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segunda-feira, 12 de março de 2012

Santo do dia - 12 de março

Santa Serafina

São Geminiano é uma pequena, mas belíssima, cidade medieval, situada na região da Toscana, Itália. Essa cidade é curiosamente cercada por numerosas torres. No passado, as famílias nobres mandavam construir torres como símbolo de poder e riqueza. Assim, quanto mais alta ou mais bonita fosse a torre, mais aristocrata era essa família. A nobre família Ciardi também mandou erguer sua torre, mas, não foi ela que eternizou o nome da família, foi sua filha Serafina, a pequena e frágil "Fina", como era chamada.

Serafina nasceu no ano de 1238, seus pais, Impéria e Câmbio Ciardi, nessa época, eram nobres decadentes. Ela teve uma vida breve, mas de intensa religiosidade. Sempre foi uma menina modesta, pura, bondosa e caridosa para com todos. Com receio que, pela sua inocência, alguém pudesse se aproveitar dela, seus pais sempre a alertavam quanto aos perigos mundanos. Por isso, se acentuou nela um maior amor à pureza, tanto que resolveu consagrar sua virgindade a Cristo, que desejava como único esposo.

Serafina tinha dez anos de idade, quando adoeceu gravemente. Ficou com o corpo coberto de chagas, incuráveis e dolorosas, e incapacitada de se movimentar. Como se não bastasse, seu sofrimento aumentou ainda mais, com a morte de sua mãe. Durante cinco anos permaneceu imóvel numa cama de tábua se mantendo feliz por sofrer, tendo como conforto seu amor à Cristo, sua devoção à Virgem Maria e aos Santos mártires da Igreja.

Josefina era devota de São Gregório Magno. Em sonho, ele a avisou que a levaria para a vida eterna no dia em que ele próprio morrera, ou seja, 12 de março. De fato, Serafina morreu com quinze anos de idade, no dia 12 de março de 1253. No momento de sua morte, todos os sinos das torres ecoaram, sem que nenhuma mão tivesse tocado nas cordas. Esse relato faz parte da sua biografia escrita no século XIV, pelo padre João do Coppo.

Extremamente amada, o culto a Serafina começou logo após sua morte. A ela foram atribuídas inúmeras graças de cura, e fatos prodigiosos ocorreram no local de sua sepultura, que fizeram crescer cada vez mais sua fama de santidade e sua popularidade entre os fiéis.

Em sua honra foi construído um hospital e em 1457 seu corpo foi transferido para o túmulo construído na nova na catedral da cidade. A Igreja a declarou Santa e padroeira da cidade de São Geminiano e o dia 12 de março escolhido para suas homenagens litúrgicas.

Santa Serafina, rogai por nós!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Santo do dia - 22 de fevereiro

Santa Margarida de Cortona

A penitência marcou a vida de Margarida que nasceu em 1247, em Alviano, Itália. Foi por causa de sua juventude, período em que experimentou todos os prazeres de uma vida voltada para as diversões mais irresponsáveis.

Margarida ficou órfã de mãe, quando ainda era muito criança. O pai se casou de novo e a pequena menina passou a sofrer duramente nas mãos da madrasta. Sem apoio familiar, ela cresceu em meio a toda sorte de desordens, luxos e prazeres. No início da adolescência se tornou amante de um nobre muito rico e passou a desfrutar de sua fortuna e das diversões mundanas.

Um dia, porém, o homem foi vistoriar alguns terrenos dos quais era proprietário e foi assassinado. Margarida só descobriu o corpo, alguns dias depois, levada misteriosamente até ele pela cachorrinha de estimação que acompanhara o nobre na viagem. Naquele momento, a moça teve o lampejo do arrependimento. Percebeu a inutilidade da vida que levava e voltou para a casa paterna, onde pretendia passar o resto da vida na penitência.

Para mostrar publicamente sua mudança de vida, compareceu à missa com uma corda amarrada ao pescoço e pediu desculpas a todos pelos excessos da sua vida passada. Só que essa atitude encheu sua madrasta de inveja, que fez com que ela fosse expulsa da paróquia. Margarida sofreu muito com isso e chegou a pensar em retomar sua vida de luxuria e riqueza. No entanto, com firmeza conseguiu se manter dentro da decisão religiosa, procurando os franciscanos de Cortona e conseguindo ser aceita na Ordem Terceira.

Para ser definitivamente incorporada à Ordem teria que passar por três anos de provação. Foi nesta época que ela se infligiu as mais severas penitências, que foram vistas como extravagantes, relatadas nos antigos escritos, onde se lê também que a atitude foi tomada para evitar as tentações do demônio. Seus superiores passaram a orienta-la e isso a impediu de cometer excessos nas penitências.

Aos vinte e três anos Margarida de Cortona, como passou a ser chamada, foi premiada com várias experiências de religiosidade que foram presenciadas e comprovadas pelos seus orientadores espirituais franciscanos. Recebeu visitas do anjo da guarda, teve visões, revelações e mesmo aparições de Jesus, com quem conversava com freqüência durante suas orações contemplativas.

Ela percebeu que o momento de sua morte se aproximava e foi ao encontro de Jesus serenamente, no dia 22 de fevereiro de 1297. Margarida de Cortona foi canonizada pelo Papa Bento XIII em 1728 e o dia de sua morte indicado para a sua veneração litúrgica.

Santa Margarida de Cortona, rogai por nós!

domingo, 8 de novembro de 2009

8 de novembro - Santo do dia



São Godofredo

Os pais de Godofredo rezaram muito para que Deus lhes desse um herdeiro. Até que, em 1066, ele nasceu no castelo da família em Soissons, onde foi batizado com um nome que já apontava a direção que seguiria. Godofredo quer dizer paz de Deus, e foi o que este francês espalhou por onde passou durante toda a vida.

Com cinco anos, foi entregue para ser educado pelos monges beneditinos e do convívio com a religiosidade nunca mais se afastou. Quando a educação se completou, foi para o Convento de São Quintino e ordenou-se sacerdote aos vinte e cinco anos de idade.

A sua integridade de caráter, profundidade nos conhecimentos dos assuntos da fé, bem como a visão social que demonstrava, logo chamaram a atenção dos superiores. Tanto que foi nomeado abade do Convento de Nogent, com a delicada missão de restabelecer as regras disciplinares dos monges, muito afastados do ideal da vida cristã. Em poucos anos a comunidade mudou completamente, tornando-se um centro que atraía religiosos de outras localidades que ali passaram a buscar orientação e conselhos de Godofredo.

Quando os monges de um convento famoso, rico e poderoso o convidaram para ser o abade, ele recusou. O que desejava era viver no seguimento de Cristo, dedicando-se à caridade e trabalhando no amparo e proteção aos pobres e doentes, e não o poder ou a ostentação. Era comum ver os mendigos e leprosos participando da sua mesa, pois acolhia todos os necessitados com abrigo e esmolas fartas. Suas virtudes levaram o povo e o clero a eleger Godofredo bispo de Amiens, mas ele só aceitou a diocese depois de receber ordem escrita do próprio papa.

Outra missão difícil para Godofredo. Lá, os ricos e poderosos preferiam a vida de muitos vícios, prazeres e luxos, sem nenhuma virtude e ligação com os ensinamentos cristãos. Começou empregando toda a força e eloqüência de sua pregação contra esses abusos denunciando-os do próprio púlpito. O que quase lhe causou a morte num atentado encomendado. Colocaram veneno em seu vinho, mas o plano foi descoberto antes.

Considerando-se inapto, renunciou ao cargo e retirou-se para um local ermo. Só que nem os superiores, nem o povo aceitaram a demissão e Godofredo foi reconduzido ao cargo. Mas foi por pouco tempo. Durante uma peregrinação à igreja de São Crispim e São Crispiniano, situada em Soissons, sua cidade natal, ele adoeceu. Morreu no dia 8 de novembro de 1115, no convento dedicada aos dois santos padroeiros dos sapateiros, onde foi enterrado.

São Godofredo, rogai por nós