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sábado, 26 de maio de 2012

26 de maio - Santo do dia

Santa Maria Ana de Jesus Paredes

Maria Ana nasceu no dia 31 de outubro de 1618, em Quito, capital do Equador. Sua família era rica: o pai, Jerônimo Paredes e Flores, era um capitão espanhol e a mãe, Mariana Jaramillo, pertencia à nobreza.

A pequena ficou órfã dos pais aos quatro anos de idade e quem assumiu sua educação foi a mais velha de suas sete irmãs, Jerônima, casada com o capitão Cosme de Miranda, os quais educaram a menina como própria filha. Ela logo começou a despertar para a religião, tornando-se devota fervorosa de Jesus e da Virgem Maria. Muito inteligente e prendada, gostava das aulas de canto, onde aprendia as músicas religiosas, depois entoadas durante as orações.

Orientada espiritualmente pelo jesuíta João Camacho, aos oito anos recebeu a primeira comunhão e quis fazer voto de virgindade perpétua, sendo de pronto atendida. E em sua casa, sem ingressar em nenhuma Ordem religiosa, intuída pelo Espírito Santo, se consagrou somente às orações e a penitência, até os limites alcançados apenas pelos adultos mais santificados.

Em 1639, ingressou na Ordem Terceira Franciscana e tomou o nome de Mariana de Jesus. Ela fora agraciada por Deus com o dom do conselho e da profecia, sabendo como ninguém interpretar a alma humana. A sua palavra promovia a paz entre as pessoas em discórdia e contribuía para que muitas almas retornassem para o caminho do seguimento de Cristo.

Em conseqüência das severas penitências que se impunha, Marianita, era assim chamada por todos, tinha um físico delicado e a saúde muito frágil, sempre sujeita a doenças. Em uma dessas enfermidades, teve de ser submetida a uma sangria, e a enfermeira que a atendia deixou em uma vasilha o sangue que tinha extraído de Marianita para ir buscar as ataduras que faltavam. Ao retornar, viu que na vasilha que continha seu sangue brotara um lírio. A notícia se espalhou e passou a ser conhecida como "o Lírio de Quito".

Como Marianita profetizara, em 1645 a cidade de Quito foi devastada por um grande terremoto, que causou muitas mortes e espalhou muitas epidemias. Os cristãos todos foram convocados pelos padres jesuítas a rezarem pedindo a Deus e à Virgem Maria socorro para o povo equatoriano. Nessa ocasião Marianita, durante a celebração da santa missa, anunciou que oferecera sua vida a Deus para que os terremotos cessassem. O que de fato ocorreu naquela mesma manhã. Logo em seguida ela morreu, no dia 26 de maio de 1645.

Desde então nunca mais ocorreram terremotos nessas proporções no Equador. Os milagres por sua intercessão se multiplicaram de tal maneira que ela foi beatificada pelo papa Pio IX em 1853. Santa Mariana de Jesus Paredes, o Lírio de Quito, foi decretada "Heroína da Pátria" em 1946 pelo Congresso do Equador. Festejada no dia 26 de maio, foi canonizada pelo papa Pio XII em 1950, tornando-se a primeira flor franciscana desabrochada para a santidade na América Latina.

Santa Maria Ana de Jesus Paredes, rogai por nós!

Veja também: São Filipe Néri

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

30 de janeiro - Santo do dia

Santa Martinha

O pai de Martinha era um homem público, eleito três vezes cônsul de Roma. Ele pertencia a nobreza, era muito rico e cristão. Quando a menina nasceu, no começo do século III, o acontecimento foi amplamente divulgado na corte, entre o povo e pelos cristãos, pois a pequena logo foi batizada.

Martinha cresceu em meio à essa popularidade, muito caridosa, alegre e uma devota fiel ao amor de Jesus Cristo. Com a morte de seu pai a jovem recebeu de herança duas fortunas: uma material, composta de bens valiosos e a outra espiritual, pois foi educada dentro dos preceitos do cristianismo. A primeira, ela dividiu com os necessitados assim que tomou posse da herança. A segunda, foi empregada com humildade e disciplina, na sua rotina diária de diácona da Igreja, na sua cidade natal.

Desde o ano 222, o imperador romano era Alexandre Severo, que expediu um decreto mandando prender os cristãos para serem julgados e no caso de condenação seriam executados. Chamado para julgar o primeiro grupo de presos acusados de praticar o cristianismo, o imperador se surpreendeu ao ver que Martinha estava entre eles e tentou afastá-la dos seus irmãos em Cristo. Mas ela reafirmou sua posição de católica e exigiu ter o mesmo fim dos companheiros. A partir deste momento começaram os sucessivos fatos prodigiosos que culminaram com um grande tremor de terra.

Primeiro, Alexandre mandou que fosse açoitada. Mas a pureza e a força com que rezou, ao se entregar à execução, comoveram seus carrascos e muitos foram tocados pela fé. Tanto que, ninguém teve coragem de flagelar a jovem. O imperador mandou então que ela fosse jogada às feras, mas os leões não a atacaram. Condenada à fogueira, as chamas não a queimaram. Martinha foi então decapitada. No exato instante de sua a execução a tradição narra que um forte terremoto sacudiu toda cidade de Roma.

O relato do seu testemunho correu rápido por todas as regiões do Império, que logo atribuiu à santidade de Martinha, todos os prodígios ocorridos durante a sua tortura assim como o terremoto, ocasionando um cem número de converções.

No século IV, o papa Honório mandou erguer a conhecida igreja do Foro, em Roma, para ser dedicada à ela, dando novo impulso ao seu culto por mais quatrocentos anos. Depois, as relíquias de Santa Martinha ficaram soterradas e sua celebração um pouco abandonada, durante um certo período obscuro vivido pelo Cristianismo.

Passados mais quinhentos anos, ou melhor catorze séculos após seu martírio, quando era papa, o dinâmico Urbano VIII, muito empenhado na grande contra-reforma católica e disposto a conduzir o projeto de reconstrução das igrejas. Começou pela igreja do Foro, onde as relíquias de Santa Martinha foram reencontradas. Nesta ocasião, proclamou Santa Martinha padroeira dos romanos e ainda compôs hinos em louvor à ela, inspirado na vida imaculada, da caridade exemplar e do seu corajoso testemunho a Cristo.

Santa Martinha, rogai por nós!