Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador Argélia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Argélia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

A Medalha Milagrosa - 27 de novembro

A Medalha Milagrosa

 

 Pelo sinal † da Santa Cruz, livrai-nos Deus † Nosso Senhor, dos nossos † inimigos.                                                                                                    
Em nome do Pai † do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Corria o ano de 1264 quando o Papa Urbano IV encomendou, aos principais teólogos da época, a composição da Sequência da Missa de Corpus Christi, festa cuja promulgação era iminente. Após cada um deles elaborar sua obra, todas deveriam ser cotizadas umas com as outras, sendo escolhida a melhor.

Chegado o dia da prova, reunidos todos os teólogos em um grande salão, o Papa determinou que São Tomás de Aquino lesse a sua composição em primeiro lugar. Os concorrentes eram grandes gênios na ciência de Deus, entre eles o famoso São Boaventura. Tal foi o encanto com que todos acompanharam as palavras do Doutor Angélico que, no fim, a uma, todos rasgaram seus trabalhos, votando assim coletivamente no conhecido e belo hino “Lauda Sion”.

Esse fato comovedor, característico dos tempos nos quais “a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente” (Leão XIII, Immortale Dei), veio-me à lembrança ao deparar com os documentos que a seguir transcreverei.

Explico-me. Solicitado a redigir um artigo sobre a Medalha Milagrosa, ao compulsar os textos referentes à matéria, minha atenção se deteve agradavelmente sobre um artigo da revista “L’Ami du Clergé” de abril de 1907. Julguei-o tão bem escrito, com tão grande espírito de síntese e piedade, que resolvi enviar o meu para o arquivo e pôr mãos à obra na tradução, a fim de colocar à disposição dos leitores o texto da publicação francesa.

Com a palavra “L’Ami du Clergé”.
I – Aparição da Medalha Milagrosa
Em 27 de novembro de 1830, a Virgem Imaculada aparecia na capela da Casa-Mãe das Filhas da Caridade, em Paris.
Eram por volta de cinco horas e meia da tarde. Em profundo silêncio, a Irmã Catarina Labouré fazia sua meditação. De repente, ela ouviu um ruído como o frufru de um vestido de seda, vindo do lado da Epístola. Levantou os olhos e deparou com a Santíssima Virgem Maria, resplandecente de luz, trajando um vestido branco e um manto branco-aurora. Os pés da Mãe de Deus pousavam sobre a metade de um globo; suas mãos seguravam outro globo, que Ela oferecia a Nosso Senhor com uma inefável expressão de súplica e de amor. Mas eis que esse quadro vivo se modifica sensivelmente, figurando o que foi depois representado na Medalha Milagrosa. As mãos de Maria, carregadas de graças simbolizadas por anéis radiosos, emitem feixes de raios luminosos sobre a terra, mas com maior abundância num ponto.

Ouçamos a narração da piedosa Vidente:
“Enquanto eu a contemplava, a Virgem Santa baixou seus olhos para mim, e uma voz me disse no fundo do coração : ‘Este globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada pessoa em particular’.
“Não sei exprimir o que pude perceber da beleza e do brilho dos raios.
“E a Virgem Santa acrescentou: ‘Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que me pedem’, dando-me a entender quanto Ela é generosa para quem a invoca… quantas graças Ela concede às pessoas que Lhe pedem… Nesse momento, eu estava ou não estava… não sei… eu saboreava aqueles momentos! ”
Formou-se em torno da Santíssima Virgem um quadro meio ovalado, no qual se liam estas palavras, escritas em letras de ouro: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorrermos a Vós’.
“Depois se fez ouvir uma voz que me disse: ‘Faze cunhar uma medalha conforme este modelo; as pessoas que a portarem com piedade receberão grandes graças, sobretudo se a levarem no pescoço; as graças serão abundantes para aqueles que tiverem confiança’.”


Corpo incorrupto de S. Catarina Labouré venerado na Capela da
Rue du Bac, Paris

A Medalha foi cunhada e espalhouse com maravilhosa rapidez pelo mundo inteiro, e em toda parte foi instrumento de misericórdia, arma terrível contra o demônio, remédio para muitos males, meio simples e prodigioso de conversão e de santificação.

II – Graças recebidas
A partir daqui, “L’Ami du Clergé” passa a estampar algumas graças recebidas por meio da Medalha Milagrosa. 
 Imagens representando as aparições
(Convento de Rue du Bac, Paris)

Rochefort e a Santíssima Virgem
Cassagnac (1) relatou o incidente do duelo que ele travou com Rochefort, a propósito de um artigo por este escrito sobre Maria Antonieta:
“Era o dia 1º de janeiro. Caíam enormes flocos de neve, e o branco manto subia até os joelhos. Entregaram-me o revólver para carregar as seis balas, que Rochefort havia ferozmente exigido, e eu tinha aceito com a despreocupação da juventude e, talvez, a certeza de que não seria necessário usá-las todas, devendo uma só ser suficiente.
“Rochefort atirou e errou o alvo. Eu atirei. Rochefort caiu. Julguei-o morto, pois a bala o atingiu onde eu tinha visado: em pleno quadril. Destino singular o de Rochefort! Ele é quase sempre ferido em duelo.
“Os assistentes o rodearam. Muito surpreso, o médico constatou que, em vez de ser atravessado de lado a lado, como deveria fatalmente ter acontecido, ele não recebeu mais do que uma violentíssima contusão. Portanto, a bala havia sido desviada. O que a desviara? O médico procurou e, cada vez mais surpreso, mostrou-nos uma medalha furada pela bala, medalha da Virgem que uma mão amiga tinha costurado secretamente na cintura da calça.
“Sem essa milagrosa medalha, Rochefort teria caído morto.”

“Que ele venha agora…”
Oito soldados moribundos foram conduzidos ao hospital. Um deles recusou confessar-se. A Irmã escorregou uma medalha da Virgem Santíssima sob o travesseiro do pobre enfermo.
No dia seguinte, ele chamou a Irmã e lhe disse:
– A gente morre como cão aqui? Sou cristão e quero confessar-me.
– Eu lhe propus isso ontem e você disse “não”; e até mesmo expulsou o sacerdote – respondeu a Irmã.
– É verdade, e lamento essa atitude. Que ele venha agora.

“A Virgem Santa me salvou!”
Na véspera da Imaculada Conceição, conta uma freira de orfanato, eu distribuí às crianças medalhas da Virgem Maria, contando-lhes alguns milagres ao alcance de suas inteligências infantis. Terminei dizendo-lhes que se elas portassem sempre essa preciosa medalha, a Santa Virgem as preservaria de qualquer acidente.

Nossa boa Mãe não tardou a justificar essa certeza, e de maneira bem surpreendente. Na tarde de 11 de dezembro, às seis horas, um menino de cinco anos, chamado José, brincava diante de sua casa com outros de idades próximas da sua. Um destes, mais velho que ele, empurrou-o tão fortemente que o pequeno foi cair debaixo da roda de uma carroça que atravessava a rua naquele momento. A roda passou sobre a perna do pobre menino. Ouvindo seus gritos desesperados, sua mãe acorreu em prantos e ergueu do chão seu pobre pequeno José, que ela julgava estar triturado, e o levou para dentro da casa. Mas – oh surpresa! – ele estava são e salvo. Não se pôde sequer descobrir a marca da roda que, entretanto, todas as testemunhas da cena viram passar sobre sua perna.

Somente José não se surpreendeu: “É verdade, mamãe – disse ele – não sofri mal algum. Bem nos disse outro dia a Irmã que a Santa Virgem nos protegeria sempre que nós portássemos sua medalha”. E ele beijava de todo coração essa medalha tão querida.
No dia seguinte, a mãe veio cheia de emoção contar-nos “o milagre que a Santa Virgem fizera em favor de seu pequeno José”.
As pessoas que viram o menino sob a roda da carroça, e outras que ouviram falar do acidente, interrogavam- no a respeito. A todos ele respondia mostrando sua medalha:
– A Virgem Santa me salvou!

A medalha de Bugeaud
Bugeaud (2) conservou sempre consigo a medalha de sua filha, nos perigos de suas dezoito campanhas militares ao longo das quais tantos valentes tombaram a seu lado sob os golpes dos árabes. Essa medalha estava ainda pendurada ao seu pescoço quando ele faleceu, aos 65 anos, dando mostra dos mais admiráveis sentimentos.
Eis um episódio que confirma sua confiança na Mãe de Deus.

Cadeira em que Nossa Senhora
se sentou durante a aparição
Num dia de combate, percebendo, duas horas após a partida, que tinha esquecido sua medalha, ele chamou um spahi (3) e lhe disse: “Meu bravo soldado, teu cavalo árabe pode fazer quatro léguas por hora

Deixei minha medalha pendurada em minha tenda, no acampamento. E não posso travar batalha sem ela. Vou mandar parar a tropa e esperar-te durante uma hora, de relógio na mão”. O cavaleiro partiu a todo galope e retornou uma hora depois. Quando ele entregou a medalha ao velho combatente, este a beijou em presença de seu estado- maior, colocou-a no peito e disse em alta voz: “Agora posso avançar. Com minha medalha, nunca fui ferido. Avante, soldados! Vamos derrotar os cabilas!”
 
Salvas de uma avalanche
Uma avalanche tinha esmagado uma aldeia dos Alpes. Os soldados enviados para prestar socorro à população encontraram sob os escombros uma mulher e sua filha, que passaram doze horas em aflições indescritíveis.
A mãe contou que sua filha ficara desmaiada por várias horas e que ela a julgava morta. Por sua vez, ela queria morrer, para não agonizar durante muito tempo sobre o pequeno cadáver. De repente, sentiu a mão gelada de sua filha tocar-lhe.
– Margarida!
– Onde estamos, mamãe?
– Pobrezinha, estamos nas mãos de Deus.
A escuridão era completa, e as duas infelizes tinham feito o sacrifício de suas vidas. Ao cair da tarde, elas ouviram um ruído surdo: era o barulho das picaretas dos soldados que vinham socorrê- las. Somente então essas pobres sepultadas-vivas sentiram renascer a esperança.
– Avante! Estamos aqui, deste lado. Pelo amor de Deus e da Virgem Maria, avante!
Por volta de cinco horas da tarde elas estavam salvas.
Os cabelos da mãe tinham embranquecido durante essas doze horas. E as duas mostravam a medalha que cada uma portava ao pescoço, dizendo: – Eis aqui a salvação e a vida!

Retorno ao bem
Um rapaz que infelizmente estava afastado do Deus de sua infância, mas tinha uma mãe muito piedosa e boa, ficou gravemente enfermo. A morte se aproximava rapidamente. Não queria ele ouvir falar de Deus nem de religião. Tudo quanto sua pobre mãe tentava fazer por ele era em vão. Ela tomou então uma Medalha Milagrosa e a pôs na cama do doente, sem este perceber. De repente, o moço começou a se agitar vivamente e disse à mãe:
– O que a senhora pôs na minha cama? Não consigo mais dormir.

A mãe tentou acalmá-lo, sem, contudo, dizer o que havia feito. Entretanto, ela foi obrigada a se ausentar por alguns instantes, e o rapaz, embora bastante debilitado, pulou da cama e descobriu por fim a medalha. 
 
Ficou tão furioso que pegou a imagem de Maria, arrastou-se até a porta, e gritou:
– Eu não preciso dessas coisas!
A Virgem Santíssima, tratada de forma tão indigna por esse pobre infeliz, teve, entretanto, piedade dele e, por um milagre quase inaudito de misericórdia, fê-lo mudar completamente: ele pediu à mãe para procurar um sacerdote, confessou- se com o mais ardoroso arrependimento, e morreu no dia seguinte, recebendo todos os sacramentos da Igreja.

1) Paul Granier de Cassagnac e Henri Rochefort, jornalistas e políticos franceses, no fim do século XIX.
2) Thomas Bugeaud, Marechal de França, Governador Geral da Argélia (1840-1847).
3) Soldado de cavalaria na Argélia.

AUTOR: MONS. JOÃO CLÁ DIAS, EP
 

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Santo do Dia - 27 de setembro

São Vicente de Paulo 

Sabia muito bem tirar dos ricos para dar aos pobres, sem usar as forças dos braços, mas a força do coração

 
“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e espírito e amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mat 22,37.39).


Vicente de Paulo foi, realmente, uma figura extraordinária para a humanidade. Pertencia a uma família pobre, de cristãos dignos e fervorosos. Nasceu em Pouy, França, no dia 24 de abril de 1581.

Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da sociedade de sua época. Aos 19 anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso durante dois anos nas mãos dos muçulmanos. O mais curioso é que acabou sendo libertado por seu próprio "dono", que, ao  longo desse período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo.

Seu pai se chamava João de Paulo, e sua mãe Bertranda de Moras. Tinham uma pequena propriedade de que tiravam a subsistência para a família, composta de seis filhos. Vicente que era o terceiro filho, trabalhava no campo com o pastoreio dos rebanhos.

Ele se entregou sem reserva ao sacerdócio. Por meio de suas obras, como a Congregação da Missão, a Companhia das Filhas da Caridade, as Conferências de São Vicente de Paulo e a todas as obras de inspiração vicentina podemos ver o quanto a Igreja valoriza o grande trabalho apostólico e caritativo desse gigante da fé, onde ardia a chama da caridade evangélica (cf. Lc 12,49).

Depois de ordenado sacerdote, passou por uma escravidão em Túnis, e acabou sendo vendido a um senhor que o libertou; em seguida, foi para Paris. Tornou-se capelão da rainha Margarida, aproximando-se da miséria humana, que era grande em Paris. De modo especial, trabalhou no novo Hospital da Caridade.

Nesta época, o Cardeal de Bérulle, fundador do Oratório na França, enviou-o como pároco a Clichy-la-Garenne, na periferia de Paris. Como educador dos filhos do General das Galeras, em seus castelos e propriedades do interior, ele pôde ver a grande miséria material e espiritual do povo do campo. Isso mudou a sua vida. Pediu ao Cardeal Bérulle e se tornou pároco da pobre Châtillon-des-Dombes. Ali, ele começou sua grande obra de caridade, fazendo a “organização da caridade”. O serviço dos pobres era sua vida, nos primeiros vinte anos de sacerdócio, sempre guiado pelos acontecimentos e pela Providência Divina.

O resto do seu tempo era repartido entre o confessionário, o catecismo, a oração e o estudo. Para ampliar o trabalho pelos pobres, São Vicente começou a reunir os sacerdotes que desejassem viver, sob a orientação dos bispos, à salvação do pobre povo do campo, por meio da pregação, da catequese e das confissões gerais sem retribuição nenhuma.

Os seguidores de São Vicente se multiplicaram a ponto de o pobre “Asilo dos Bons Meninos” não poder mais os abrigar. Pela Providência Divina, Adriano Bom, Prior de São Lázaro, ofereceu ao santo a casa e as terras do seu priorado, conhecido pelo nome de São Lázaro, antigo hospital de leprosos e vasta construção onde permaneceram até o fim do século XVIII. Daqui, vem o costume de se chamarem “Lazaristas” os padres congregados de São Vicente. Assim surgiu, em 1632, o “Priorado de São Lázaro”, os “lazaristas”, que cresceu rapidamente, implantando-se em cerca de quinze dioceses para missões paroquiais e fundação de “Caridades”.

São Vicente exigia de seus companheiros “o espírito de Nosso Senhor”, com as cinco virtudes fundamentais: simplicidade, mansidão em relação ao próximo, humildade, mortificação e zelo. Aos que partiam para pregar o Evangelho, ele dizia: “trata-se não de se fazer amar, e sim de fazer amar Jesus Cristo”. A criada Congregação da Missão chegou até a Itália, Irlanda, Polônia, Argélia e Madagascar.

São Vicente soube dar dinamismo às numerosas “Caridades”, dando-lhes uma estrutura de unidade e eficiência. Santa Luísa de Marillac, viúva de António Le Gras, iniciada à vida espiritual por São Francisco de Sales,  sob a sua orientação, muito ajudou neste trabalho. Com ela, a 29 de novembro de 1633, nascia a “Companhia das Filhas da Caridade”, recebendo de São Vicente um regulamento original e exigente: “Tereis por mosteiros a sala dos doentes. Por cela, um quarto de aluguel; como capela, a igreja paroquial; como claustro, as ruas da cidade; como clausura, a obediência; como grade, o temor de Deus; como véu, a santa modéstia.” “Deveis fazer o que o Filho de Deus fez na Terra; a estes pobres doentes, deveis dar a vida do corpo e a vida da alma”.

São Vicente não jogava os ricos contra os pobres, ao contrário, aproximava o rico do pobre, queria trazê-los a uma estima e amizade recíprocas, mostrando que o pobre e o rico têm igual necessidade um do outro. Para isso, criou a “Confraria de Caridade” para aproximar os pobres dos ricos. Com a ajuda de senhoras piedosas, angariava e dava os socorros aos pobres doentes da localidade.

São Vicente criou muitas obras: a Capelania da Corte, para o magistério dos pobres; a Fundação das Senhoras de Caridade, para os  hospitais, asilos para os velhos e refúgios para as mulheres decaídas. Trabalhou na reforma do clero, promoveu retiros eclesiásticos, fundação dos seminários, missões aos camponeses, cuidou dos leprosos, dos loucos, dos refugiados de guerra, dos mendigos, dos condenados etc.

Ele dizia que “quanto mais humilde for alguém tanto mais caridoso será para com o próximo”. “Se nos livrarmos do amor próprio um quarto de hora antes de morrer, podemos dar graças a Deus”. “O demônio não sabe se defender diante da humildade, porque ele é soberbo”.

São Vicente sofreu de muitas enfermidades, mas nunca reclamava. Na segunda-feira, 27 de setembro de 1660, às 4h30 da manhã, Deus o chamou a si no momento em que seus filhos espirituais, reunidos na igreja, começavam a oração. Morreu aos 84 anos de idade e 60 de sacerdócio. Sua canonização aconteceu em 16 de junho de 1737, pelo papa Clemente XII, e, em 12 de maio de 1885, foi declarado Patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.

Canonizado em 1737, são Vicente de Paulo é festejado, no dia de sua morte, pelos seus filhos e filhas espalhados nos quatro cantos do mundo. É celebrado também por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu carisma permaneça pela ação de suas fundações, que florescem, ainda, nos nossos dias, sempre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados. 

São Vicente de Paulo, rogai por nós!

Oração:

“São Vicente, que tanto vos compadecestes dos pobres, eu vos peço, olhai para mim! Sou pobre. Estou passando necessidades. O dinheiro é curto e nunca chega para comprar tudo o que necessito. São Vicente! Sou pobre, mas tenho fé! Há gente mais pobre do que eu: são aqueles que não têm fé; porque esses têm a alma vazia. São Vicente, conservai minha riqueza, que é a fé; mas eu vos peço, aliviai também a minha pobreza

Ajudai-me a adquirir ao menos o necessário para me alimentar bem, para me vestir honestamente, comprar os remédios que preciso, as forças necessárias para fazer bem os meus trabalhos, cumprir as minhas obrigações e, assim, poder ser útil à minha família e a todos os que precisarem de minha ajuda. Assim seja.

 

 

sábado, 16 de setembro de 2023

Santo do Dia - 16 de setembro


São Cipriano

Bispo e mártir (200-258)

A violenta perseguição anticristã de Décio, que custou a vida a milhares de cristãos, suscitou na Igreja a questão dos assim chamados libelistas - isto é, aqueles dentre os cristãos que, para fugir à condenação capital, iam à procura, dissimuladamente, do 'libellus', ou seja, do certificado que os apontava como bons e honestos cidadãos, por terem prestado homenagem à estátua de um ídolo, com alguns grãos de incenso. Quem, em seguida, tivesse abertamente renegado a Cristo era declarado 'lapsus', quer dizer, decaído.

O novo pontífice Cornélio se manteve numa linha moderada, readmitindo na comunhão os libelistas e concedendo o perdão aos 'lapsi', que podiam ser absolvidos na iminência da morte. Mas Novaciano, um intransigente presbítero romano, contestou o papa e, portanto, a Igreja, afirmado o direito de perdoar, quer fossem os libelistas, quer fossem os 'lapsi'. E, declarando Cornélio deposto, elegeu a si próprio papa.

Cipriano, bispo de Cartago, alinhou-se com o legítimo pontífice. Contra o antipapa Novaciano escreveu seu mais importante tratado: o 'De catholicae ecclesiae unitate', além de numerosas cartas, que o colocam entre os grandes escritores da literatura cristã latina.

Tácio Ceciliano Cipriano, nascido na África consular, se convertera ao cristianismo depois de uma brilhante carreira como docente de retórica e cidadão eminente na esplêndida cidade de Cartago (da qual se tornou bispo em 248). Sua eleição episcopal coincide com o novo edito imperial contra os cristãos.

Durante a perseguição, Cipriano escolheu a via da clandestinidade; depois, passada a tormenta, retornou a Cartago e concedeu o perdão aos libelistas - uma linha moderada que teve a aprovação de Cornélio. Ao recomeçar a perseguição, no império de Valeriano, Cornélio foi relegado a 'Centumcellae', a atual Civitavecchia, onde morreu em decorrência dos sofrimentos, e foi sepultado nas catacumbas de Calisto.

Minha Oração

“Os santos mártires doaram sua vida pela fé, e quão lindo testemunho é ver os pastores entregando-se como Jesus. Fazei que nossos líderes tenham a mesma coragem e força para sustentar a fé do povo de Deus, assim como testemunhar com a própria vida. Por Cristo, Senhor nosso. Amém!

 São Cipriano, rogai por nós!

São Cornélio

Papa e mártir (+253)


Cornélio nasceu em Roma. Foi eleito para o pontificado depois de um período vago na cátedra de São Pedro, devido à violenta perseguição imposta pelo imperador Décio. O papa Cornélio foi eleito quase por unanimidade, menos por Novaciano, que esperava ser o sucessor, martirizado por aquele cruel tirano. Assim, Novaciano consagrou-se bispo e proclamou-se papa, isto é, antipapa. Nessa condição, criou-se o primeiro cisma da Igreja.

A Igreja debatia internamente para tentar uma solução definitiva quanto à  conduta a ser adotada em relação a um dos seus maiores problemas da época, referente aos "lapsos", nome dado aos sacerdotes e fiéis que renegavam a fé e separavam-se da Igreja durante as perseguições que se impunham aos cristãos.

Segundo os partidários de Novaciano, Cornélio teria adotado um discurso e uma postura muito indulgente, boa e compreensiva para com os desertores da fé católica. Atitudes que lhe valeram grandes atribulações e incompreensões. Apesar de toda essa oposição, contou sempre com o apoio incondicional e fiel do bispo Cipriano de Cartago, Argélia, norte da África.

Entretanto, o imperador Décio morreu em combate, sendo sucedido por Galo, que voltou com as perseguições. Assim, o papa Cornélio acabou preso e exilado para um lugar que hoje se chama Civitavecchia, em Roma.

Foi no exílio que o papa Cornélio passou os últimos dias da sua vida. Encontrava um pouco de alegria nas cartas que recebia do bispo Cipriano, seu admirador e amigo de fé, muito preocupado em mandar-lhe algumas palavras de consolo.

Morreu em junho de 253, sendo sentenciado ao martírio por ordem daquele imperador, por não aceitar prestar culto aos deuses pagãos. Foi sepultado no Cemitério de São Calixto. A festa litúrgica do santo papa Cornélio foi colocada, no calendário da Igreja, no dia 16 de setembro, junto com a de são Cipriano, que depois também foi martirizado pela fé em Cristo.

Minha Oração

“Os santos mártires doaram sua vida pela fé, e quão lindo testemunho é ver os pastores entregando-se como Jesus. Fazei que nossos líderes tenham a mesma coragem e força para sustentar a fé do povo de Deus, assim como testemunhar com a própria vida. Por Cristo, Senhor nosso. Amém!

 São Cornélio, rogai por nós!

 

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

31 de agosto - Santo do Dia

São Raimundo Nonato

São Raimundo Nonato 
Raimundo nasceu em Portell, na Catalunha, Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico: sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isso Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva, ou seja, foi extraído vivo do corpo sem vida dela.

Dotado de grande inteligência, fez com certa tranquilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, tratou de mandá-lo administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Com isso, queria demovê-lo da ideia de ingressar na vida religiosa. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.

Raimundo, no silêncio e na solidão em que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por seu amigo Pedro Nolasco, agora também santo. A Ordem tinha como principal finalidade libertar cristãos que caíam nas mãos dos mouros e eram por eles feitos escravos. Nessa missão, dedicou-se de coração e alma.

Apesar da dificuldade, conseguiu o consentimento do pai e, finalmente, em 1224, ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador. Ordenou-se sacerdote, e seus dotes de missionário vieram à tona, dedicando-se de coração e alma. Por isso foi mandado em missão à Argélia, norte da África, para resgatar cristãos das mãos dos muçulmanos. Conseguiu libertar 150 escravos e devolvê-los às suas famílias.

Quando se ofereceu como refém, sofreu no cativeiro verdadeiras torturas e humilhações. Mas mesmo assim não abandonou seu trabalho. Levava o conforto e a Palavra de Deus aos que sofriam mais do que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus. Muitas foram as pessoas convertidas por ele, o que despertou a ira dos magistrados muçulmanos, os quais mandaram que lhe perfurassem a boca e colocassem cadeados, para que Raimundo nunca mais pudesse falar e pregar a doutrina de Cristo.

Raimundo sofreu durante oito meses essa tortura até ser libertado, mas com a saúde abalada. Quando chegou à pátria, na Catalunha, em 1239, logo foi nomeado cardeal pelo papa Gregório IX, que o chamou para ser seu conselheiro em Roma. Empreendeu a viagem no ano seguinte, mas não conseguiu concluí-la. Próximo de Barcelona, na cidade de Cardona, já com a saúde debilitada pelos sofrimentos do cativeiro, Raimundo Nonato foi acometido de forte febre e acabou morrendo, em 31 de agosto de 1240, aos 40 anos de idade.

Raimundo Nonato foi sepultado naquela cidade e o seu túmulo tornou-se  local de peregrinação, sendo, então, erguida uma igreja para abrigar seus restos mortais. Seu culto propagou-se pela Espanha e pela Europa,  sendo confirmado por Roma em 1681. São Raimundo Nonato, devido à condição difícil do seu nascimento, é venerado como Padroeiro das Parturientes, das Parteiras e dos Obstetras. 

Minha oração

“Querido Santo, rogai pelas gestantes em suas dores e angústias assim como os profissionais da saúde que cuidam e se esmeram nessa missão. Alcançai a graça do nascimento das gestações mais difíceis e impossíveis. Amém!

 São Raimundo Nonato, rogai por nós!


segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Santo do Dia - 28 de agosto

Santo Agostinho de Hipona

Bispo e doutor da Igreja (354-430)
Aurélio Agostinho nasceu no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos como santa Mônica, no dia 27 de agosto. Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que "a luz não pode ficar oculta", ela entendeu que Agostinho era essa luz.

Aos 16 anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato. Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude, centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia.

Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma, onde abriu uma escola de retórica. Foi convidado para ser professor dessa matéria e de gramática em Milão. O motivo que o levou a aceitar o trabalho em Milão era poder estar perto do agora santo bispo Ambrósio, poeta e orador, por  quem Agostinho tinha enorme admiração. Assim, passou a assistir aos seus sermões. Primeiro, seu interesse era só pelo conteúdo literário da pregação; depois, pelo conteúdo filosófico e doutrinário. Aos poucos, a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu, passando a combater a heresia maniqueísta e outras que surgiram. Foi batizado, junto com o filho Adeodato, pelo próprio bispo Ambrósio, na Páscoa do ano de 387, com 33 e 15 anos de idade, respectivamente.

Nessa época, Agostinho passou por uma grande provação: seu filho morreu. Era um menino muito inteligente, a quem dedicava muita atenção e afeto. Decidiu, pois, voltar com a mãe para sua terra natal, a África, mas Mônica também veio a falecer, no porto de Óstia, não muito distante de Roma. Depois do sepultamento da mãe, Agostinho prosseguiu a viagem, chegando a Tagaste em 388. Lá, decidiu-se pela vida religiosa e, ao lado de alguns amigos, fundou uma comunidade monástica, cujas Regras escritas por ele deram, depois, origem a várias Ordens, femininas e masculinas. Porém, o então bispo de Hipona decidiu que "a luz não devia ficar oculta" e convidou Agostinho para acompanhá-lo em suas pregações, pois já estava velho e doente. Para tanto, ele consagrou Agostinho sacerdote e, logo após a sua morte, em 397, Agostinho foi aclamado pelo povo como novo bispo de Hipona.

Por 34 anos, Agostinho foi bispo daquela diocese, considerado o pai dos pobres, um homem de alta espiritualidade e um grande defensor da doutrina de Cristo. Na verdade, foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles sua autobiografia, "Confissões", e "Cidade de Deus".

Depois de uma grave enfermidade, morreu amargurado, aos 76 anos de idade, em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de 'Doutor da Igreja' e é celebrado no dia de sua morte.

Minha oração

“Ao doutor da Igreja, rogamos a sabedoria do alto sobre todos aqueles que são líderes religiosos para que possam assumir, amar e cuidar de cada ovelha que o próprio Jesus os concedeu. Rogai também pelos agostinianos e a eles dê novas vocações. Amém.

Santo Agostinho de Hipona, rogai por nós!


domingo, 27 de agosto de 2023

Santo do Dia - 27 de agosto

Santa Mônica


Viúva (332-287)


Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”. 

Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 332, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com frequência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram com que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio de que ele profanasse o sacramento.

E teria acontecido, porque Agostinho, aos 16 anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado frequentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.


Páscoa

No entanto, Mônica e Agostinho mantêm intensos diálogos espirituais. A um destes se refere o chamado “êxtase em Óstia”, narrado nas suas Confissões (XIX, 10, 23-27): 

“Aconteceu… encontrar-nos a sós, eu e ela, apoiados em uma janela que dava para o jardim interior da casa em que morávamos. Era em Óstia, sobre a foz do Tibre, onde, longe da multidão, depois do cansaço de uma longa viagem, recobramos forças para a travessia do mar. Ali, sozinhos, conversávamos com grande doçura, esquecendo o passado, ocupados apenas no futuro, indagamos juntos, na presença da Verdade, que és tu, qual seria a vida eterna dos santos… percorremos uma a uma todas as coisas corporais, até o próprio céu… E subimos ainda mais em espírito, meditando, celebrando e admirando tuas obras, e chegamos até o íntimo de nossas almas. E fomos além delas, para alcançar a região da abundância inesgotável… onde a vida é a própria Sabedoria… E enquanto assim falávamos dessa Sabedoria e por ela suspiramos, chegamos a tocá-la com supremo ímpeto de nosso coração”.

Assim, Mônica sente ter atingido o ápice da sua vida e confessa ao filho: “No que me diz respeito, esta vida já não tem mais nenhum atrativo para mim. O que estou fazendo ainda aqui? Não sei. As minhas expectativas aqui na terra já se esgotaram. Somente uma coisa me fazia permanecer aqui em baixo…: ver, antes de morrer, que você se tornou cristão católico. Meu Deus me satisfez completamente, porque vejo que você até despreza a felicidade terrena para servir a Ele. O que estou fazendo aqui?”.


Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha 56 anos.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa é celebrada no dia de sua morte. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na Igreja de Santo Agostinho.


Uma de suas frases: "Nada está longe de Deus".

Minha oração

“Vós que fostes uma mãe intercessora, incansável na salvação de seus filhos, ajudai as mães para que não desanimem dessa missão e, rezando, possam ser pontes para que sua família chegue ao céu. Amém!

 
Santa Mônica, rogai por nós!