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sábado, 12 de setembro de 2015

Santo do dia - 12 de setembro

São Nilo

Seu testemunho atraiu a muitos, tendo assim a felicidade de fundar vários mosteiros no Sul da Itália

Neste dia mergulhamos na história de São Nilo, onde encontramos um exemplar cristão que viveu no sul da Itália e no fim do primeiro milênio. Nilo, chamado o Jovem, fazia parte de uma nobre família de origem grega, por isso foi considerado o último elo entre a cultura grega e a latina.

Era casado e funcionário do governo de Constantinopla, com o nascimento de uma filha, acabou viúvo e depois descobriu sua vocação à vida monástica, segundo a Regra de São Basílio. Após várias mudanças acabou se fixando em Monte Cassino, perto da famosa abadia beneditina.

Seu testemunho atraiu a muitos, tendo assim a felicidade de fundar vários mosteiros no Sul da Itália, com o cotidiano pautado pelo trabalho e oração. No trabalho, além da agricultura, transcrevia manuscritos antigos, introduziu um sistema taquigráfico (ítalo-grego) e compôs hinos sacros.

São Nilo realizou várias romarias aos túmulos dos santos Pedro e Paulo, aproveitando para enriquecer as bibliotecas de Roma, até que a pedido de Gregório, Nilo fundou um mosteiro em Grottaferrata, perto de Roma.

Este pacificador da política e guerras da época, teve grande importância para a história da Igreja, e na consolidação da vida monástica. Morreu com noventa e cinco anos de idade, no dia 25 de setembro de 1005.

São Nilo, rogai por nós!

 São Guido de Anderlecht



Nascido em Brabante, Bélgica, Guido de Anderlecht viveu entre os séculos X e XI. Desde a infância, já demonstrava seu desapego pelos bens terrenos, tanto que, na juventude, distribuiu aos pobres tudo o que possuía e ganhava. Na ânsia de viver uma vida ascética, Guido abandonou a casa dos pais, que eram bondosos cristãos camponeses, e foi ser sacristão do vigário de Laken, perto de Bruxelas, pois assim poderia ser mais útil às pessoas carentes e também dedicar-se às orações e à penitência.

Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas seu navio repleto de mercadorias afundou nas águas do Sena. Então, o comerciante Guido teve a certeza de que tinha escolhido o caminho errado, de modo que se convenceu do equívoco cometido ao abandonar sua vocação religiosa para trabalhar no comércio, mesmo que sua intenção fosse apenas ajudar os mais necessitados.

Sendo assim, Guido deixou a vida de comerciante, vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e assistência aos pobres e doentes. Percorreu, durante sete anos, as inseguras e longas estradas da Europa para visitar os maiores santuários da cristandade.

Depois da longa peregrinação, que incluiu a Terra Santa, Guido voltou para o seu país de origem, já fraco e cansado. Ficou hospedado na casa de um sacerdote na cidade de Anderlecht, perto de Bruxelas, de onde herdou o sobrenome. Pouco tempo depois, morreu, com fama de santidade. Foi sepultado naquela cidade e sua sepultura tornou-se um polo de peregrinação. Assim, com o passar do tempo, foi erguida uma igreja dedicada a ele, para guardar suas relíquias.

Ao longo dos séculos, a devoção a são Guido de Anderlecht cresceu, principalmente entre os sacristãos, trabalhadores da lavoura, camponeses e cocheiros. Aliás, ele é tido como protetor das cocheiras, em especial dos cavalos. Diz a tradição que Guido não resistiu a uma infecção que lhe provocou forte desarranjo intestinal, muito comum naquela época pelos poucos recursos de saneamento e higiene das cidades. Seu nome até hoje é invocado pelos fiéis para a cura desse mal.

A sua festa litúrgica, tradicionalmente celebrada no dia 12 de setembro, traz uma carga de devoção popular muito intensa. Na cidade de Anderlecht, ela é precedida por uma procissão e finalizada com uma bênção especial, concedida aos cavalos e seus cavaleiros. 


São Guido de Anderlecht, rogai por nós!
 

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Santo do dia - 11 de setembro

São João Gabriel Perboyre

João Gabriel Perboyre nasceu em 5 de janeiro de 1802, em Mongesty, na diocese de Cahors, França, numa família de agricultores, numerosa e profundamente cristã. Foi o primeiro dos oito filhos do casal, sendo educado para seguir a profissão do pai.

Mas o menino era muito piedoso, demonstrando, desde a infância, sua vocação religiosa. Assim, aos 14 anos, junto com dois de seus irmãos, Luís e Tiago, decidiu seguir o exemplo do seu tio Jacques Perboyre, que era sacerdote. Ingressou na Congregação da missão fundada por são Vicente de Paulo para tornar-se um padre vicentino ou lazarista, como também são chamados os sacerdotes dessa Ordem. Depois, também, duas de suas irmãs ingressaram na Congregação das Filhas da Caridade. Uma outra irmã, logo após entrar para as carmelitas, adoeceu e morreu.

João Gabriel recebeu a ordenação sacerdotal em 1826. Ficou alguns anos em Paris, como professor e diretor nos seminários vicentinos. Porém seu desejo era ser um missionário na China, onde os vicentinos atuavam e onde, recentemente, padre Clet fora martirizado.

Em 1832, seu irmão, padre Luís, foi designado para lá. Mas ele morreu em pleno mar, antes de chegar às Missões na China. Foi assim que João Gabriel pediu para substituí-lo. Foi atendido e, três anos depois, em 1835, estava em Macau, deixando assim registrado: "Eis-me aqui. Bendito o Senhor que me guiou e trouxe". Na Missão, aprendeu a disfarçar-se de chinês, porque a presença de estrangeiros era proibida por lei. Estudou o idioma e os costumes e seguiu para ser missionário nas dioceses Ho-Nan e Hou-Pé.

Entretanto, foi denunciado e preso na perseguição de 1839. Permaneceu um ano no cativeiro, sofrendo torturas cruéis, até ser amarrado a uma cruz e estrangulado, no dia 11 de setembro de 1840.

Beatificado em 1889, João Gabriel Perboyre foi proclamado santo pelo papa João Paulo II em 1996. Festejado no dia de sua morte, tornou-se o primeiro missionário da China a ser declarado santo pela Igreja. 


São João Gabriel Perboyre, rogai por nós!

 

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Algumas lições do Filho Pródigo



É preciso ter a coragem de voltar; é preciso vencer o medo e a desconfiança do pai!
Ernest Renan, que foi um filósofo e historiador francês, racionalista, que não aceitava Jesus como Deus, no entanto escreveu no seu livro “A vida de Jesus”, que “a história do Filho Pródigo é a mais bela página da literatura universal”. De fato, não há página mais emocionante e que revele tanta bondade, mansidão, perdão e misericórdia. Com esta parábola Jesus quis revelar toda a misericórdia de Deus, que muito mais do que perdoar os pecados do pecador, perdoa o pecador. Não há como esgotar todo o ensinamento desta parábola.

Muitos se converteram meditando esta página do Evangelho de São Lucas. Diante da misericórdia de Deus Pai, tão magistralmente revelada por Jesus, não há coração que permaneça endurecido, e que não tenha o desejo de voltar para a casa do Pai.

Aquele filho desnorteado, sem vida e sem rumo, perdido no mundo, que parte iludido pelas fantasias do mundo, deixa em frangalhos o coração do pai, que não pode tirar-lhe a liberdade, e que o deixa partir, mas ficando com o coração sangrando, esperando-o um dia voltar. Deus não pode tirar a nossa liberdade, senão perdemos a sua semelhança.

A história do filho pródigo é assim com cada pecador longe de Deus. Mas Deus não desiste de nenhum deles; espera que volte, mesmo que seja movido pela dor, pelas lavagens do mundo, pelas traições dos amigos e pela desilusão das riquezas. Deus sabe esperar sem desesperar.

Aquele moço partiu cheio de vida, de encanto, achando que ia encontrar o céu na terra; e acabou encontrando o inferno. Bento XVI disse um dia que todos os que quiseram construir o céu na terra, acabaram criando o inferno. É uma lição que os homens precisam aprender. Hitler, Marx, Engels, Stalin, Lenin, Fidel Castro, Che Guevara, Mao Tse Tung, etc… quiseram o céu na terra e criaram o inferno do assassinato em massa.

O filho dissipou toda sua fortuna com os falsos amigos e com as prostitutas, e se viu nas no limiar do desespero, passando fome teve de se sujeitar a tratar de porcos e comer sua lavagem quando lhe permitiam. Que miséria! Restava-lhe apenas uma saída, pensava, voltar como escravo para a casa do pai, não mais como filho, pois já tinha recebido sua herança. Bendito hora que teve esta intuição! Entrou em si, se examinou e reconheceu o seu erro.


Viu a besteira que tinha feito, deixar a casa calorosa do pai, onde tinha de tudo, para se aventurar nas amarguras do mundo. Loucamente trocou as alegrias da casa paterna pela miséria em que se afundou; foi chocante demais. Tomou, então, a sábia decisão de voltar; viu seu orgulho quebrado e jogado na terra pela fome, e certamente já conhecia o bom coração do pai. Isso ele teve de bom, foi sincero, reconheceu seu pecado, pediu perdão, e quis apenas ser um escravo; se redimiu. Se reconheceu indigno de ser filho, pelo que fizera: “Levantar-me-ei e irei ter com meu pai”. Se deu conta que só teria tranquilidade junto da proteção paterna; não tinha outra opção. É a lição eterna que cada homem precisa aprender: não pode haver paz e felicidade fora da casa do Pai, longe de Deus. A meta do Mal é nos afastar de Deus e do seu amor.


A cena do reencontro daquele pai com o filho é algo de comovente, de encantador, faltam palavras para narrá-lo. Rembrandt retratou belamente em seu quadro. Certamente o moço esperava broncas, lições de moral, e estava com a alma preparada para isso. A fome aceita tudo para ser saciada. Mas, que nada, encontra, ao contrário, a compreensão e a misericórdia nunca vista antes. Longe de ser desprezado, humilhado, xingado, ele encontra o carinho e o amor de um pai manso e compassivo, com um coração sangrando e com lágrima nos olhos. O filho pode deixar de ser filho, mas o pai não deixa de ser pai. É a mais bela imagem de Deus misericordioso, “rico em misericórdia”, que espera cada filho com os braços e o coração abertos, desde que ele volte arrependido, ainda que seja mais pela dor do que por amor ao sofrimento causado ao pai por seus pecados. Num abraço o pai sufoca as palavras do filho perdido. Ele só pensa nisso: é meu filho, estava perdido, foi salvo; o resto não me interessa. A misericórdia não faz cálculos, não tem balança. Ninguém entende essa misericórdia sem limites; por isso o filho mais velho ficou tão irritado; não entendeu o que é a misericórdia do pai.

O pai lhe troca os farrapos por uma rica túnica. Manda colocar sandálias novas nos seus pés feridos pelas pedras do caminho, um anel no dedo e um banquete! Só mesmo um pai para fazer isso! Só mesmo um coração divino para nos ensinar tanta misericórdia e tanto amor por cada filho.

Bastou o filho voltar, arrependido, decidido, para ser premiado. O pai percebe a sua sinceridade nesta admirável declaração: “Não sou digno de ser mais chamado teu filho”. Ele confessou abertamente sua falta: “Pai, pequei contra o céu e contra ti”. É tudo que o pecador precisa fazer para ser premiado com o abraço paterno. É preciso ter a coragem de voltar; é preciso vencer o medo e a desconfiança do pai.

A conduta do filho mais velho, contudo, merece uma reflexão. Toma atitude diametralmente oposta à do pai. Deixa-se levar pela indignação; é egoísta. Fechado dentro de si mesmo. Não teve pena do irmão e faltou com a caridade para com ele, além de desrespeitar e obedecer o bom pai, a quem ele censura por ser tão generoso. O pai não se irrita. Mas o pai não se irrita também bom o filho mais velho. Tem o mesmo gesto de bondade e lhe pede participe da festa em honra do irmão que se perdera, mas que voltara.

Assim é Deus, em todas as ocasiões, clemente e misericordioso. Aqueles que se transviam, agindo como o filho pródigo, encontram junto Dele o perdão, a misericórdia e a paz, quando há a conversão autêntica do coração. É a “metanoia” salvadora, mudança completa de vida e de atitudes. Não podemos julgar o próximo como o filho mais velho da parábola, com severidade, com dureza, sem compaixão.

Jesus disse que veio salvar o que estava perdido. Veio buscar os doentes e não os sãos. Por isso, deixa as 99 ovelhas no aprisco e vai buscar a tresmalhada nos abismos e espinheiros. E Ele bate à porta do coração do pecador de maneiras diversas. É preciso responder-Lhe sem demora, confiando na Sua misericórdia.

Prof. Felipe Aquino



Santo do dia - 10 de setembro

São Nicolau Tolentino

Percorria os bairros mais pobres da cidade consolando aos aflitos, levando os sacramentos aos moribundos
A prodigiosa notícia que temos de são Nicolau de Tolentino diz que, 40 anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado de conservação. Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico.

Apesar de ter nascido na cidade de Castelo de Santo Ângelo, no ano de 1245, foi do povoado de Tolentino que recebeu o apelido acrescentado ao seu nome. Naquela cidade, viveu grande parte da sua vida. Desde os 7 anos de idade, suas preocupações eram as orações, o jejum e uma enorme compaixão pelos menos favorecidos. Nisso se resumiu sua vida: penitência, amor e dedicação aos pobres, aliados a uma fé incondicional em Nosso Senhor e na Virgem Maria. Aos 14 anos, foi viver na comunidade dos agostinianos de Castelo de Santo Ângelo, como oblato, isto é, sem fazer os votos perpétuos, mas obedecendo às Regras. Mais tarde, ingressou na Ordem e, no ano de 1274, foi ordenado sacerdote.

Nicolau possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes. Tinha um grande poder de persuasão, pelo seu modo simples e humilde de viver e praticar a fé, sempre na oração e na penitência, cheio de alegria em Cristo. Com seu exemplo, levava os fiéis a praticar a penitência, a visitar os doentes e encarcerados e a dar assistência aos pobres. Essa mobilização de pessoas em torno do ideal de levar consolo e a Palavra de Deus aos necessitados dava-lhe grande satisfação e alegria.

Em 1275, devido à saúde debilitada, foi para o Convento de Tolentino, onde se fixou definitivamente. Lá, veio a tornar-se um dos apóstolos do confessionário mais significativos da Igreja. Passava horas repleto de compaixão para com todas as misérias humanas. A fama de seus conselhos e de sua santidade trazia, para a paróquia, fiéis de todas as regiões ansiosos pelo seu consolo e absolvição. A incondicional obediência, o desapego aos bens materiais, a humildade e a modéstia foram as constantes de sua vida, sendo amado e respeitado por seus irmãos da Ordem.

No dia 10 de setembro de 1305, ele fez sua última prece e entregou seu espírito nas mãos do Senhor antes de completar 60 anos de idade. Foi enterrado na sepultura da capela onde se tornara célebre confessor e celebrava suas missas. O local tornou-se meta de peregrinação, e os milagres atribuídos a ele não cessaram de ocorrer, atingindo os nossos dias. No ano de 1446, são Nicolau de Tolentino foi finalmente canonizado pelo papa Eugênio IV, cuja festa foi mantida para o dia de sua morte.


São Nicolau Tolentino, rogai por nós!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Santo do dia - 9 de setembro

São Pedro Claver


Os escravos negros que chegavam em enormes navios negreiros ao porto de Cartagena, na Colômbia, eram recepcionados e aliviados de suas dores e sofrimentos por um missionário que, além de alimento, vinho e tabaco, oferecia palavras de fé para aquecer seus corações e dar-lhes esperança. Para quem vivia com corrente nos pés e sob o açoite dos feitores, a esperança vinha de Nosso Senhor.

Esse missionário era Pedro de Claver, nascido no povoado de Verdú, em Barcelona, na Espanha, em 26 de junho de 1580. Filho de um casal de simples camponeses muito cristãos, desde cedo revelou sua vocação. Estudou no Colégio dos Jesuítas e, em 1602, entrou para a Companhia de Jesus, para tornar-se um deles.

Quando terminou os estudos teológicos, Pedro de Claver viajou com uma missão para Cartagena, na Colômbia. Iniciou seu apostolado antes mesmo de ser ordenado sacerdote, o que ocorreu logo em seguida, em 1616, naquela cidade. Foi, assim, enviado para Carque a fim de evangelizar os escravos que chegavam da África. Apesar de não entenderem sua língua, entendiam a linguagem do amor, da caridade e do sentimento cristão e paternal que emanavam daquele padre santo. Por esse motivo, os escravos negros o veneravam e respeitavam como um justo e bondoso pai.

Em sua missão, lutava ao lado dos negros e sofria com eles as mesmas agruras. O que podia fazer por eles era mitigar seus sofrimentos e oferecer-lhes a salvação eterna. Com essa proposta, Pedro de Claver batizou cerca de 400 mil negros durante os 40 anos de missão apostólica. Foram atribuídos a ele, ainda, muitos milagres de cura.

Durante a peste, em 1650, ele foi o primeiro a oferecer-se para tratar os doentes. As consequências foram fatais: em sua peregrinação entre os contaminados, foi atacado pela epidemia, que o deixou paralítico. Depois de quatro anos de sofrimento, Pedro de Claver morreu aos 73 anos de idade, em 8 de setembro de 1654, no dia na festa da Natividade da Virgem Maria.

Foi canonizado pelo papa Leão XIII em 1888. São Pedro Claver foi proclamado padroeiro especial de todas as missões católicas entre os negros em 1896. Sua festa, em razão da solenidade mariana, foi marcada para 9 de setembro, dia seguinte ao da data em que se celebra a sua morte. 

São Pedro Claver, rogai por nós!
 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Natividade de Nossa Senhora

Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus


Os momentos principais da vida da Virgem são comemorados pela Igreja (tanto no Ocidente como no Oriente) com solenidades litúrgicas, no decurso de todo o ano. Neste dia se celebra o seu nascimento.

O nascimento de Maria resume a longa preparação e o início da realização da promessa messiânica. Em Maria, filha do povo de Israel, o amor de Deus se projeta sobre toda a humanidade. Neste projeto divino, ela é a conexão entre o antigo e o novo pacto.

Maria foi concebida como todos os filhos de Adão, mediante a relação conjugal de seus genitores. Só Jesus fará exceção à ordem da natureza. Maria viu a luz neste mundo conforme esta ordem, se bem que nela havia a plenitude da graça desde o primeiro instante da concepção. Mas o olhar da menina Maria, diz Bernanos, "é o único verdadeiramente infantil, o único olhar de criança que jamais se levantou sobre nossa vergonha... Olhar inconcebível, inexprimível, que a torna mais jovem que o pecado, mais jovem do que a estirpe da qual saiu".

Por ser Deus quem se refletia naquele olhar de menina, este era já imensamente superior ao de todos os outros santos.

Uma santidade em crescimento, como será a de seu divino Filho, que "crescia em idade e em graça" mediante aquela aceleração no progresso espiritual — como diz são Tomás — semelhante à lei da queda do corpo no vácuo. Isso porque quanto mais uma alma caminha para Deus, mais celeremente Deus a atrai.

Essa menina é, pois, o verdadeiro protótipo da criação, como tinha saído de suas mãos "na aurora de seu esplendor original". E neste dia a Igreja universal se curva, em reverente contemplação, sobre o berço de Maria menina, para admirar nela a intacta beleza da qual era revestida a criatura antes do pecado. 


Nossa Senhora, rogai por nós!

 

8 de setembro - Santo do dia

São Sérgio I


Nascido em Palermo, numa data desconhecida, Sérgio foi eleito papa em 15 de dezembro de 687. Logo em seguida, chegou, da Bretanha, o rei pagão Ceadwalla, soberano de Wessex, o qual desejava tornar-se cristão, recebendo o batismo diretamente das mãos do papa Sérgio I, adotando o nome de Pedro.

Sérgio I foi um papa muito popular, por ter sido um homem de fé, de oração. Antes de tornar-se sacerdote, já era famoso na Schola Cantorum. Depois de ordenado, tornou-se um personagem eminente do clero. Quando morreu o papa Cónon, em 687, foi indicado para sucedê-lo.

Naquela época, os imperadores romanos do Ocidente e do Oriente reclamavam para si a autoridade de pontífice, não aceitando estar abaixo do papa, mesmo em questões de fé. Os papas que iam contra essa exigência eram forçados a aceitá-la, ou morriam. Um exemplo foi o papa Martinho I, que foi morto pelo imperador do Oriente, Constante II.

Agora, Justiniano II, imperador do Oriente, desejava impor a Roma e a todos os cristãos as normas disciplinares adotadas em um concílio composto somente de bispos orientais, efetuado em Constantinopla. Assim, ele mandou o respectivo decreto para aprovação do papa Sérgio I.

Entre outras coisas, o decreto terminava com o celibato sacerdotal. Sérgio negou-se, terminantemente, a aprovar tal decreto. Justiniano, então, enviou um alto dignitário, Zacarias, para prendê-lo e deportá-lo a Constantinopla, a exemplo de Martinho I. Porém, Zacarias foi recebido pelas milícias formadas pelo povo que tentava ajudar Sérgio. Eram milhares de pessoas revoltadas pelos desmandos do imperador que circundavam o palácio Lateranense, residência do papa.

Zacarias procurou fugir, porém foi pego pelas milícias. Sérgio foi em seu socorro, libertou-o e o perdoou. Mandou que retornasse ao seu imperador, ileso. Justiniano nada podia fazer para combater a popularidade desse papa. A vontade de Roma permaneceu, bem como o celibato em toda a Igreja Católica.

Apesar desses acontecimentos, o pontificado de Sérgio I foi marcado pela paz religiosa, numa época de muitas divergências teológicas a respeito da pessoa e da natureza de Cristo. Em seus 14 anos de pontificado, Sérgio I trabalhou para o enriquecimento da liturgia. Deve-se a ele o canto do "Agnus Dei" durante a missa.
Sérgio morreu aos 8 de setembro de 701 e foi sepultado na antiga Basílica de São Pedro. 


São Sérgio I, rogai por nós!


São Tomás de Vilanova
Ainda na infância, Tomás de Vilanova já demonstrava ser uma pessoa extremamente caridosa. Para compartilhar com os pobres as dores e dificuldades de uma vida de necessidade e sofrimento, abriu mão de tudo o que tinha. Tomás de Vilanova nasceu no ano de 1486, em Fuenllana, na Espanha, e foi considerado uma das pessoas mais importantes e representativas do seu século.

Em 1516, ingressou na vida religiosa, junto aos agostinianos. Dois anos depois foi ordenado sacerdote e, logo em seguida, contra sua vontade, foi eleito superior, cargo que ocupou até 1544. O imperador Carlos V propôs, então, que se tornasse bispo da sede de Valência. Seu ingresso no bispado deu-se exatamente no dia 1o de janeiro de 1545. Baseou seu trabalho como pastor nos ensinamentos de Paulo e nos exemplos de grandes bispos da antiguidade cristã, entre eles Agostinho, Ambrósio e Gregório Magno.

Uma de suas maiores obras foi organizar várias formas de assistência. Entre elas, criou, no palácio episcopal, um orfanato para as criancinhas abandonadas, dando-lhes abrigo, cuidados e o carinho que tanto necessitavam. Acolhia de tal forma essas crianças que um dia chegou a ceder sua própria cama, pois não havia mais lugar para abrigá-las.

Tomas de Vilanova morreu no dia 8 de setembro de 1555. Só em 1658 foi incluído no álbum dos santos, pelo papa Alexandre VII. 


São Tomás de Vilanova, rogai por nós!



 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Santo do dia - 7 de setembro

Santa Regina

Regina ou Reine, seu nome no idioma natal, viveu no século III, em Alise, antiga Gália, França. Seu nascimento foi marcado por uma tragédia familiar, especialmente para ela, porque sua mãe morreu durante o parto. Por essa razão, a criança precisou de uma ama de leite, no caso uma cristã. Foi ela que a inspirou nos caminhos da verdadeira fé e da virtude. Na adolescência, a própria Regina pediu para ser batizada no cristianismo, embora o ambiente em sua casa fosse pagão.

A cada dia, tornava-se mais piedosa e tinha a convicção de que queria ser esposa de Cristo. Nunca aceitava o cortejo dos rapazes que queriam desposá-la, tanto por sua beleza física como por suas virtudes e atitudes, que sempre eram exemplares. Ela simplesmente se afastava de todos, preferindo passar a maior parte do seu tempo reclusa em seu quarto, em oração e penitência.

Entretanto, o real martírio de Regina começou muito cedo, e em sua própria casa. O seu pai, um servidor do Império Romano chamado Olíbrio, passou a insistir para que ela aprendesse a reverenciar os deuses. Até que um dia recebeu a denúncia de que Regina era uma cristã. No início não acreditou, mas decidiu que iria averiguar bem o assunto.

Quando Olíbrio percebeu que era verdade, denunciou a própria filha ao imperador Décio, que tentou seduzi-la com promessas vantajosas caso renegasse Cristo. Ao perceber que nada conseguiria com a bela jovem, muito menos demovê-la de sua fé, ele friamente a mandou para o suplício. Regina sofreu todos os tipos de torturas e foi decapitada.

O culto a santa Regina difundiu-se por todo o mundo cristão, sendo que suas relíquias foram várias vezes transladadas para várias igrejas. Até que, no local onde foi encontrada a sua sepultura, foi construída uma capela, que atraiu grande número de fiéis que pediam por sua intercessão na cura e proteção. Logo em seguida surgiu a construção de um mosteiro e, ao longo do tempo, grande número de casas. Foi assim que nasceu a charmosa vila Sainte-Reine, isto é, Santa Rainha, na França.

Esta festa secular ocorre, tradicionalmente, em todo o mundo cristão, no dia 7 de setembro. 


Santa Regina, rogai por nós!