia se manter ligado aos padrões cristãos de uma existência voltada para a caridade e fé. Assim, por intervenção da imperatriz Irene, que era muito devota, foi nomeado patriarca de Constantinopla. Mas, para aceitar, Tarásio impôs suas condições. Ele queria combater firmemente a heresia iconoclasta, que já motivara vários sínodos da Igreja e fora repudiada em todos. A discussão girava em torno das imagens sagradas das igrejas. Os rebeldes consideravam sua existência como idolatria e queriam seu fim nos templos. Porém, Tarásio, assim como o Papa Adriano I e todos os doutores e bispos da Igreja, defendia o culto e a veneração nas igrejas.

Para os católicos, não há adoração à estátua e sim uma reverência à memória dos santos, suas obras e sua santidade manifestadas na vida terrena, exemplo a ser seguido pelos fiéis. Por isso, não se trata de idolatria.Tarásio foi um dos que exigiu um concílio, o de Nicéia de 787, para esclarecer o impasse, de modo que as imagens pudessem permanecer. Com esse seu trabalho de conscientização, a heresia foi banida em definitivo das discussões da Igreja.

O trabalho de Tarásio não se resumiu só a esta grande obra. Fundou um mosteiro e abriu um hospital e vários abrigos para os pobres, que ele recebia à sua mesa como convidados, servindo ele próprio um por um. Fazia questão de dar exemplo e suas atitudes diárias eram todas condizentes com o que pregava, com relação à integridade da fé e a pureza dos costumes. Por exemplo, quando o imperador pretendia tornar oficial uma relação fora do casamento que tinha com uma cortesã, Tarásio se opôs firmemente, sendo ameaçado de morte por Constantino VI, que pretendia conseguir da Igreja o divórcio. Entretanto, este patriarca tinha o Papa e todos os bispos do Oriente e do Ocidente à seu lado. O imperador acabou morrendo antes de transformar a ameaça em condenação real. Assim, pôde dirigir seu rebanho em paz, por muitos anos, da forma como gostava, com mão suave, firme e segura.

Tarásio morreu aos setenta e seis anos, no ano 806 e foi sepultado no "Santuário de todos os mártires" do convento por ele fundado em Bosforo, estreito que separa a Europa da Ásia. 


São Tarásio, rogai por nós!


 

Santa Valburga

Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra meridional em 710. Era uma princesa dos Kents, cristãos que desde o século III se sucediam no trono. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. Seus parentes eram reverenciados nos tronos reais, mas muitos preferiram trilhar o caminho da santidade e foram elevados ao altar pela Igreja, como seu pai, são Ricardo e os irmãos Vilibaldo e Vunibaldo.

Valburga tinha completado dez anos quando seu pai entregou o trono ao sobrinho, que tinha atingido a maioridade e levou a família para viver num mosteiro. Poucos meses depois, o rei e os dois filhos partiram em peregrinação para Jerusalém, enquanto ela foi confiada à abadessa de Wimburn. Dois anos depois seu pai morreu em Luca, Itália. Assim ela ficou no mosteiro onde se fez monja e se formou. Depois escreveu a vida de Vunibaldo e a narrativa das viagens de Vilibaldo pela Palestina, pois ambos já eram sacerdotes.

Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários.

Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo que havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com freqüência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.

Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.

Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres. 


Santa Valburga, rogai por nós!

domingo, 16 de maio de 2010

16 de maio - Santo do dia

São João Nepomuceno

João nasceu em 1330, em Nepomuk, na Boêmia, atual República Checa. Apesar de os pais serem pobres e ter idade avançada, João conseguiu formar-se doutor em teologia e direito canônico na universidade de Praga, uma das mais modernas e avançadas da época, fundada pelo rei Carlos IV. Mas desde muito cedo João sabia que sua verdadeira vocação era o sacerdócio, a pregação.

Quando, finalmente, recebeu a unção sacerdotal, pôde colocar em prática o seu talento de orador sacro, e o fez de forma tão brilhante que foi convidado a ser capelão e confessor na corte, onde teve muito trabalho, pois o rei Venceslau IV era uma pessoa difícil e de mau-caráter. Mas a rainha e imperatriz Joana da Baviera era muito pia, bondosa e caridosa, e o tomou para diretor espiritual e confessor particular.

Não se sabe exatamente como foi seu martírio e como tudo ocorreu, mas o rei Venceslau, que desejava controlar a Igreja, não estava satisfeito com a possível chegada de um novo bispo, enviado por Roma a pedido da rainha.

A tradição lembra, porém, que o rei teria exigido que João violasse o segredo da confissão da rainha, coisa a que ele se negou e, por isso, foi torturado e morto. Depois, às escondidas, seu corpo foi jogado nas águas do rio Moldávia, em 16 de maio de 1383.

No dia seguinte, a população percebeu um cadáver boiando no rio, circundado por uma luz misteriosa com cinco estrelas. Ao recolhê-lo, reconheceram que se tratava do capelão João. A cidade toda, então, ficou sabendo o que acontecera com ele e reconheceu no rei Venceslau o autor daquela crueldade. Assim, em procissão, o corpo foi levado e enterrado na igreja da Santa Cruz, onde permanece até hoje.

Em 1729, ele foi canonizado. Hoje são João Nepomuceno é celebrado como o mártir da confissão e venerado por todos os habitantes da cidade de Praga.

São João Nepomuceno, rogai por nós !