Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

domingo, 10 de fevereiro de 2013

10 de fevereiro - Santo do dia

Santa Escolástica

O nome de Santa Escolástica, irmã de São Bento, nos leva para o século V, para o primeiro mosteiro feminino ocidental, fundamentado na vida em comum, conceito introduzido na vida dos monges por ele. Foi o primeiro a orientar para servir a Deus não "fugindo do mundo" através da solidão ou da penitência itinerante, como os monges orientais, mas vivendo em comunidade duradoura e organizada, e dividindo rigorosamente o próprio tempo entre a oração, trabalho ou estudo e repouso.

Escolástica e Bento, irmãos gêmeos, nasceram em Nórcia, região central da Itália, em 480. Eram filhos de nobres, o pai Eupróprio ficou viúvo quando eles nasceram, pois a esposa morreu durante o parto. Ainda jovem Escolástica se consagrou a Deus com o voto de castidade, antes mesmo do irmão, que estudava retórica em Roma. Mais tarde, Bento fundou o mosteiro de Monte Cassino criando a Ordem dos monges beneditinos. Escolástica, inspirada por ele, fundou um mosteiro, de irmãs, com um pequeno grupo de jovens consagradas. Estava criada a Ordem das beneditinas, que recebeu este nome em homenagem ao irmão, seu grande incentivador e que elaborou as Regras da comunidade.

São muito poucos os dados da vida de Escolástica, e foram escritos quarenta anos depois de sua morte, pelo o santo papa Gregório Magno, que era um beneditino. Ele recolheu alguns depoimentos de testemunhas vivas para o seu livro "Diálogos" e escreveu sobre ela apenas como uma referência na vida de Bento, mais como uma sombra do grande irmão, pai dos monges ocidentais.

Nesta página expressiva contou que, mesmo vivendo em mosteiros próximos, os dois irmãos só se encontravam uma vez por ano, para manterem o espírito de mortificação e elevação da experiência espiritual. Isto ocorria na Páscoa e numa propriedade do mosteiro do irmão. Certa vez, Escolástica foi ao seu encontro acompanhada por um pequeno grupo de irmãs, quando Bento chegou também acompanhado por alguns discípulos. Passaram todo o dia conversando sobre assuntos espirituais e sobre as atividades da Igreja.

Quando anoiteceu, Bento, muito rigoroso às Regras disse à irmã que era hora de se despedirem. Mas Escolástica pediu que ficasse para passarem a noite, todos juntos, conversando e rezando. Bento se manteve intransigente dizendo que deveria ir para suas obrigações. Neste momento ela se pôs a rezar com tal fervor que uma grande tempestade se formou com raios e uma chuva forte caiu a noite toda, e ele teve de ficar. Os dois irmãos puderam conversar a noite inteira. No dia seguinte o sol apareceu, eles se despediram e cada grupo voltou para o seu mosteiro. Essa seria a última vez que os dois se veriam.

Três dias depois, em seu mosteiro Bento recebeu a notícia da morte de Escolástica, enquanto rezava olhando para o céu, viu a alma de sua irmã, penetrar no paraíso em forma de pomba. Bento mandou buscar o seu corpo e o colocou na sepultura que havia preparado para si. Ela morreu em 10 de fevereiro de 547, quarenta dias antes que seu venerado irmão Bento. Escolástica foi considerada a primeira monja beneditina e Santa, pela Igreja que escolheu o dia de sua morte para as homenagens litúrgicas

Santa Escolástica, rogai por nós!
   

São Guilherme de Malavale

Guilherme era de origem nobre, nasceu em 1071, na França. Era um duque da Aquitânia, que se dedicou até o final da juventude às artes militares e mundanas, afastado do cristianismo. A sua conversão foi atribuída a são Bernardo, que o inspirou a desejar viver a experiência do retiro espiritual, num bosque afastado. Quando saiu do isolamento, alguns meses depois, procurou o papa Urbano II para pedir perdão dos pecados. Após receber sua benção, seguiu em peregrinação para Jerusalém.

Guilherme ficou nove anos na Terra Santa, praticando obras de penitência e piedade e, quando voltou, se juntou a uma comunidade de ermitãos, próximo de Pisa, na Itália. Dois anos depois foi para a Toscana, onde, na floresta de Malavale construiu o seu derradeiro retiro. E deste momento em diante começou a fama de sua santidade.

Em Malavale, tinha como única companhia às feras selvagens, dormia no chão duro e se alimentava de plantas e raízes. Os habitantes aprenderam a estima-lo. Não raro, as crianças eram socorridas por ele, quando se perdiam no bosque. A tradição conta que, certa vez, um grande dragão tentou atacar um menino, quando o ermitão apareceu e com o seu bastão ordenou que a fera se afastasse. Porém o animal ficou em pé sobre as patas traseiras e, soltando fumaça pelas ventas, se voltou contra ele. Prodigiosamente, Guilherme foi se elevando, até chegar na altura da cabeça da fera, aí o golpeou com o bastão e o dragão caiu morto. Por isto, passou a ser chamado de Guilherme, "o grande".

Já idoso, acolheu dois discípulos, Alberto e Reinaldo, que o acompanharam até a morte. Nos últimos meses Alberto escreveu sua biografia, onde registrou sua disciplina de vida reclusa e espiritual. Aos 10 de fevereiro de 1157, Guilherme morreu, mas antes, fez algumas profecias e vários prodígios testemunhados que foram registrados.

A sua herança , como ocorreu com outros grandes ermitãos e padres do deserto, foi apenas a modesta cela de Malavale, como exemplo de uma vida espiritual contemplativa, de afastamento e austeridade, e não um compromisso de dar vida a uma nova congregação. Entretanto, ela floreceu ao redor de sua sepultura, só com o legado do seu exemplo de severa renuncia ao mundo, que continuou ainda atraindo ao local jovens desejosos de seguir suas pegadas. Os dois discípulos Alberto e Reinaldo fundaram a Ordem dos Guilhermitas e escreveram as Regras, seguindo a biografia, aprovada pela Santa Sé. Tempos depois, a nova congregação já alcançava a França, Itália, Alemanha e Holanda.

Em 1202, o papa Inocêncio III declarou Guilherme de Malavale, Santo e manteve a festa no dia 10 de fevereiro. Seus restos mortais foram guardados na catedral de Buriano, onde foi colocada a estátua de são Guilherme com dragão a seus pés. Desde 1255, os Guilhermitas fazem parte da Ordem dos agostinianos, que assimilou o pensamento deste santo. O dia de São Guilherme o Grande ou de Malavale, como também é chamado, integra o calendário dos santos agostinianos desde o século XIII, sendo reverenciado como exemplo de vida de santidade a ser seguido.


São Guilherme de Malavale, rogai por nós! 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

9 de fevereiro - Santo do dia

Santa Apolonia

Os seis anos de 243 a 249, durante os quais o rumo do Império Romano ficou sob a direção de Felipe o Árabe, foram considerados: um intervalo de trégua do regime do anticristianismo. No último ano, porém, houve um episódio que comprovou que a aversão aos cristãos, pelo menos na província africana, não havia desaparecido.

O ocorrido era narrado por Dionísio, o bispo da Alexandria no Egito, em uma carta que enviou ao bispo Fabio da diocese de Antioquia, em 249. Na carta ele escreveu que: "No dia 9 de fevereiro, um charlatão alexandrino, "maligno adivinho e falso profeta", que insuflava a população pagã, sempre pronta a se agitar, provocou uma terrível revolta. As casas dos cristãos foram invadidas. Os pagãos saquearam os vizinhos católicos ou aqueles que estivessem mais próximos, levando as jóias e objetos preciosos. Os móveis e as roupas foram levados para uma praça, onde ergueram uma grande fogueira. Os cristãos, mesmo os velhos e as crianças, foram arrastados pelas ruas, espancados, escorraçados e, condenados a morte, caso não renegassem a fé em voz alta. A cidade parecia que tinha sido tomada por uma multidão de demônios enfurecidos".

"Os pagãos prenderam também a bondosa virgem Apolônia, que tinha idade avançada. Foi espancada violentamente no rosto porque se recusava a repetir as blasfêmias contra a Igreja, por isto teve os dentes arrancados. Além disso, foi arrastada até a grande fogueira, que ardia no centro da cidade. No meio da multidão enlouquecida, disseram que seria queimada viva se não repetisse, em voz alta, uma declaração pagã renunciando a fé em Cristo. Neste instante, ela pediu para ser solta por um momento, sendo atendida ela saltou rapidamente na fogueira, sendo consumida pelo fogo."

O martírio da virgem Apolônia, que terminou aparentemente em suicídio, causou, exatamente por isto, um grande questionamento dentro da Igreja, que passou a avaliar se era correto e lícito, se entregar voluntariamente à morte para não renegar a fé. Esta dúvida encontrou eco também no livro " A cidade de Deus" de Santo Agostinho, que também não apresentou uma posição definida.

Contudo, o gesto da mártir Apolônia, a sua vida reclusa dedicada à caridade cristã, provocou grande emoção e devoção na província africana inteira, onde ela consumou o seu sacrifício. Passou a ser venerada, porque foi justamente o seu apostolado desenvolvido entre os pobres da comunidade que a colocou na mira do ódio e da perseguição dos pagãos, e o seu culto se difundiu pelas dioceses no Oriente e no Ocidente.

Em várias cidades européias surgiram igrejas dedicadas a ela. Em Roma foi erguida uma igreja, hoje desaparecida, próxima de Santa Maria em Trasteve, Itália.

Sobre a sua vida não se teve outro registro, senão que seus devotos a elegeram, no decorrer dos tempos, como protetora contra as doenças da boca e das dores dos dentes. Mas restou seu exemplo de generosa e incondicional oferta a Cristo. A Igreja a canonizou e oficializou seu culto conforme a data citada na carta do bispo Dionísio.

 Santa Apolonia, rogai por nós!


 Miguel Febres Cordero Munhoz

Miguel Febres Cordero Munhoz nasceu em Cuenca, Equador, em 7 de novembro de 1854, foi filho de um professor universitário e seu avô foi um general do exército, venerado como herói nacional. Aos cinco anos de idade, Nossa Senhora lhe apareceu durante um sonho e desde então decidiu que seria um sacerdote. Três anos depois, sentiu novamente a presença da Virgem Maria quando foi protegido milagrosamente de ser morto por um touro selvagem.

Aos nove anos ingressou no colégio da congregação dos Irmãos da Escola Cristãs de la Sale, que chegara recentemente ao Equador. Quatro anos mais tarde, se juntou aos irmãos iniciando seu noviciado, com a benção dos seus pais, que de imediato fizeram oposição. Tornou-se um sacerdote educador famoso, dotado de notável inteligência. Aos dezessete anos publicou seu primeiro livro pedagógico, que acabou sendo adotado pelo governo. Esta função considerada a mais nobre e rendosa missão para a Igreja e para a pátria, ele exerceu durante trinta e dois anos, na cidade de Quito.

Padre Miguel se firmou no meio intelectual como filósofo, pedagogo, teólogo e escritor de vários livros de gramática, manuais de geografia, história, religião e literatura. Foi eleito em 1892, membro da Academia Equatoriana da Língua, em seguida foi agraciado também pelas Academias da Espanha, França e Venezuela, chegando a trabalhar em Paris, Bélgica e Espanha.

Entre 1901 e 1904 foi diretor dos noviços de sua congregação, quando foi transferido para a Europa, onde trabalhou como tradutor para os Lassaristas em Paris e Bélgica. A partir de 1908, já com a saúde fragilizada por uma persistente pneumonia, foi enviado para uma escola perto de Barcelona, na Espanha. Continuou trabalhando, mas lentamente e cada vez mais debilitado acabou falecendo no dia 9 de fevereiro de 1910, na cidade Superior Del Estragar onde foi sepultado.

A fama de eminente santidade o acompanhou durante toda a vida e perdurou depois da sua morte. Vinte anos depois, durante a Revolução Espanhola, seus restos mortais foram transladados para o Equador, onde seu corpo incorrupto foi recebido com honras de herói nacional . Amado pelo povo, como tal, mas principalmente como modelo de religioso a ser seguido, foi enterrado em Quito, cidade em que passou maior parte de sua vida.

O seu culto se espalhou rapidamente e seu túmulo se tornou meta de peregrinação. Ele foi beatificado em 1977 e, mais tarde, canonizado pelo papa João Paulo II em 1984. O padre Miguel Febres Cordero Munhoz se tornou o primeiro Santo equatoriano.


 Miguel Febres Cordero Munhoz, rogai por nós!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

8 de fevereiro - Santo do dia

Santa Bakhita

Bakhita nasceu no Sudão, África, em 1869. Este nome, que significa "afortunada", não recebeu de seus pais ao nascer, lhe foi imposto por seus raptores. Esta flor africana conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão, sendo vendida e comprada várias vezes. A terrível experiência e o susto, provado naquele dia, causaram profundos danos em sua memória, inclusive o esquecimento do próprio nome.

Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Durante a viagem, ele a entregou para viver com a família de um amigo, que residia em Veneza, e cuja esposa, havia se afeiçoado à ela.Depois, com o nascimento da filha do casal, Bakhita se tornou sua babá e amiga.

Os negócios desta família, na África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou as duas, às irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, também em Veneza. Alí, Bakhita, conheceu o Evangelho. Era 1890 e ela tinha vinte e um anos quando foi batizada recebendo o nome de Josefina.

Após algum tempo, quando vieram buscá-las, Bakhita ficou. Queria se tornar uma irmã canossiana, para servir a Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor. Depois de sentir muita clareza do chamado para a vida religiosa, em 1896, Josefina Bakhita se consagrou para sempre a Deus, que ela chamava com carinho "o meu Patrão!".

Por mais de cinqüenta anos, esta humilde Filha da Caridade, se dedicou às diversas ocupações na congregação, sendo chamada por todos de "Irmã Morena". Ela foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs a estimavam pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido. "Sejam boas, amem a Deus, rezem por aqueles que não O conhecem. Se soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!".

A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população. Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Ela continuou a oferecer o seu testemunho de fé, expressando com estas simples palavras, escondidas detrás de um sorriso, a odisséia da sua vida: "Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes julgar. E a São Pedro: fecha a porta, porque fico".

Na agonia reviveu os terríveis anos de escravidão e foi a Santa Virgem que a libertou dos sofrimentos. As suas últimas palavras foram: "Nossa Senhora!". Irmã Josefina Bakhita faleceu no dia 8 de fevereiro de 1947, na congregação em Schio, Itália. Muitos foram os milagres alcançados por sua intercessão. Em 1992, foi beatificada pelo Papa João Paulo II e elevada à honra dos altares em 2000, pelo mesmo Sumo Pontífice. O dia para o culto de "Santa Irmã Morena" foi determinado o mesmo de sua morte.

Santa Bakhita, rogai por nós!
  

São Jerônimo Emiliani

Jerônimo Emiliani, de nobre família, nasceu em Veneza, Itália, em 1486. Sua juventude foi bastante tumultuada, com comportamentos mundanos e desregrados. Desde os quinze anos serviu como soldado e durante muito tempo foi mantido como prisioneiro pelo exército imperial de Treviso. Neste período, ele foi envolvido numa forte experiência de conversão. Atormentado pela memória de seus pecados, reconheceu em Cristo Crucificado o amor misericordioso do Pai.

Quando saiu em liberdade, se desfez de toda a fortuna e se consagrou a uma missão muito especial, baseada na revelação da paternidade divina: compartilhar e viver em comunidade com os órfãos, os pobres e os doentes. Assim, em 1531 fundou um instituto de religiosos na cidade de Somasca, Itália. Logo foram chamados de "padres Somascos". Jerônimo Emiliani permaneceu leigo e dedicou sua existência a Deus e à caridade. Seus trabalhos solidários se estendiam aos doentes e miseráveis como também as crianças órfãs e às prostitutas.

A motivação da sua vida espiritual foi o desejo de devolver a Igreja ao estado de santidade das primeiras comunidades cristãs. Este mesmo ideal determinou o modo de organizar a vida das casas que acolhiam os órfãos. O grupo religioso se destacou por proporcionar educação gratuita aos menores abandonados e órfãos. Dos muitos colaboradores que se aproximaram dele, alguns tomaram a decisão de seguir o seu estilo de vida. Assim nascia a Companhia dos Servos dos Pobres.

Prestes a morrer, Jerônimo Emiliani transmitiu a seus discípulos um testamento que sintetizava sua experiência espiritual e representava, ao mesmo tempo, um itinerário de vida cristã: "Segui o caminho do Crucificado, desprezai a iniqüidade, amai-vos uns aos outros e servi aos pobres".

Jerônimo Emiliani faleceu na cidade de Somasca, Itália, no dia 8 de fevereiro de 1537, vitimado pela peste que contraiu servindo aos doentes durante uma epidemia que se alastrou na cidade. Apesar disso cuidou dos enfermos até os últimos momentos de sua vida.

O papa Santo Pio V, em 1568 oficializou a Ordem dos Religiosos de Somasca. Jerônimo Emiliani foi canonizado em 1767 e o dia 8 de Fevereiro escolhido para a sua homenagem. Em 1928, o Papa Pio XI o declarou Padroeiro dos órfãos e das crianças abandonadas.


São Jerônimo Emiliani, rogai por nós! 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ser contra o homossexualismo e contra o bizarro e doente ‘casamento gay’ é uma questão religiosa para a Igreja Católica, não é questão política



DEUS ama o pecador, mas odeia o pecado; e, certamente, as práticas anormais e doentias dos gays estão entre os pecados mais odiados

Deputada diz que Vaticano está ‘encurralado’ na questão dos gays

Enquanto esquerda pressiona pelos direitos dos homossexuais, conservadores não querem avanços, diz Anna Paola Tanning.
Ministro do Vaticano disse que declaração sobre garantir direitos civis a casais gays foi mal interpretada
A mudança de discurso do ministro do Vaticano para a Família, monsenhor Vincenzo Paglia, foi interpretada pela esquerda italiana como uma sinalização de que a Igreja estaria avançando na polêmica questão dos direitos homossexuais, mas, ao mesmo tempo, “encurralada” pelos conservadores que são contra o casamento homossexual. Horas depois de afirmar que é preciso garantir direitos civis a casais gays, Paglia afirmou nessa quarta-feira que suas declarações foram mal interpretadas. Em entrevista ao site italiano “Avanti”, a deputada opositora Anna Paola Tanning disse nesta quinta-feira que o Vaticano está “contra a parede”.  - Eu acredito que a Igreja se encontra um pouco, digamos, encurralada. As posições do Vaticano sobre os gays não são nenhum mistério. As hierarquias eclesiásticas parecem obcecadas com a homossexualidade. Nos últimos anos, elas têm falado pérolas sobre o assunto. Hoje, porém, estamos diante de um cenário em que muita coisa mudou. A centro-esquerda está historicamente na vanguarda da defesa dos direitos dos gays. Não podemos continuar com esta situação, fruto de uma visão obscurantista - afirmou Anna Paola, que é candidata pelo Partido Democrata às eleições parlamentares dos dias 24 e 25 de fevereiro.

Segundo a parlamentar, o Vaticano também estaria sofrendo pressão de outros países que estão à frente na discussão homossexual. - O problema está fora das fronteiras nacionais. França, Estados Unidos, assim como outros países do mundo mudaram - acrescentou.
Após as declarações, em uma entrevista à Rádio do Vaticano, Paglia afirmou ter ficado “muito surpreso” quando alguns veículos de imprensa publicaram que ele apoiava o direito dos casais homossexuais. Para esclarecer sua posição, o religioso explicou que é necessário “verificar nos ordenamentos jurídicos existentes a possibilidade de utilizar normas jurídicas que tutelem os direitos individuais”.

7 de fevereiro - Santo do dia

 São Ricardo

No século V, a rainha da Inglaterra meridional era Sexburga, que mais tarde se tornou abadessa e uma santa da Igreja Católica. Ela teve três filhos e duas filhas, estas, a seu exemplo, fundaram mosteiros dedicando-se aos pobres e a Cristo. Também o caçula Winfrido, ou Bonifácio, deixou a vida da corte para ser monge beneditino, hoje venerado como o grande "Apóstolo da Alemanha".

O primogênito Egberto I, assumiu o trono em 664, mas onze anos depois morreu, deixando o sucessor ainda muito pequeno. Foi assim que, o filho do meio, Hlother ou Ricardo I, se tornou rei da Inglaterra e guardião da coroa do sobrinho. Em 685, empossou o jovem rei Eadric I, que era o legítimo herdeiro da casa real dos Kents.

Ricardo deixou o palácio com os filhos Vilibaldo, Vunibaldo e Valburga, indo morar no mosteiro de Waltham, onde viveram sob as regras dos beneditinos. A partir daí os dados de suas vidas são descritos pelos registros da Santa Sé.

No ano de 720,conforme uma narração de um monge alemão, Ricardo e os dois filhos, então já monges, saíram da Inglaterra meridional, para empreenderem uma peregrinação de penitencia e devoção. A filha Valburga ficou no mosteiro, onde seguia a vida de religiosa. A meta, como sempre, era Roma, onde pretendiam venerar as relíquias dos apóstolos Pedro e Paulo. De lá queriam ir até a Terra Santa.

Atravessaram toda a França, mas quando chegaram na cidade de Luca, a viagem teve de ser interrompida porque Ricardo ficou doente e acabou falecendo. Foi sepultado na igreja de são Frediano em 722. Os milagres foram acontecendo em seu túmulo e o local se tornou uma rota de devoção para os cristãos, que o chamavam de "rei, santo". Só Vilibaldo pôde completar o programa, porque Vunibaldo ficou estudando em Roma até 739. Depois os dois foram recrutados pelo tio Bonifácio, que acabara de ser elevado à condição de bispo, para a missão evangelizadora dos povos germânicos. Por fim, à eles se juntou a irmã Valburga, também a pedido do tio.

Sobre Ricardo, lemos no Martirológio Romano: "Em Luca, na Toscana, a deposição de são Ricardo, rei da Inglaterra e pai de são Vilibaldo, bispo de Eichstat , de são Vunibaldo abade de Heidenheim e da santa Valburga, abadessa virgem." Seu culto se propagou graças as colaborações eficazes na obra de evangelização dos seus filhos e do irmão.

Em Luca, uma das mais belas cidades medievais de Florença, ele costuma ser festejado com grande veneração pela legião de devotos que procuraram por sua intercessão e foram atendidos por este "santo, rei dos ingleses".


 São Ricardo, rogai por nós!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

6 de fevereiro - Santo do dia

Santa Dorotéia


Dorotéia nasceu e viveu no século IV, na Cesaréia da Capadócia. Era uma jovem cheia de virtudes, verdadeira apóstola de Cristo, quando o imperador de Roma expediu o decreto para exterminar de vez a religião cristã. Mesmo sendo muito rica, a jovem virgem vivia em jejum e oração, quase sem aparecer em público. Era muito estimada pelos cristãos por sua piedade, sua educação esmerada e, principalmente, por lhes dar ânimo e forças para combater seus perseguidores. O mais cruel de todos eles, sem dúvida, era o governador Saprício, que tomando conhecimento da sua fama mandou chamá-la para na sua presença renegasse a fé em Cristo e apresentasse oferenda aos deuses. Mas Dorotéia não cedeu.

Assim, ele a entregou para duas sacerdotisas pagãs, chamadas: Cristie e Calista para que elas fizessem Dorotéia abandonar sua fé. Além de não conseguirem o proposto, as duas se converteram e, por isto, foram mortas. Mesmo após este acontecimento, Dorotéia não renegou Cristo. Depois de muito suplício, o governador finalmente sentenciou Dorotéia à morte por decapitação. Ao sair do julgamento, ela encontrou com Teófilo, um advogado, que em tom de deboche lhe disse: "Esposa de Cristo, envia-me do jardim do seu Esposo frutos ou rosas". Dorotéia aceitou o desafio prometendo que sim.

Estava rezando antes da sua execução, quando um menino apareceu com três rosas e três frutos, que ela pediu para serem entregues ao advogado Teófilo. No exato momento de sua decapitação o menino faz a entrega à ele, que fica muito perturbado pois no mês de fevereiro não era época das flores, muito menos de rosas tão belas e frescas como aquelas. Teófilo imediatamente foi tocado pela Graça a Deus e passou a afirmar aos amigos que o Deus dos cristãos era de fato O verdadeiro.

No início todos pensaram que se tratava de mais uma ironia de Teófilo, mas devido à sua insistência, foi denunciado. Saprício então o convocou para julgamento cobrando sua coerência com as convicções antigas, mas Teófilo afirmou que havia se convertido à fé em Cristo e que não a renegaria jamais. Foi torturado e decapitado, também.

O culto de Santa Dorotéia foi muito difundido durante a Idade Média, sendo invocada como um dos "Santos Auxiliadores". Inúmeros artistas inspiraram-se na conversão de Teófilo, retratando em quadros o milagre de Santa Dorotéia, chamada até hoje de a "Santa das flores" e festejada no dia 06 de fevereiro.

 Santa Dorotéia, rogai por nós!
 

São Gastão 

Gastão, ou Vedastus, como se diz em latim, pertencia à uma família de nobres e era nascido em Limoges, na antiga Gália, atual França. Segundo consta dos registros antigos, ele preferia viver solitário na região de Lorena, onde se dedicava à penitencia, à oração e à contemplação, até que seu amigo e diretor espiritual o bispo Remígio, de Toul, o ordenou sacerdote e o colocou no trabalho de catequização na diocese local.

Mas essa aproximação entre os dois só ocorreu porque Gastão fora recomendado ao bispo, pelo próprio rei Clóvis, que ficara impressionado com sua vida no caminho da santidade e com seus dons da palavra, do conselho e da cura, que havia adquirido. O rei Clóvis era casado com a rainha Clotilde, mas eram pagãos. Depois ambos foram catequizados e batizados, o que aconteceu graças a Gastão e ao bispo Remígio, que se tornaram conselheiros dos soberanos. Com isso ambos foram também os precursores da conversão do povo francês.

Gastão, mais tarde foi sagrado bispo de Arras, ficando encarregado da instrução dos fiéis e da assistência aos pobres, quando então se tornou muito popular. Diz a tradição que tinha não só o dom da palavra, para evangelizar e catequizar, mas também o dom da cura, que teriam sido presenciadas pelos fiéis e peregrinos, e do conselho, que empregava aos que o procuravam desorientados.

Seu bispado durou quarenta anos e, quanto à sua morte, foi logo conhecida por toda a população, pois no exato instante em que faleceu uma estranha luz cobriu sua casa. Suas relíquias foram conservadas apesar das invasões dos bárbaros normandos e dos saques resultantes da Revolução Francesa. Hoje são veneradas na capela da Catedral de Arras, no dia 6 de fevereiro, que corresponde ao de sua morte, no ano 540.

São Gastão, rogai por nós! 


São Paulo Miki e companheiros 

Foi através do trabalho evangelizador de São Francisco Xavier, que o Japão tomou conhecimento do cristianismo, entre 1549 e 1551. A semente frutificou e, apenas algumas décadas depois, já havia pelo menos trezentos mil cristãos no Império do sol nascente. Mas se a catequese obteve êxito não foi somente pelo árduo, sério e respeitoso trabalho dos jesuítas em solo japonês. Foi também graças à coragem dos catequistas locais, como Paulo Miki e seus jovens companheiros.

Miki nasceu em 1564, era filho de pais ricos e foi educado no colégio jesuíta em Anziquiama, no Japão. A convivência do colégio logo despertou em Paulo o desejo de se juntar à Companhia de Jesus e assim o fez, tornando-se um eloqüente pregador. Ele porém, não pôde ser ordenado sacerdote no tempo correto porque não havia um bispo na região de Fusai. Mas isso não impediu que Paulo Miki continuasse sua pregação. Posteriormente tornou-se o primeiro sacerdote jesuíta em sua pátria, conquistando inúmeras conversões com humildade e paciência.

Paciência, essa que não era virtude do imperador Toyotomi Hideyoshi. Ele era simpatizante do catolicismo mas, de uma hora para outra, se tornou seu feroz opositor. Por causa da conquista da Coréia, o Japão rompeu com a Espanha em particular e com o Ocidente em geral, motivando uma perseguição contra todos os cristãos. Inclusive alguns missionários franciscanos espanhóis que tinham chegado ao Japão através das Filipinas e sido bem recebidos pelo Imperador.

Os católicos foram expulsos do país, mas muitos resistiram e ficaram. Só que a repressão não demorou. Primeiro foram presos seis franciscanos, logo depois Paulo Miki com outros dois jesuítas e dezessete leigos terciários.

Os vinte e seis cristãos sofreram terríveis humilhações e torturas públicas. Levados em cortejo de Meaco a Nagasaki foram alvo de violência e zombaria pelas ruas e estradas, enquanto seguiam para o local onde seria executada a pena de morte por crucificação. Alguns dos companheiros de Paulo Miki eram muito jovens, adolescentes ainda, mas enfrentaram a pena de morte com a mesma coragem do líder. Tomás Cozaki tinha, por exemplo, catorze anos; Antônio, treze anos e Luis Ibaraki tinha só onze anos de idade.

A elevação sobre a qual os vinte e seis heróis de Jesus Cristo receberam o martírio pela crucificação em fevereiro de 1597 ficou conhecida como Monte dos Mártires. Paulo Miki e seus companheiros foram canonizados pelo Papa Pio IX, em 1862.

Os crentes se dispersaram para escapar dos massacres e um bom número deles se estabeleceu ao longo do rio Urakami, nas proximidades de Nagasaki. Lá eles continuaram a viver sua fé, apesar da ausência de padres. A partir do momento em que o Japão se abriu novamente aos europeus, os missionários voltaram e as igrejas voltaram a ser construídas, inclusive em Nagasaki, a poucos quilômetros da comunidade cristã clandestina. Ela havia perdido todo contato com a Igreja Católica, mas guardava preciosamente três critérios de reconhecimento recebidos dos ancestrais: "Quando a Igreja voltar ao Japão, vocês a reconhecerão por três sinais: os padres não são casados, haverá uma imagem de Maria e esta Igreja obedecerá ao papa-sama, isto é, ao Bispo de Roma". E foi assim que aconteceu dois séculos e meio depois, quando os cristãos do Império do sol nascente puderam se reencontrar com sua Santa Mãe, a Igreja.


 São Paulo Miki e companheiros, rogai por nós! 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Governo da Angola suspende atividades da Igreja Universal



Medida ocorreu por conta de incidente que deixou 13 mortos
Suspensão será por 60 dias
O governo da Angola suspendeu por 60 dias as atividades da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) no país e a responsabilizou pelo incidente ocorrido em 31 de dezembro do ano passado, em um evento no estádio Cidadela Desportiva, que deixou 13 mortos. De acordo com a agência estatal Angop, a decisão foi tomada no último sábado.
Entre os mortos, estão três crianças. Outras 120 pessoas ficaram feridas. O incidente ocorreu quando os fiéis tentavam entrar no estádio, onde acontecia a "Vigília da virada – Dia do Fim". Uma Comissão de Inquérito foi criada para apurar as causas da confusão e, segundo a Angop, constatou-se que o incidente ocorreu por conta da superlotação no interior e exterior do Estádio da Cidadela. A Igreja Universal teria recebido indicações da direção do Complexo da Cidadela de que o estádio comportava 30 mil pessoas e, ainda assim, acolheu no evento um total de 152.600 fiéis.

Segundo nota dos Órgãos Auxiliares do Presidente da República, “perante a gravidade dos fatos que resultaram lamentavelmente a perda de vidas humanas o Executivo decidiu que a matéria dos autos seja remetida à Procuradoria-Geral da República para o aprofundamento das investigações e a consequente responsabilização civil e criminal”.

O inquérito constatou também que um cartaz publicitário sobre a vigília informava que o evento teria início às 20h, mas que por volta das 18h, os espaços reservados para os fiéis estavam lotados. A organização teria ordenado o encerramento de todos os portões, com exceção do portão VIP e do portão de número seis. Sindicância instaurada pela presidência da República de Angola constatou que para, ordenar a entrada dos fiéis por meio de uma fila, a organização abriu parcialmente o portão de número seis. Por volta das 18h30m, as pessoas começaram a ouvir cânticos e aclamações no interior do estádio e pensaram que o evento teria sido iniciado, começando a forçar a entrada. “Devido a pressão exercida sobre o referido portão os membros da segurança da Igreja que se encontravam do lado interior não resistiram ao fluxo imediato, verificando-se a queda dos fiéis em cadeia, agravada pelo declive do túnel de acesso, pela falta de iluminação e pelo pavimento escorregadio em virtude do derramamento da designada “água consagrada” que estava a ser distribuída aos crentes”, diz a nota da presidência.

Mais igrejas com as atividades suspensas
Por conta do episódio, a nota dos Órgãos de Auxiliares da Presidência da República orienta ainda que as Igrejas Mundial do Poder de Deus, Mundial do Reino de Deus, Mundial Internacional, Mundial da Promessa de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém também suspendam suas atividades. Estas igrejas não são reconhecidas pelo Estado angolano, mas realizam cultos religiosos.

A suspensão, segundo a agência, deve vigorar enquanto durarem as investigações da Procuradoria-Geral da República. Procurada, a Igreja Universal informou que vai se pronunciar na tarde desta terça-feira.

Fonte: O Globo

Venerável Tecla Merlo - Lançamento do Blog Mestra Tecla Merlo

Lançamento do Blog Mestra Tecla Merlo
A idéia da mulher como líder na ação da Igreja começou a tomar vulto e foi se estruturando até chegar a ser uma Congregação religiosa: Irmãs Paulinas.

Desde o início, Tiago Alberione percebeu qua a mulher deveria estar na linha de frente nesta cruzada pelo Reino de Deus, e esse seu pensamento logo se transformou em ação. Foi assim que a idéia da mulher como líder na ação da Igreja começou a tomar vulto e foi se estruturando até chegar a ser uma congregação religiosa: a Pia Sociedade Filhas de São Paulo, mais conhecida como Irmãs Paulinas.

A Congregação dos Padres Paulinos - primeira congregação fundada pelo Padre Tiago Alberione - já estava dando os seus primeiros passos. Agora, era necessário encontrar uma jovem para iniciar o ramo feminino. Deus, que estava por trás de tudo, não tardou em possibilitar o encontro de Alberione com a jovem Tecla Merlo.

Desde o início, Teresa sentiu a força de Deus e, na pobreza absoluta, apenas com a bagagem da fé, da confiança e da humildade, ela começou, orientada por Alberione, a Congregação que veria florescer no mundo inteiro, a Congregação das Irmãs Paulinas, as mensageiras de Deus, ou andarilhas de Deus, como o fundador gostava de chamá-las.

UM IDEAL: Viver como São Paulo, o apóstolo das nações: com espírito universal, na caridade que se faz "tudo para todos".

UMA PAIXÃO: Revelar a todos o Senhor Jesus, Caminho, Verdade e Vida.

UMA INTUIÇÃO: Trabalhar na evangelização com os meios modernos de comunicação: imprensa, cinema, rádio, televisão, discos, cassetes, vídeo, CR-ROM, internet...

UM PROGRAMA DE VIDA: A caridade da verdade.

Teresa Merlo nasceu a 20 de fevereiro de 1894, em Castagnito d'Alba, ao norte da Itália. Única mulher entre os quatro filhos do casal Heitor e Vincenza Rolando Merlo. De saúde frágil, dedicou-se, desde adolescente, à arte da costura, num pequeno atelier da família. Sua sensibilidade religiosa chamou a atenção de Padre Tiago Alberione, que a convidou para coordenar um grupo de jovens que se preparavam para trabalhar com a imprensa. Era o dia 15 de junho de 1915.

Teresa intuiu logo que a proposta de Padre Alberione correspondia aos seus anseios de consagrar-se a Deus. Aceitou o convite, trocando o atelier de costura pela tipografia.
De fato, em 1918, Teresa com algumas de suas companheiras, foi enviada pelo Fundador a Susa onde o bispo lhes confiou a produção e divulgação do jornal diocesano LA VALSUSA. Esse momento marcou uma etapa significativa na vida de Teresa, que passará a considerar a experiência de Susa como o início da missão das Filhas de São Paulo.

Apoiada na fé, mais do que em recursos materiais, Irmã Tecla assumiu sem medo os meios modernos de comunicação, e contando apenas com a força de Deus, encorajou, no mundo inteiro, iniciativas até então inexplora.

PENSAMENTOS DE TECLA
Se não podemos estar sempre alegres,
podemos sempre estar em paz.

Podemos ser sempre jovens e trabalhar com coragem.
Basta ter força de vontade. Procuremos ser sempre jovens.

Não nos deixemos abater pelas dificuldades.

Queria ter mil vidas para dedicá-las ao Evangelho.

Quando o coração estiver cheio do amor de Deus, esse amor
necessariamente se derramará sobre o mundo.

Emprestemos os pés ao Evangelho: que ele corra e se espalhe.

Precisa-se de apóstolos, mas verdadeiros apóstolos que tenham o coração cheio de amor de Deus.


ORAÇÃO À SANTÍSSIMA TRINDADE
por Tecla Merlo

Trindade Santíssima, Pai, Filho e Espírito Santo,
nós vos agradecemos pelos dons singulares de luz,
de graça e de virtude que concedestes
à Irmã Tecla Merlo, e por tê-la escolhido
e constituído como mãe prudente e guia seguro
das Filhas de São Paulo.
Concedei-nos, por sua intercessão,
a graça de viver amando o que ele amava:
Jesus Mestre Eucaristia, a Igreja, o Evangelho,
as pessoas procuradas e ajudadas mediante
a comunicação social, até ao completo sacrifício.
Senhor, realizai também aqui na terra,
para esta filha devotíssima de São Paulo,
a vossa divina promessa:
«Aquele que me serve, meu Pai o glorificará.»
Exaltai esta serva fiel, para a alegria da Igreja,
para o bem de muitos,
e concedei-nos, por sua intercessão,
o que nós vos pedimos.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espiríto Santo,
como era no princípio, agora e sempre.
Amém.

Visite o blog, lançado hoje, 5 de fevereiro de 2010:
http://mestrateclamerlo.blogspot.com 

 
( Se você conseguir alguma graça por intercessão da Venerável Mestra Tecla Merlo,
por favor, comunique-nos: online@paulinas.com.br)