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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

30 de agosto - Santo do dia

São Félix e Santo Adauto

Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo narram-nos que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano no ano 303.

A mais conhecida diz que Félix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho declarou-se, espontaneamente, cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Félix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.

Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isso ele foi chamado somente de Adauto, que significa: adjunto, isto é "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio".

Ainda segundo as narrativas, eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo Fora dos Muros. O papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica, que se tornou lugar de grande peregrinação de devotos até depois da Idade Média, quando o culto dedicado a eles foi declinando.

O cemitério de Comodila e o túmulo de Félix e Adauto foram encontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas, abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada.

Esses martírios permaneceram vivos na memória da Igreja Católica, que dedicou o mesmo dia a são Félix e santo Adauto para as comemorações litúrgicas. Algumas fontes, mesmo, dizem que os dois santos eram irmãos de sangue.

São Félix e Santo Adauto, rogai por nós!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Martírio de São João Batista

Martírio de São João Batista

A festa da natividade de são João Batista ocorre no dia 24 de junho. Ela faz parte da tradição dos cristãos como esta que celebramos hoje, do martírio de são João Batista. No calendário litúrgico da Igreja, esta comemoração iniciou na França, no século V, sendo introduzida em Roma no século seguinte. A origem da comemoração foi a construção de uma igreja em Sebaste, na Samaria, sobre o local indicado como o do túmulo de são João Batista.

João era primo de Jesus e foi quem melhor soube levar ao povo a palavra do Mestre. Jesus dedicou-lhe uma grande simpatia e respeito, como está escrito no evangelho de são Lucas: "Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista". João Batista foi o precursor do Messias. Foi ele que batizou Jesus no rio Jordão e preparou-lhe o caminho para a pregação entre o povo. Não teve medo e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que vivia na imoralidade com sua cunhada Herodíades.

A ousadia do profeta despertou a ira do rei, que imediatamente mandou prendê-lo. João Batista permaneceu na prisão de Maqueronte, na margem oriental do mar Morto, por três meses. Até que, durante uma festa no palácio daquela cidade, a filha de Herodíades, Salomé, instigada pela ardilosa e perversa mãe, dançou para o rei e seus convidados. A bela moça era uma exímia dançarina e tinha a exuberância da juventude, o que proporcionou a todos um estonteante espetáculo.

No final, ainda entusiasmado, o rei Herodes disse que ela poderia pedir o que quisesse como pagamento, porque nada lhe seria negado. Por conselho da mãe, ela pediu a cabeça de João Batista numa bandeja. Assim, a palavra do rei foi mantida. Algum tempo depois, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe. O martírio por decapitação de são João Batista, que nos chegou narrado através do evangelho de são Marcos, ocorreu no dia 29 de agosto, um ano antes da Paixão de Jesus.

Ainda segundo o evangelista Marcos, João Batista, antes de ser decapitado, exultou em voz alta: "Agora a minha felicidade será completa; ele deve crescer, eu, ao contrário, diminuirei". Encerraou, com o martírio, a sua missão de profeta precursor do Messias.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

28 de agosto - Santo do dia

Santo Agostinho de Hipona

Aurélio Agostinho nasceu, no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos, como santa Mônica, no dia 27 de agosto. Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que "a luz não pode ficar oculta", ela entendeu que Agostinho era essa luz.

Aos dezesseis anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato. Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia.

Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma, onde abriu uma escola de retórica. Foi convidado para ser professor dessa matéria e de gramática em Milão. O motivo que o levou a aceitar o trabalho em Milão era poder estar perto do agora santo bispo Ambrósio, poeta e orador, por quem Agostinho tinha enorme admiração. Assim, passou a assistir aos seus sermões. Primeiro, seu interesse era só pelo conteúdo literário da pregação; depois, pelo conteúdo filosófico e doutrinário. Aos poucos, a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu, passando a combater a heresia maniqueísta e outras que surgiram. Foi batizado, junto com o filho Adeodato, pelo próprio bispo Ambrósio, na Páscoa do ano de 387. Portanto, com trinta e três e quinze anos de idade, respectivamente.

Nessa época, Agostinho passou por uma grande provação: seu filho morreu. Era um menino muito inteligente, a quem dedicava muita atenção e afeto. Decidiu, pois, voltar com a mãe para sua terra natal, a África, mas Mônica também veio a falecer, no porto de Óstia, não muito distante de Roma. Depois do sepultamento da mãe, Agostinho prosseguiu a viagem, chegando a Tagaste em 388. Lá, decidiu-se pela vida religiosa e, ao lado de alguns amigos, fundou uma comunidade monástica, cujas Regras escritas por ele deram, depois, origem a várias Ordens, femininas e masculinas. Porém o então bispo de Hipona decidiu que "a luz não devia ficar oculta" e convidou Agostinho para acompanhá-lo em suas pregações, pois já estava velho e doente. Para tanto ele consagrou Agostinho sacerdote e, logo após a sua morte, em 397, Agostinho foi aclamado pelo povo como novo bispo de Hipona.

Por trinta e quatro anos Agostinho foi bispo daquela diocese, considerado o pai dos pobres, um homem de alta espiritualidade e um grande defensor da doutrina de Cristo. Na verdade, foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles sua autobiografia, "Confissões", e "Cidade de Deus".

Depois de uma grave enfermidade, morreu amargurado, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de doutor da Igreja e é celebrado no dia de sua morte.

Santo Agostinho de Hipona, rogai por nós!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Lula frauda até a Igreja Católica e se apropria indevidamente do Crucifixo que ornamentava o gabinete presidencial

A Santa Sé já foi comunicada, e os Bispos brasileiros não ligados ao PT, támbém. Católicos resolveram lançar na internet a campanha “Devolve, Lula!”. O movimento de protesto exige que o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva devolva o crucifixo que ficava pendurado no gabinete presidencial, no Palácio do Planalto, como mostra a fotografia em que aparece o falecido Presidente Itamar Franco.

Na versão oficial e mentirosa do governo, a representação de Jesus Cristo morrendo por nós na cruz foi levada por Lula “porque foi um dos 11 caminhões de presentes que ele ganhou durante seu governo”. Os revoltados católicos derrubam a informação mentirosa com uma pergunta objetiva: “Se o crucifixo era presente recebido por Lula, como poderia estar presente nesta foto de Itamar tirada no gabinete presidencial há dezoito anos atrás?”. Por isso resolveram lançar esta “campanha de recuperação do patrimônio público nacional”.

Mesmo que o crucifixo fosse um presente ganho por Lula (o que não é verdade), a legislação brasileira e de vários outros países civilizados determina que os presentes ganhos pelo Presidente da República, no exercício da função, sejam incorporados ao patrimônio público, por serem considerados propriedade do Estado. Se a campanha virtual obtiver grande repercussão, o caso pode até virar um incidente diplomático entre o Vaticano e o governo brasileiro.

Mentirinha oficial
Logo no começo da gestão Dilma Rousseff, a Folha de S. Paulo, publicou a informação de que a presidenta, em sua primeira semana de trabalho, tinha mandado retirar o crucifixo da parede de seu gabinete e a bíblia de sua mesa.

Helena Chagas, Ministra Chefe da Secretaria de Comunicação Social, através de seu twitter, contradisse a informação divulgada pela Folha. Segundo a jornalista, “a presidenta Dilma não tirou o crucifixo da parede de seu gabinete. A peça é do ex-presidente Lula e foi na mudança. Aliás, o crucifixo, que Lula ganhou de um amigo no início do governo, é de origem portuguesa”.

27 de agosto - Santo do dia

Santa Mônica

Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com freqüência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento.

E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado freqüentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.

Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha cinqüenta e seis anos.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa deve ser celebrada no mesmo dia em que morreu. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na igreja de Santo Agostinho.

Santa Mônica, rogai por nós!

domingo, 26 de agosto de 2012

O repugnante 'casamento gay' tem repúdio total d Igrama Católica na Escócia


Igreja Católica faz campanha contra casamento gay na Escócia

Uma carta com duras críticas ao governo da Escócia por apoiar planos de legalizar o casamento gay será lida em todas as 500 paróquias do país neste domingo. Segundo o jornal "The Guardian", no documento, o Vaticano declara este 26 de agosto como o "domingo nacional do casamento" e pede aos políticos escoceses para "apoiar e não subverter o casamento".

O governo já se posicionou favoravelmente a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas afirmou que a Igreja não será obrigada a celebrá-los. A expectativa é que os políticos aprovem este ano uma lei que permitirá a partir de 2015 os casamentos civis entre homossexuais.

O padre Peter Harris lê para a congregação uma carta da Igreja Católica com críticas ao casamento gay Reuters / David Moir

O cardeal Keith O'Brien, líder da Igreja na Escócia, interrompeu na semana passada as discussões sobre o tema com o primeiro-ministro, Alex Salmond. O'Brian, que descreveu recentemente o casamento gay como "uma subversão grotesca de um direito humano universalmente aceito", disse que o ensinamento da Igreja sobre o casamento é único, "a união de um homem e uma mulher". - A partir desta carta, vamos anunciar a criação de uma comissão nacional para o casamento e da família, um corpo que será encarregado de promover a verdadeira natureza do casamento, que vai desenvolver uma presença online e produzir materiais e organizar eventos que irão ajudar as famílias católicas a apoiar e sustentar o casamento - afirmou O'Brien.

Em uma mensagem contundente, a carta vai destacar "profunda decepção com o governo escocês que decidiu redefinir o casamento e legislar para o casamento do mesmo sexo" da igreja.

A organização Equality Network, que faz campanha em apoio de casamento do mesmo sexo, ressaltou que os políticos devem se manter firme com os planos de legalização. - É cada vez mais claro que a Igreja tem uma agenda anti-gay que quer impor ao resto da sociedade. Instamos o governo escocês para se manter firme nos planos para introduzir o casamento igual e não ceder às exigências que discriminam as pessoas LGBT - afirmou Tom French, coordenador da ONG.

Fonte: Reuters

EVANGELHO DO DIA

EVANGELHO COTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6,68

21º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. João 6,60-69.
Naquele tempo, muitos discípulos, ao ouvirem Jesus, disseram: «Que palavras insuportáveis! Quem pode entender isto?»
Mas Jesus, sabendo no seu íntimo que os seus discípulos murmuravam a respeito disto, disse-lhes: «Istoescandaliza-vos?
E se virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes?
É o Espírito quem dá a vida; a carne não serve de nada: as palavras que vos disse são espírito e são vida. Mas há alguns de vós quenão crêem.»

De fato, Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam e também quem era aquele que o havia de entregar. E dizia: «Por isso é que Eu vos declarei que ninguém pode vir a mim, se isso não lhe for concedido pelo Pai.»

A partir daí, muitos dos seus discípulos voltaram para trás e já não andavam com Ele. Então, Jesus disse aos Doze: «Também vós quereis ir embora?»

Respondeu-lhe Simão Pedro: «A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna!
Por isso nós cremos e sabemos que Tu é que és o Santo de Deus.»



Comentário ao Evangelho do dia feito por: Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja

«Também vós quereis ir embora?»

«Meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão que vem do Céu, pois o pão de Deus é o que desce do Céu e dá a vida ao mundo» (Jo 6,32-33). [...] Vós desejais este pão do céu, ele está à vossa frente e não o comeis. «Eu já vos disse: Vós vedes-Me e não Me acreditais» (Jo 6,36). «Que importa se alguns deles não creram? Acaso a sua incredulidade destruirá a fidelidade de Deus?» (Rm 3,3)Vede então: «Tudo o que o Pai Me dá virá a Mim e não repelirei aquele que vema Mim» (Jo 6,37). Que interioridade é esta de onde não se sai? Um grande recolhimento, um doce segredo. Um segredo que não cansa, liberto de amargurados maus pensamentos, isento do tormento das tentações e das dores. Não será num segredo destes que entrará aquele servo fiel que ouve dizer: « Entra no gozo do teu senhor» (Mt 25,21)?

«Não repelirei aquele que vem a Mim, porque desci do Céu não para fazer a Minha vontade mas a d'Aquele que Me enviou» (Jo 6,38). Mistério profundo![...] Sim, para curar a causa de todos os males, isto é a soberba, o Filho de Deus desceu e fez-Se humilde. Por que és arrogante, ó homem? Deus fez-Se humilde por tua causa. Talvez te envergonhes por imitar a humildade de um homem; imita então a humildade de Deus. [...] Deus fez-Se homem; tu, ó homem,reconhece que és homem: toda a tua humildade consiste em conheceres-te. E é porque Deus ensina a humildade que disse: «Desci do Céu para fazer a vontaded'Aquele que Me enviou. [...] Desci do Céu humilde, para ensinar a humildade como mestre de humildade. Aquele que vem a Mim tornar-se-á membro do Meu Corpo; aquele que vem a Mim tornar-se-á humilde. [...] Não fará a sua vontade,mas a de Deus; por isso não será repelido como quando era arrogante» (cf Gn3,24).

26 de agosto - Santo do dia

São Zeferino

O papa Zeferino exerceu um dos pontificados mais longos da Igreja de Cristo, de 199 a 217. E os únicos dados de sua vida registrados declaram que: depois do papa Vitor, de origem africana, clero e povo elegeram para a cátedra de Pedro um romano, Zeferino, filho de um certo Abôndio.

Zeferino foi o 14o papa a substituir são Pedro. Enfrentou um período difícil e tumultuado, com perseguições para os cristãos e de heresias entre eles próprios, que abalavam a Igreja mais do que os próprios martírios. As heresias residiam no desejo de alguns em elaborar só com dados filosóficos o nascimento, a vida e a morte de Jesus Cristo. A confusão era generalizada, uns negavam a divindade de Jesus Cristo, outros se apresentavam como a própria revelação do Espírito Santo, profetizando e pregando o fim do mundo.

Mas o papa Zeferino, que não era teólogo, foi muito sensato e, amparado pelo poder do Espírito Santo, livrou-se dos hereges. Para isso uniu-se aos grandes sábios da época, como santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, dando um fim ao tumulto e livrando os cristãos da mentira e dos rigorismos.

O papa Zeferino era dotado de inspiração e visão especial. Seu grande mérito foi ter valorizado a capacidade de Calisto, um pagão convertido e membro do clero romano, que depois foi seu sucessor. Ele determinou que Calisto organizasse cemitérios cristãos separados daqueles dos pagãos. Isso porque os cristãos não aceitavam cremar seus corpos e também queriam estar livres para tributarem o culto aos mártires.

O papa Zeferino conseguiu que as nobres famílias cristãs, possuidoras de tumbas amplas e profundas, transferissem-nas para a Igreja. Assim, Calisto começou a fazer galerias subterrâneas ligando umas às outras e, nas laterais, foi abrindo túmulos para os cristãos e para os mártires. Todo esse complexo deu origem às catacumbas, mais tarde chamadas de catacumbas de Calisto.

Esse foi o longo pontificado de Zeferino, encerrado pela intensificação às perseguições e pela proibição das atividades da Igreja, impostas pelo imperador Sétimo Severo.

O papa são Zeferino foi martirizado junto com o bispo santo Irineu, em 217, e foi sepultado numa capela nas catacumbas que ele mandou construir em Roma, Itália.

São Zeferino, rogai por nós!