Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador protomártir romana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador protomártir romana. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Santo do Dia - 18 de janeiro

Santa Margarida da Hungria


Margarida era uma princesa, filha do rei Bela IV, da e da rainha Maria, de origem bizantina. Ela nasceu no castelo de Turoc, em 1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos, no mosteiro dominicano de Vespem, em agradecimento pela libertação da pátria dos Tártaros.

Dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa num novo mosteiro, fundado para ela por seu pai, na Ilha das Lebres, localizada no rio Danúbio, perto de Budapeste. Em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor, tendo uma particular devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela realmente, era especial, foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre, e fazia penitencias, se oferecendo como vítima proposital, para a salvação do seu povo.

Margarida, não desejou ter uma cultura elevada. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura, talvez apenas um pouco mais que isto. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor, o dominicano Marcelo, que era o superior da Ordem.

Possuía um ilimitado desapego às coisas materiais, amando plenamente a pobreza, o qual unido à sua vida contemplativa espiritual, a elevou a uma tal proximidade de Deus, que recebeu o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270, no seu mosteiro.

A sua sepultura se tornou meta de peregrinação, pelas sucessivas graças e milagres atribuídos à sua intercessão. Um ano depois da sua morte, seu irmão, Estevão V, rei da Hungria, encaminhou um pedido de santidade, à Roma. Mas este processo desapareceu, bem como um outro, que foi enviado em 1276. Porém na sua pátria e em outros paises, Margarida já era venerada como Santa.

Depois de muitos desencontros, em 1729 um processo chegou em Roma, completo e contendo dados de autenticidade inquestionável. Neste meio tempo as relíquias de Margarida tinham sido transferidas, por causa da invasão turca, do convento da Ilha das Lebres para o de Presburgo em 1618.

Em 1804, mesmo sem o reconhecimento oficial, seu culto se estendia na Ordem Dominicana e na diocese da Transilvânia. No século XIX, sua festa se expandiu por todas as dioceses húngaras. A canonização de Santa Margarida da Hungria foi concedida pelo papa Pio XII em 1943, em meio ao júbilo dos devotos e fiéis, de todo o mundo, especialmente pelos da comunidade cristã do Leste Europeu, onde sua veneração é muito intensa.


Santa Margarida da Hungria, rogai por nós!


                               Santa Prisca, a protomártir romana
Imagem de Santa Prisca

Virgem e Mártir

Origens
Sobre a história de Santa Prisca é difícil estabelecer a verdadeira identidade desta mártir romana, apesar dos numerosos documentos antigos, pois as várias notícias a seu respeito referem-se provavelmente a três pessoas diferentes.  O nome significa antiga, dos primeiros tempos. 

A Protomártir Romana
Uma antiga tradição diz que Santa Prisca teria sido batizada, aos treze anos, por São Pedro. E como diz seu nome romano, teria sido a “primeira” mulher do Ocidente a dar testemunho, com o martírio, da sua fé em Cristo. A protomártir romana teria sido decapitada em meados do primeiro século. 

Esposa de Áquila
No século VIII, a mártir romana começou a ser identificada com Prisca, esposa de Áquila, de quem fala São Paulo: “Saudai Prisca e Áquila, meus colaboradores em Jesus Cristo, que expuseram suas cabeças para salvar minha vida. A eles devo dai graças, não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios” (Rm 16,3). 

Santa Prisca e a Basílica no monte Aventino

A celebração
A celebração deste dia quer homenagear o fundador da Igreja titular no Aventino, a quem se refere a epígrafe funerária do século V, preservada no claustro de São Paulo fora dos muros. A antiga igreja, querida por quem gosta de redescobrir os recantos intactos da Roma antiga, à sombra discreta e repousante das suas naves, assenta sobre os alicerces de uma grande casa romana do século II, como provaram as recentes escavações arqueológicas.

Páscoa
A protomártir romana teria sido decapitada durante a perseguição de Cláudio II (268-270), em meados do primeiro século e seu sepultamento na Via Ostiense, de onde seu corpo teria sido levado para o Aventino. Há outros documentos que dizem que Santa Prisca foi martirizada na época de Tibério (45-54). 

Relíquias
Atribui-se a santa de hoje ter sido sepultada nas catacumbas de Priscila, às quais terá dado o nome, Priscila é diminutivo de Prisca. Outra tradição pretende que a mártir seja do século III, da perseguição de Cláudio II, o Gótico (268-270). 

Título Cardinalício
O título “titulus Aquilae et Priscae” começou a ser usado devido a santa, o que modifica o título primitivo do qual já temos notícias do sínodo romano de 499. O título cardinalício com o qual queriam homenagear a igreja de S. Prisca, uma santa hoje quase esquecida pelos calendários. 

Minha oração

“ Exemplo de mulher, na qual a tua fé e dedicação se tornou fruto em meio a comunidade primitiva. Conceda-nos uma fé inabalável como a tua, e um amor ardente ao Senhor como o teu. Amém.”

Santa Prisca, rogai por nós!