Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

domingo, 5 de junho de 2011

5 de junho - Santo do dia

São Bonifácio

Pertencendo a uma rica família de nobres ingleses, ao nascer, em 672 ou 673, em Devonshire, recebeu o nome de Winfrid. Como era o costume da época, foi entregue ao mosteiro dos beneditinos ainda na infância para receber boa educação e formação religiosa. Logo, Winfrid percebeu que sua vocação era o seguimento de Cristo. Aos dezenove anos professou as regras na abadia de Exeter, iniciando o apostolado como professor de regras monásticas primeiro nesta mesma abadia, depois na de Nurslig.

Em seguida, decidiu iniciar seu trabalho missionário para a evangelização dos povos germânicos do além Reno, mas por questões políticas entre o duque Radbod, um pagão, e o rei cristão Carlos Martel, os resultados foram frustrantes. Em 718, fez, então, uma peregrinação a Roma, onde, em audiência com o papa Gregório II, conseguiu seu apoio para reiniciar sua missão na Alemanha. Além disso, o papa o orientou também a assumir, como missionário, o nome de Bonifácio, célebre mártir romano.

Bonifácio parou primeiro na Turíngia, depois dirigiu-se à Frísia, realizando as primeiras conversões nessas regiões. Durante três anos percorreu quase toda a Alemanha e, numa segunda viagem a Roma, o papa, agora já outro, entusiasmado com seu trabalho, nomeou-o bispo de Mainz. Esse contato constante com os pontífices foi importante, pois a Igreja na Alemanha foi implantada em plena consonância com a orientação central da Santa Sé. Bonifácio fundou o mosteiro de Fulda, centro propulsor da cultura religiosa alemã, só comparável ao italiano de Montecassino. E muitos outros mosteiros masculinos e femininos, igrejas e catedrais de norte a sul do país, recrutando os beneditinos da Inglaterra. Acabou estendendo sua missão até a França.

Incansável, com sua sede episcopal fixada em Mainz, atuou em vários concílios e promulgou várias leis. Em 754, foi para o norte da Europa, região onde atualmente se encontra a Holanda. No dia 5 de junho do mesmo ano, dia de Pentecostes, foi ao encontro de um grande grupo de catecúmenos de Dokkun, os quais receberiam o crisma. Mal iniciou a santa missa, o local foi invadido por um bando de pagãos frísios. Os cristãos foram todos trucidados e Bonifácio teve a cabeça partida ao meio por um golpe de espada.

Mesmo que são Bonifácio não tenha evangelizado por completo a Alemanha, ao menos se pode afirmar que foi graças a ele que isso aconteceu, nos tempos seguintes, como herança de seu trabalho. São Bonifácio é venerado como o "Apóstolo da Alemanha". Seu corpo foi sepultado na igreja do mosteiro de Fulda, que ainda hoje o conserva, pois em vida havia expressado essa vontade.

São Bonifácio, rogai por nós!

sábado, 4 de junho de 2011

São Francisco Caracciolo

Ascânio Caracciolo era um italiano descendente, por parte de mãe, de santo Tomás de Aquino, portanto, como ele, tinha vínculos com a elite da nobreza. Nasceu próximo de Nápoles, na Vila Santa Maria de Chieti, em 13 de outubro de 1563. A família, muito cristã, preparou-o para a vida de negócios e da política, em meio às festas sociais e aos esportes.

Na adolescência, decidiu pela carreira militar. Mas foi acometido por uma doença rara na pele, parecida com a lepra e incurável também. Quando todos os tratamentos se esgotaram, Ascânio rezou com fervor a Deus, pedindo que ele o curasse e prometendo que, se tal graça fosse concedida, entregaria a sua vida somente a seu serviço. Pouco depois a cura aconteceu.

Cumprindo sua determinação, tinha então vinte e dois anos, foi para Nápoles, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. Começou seu trabalho junto aos "Padres Brancos da Justiça", que se dedicavam ao apostolado dos encarcerados, doentes e pobres abandonados.

Entretanto, Deus tinha outros planos para ele. Na organização dos "Padres Brancos" havia um outro sacerdote que tinha exatamente o seu nome: Ascânio Caracciolo, só que era mais velho. Certo dia de 1588, o correio cometeu um erro, entregando uma carta endereçada ao Ascânio mais velho para o mais jovem, no caso ele. A carta fora escrita pelo sacerdote João Agostinho Adorno e por Fabrício Caracciolo, abade de Santa Maria Maior de Nápoles. E ambos se dirigiam ao velho Ascânio Caracciolo para pedir que colaborasse com a fundação de uma nova Ordem, a dos "Clérigos Regulares Menores", dando alguns detalhes sobre o carisma que desejavam implantar.

O jovem Ascânio percebeu que a nova Ordem vinha ao encontro com o que ele procurava e foi conversar com os dois sacerdotes. Depois os três se isolaram no mosteiro dos camaldulenses, para rezar, jejuar e pedir a luz do Espírito Santo para a elaboração das Regras. Ao final de quarenta dias, com os regulamentos prontos, Ascânio propôs que fosse incluído um quarto voto, alem dos três habituais de pobreza, obediência e castidade: o de não aceitar nenhum posto de hierarquia eclesiástica. O voto foi aceito e incorporado à nova Ordem.

Quando a comunidade contava com doze integrantes, os três foram ao papa Xisto V pedir sua aprovação, concedida no dia 1o de junho de 1588. Um ano depois, Ascânio vestiu o habito dos Clérigos Regulares Menores tomando o nome de Francisco, em homenagem ao santo de Assis, no qual se espelhava.

Eles pretendiam estabelecer-se em Nápoles, mas o papa sugeriu que fossem para a Espanha, região que carecia de novas Ordens. Porém, ao chegarem em Madri, o rei não permitiu a sua fundação. Voltaram para Nápoles. Nessa ocasião morreu Adorno, que era o prepósito-geral da Ordem, tarefa que Francisco Caracciolo assumiu com humildade até morrer.

Fiel ao pedido do papa, não desistiu da Espanha, para onde voltou outras vezes. Entre 1595 e 1598, Francisco fundou, em Valadolid, uma casa de religiosos; em Alcalá, um colégio; e, em Madri, um seminário, no qual foi mestre dos noviços. Mais tarde, retornou para a Casa-mãe em Nápoles, que fora transferida para Santa Maria Maior devido ao seu rápido crescimento.

Foram atividades intensas de que seu corpo frágil logo se ressentiu. Adoeceu durante uma visita aos padres do Oratório da cidade de Agnone e morreu, aos quarenta e quatro anos de idade, em 4 de junho de 1608. Canonizado em 1807 pelo papa Pio VII, são Francisco Caracciolo foi consagrado co-padroeiro de Nápoles em 1840.

São Francisco Caracciolo, rogai por nós!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A Santa Missa

O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA - PELAS ORIGENS DA SANTA MISSA

Uma vez que toda a ordem do Antigo Testamento tinha em vista a ordem do Novo Testamento, dispôs admiravelmente o Espírito Santo que sua última profecia naquele Testamento se referisse à Sagrada Eucaristia, a qual, continuando o Sacrifício da Cruz, irá constituir o centro da vida cristã. Também é significativo que esta profecia se encontre em Malaquias, aquele que tão decididamente insistiu no amor de Deus a seu povo: “Os tenho amado”(*50), declara o Senhor Deus (Javeh).(*51)

Nos versículos 10 e 11 do capítulo 1 de Malaquias temos:

“10... Minha afeição não está em vós, diz o Senhor Deus dos Exércitos e eu não receberei a oblação que vem de vossas mãos. 11 Eis que desde o nascer do sol até seu ocaso sacrificam a Mim em todo lugar e oferecem em meu nome uma oblação toda pura, pois grande é o meu nome em todas as nações”.(*52)

Os mais antigos documentos cristãos têm uma predileção por esta profecia de Malaquias, cujo eco foi recolhido pelo Concílio de Trento(*53), ao dizer, a respeito do Sacrifício da Missa: “E esta é certamente aquela oblação pura, que não pode ser manchada por qualquer indignidade ou malícia dos ofertantes, a qual foi predita pelo Senhor, por Malaquias, que havia de ser oferecida pura, em todo lugar, ao seu nome, o qual havia de ser grande entre as gentes”.(*54)

08 - CHEGA O TEMPO DO NOVO SACRIFÍCIO.

O espírito que devia animar todas as cerimônias religiosas diminuía dia a dia, e a irreligião e a estupidez chegaram ao ponto culminante imediatamente antes da chegada do Messias.

O que, de fato, esperar dos fariseus que se detinham apenas nas exterioridades da lei? E, sobretudo dos saduceus, que dominavam o templo, que presidiam os sacrifícios e que não acreditavam na ressurreição?

Era, pois, o tempo em que as figuras deviam acabar e que, de acordo com a predição do Profeta-Rei(*55), Deus devia rejeitar os sacrifícios que haviam sido oferecidos, até então, apenas no templo de Jerusalém.(*56)

Era o tempo em que iam ser cumpridas as profecias do Antigo Testamento e, assim sendo, em seu encontro com a samaritana, Jesus Cristo anuncia um novo Sacrifício.

09 - JESUS CRISTO ANUNCIA UM NOVO SACRIFÍCIO.

Era o tempo de um novo sacrifício.

E era preciso um novo sacrifício que fosse necessariamente oferecido em espírito e em verdade. (*57)

E é este sacrifício que Jesus Cristo anuncia à samaritana, quando ela lhe coloca a questão relativa ao lugar onde se devia adorar (*58), isto é, sacrificar; porque a contenda (discussão, briga) entre os judeus e os samaritanos dizia respeito apenas ao lugar do culto exterior, das oblações e dos sacrifícios, e não sobre o lugar da prece e do sacrifício interior, pois todos estavam persuadidos que se podia rezar e se oferecer a Deus em toda parte.

Jesus Cristo entra no pensamento da samaritana e lhe diz que chegou a hora (*59) em que não mais se adorará, isto é, que não se sacrificará mais, nem sobre a montanha de Garizin, nem em Jerusalém; mas que existirão verdadeiros adoradores que adorarão o Pai em espírito e em verdade(*60), e que não ficarão mais restritos a um lugar em particular.(*61)

A resposta de Jesus Cristo confirma a necessidade de um novo sacrifício, do Sacrifício da Nova Lei, que será oferecido em todo lugar e que será sempre oferecido em espírito e em verdade por Aquele que é a própria Verdade.(*62)

Este novo sacrifício, anunciado por Jesus Cristo à samaritana, já tinha o seu protótipo no sacrifício de pão e vinho oferecido por Melquisedeque, como disposto por Deus 2000 anos antes; e, por isso mesmo, o pão e o vinho devem ser, sempre, a matéria do sacrifício que Nosso Senhor Jesus Cristo está por instituir.(*63)

E sobre este novo sacrifício, agora, é o próprio Verbo de Deus feito homem, e não mais os antigos profetas, quem vai nos falar, primeiramente prometendo a Eucaristia e depois realizando Ele mesmo a grande maravilha. (*64)

10 - JESUS CRISTO PROMETE A EUCARISTIA.

O evangelista São João, com a vivência do testemunho ocular e com a garantia de escritor sagrado inspirado por Deus, nos relata o que aconteceu. Para ambientar a promessa eucarística, São João faz neste caso uma exceção singular com relação à norma que se havia imposto de completar os sinópticos e, portanto, de não repetir os milagres já narrados nos outros Evangelhos.

Os outros três evangelistas haviam descrito a primeira multiplicação dos pães (Mt.14,13-21; Mc.6,34-44; Lc.9,12-17) e dois deles como andou Jesus sobre as águas em seguida àqueles milagres (Mt.14,22-34; Mc.6,45-53) e, todavia, São João volta a referir-se sobre esses acontecimentos (Jo.6,1-21), sem dúvida alguma não só para tornar mais inteligíveis as palavras de Jesus relativas aos pães multiplicados por Ele, como também para indicar-nos a preparação psicológica que o Senhor se dignou dar aos seus apóstolos, mostrando-lhes o seu poder e chamando a sua atenção sobre as propriedades singulares que Ele podia fazer desfrutar seu Corpo, a fim de que eles pudessem receber melhor a inaudita promessa.(*65)

Partindo do milagre da multiplicação dos pães (Jo. 6,1-15), começa Jesus convidando seus ouvintes a que trabalhem não por um alimento perecível mas por aquele que dura até a vida eterna (Jo.7,27)(*66), que é superior ao maná (Jo.6,31-33; 6,49; 6,58), que é o próprio Cristo — o pão da vidaisto é, a carne e o sangue de Cristo que, verdadeira comida e verdadeira bebida, dão a vida eterna pela união com a vida do próprio Cristo [“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele” (Jo.6,56)]. Insiste Jesus na fé como disposição fundamental e como força da alma para compreender e viver a realidade eucarística. (*67)

A realidade da Eucaristia como comida e bebida, do Corpo e do Sangue do Senhor, está afirmada em termos peremptórios a ponto de empregar (nos versículos 54 e 56 (*68)), para falar de comer, uma palavra mais realista que significa literalmente mastigar [que é palavra sumamente rara e que não aparece na versão grega do Antigo Testamento, chamada dos setenta, nem no Novo Testamento, a não ser nesta passagem de São João (Cap.6), em Jo.13,18 e em Mt.24,38], e a ponto de reforçar Jesus o sentido de comida e de bebida dizendo "verdadeira comida" e "verdadeira bebida" (v55 (*69) ou 56).

E, além disso, esta realidade eucarística é posta em evidência pelo fato de que os ouvintes de Jesus O interpretaram neste sentido e por isso se escandalizaram não conseguindo compreender como podia o Senhor dar-lhes a sua Carne para comer (v52 ou 53); e Jesus não desautorizou tal interpretação, como deveria fazê-lo tratando-se de um ponto tão importante e de tantas conseqüências, mas, ao contrário, confirmou o que havia dito com expressões as mais realistas (vv. 53-58 ou 54-59).

Outrossim, quando muitos dentre os seus próprios discípulos murmuravam como era “dura” (v.60 ou 61) essa linguagem e inclusive se afastaram de Jesus (v.66 ou 67), o Mestre não disse aos seus doze apóstolos: entendei bem as coisas e não vos assusteis, pois o que lhes disse é uma figura ou um simbolismo, mas apenas lhes perguntou simplesmente se também eles queriam se retirar (v.67 ou 68). (*70)

Continuando seu discurso eucarístico, Jesus promete com toda clareza que sua Carne eucarística dará imortalidade a quem a coma; não imortalidade corporal, mas sim ressurreição (v54 ou 55), para nunca mais morrer de novo. Este é um dos pensamentos que, com mais carinho, foi recolhido já nos primeiros documentos da tradição cristã na luta contra os hereges que acreditavam que a carne era, em si mesma, má e incapaz de ressuscitar para uma vida sem fim. (*71)

Diz o Evangelho de São João, no capítulo 6, versículos 47 a 58(*72), que:

“47 Em verdade, em verdade, vos digo: Quem crê tem a vida eterna. 48 Eu sou o PÃO da VIDA. 49 Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. 50 O pão que desceu do céu é tal que quem come dele não morre. 51 Eu sou o PÃO VIVO QUE DESCI DO CÉU. (*73) Se alguém comer deste pão viverá eternamente; e o PÃO, QUE EU DAREI, É A MINHA CARNE, para a vida do mundo”.

52 Mas os judeus discutiam entre si dizendo: “Como pode este dar-nos a sua carne para comer?”

53 “Em verdade, em verdade, vos digo, respondeu-lhes Jesus: Se não comerdes a carne do Filho do homem e beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e Eu o ressuscitarei no último dia. 55 Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. 56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele. 57 Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, assim quem Me come, também viverá por Mim. 58 Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que vossos pais comeram e morreram. QUEM COME DESTE PÃO VIVERÁ ETERNAMENTE”.(*74)

Afirma, assim, Nosso Senhor Jesus Cristo que esse Pão — matéria do novo sacrifício que Ele já havia anunciado — e que Ele irá dar — será sua Carne e uma verdadeira comida, assim como seu Sangue uma verdadeira bebida, para a vida do mundo. (*75)

Aproxima-se a hora do Novo Sacrifício; pão e vinho serão transformados, isto é, serão transubstanciados no Corpo e no Sangue de Jesus e essa Vítima, pura e sem mancha, será ofertada à majestade do Altíssimo (*76), quando Ele, Jesus, oferecer ao Pai, pela primeira vez, na Última Ceia, o Sacrifício da Nova Aliança, quando Ele fará, também, que os Apóstolos participem da consumação da Sagrada Vítima.

JESUS CRISTO vai instituir — mistério dos mistérios— a EUCARISTIA: SACRIFÍCIO e SACRAMENTO.



Leia mais, clicando aqui


Fonte: Últimas e derradeiras graças



3 de junho - Santo do dia


São Carlos Lwanga e companheiros

Neste dia, celebramos a memória destes grandes mártires que na África testemunharam o nome de Jesus. Carlos Lwanga era chefe dos pajens, que serviam na corte do rei Muanga da Uganda.

Acontece que a entrada da evangelização na África, sofreu muito pelas invasões dos homens brancos, por isso os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, ou seja, de caridade, pois facilmente eram confundidos como colonizadores. Depois da entrada dos padres que fizeram um lindo trabalho de evangelização que atingiu Carlos Lwanga e outros, o rei se revoltou e decretou pena de morte para os que rezassem.

São Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros, apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, por isso foi queimado vivo diante de todos. Seguindo o irmão na fé, nenhum deles renegou, até que em 1887 o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África.


São Carlos Lwanga e companheiros, rogai por nós!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Santa Missa

O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA

PELAS ORIGENS DA SANTA MISSA


03 - OS SACRIFÍCIOS DA ANTIGA LEI.

TIPOS - FINALIDADES - COMO ERAM FEITOS

Sob a Lei de Moisés havia quatro sacrifícios: o holocausto, o sacrifício propiciatório, o sacrifício eucarístico e o sacrifício impetratório. (*11)

HOLOCAUSTO.

As vítimas eram oferecidas em holocausto em reconhecimento ao soberano domínio de Deus sobre todas as criaturas (*12). O holocausto consistia em queimar a vítima de tal forma que ninguém a pudesse comer, para render, por essa consumação total, uma homenagem plena e sem reservas ao soberano domínio de Deus. (*13)

SACRIFÍCIO PROPICIATÓRIO.

O sacrifício propiciatório era oferecido para a expiação de qualquer pecado e de forma a tornar Deus propício (*14). Este sacrifício era também denominado “hóstia pelo pecado” (*15), sendo a vítima muitas vezes unida ao holocausto (*16), e essa vítima era então dividida em três partes; sendo que uma era consumida sobre o altar dos holocaustos, a outra era queimada fora do acampamento (*17), e a terceira era comida pelos sacerdotes (*18).

Aqueles que ofereciam as vítimas pelos seus pecados não as podiam comer; e quando os sacerdotes ofereciam por eles mesmos ninguém as consumia. (*19)

SACRIFÍCIO EUCARÍSTICO.

O sacrifício eucarístico era oferecido para agradecer a Deus qualquer favor considerável que fosse recebido (*20). Eram sacrifícios de louvor, de ação de graças.

SACRIFÍCIO IMPETRATÓRIO.

O sacrifício impetratório (*21) era feito para pedir a Deus qualquer graça importante. (*22)

Os sacrifícios eucarísticos e impetratórios, também chamados de “pacíficos”, se distinguiam da “hóstia pelo pecado” apenas pelo fato de que o povo e os sacerdotes deviam participar consumindo uma parte da vítima.(*23)

SACRIFÍCIOS DESAGRADÁVEIS A DEUS.

Ainda que esses sacrifícios fossem ordenados pela lei divina, eles não passavam de sinais incapazes, por eles mesmos, de agradar à Deus (*24).

Quando esses sacrifícios eram oferecidos por santos como haviam sido Abel (*25), Abraão, Job e todos aqueles homens de fé que haviam vivido na espera do Messias, então tais sacrifícios eram agradáveis a Deus que os recebia como um suave aroma, segundo a expressão da Escritura. (*26)

Mas quando os sacerdotes se limitavam à cerimônia exterior, alijando (eliminando, expulsando) do sacrifício, o espírito que lhe trazia todo o mérito, os holocaustos não podiam agradar a Deus, pois, por mais atenção que os sacerdotes pudessem ter na escolha de animais sem mancha e sem defeito, tais sacrifícios não passavam de simples figuras inteiramente vazias e inanimadas. (*27)

E por serem sacrifícios que não agradavam a Deus, Santo Agostinho, no seu décimo-sétimo Livro da Cidade de Deus, referindo-se ao santo Sacrifício da Missa, diz: “Este Sacrifício foi estabelecido para tomar o lugar de todos os sacrifícios do Antigo Testamento” (*28), para tomar o lugar dos sacrifícios da Antiga Lei.

04 - A ANTIGA LEI É FIGURA DA NOVA LEI.

As personagens e toda a história do Antigo Testamento mais não foram que preparação e anúncio daquilo que Cristo e a sua Igreja deveriam realizar, quando chegasse a plenitude dos tempos (*29) e, por isso mesmo, na história do povo judeu estão consignados os desígnios de Deus acerca da salvação de todo o gênero humano:

> o afastamento de Esaú em benefício de Jacob mostra que não é a linhagem terrestre que importa, mas a escolha gratuita de Deus, que faz os eleitos;

> José, vendido por seus irmãos e salvando o Egito, é Jesus salvando o mundo, depois de ser rejeitado e traído pelos seus;

> Moisés, que arranca o seu povo à escravidão, e o conduz a terra prometida, é Jesus que nos liberta do cativeiro do pecado e abre as portas do Céu; (*30)

> o gesto de Abraão, que se prepara para imolar o filho, é o prenúncio do sacrifício que Deus exigirá a seu próprio Filho, para expiação das faltas cometidas pela humanidade; (*31) e

> Isaac, destinado à imolação e arrancado depois à morte, é a figura de Jesus, morto e ressuscitado. (*32)

O sacrifício prefigurado em Abraão e Isaac foi concretizado no Sacrifício da Cruz e é continuado pelo Sacrifício da Missa, que é o Sacrifício da Nova Lei. (*33)

05 - O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA É PREFIGURADO DOIS MIL ANOS ANTES DE INSTITUÍDO.

Dentre todas as figuras da Eucaristia, enquanto sacrifício, existentes no Antigo Testamento nenhuma é tão recordada pela tradição como o sacrifício de pão e vinho oferecido por Melquisedeque (*34). Este relato do Gênesis está, por isso mesmo, apresentado mais abaixo e também, por força de uma razão ainda maior, porque nos Salmos (*35) e no Novo Testamento (*36) se diz expressamente de Nosso Senhor Jesus Cristo que Ele é sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque.

Com efeito, a Sagrada Escritura relaciona a oblação que Jesus fez de seu Corpo e Sangue, na Última Ceia, ao Pai, com o fato de ser Ele sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque (*37), como O chamou o rei David(*38). De modo que deve ser afirmado que a oblação de Melquisedeque foi verdadeiro tipo do sacrifício eucarístico, o que vale dizer que aquela não é apenas uma oblação semelhante, mas que Deus dispôs que Melquisedeque a fizera e assim nos fosse narrada no Gênesis, para que tivéssemos uma autêntica prefiguração da Eucaristia(*39).

Diz o Livro do Gênesis:

“18-Então, Melquisedeque, monarca de Salem, tomou pão e vinho, pois era sacerdote do Deus Altíssimo, 19 os benzeu, exclamando: ‘Bendito Abraão do Deus Altíssimo, criador do céu e da terra, 20 e bendito seja Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos em tuas mãos!’ Depois do que Abraão lhe deu o dízimo de tudo”(*40).

Regressava Abraão depois de derrotar vários reis, que haviam(*41) aprisionado a seu sobrinho Lot e tudo que ele tinha, e Melquisedeque, rei e sacerdote (monarca de Salem... sacerdote do Deus Altíssimo(*42)), saiu a seu encontro, ofereceu a Deus um sacrifício de pão e vinho que logo deu em convite a Abraão e aos seus e por fim abençoou a Abraão(*43).

A divina Providência, uns dois mil anos antes da efetiva instituição da Eucaristia, já havia tido o cuidado de figurar este Sacrifício e este Convite, que havia de ser o centro do culto cristão(*44): o santo Sacrifício da Missa e o Sacramento da Comunhão.

06 - O SACRIFÍCIO DA MISSA É PROFETIZADO POR DAVID.

O rei David dá a Jesus Cristo, no salmo 109, o título de Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, porque nosso divino Salvador irá empregar o pão e o vinho no Sacrifício da Nova Aliança, como outrora o havia feito Melquisedeque.

O rei profeta O chama Padre eterno porque pai Ele sempre será e porque o sacrifício que Ele irá instituir continuará a existir até o fim dos tempos graças ao sacerdócio católico.

POR MALAQUIAS.

O profeta Malaquias diz, no primeiro capítulo, versículo 11, que “depois do nascer e até o pôr do sol, será oferecido, em toda parte (*45) (em todo lugar (*46)) um sacrifício puro e sem mancha à majestade do Altíssimo”.

POR JEREMIAS

O profeta Jeremias, no capítulo 33, versículo 18, profetiza que “nunca se verá faltar os sacerdotes e os sacrifícios”. (*47)

E é a Igreja Católica, pelo ministério dos seus sacerdotes, que oferecerá até o fim dos tempos, em todos os lugares, o Sacrifício da Cruz, perpetuado pelo santo Sacrifício da Missa, conforme as profecias de David, Malaquias e Jeremias.

07 - DEUS ANUNCIA A SUBSTITUIÇÃO DOS ANTIGOS SACRIFÍCIOS DA LEI MOSAICA.

Malaquias, cronologicamente o último dos profetas chamados menores do Antigo Testamento, escreveu, de acordo com todos os dados, na época de Esdras e Nehemias, nos meados do século V antes de Cristo (*48), 500 anos antes da vinda do Senhor.

No começo da profecia de Malaquias, Deus insiste no amor que tem ao seu povo e, por sua vez, nos pecados daquele povo que explicavam os sofrimentos que haviam caído sobre ele. Refere-Se antes de tudo aos pecados dos sacerdotes os quais, contrariando as prescrições legais, ofereciam a Deus sacrifícios de animais defeituosos.

O Senhor anuncia que essas oblações não O agradam e que em lugar delas há de vir uma oblação extremamente pura que será oferecida a Deus em todo lugar, entre as nações; e os termos empregados mostram que se trata de uma “oblação sacrifical” e indicam, principalmente, a oblação de um sacrifício incruento.

Além disso, tendo em vista o conhecimento universal de Deus e uma vez que irão ser oferecidos sacrifícios agradáveis a Deus entre os gentios, fica caracterizado que Malaquias se refere aos tempos messiânicos.(*49)


continua...

Fonte: Últimas e derradeiras graças

Santo do dia - 2 de junho

Santos Marcelino e Pedro

Esta página da história da Igreja foi-nos confirmada pelo próprio papa Dâmaso, que na época era um adolescente e testemunhou os acontecimentos. Foi assim que tudo passou.

Na Roma dos tempos terríveis e sangrentos do imperador Diocleciano, padre Marcelino era um dos sacerdotes mais respeitados entre o clero romano. Por meio dele e de Pedro, outro sacerdote, exorcista, muitas conversões ocorreram na capital do império. Como os dois se tornaram conhecidos por todos daquela comunidade, inclusive pelos pagãos, não demorou a serem denunciados como cristãos. Isso porque os mais visados eram os líderes da nova religião e os que se destacavam como exemplo entre a população. Intimados, Marcelino e Pedro foram presos para julgamento. No cárcere, conheceram Artêmio, o diretor da prisão.

Alguns dias depois notaram que Artêmio andava triste. Conversaram com ele e o miliciano contou que sua filha Paulinha estava à beira da morte, atacada por convulsões e contorções espantosas, motivadas por um mal misterioso que os médicos não descobriam a causa. Para os dois, aquilo indicava uma possessão demoníaca. Falaram sobre o cristianismo, Deus e o demônio e sobre a libertação dos males pela fé em Jesus Cristo. Mas Artêmino não lhes deu crédito. Até que naquela noite presenciou um milagre que mudou seu destino.

Segundo consta, um anjo libertou Pedro das correntes e ferros e o conduziu à casa de Artêmio. O miliciano, perplexo, apresentou-o à sua esposa, Cândida. Pedro, então, disse ao casal que a cura da filha Paulinha dependeria de suas sinceras conversões. Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois os dois se converteram. Paulinha se curou e se converteu também.

Dias depois, Artêmio libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superiores. Os dois foram recapturados e condenados à decapitação. Entrementes, Artêmio, Cândida e Paulinha foram escondidos pelos cristãos, mas eles passaram a evangelizar publicamente, conseguindo muitas conversões. Assim, logo foram localizados e imediatamente executados. Artêmio morreu decapitado, enquanto Cândida e Paulinha foram colocadas vivas dentro de uma vala que foi sendo coberta por pedras até morrerem sufocadas.

Quanto aos santos, o prefeito de Roma ordenou que fossem também decapitados, porém fora da cidade, para que não houvesse comoção popular. Foram levados para um bosque isolado onde lhes cortaram as cabeças. Era o dia 2 de junho de 304.

Os seus corpos ficaram escondidos numa gruta límpida por muito tempo. Depois foram encontrados por uma rica e pia senhora, de nome Lucila, que desejava dar uma digna e cristã sepultura aos santos de sua devoção. O culto dedicado a eles se espalhou no mundo católico até que o imperador Constantino mandou construir sobre essas sepulturas uma igreja. Outros séculos se passaram e, em 1751, no lugar da igreja foi erguida a belíssima basílica de São Marcelino e São Pedro, para conservar a memória dos dois santos mártires, a qual existe até hoje.

Santos Marcelino e Pedro, rogai por nós!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Santa Missa

O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA

PELAS ORIGENS DA SANTA MISSA

Apresentamos a nossos leitores mais um trabalho de Francisco Lafayette de Moraes escrito na intenção de todos os católicos que, tendo tomado conhecimento da Missa de São Pio V, voltaram a freqüentá-la, a estudá-la e a fazer do Santo Sacrifício da Missa uma fonte de vida espiritual.

Como o modernismo instalado na Igreja deturpa as almas com seus erros, com seus ritos heretizantes, parece necessário devolver a elas a base que já não recebem mais no catecismo. Por isso o autor apresenta de modo sucinto o essencial sobre a Santa Missa, frisando seu duplo caráter, de verdadeiro sacrifício e de sacramento instituído para a nossa salvação.


APRESENTAÇÃO.

Este trabalho é a ordenação de trechos de várias obras, de vários autores (ver Bibliografia), que mostraram e provaram que a Missa enquanto sacrifício estava predita desde o Antigo Testamento, e, ainda, que Jesus anunciou - prometeu e instituiu o sacrifício-sacramento, tendo os Santos Padres da Igreja, desde os primórdios do Cristianismo, sempre ensinado aquilo que hoje é dogma de fé: Missa é sacrifício com a presença real (física) da Sagrada Vítima.


Se os dogmas relativos à Missa — isto é, o de ser a Missa um verdadeiro sacrifício, o da presença real, e o relativo ao sacerdócio ministerial — só foram formulados pelo Concílio de Trento, isto não significa que aquele Concílio do século XVI formulou uma doutrina nova, mas que tornou explícita a doutrina que até então havia sido sempre tacitamente aceita, e o fez em função da heresia protestante que negou, como ainda hoje nega, que a Missa seja sacrifício, querendo eles que seja um simples memorial do Senhor; negam, ainda, os protestantes a “presença real” e o “sacerdócio ministerial”.


Hoje, depois do Concílio Vaticano II, quando muitos prelados da Igreja Católica, e até mesmo altos prelados, por terem assimilado a heresia protestante, apresentam a Missa como um memorial da Ceia do Senhor, entendi ser proveitoso compilar, para ajudar a combater a heresia progressista, o que outros autores com sabedoria e profundidade já haviam escrito para demonstrar que a Missa enquanto sacrifício está inserida no Deposito da Fé católica, estando predita no Velho Testamento e confirmada no Novo Testamento.

Por: Francisco Lafayette de Moraes



01 - EUCARISTIA: SACRIFÍCIO E SACRAMENTO

Nosso Senhor Jesus Cristo, na Última Ceia, ao instituir a Eucaristia, transubstanciou o pão em seu Corpo e o vinho em seu Sangue, um separado do outro, e ofereceu ali o mesmo sacrifício que realizaria na Cruz, onde o seu Sangue foi separado do seu Corpo, derramado por nós, em remissão dos pecados. Depois de ter-Se imolado na Santa Ceia, Ele se deu a Si mesmo aos Apóstolos ao levá-los a participar da consumação do seu Corpo e do seu Sangue. A Eucaristia é, assim, ao mesmo tempo, sacrifício e sacramento.


EUCARISTIA ENQUANTO SACRIFÍCIO (*1)

Enquanto sacrifício a Eucaristia é o Sacrifício da Missa, o sacrifício da Nova Lei no qual Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo ministério do sacerdote, se oferece a Si mesmo a Deus, de maneira incruenta, sob as aparências do pão e do vinho. (*2)


EUCARISTIA ENQUANTO SACRAMENTO

Enquanto sacramento a Eucaristia é o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo (*3), que é dado àqueles que O querem, e podem receber como alimento espiritual. (*4)


02 - SACRIFÍCIO É FAZER O SAGRADO.

A religião é um culto que nos liga a Deus por um perfeito sujeitamento de nós mesmos ao Ser supremo, e que nos faz relacionar à Sua glória tudo o que nós somos e tudo o que nós fazemos; e a religião nos faz cumprir, de modo particular, este dever indispensável pelo sacrifício, que é uma oblação feita a Deus para reconhecer seu soberano domínio sobre tudo o que foi criado.(*5)


O sacrifício é, portanto, a expressão privilegiada da virtude da religião e, segundo a etimologia da palavra, sacrifício consiste em fazer o sagrado (sacrum facere), diz-nos São Tomás de Aquino, isto é, separar para Deus. (*6)


Os homens sempre foram inspirados, pelas luzes da razão natural, a considerar o sacrifício como o primeiro de todos os atos essenciais à religião. (*7)


De fato, desde a origem da humanidade, vemos o homem oferecer a Deus sacrifícios e exprimir desse modo sua religião. Mesmo depois do pecado original, permaneceu no homem a consciência de um dever: o de render culto ao Senhor. Tão universal era essa voz interior que não houve um tempo, remoto que fosse, ou região por demais longínqua, em que não se prestasse um culto e não se oferecesse um sacrifício a Deus.


Assim, Caim e Abel ofereceram a Deus frutos da terra e animais (*8) e Noé saindo da arca levantou um altar, tomou de todos os animais puros e os ofereceu ao Senhor em holocausto sobre aquele altar. (*9)


O sacrifício exterior consiste, pois, em oferecer a Deus uma coisa sensível e exterior para ser destruída ou para que sofra uma mudança qualquer, o que é feito por quatro razões que são os quatro fins do sacrifício:

- reconhecer o soberano domínio de Deus sobre todas as criaturas;

- reconhecer a nossa dívida para com a justiça divina e obter o perdão dos pecados;

- agradecer a graça recebida; e

- pedir a graça que necessitamos. (*10)


continua...


Fonte: Últimas e Derradeiras Graças

1º de junho - Santo do dia

São Justino

Nasceu na Palestina em uma família que não conheceu Jesus. Justino buscou com aquilo que ele tinha, a verdade. Ele tinha essa sede e providencialmente pôs em sua vida um ancião que se aproximou dele para falar sobre a filosofia. E ele apresentou o 'algo mais' que faltava a Justino. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou Jesus Cristo.

Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder diariamente a sua fé. E depois dos padres apostólicos, ele foi intitulado como o primeiro santo, padre.

A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.
Por inveja e por não aceitar a verdade, um filosofo denunciou São Justino, que foi julgado injustamente, flagelado e por não renunciar a Jesus Cristo, foi decapitado. Isso no ano de 167.

Com fé e razão nós mergulhamos nosso ser no coração de Jesus, modelo e fonte de toda graça, bênção e santidade.

São Justino, rogai por nós!