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sábado, 16 de julho de 2016

Nossa Senhora do Carmo - 16 de julho

Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo

Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor à Virgem Mãe de Deus: é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual”.

Carmelo (em hebraico, “carmo” significa vinha; e “elo” significa senhor; portanto, “Vinha do Senhor”): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi prefigurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf. I Rs 18,20-45).

Estes profetas foram “participantes” da Obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos, chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este, por sua vez, estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: “Recebe, meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno”.

Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: “Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo – e ainda – escapulário não é ‘carta-branca’ para pecar; é uma ‘lembrança’ para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte”.

Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe.

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

16 de julho - Santo do dia

Santo Aleixo
 
Aleixo, filho único do senador italiano Eufemiano, nasceu em Roma, no ano de 350. Herdeiro de uma considerável fortuna, cresceu dentro da religião cristã. Desde a infância, ficou famoso por sua natural caridade, possuindo todas as graças e virtudes. Os pais, como era costume na época, cuidaram do seu enlace com uma jovem de excelente família cristã e ele acabou se casando.

Porém, na noite de núpcias, sem consumar a união e após conversar com a esposa, abandonou tudo para aproximar-se de Deus. Como peregrino, vagou de cidade em cidade até chegar em Edessa, na Síria, onde ficou por algum tempo. Vivia como um piedoso mendigo ao lado da basílica do Apóstolo Tomé, repartindo com os pobres as esmolas que recebia. Diversos prodígios aconteciam com a sua presença, por isso passou a ser chamado de "o homem de Deus" e venerado por sua santidade. Mas, para continuar no anonimato, abandonou a cidade.

Retornou para a vida de peregrino. Sofreu tanto que ficou transfigurado. Quando em Roma, bateu na casa do pai e disse: "Tende compaixão deste pobre de Jesus Cristo e permita-me ficar em algum canto do palácio". Não tendo reconhecido o próprio filho, ele o acolheu e mandou que o levasse para cuidar da cocheira dos animais. Viveu assim durante 17 anos, na cocheira do seu próprio palácio, sendo maltratado pelos seus próprios criados e sem ser identificado pelos pais.

Morreu em 17 de julho e foi enterrado num cemitério coletivo para criados. Porém, antes de morrer, entregou um pergaminho ao criado que o socorreu, na qual revelava sua identidade. Os pais, quando souberam, levaram o caso ao conhecimento do bispo, que autorizou sua exumação. Aleixo foi levado, então, para um túmulo construído na propriedade do senador. A fama de sua história e de "homem de Deus" espalhou-se entre os cristãos romanos e orientais, difundindo rapidamente o seu culto.

Segundo uma antiga tradição romana, a casa do senador ficava no monte Aventino. Em 1217, durante a construção da igreja dedicada a São Bonifácio, foram encontradas, neste local, as relíquias de Santo Aleixo. Por esse motivo, o papa Honório III decidiu que ela seria dedicada a Santo Aleixo. Outro grande devoto deste santo foi o bispo Sérgio de Damasco, que viveu em Roma no final do século X. Ele acabou fundando o Mosteiro de Santo Aleixo, destinado aos monges gregos.

No século XV, os Irmãos de Santo Aleixo elegeram-no como patrono. Em 1817, a Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria nomeou-o seu segundo patrono, como exemplo de paciência, humildade e de caridade a ser seguido. A Igreja manteve o dia de sua festa no dia 17 de julho, como sempre foi celebrada pela antiga tradição cristã.


Santo Aleixo, rogai por nós!
Santa Generosa
No século II da era cristã, Scili era uma pequena província romana do norte da África, não muito distante da capital Cartago, onde residia Saturnino, o procônsul designado pelo imperador Cômodo.

Cômodo governou o Império Romano por doze anos. Era um tirano cruel e vaidoso. Para divertir-se, usava roupas de gladiador e matava seus opositores desarmados no Anfiteatro Flávio, atualmente conhecido como Coliseu. Durante o seu reinado, determinou que os cristãos voltassem a ser sacrificados.

A Cartago romana deveu seu resplendor principalmente ao cristianismo, bem depressa aceito por seus habitantes. Consta que foi o apóstolo são Marcos que a evangelizou. Logo foi elevada à condição de diocese e tornou-se a pátria de grandes santos, como Cipriano, Agostinho e muitos outros. Mas também foi o local onde inúmeros cristãos morreram martirizados, após serem julgados e condenados pelo procônsul Saturnino, que obedecia às ordens de Roma.

Nessa ocasião, na pequena vila de Scili, doze fiéis professavam, tranquilos, o cristianismo. Eram todos muito humildes e foram denunciados por serem cristãos. Foram, então, presos e levados pelos oficiais do procônsul a Cartago, para serem julgados.

Naquela cidade, no dia 17 de julho, na sala de audiências, Saturnino começou dizendo aos acusados que a religião dele mandava que os súditos jurassem pela "divindade" do imperador e que, se eles fizessem tal juramento, o soberano os "perdoaria". Assim, foram todos interrogados, entre os quais Generosa. Eles confessaram a fé em Cristo e disseram que nenhum tipo de morte faria com que desistissem dela.

Outra vez Saturnino ordenou que renegassem a fé cristã, que adorassem ao imperador. Esperato, em nome de seus companheiros, respondeu que não reconheciam a divindade do imperador e que serviriam unicamente a Deus, que era o Rei dos reis e o Senhor de todos os povos. Não temiam a ninguém, a não ser ao Senhor Deus, que está nos céus. E que desejavam continuar fiéis a ele e perseverar na fé: sim, eram cristãos.

Diante de tão clara e direta confissão, o procônsul sentenciou. "Ordeno que sejam lançados no cárcere, pregados em cepos e decapitados: Generosa, Vestina, Donata, Januária, Segunda, Esperato, Narzal, Tino, Vetúrio, Félix, Acelino e Letâncio, que se declaram cristãos e se recusam a tributar honra e reverência ao imperador".

Assim está descrito o martírio de santa Generosa e seus companheiros no catálogo oficial dos santos, também chamado Martirológio Romano. A veneração litúrgica de santa Generosa é celebrada no dia de seu trânsito para a vida eterna.


Santa Generosa, rogai por  nós!

Santa Maria Madalena Postel
No dia 28 de novembro de 1758, nasceu a filha primogênita do casal Postel, camponeses de uma rica fazenda em Barfleur, na Normandia, França. A criança foi batizada com o nome de Júlia Francisca Catarina, tendo como padrinho aquele rico proprietário.

Júlia Postel teve os estudos patrocinados pelo padrinho, que, como seus pais, queria que seguisse a vida religiosa. Ela foi aluna interna do colégio da Abadia Real das Irmãs Beneditinas, em Volognes, onde se formou professora. No início, não pensou na vida religiosa, sua preocupação era com a grande quantidade de  jovens que, devido à pobreza, estavam condenadas à ignorância e à inferioridade social.

De volta à sua aldeia natal, Júlia Postel, com determinação e dificuldade, criou uma escola onde lecionava e catequizava crianças, jovens e adultos abandonados à ignorância, até do próprio clero da época, que desconhecia a palavra "pastoral". Era solicitada sempre pelos mais infelizes: pobres, órfãos, enfermos, idosos, viúvas, que a viam como uma mãe zelosa, protetora, que não os abandonava, sempre cheia de fé em Cristo. Aos ricos pedia ajuda financeira e, quando não tinha o suficiente, ia pedir esmolas, pois a escola e as obras não podiam parar.

Em 1789, a Revolução Francesa chegou arrasadora, declarando guerra e ódio ao trono e à Igreja, dispersando o clero e reduzindo tudo a ruínas. Júlia Postel fechou a escola, mas, a pedido do bispo, escondeu em sua casa os livros sagrados e o Santíssimo Sacramento e foi autorizada a ministrar a comunhão nos casos urgentes. Organizou missas clandestinas e instruiu grupos de catequistas para depois da Revolução. Sua vocação religiosa estava clara.
A paz com a Igreja foi restabelecida em 1802. Juntamente com duas colegas e a ajuda do padre Cabart, Júlia Postel fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia, em Cherbourg. 

Ao proferir seus votos, escolheu o nome de Maria Madalena. A princípio, a formação das religiosas ficou voltada para o ensino escolar e foi baseada nos mesmos princípios dos irmãos das escolas cristãs, já que na época era grande essa necessidade. Essas religiosas, aos poucos, foram se espalhando por todo o território francês. Depois, a pedido de Roma, a formação foi mudada, quando passaram a servir como enfermeiras.

Em 1832, madre Maria Madalena, junto com suas irmãs, estabeleceu-se nas ruínas da antiga Abadia Beneditina de Saint-Sauveur-le-Vicomte. Foi reconstruída com dificuldade e tornou-se a Casa-mãe da congregação. Madre Maria Madalena Postel morreu com noventa anos de idade, em 16 de julho de 1846. A fama de sua santidade logo se espalhou pelo mundo cristão.

Foi beatificada em 1908 e depois canonizada pelo papa Pio XI, em 1925. Está sepultada em Saint-Sauveur-le-Vicomte. A sua festa acontece no dia 17 de julho e a sua obra, hoje, chama-se Congregação das Irmãs de Santa Maria Madalena Postel. 

Santa Maria Madalena Postel, rogai por nós!
 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Santo do dia - 15 de julho

São Boaventura

Frei Boaventura era italiano, nasceu no ano de 1218, na cidade de Bagnoregio, em Viterbo, e foi batizado com o nome de João de Fidanza. O pai era um médico conceituado, mas, como narrava o próprio Boaventura, foi curado de uma grave enfermidade ainda na infância por intercessão de são Francisco.

Aos vinte anos de idade, ingressou no convento franciscano, onde vestiu o hábito e tomou o nome de Boaventura dois anos depois. Estudou filosofia e teologia na Universidade de Paris, na qual, em 1253, foi designado para ser o catedrático da matéria. Também foi contemporâneo de Tomás de Aquino, outro santo e doutor da Igreja, de quem era amigo e companheiro.

Boaventura buscou a Ordem Franciscana porque, com seu intelecto privilegiado, enxergou nela uma miniatura da própria Igreja. Ambas nasceram contando somente com homens simples, pescadores e camponeses. Somente depois é que se agregaram a elas os homens de ciências e os de origem nobre. Quando frei Boaventura entrou para a Irmandade de São Francisco de Assis, ela já estava estabelecida em Paris, Oxford, Cambridge, Estrasburgo e muitas outras famosas universidades européias.

Essa nova situação vivenciada pela Ordem fez com que Boaventura interviesse nas controvérsias que surgiam com as ordens seculares. Opôs-se a todos os que atacavam as ordens mendicantes, especialmente a dos franciscanos. Foi nesta defesa, como teólogo e orador, que teve sua fama projetada em todo o meio eclesiástico.

Em 1257, pela cultura, ciência e sabedoria que possuía, aliadas às virtudes cristãs, foi eleito superior-geral da Ordem pelo papa Alexandre IV. Nesse cargo, permaneceu por dezoito anos. Sua direção foi tão exemplar que acabou sendo chamado de segundo fundador e pai dos franciscanos. Ele conseguiu manter em equilíbrio a nova geração dos frades, convivendo com os de visão mais antiga, renovando as Regras, sem alterar o espírito cunhado pelo fundador. Para tanto dosou tudo com a palavra: para uns, a tranqüilizadora; para outros, a motivadora.

Alicerçado nas teses de santo Agostinho e na filosofia de Platão, escreveu onze volumes teológicos, procurando dar o fundamento racional às verdades regidas pela fé. Além disso, ele teve outros cargos e incumbências de grande dignidade. Boaventura foi nomeado cardeal pelo papa Gregório X, que, para tê-lo por perto em Roma, o fez também bispo-cardeal de Albano Laziale. Como tarefa, foi encarregado de organizar o Concílio de Lyon, em 1273.

Nesse evento, aberto em maio de 1274, seu papel foi fundamental para a reconciliação entre o clero secular e as ordens mendicantes. Mas, em seguida, frei Boaventura morreu, em 15 de julho de 1274, ali mesmo em Lyon, na França, assistido, pessoalmente, pelo papa que o queria muito bem.

Foi canonizado em 1482 e recebeu o honroso título de doutor da Igreja. A sua festa litúrgica ocorre no dia se sua passagem para a vida eterna.


São Boaventura, rogai por nós!
São Vladimir de Kiev

No final do século IX, o povo russo começava a viver sob a influência do Cristianismo, depois da conversão da futura santa Olga de Kiev.

Neto de Santa Olga, Vladimir era o filho mais novo de Sviatoslav de Kiev, com sua empregada Malusha. Malusha, era uma profetisa que viveu até os 100 anos de idade e fora trazida de sua caverna ao palácio para prever o futuro.

O irmão de Malusha, Dobrynya, era tutor de Vladimir e seu conselheiro mais fiel. Uma tradição hagiográfica, liga sua infância ao nome de sua avó, Olga Prekrasa, que era cristã e governava a capital durante as freqüentes campanhas militares de Esviatoslav, seu filho.

Com a morte do pai, o príncipe Vladimir, hábil e audacioso, começou a governar as terras que herdara. Guerreou contra o irmão que estava em Kiev e o venceu. Subiu ao trono de Kiev em 980. No início, idólatra e animado por um zeloso ardor pelos deuses vikings, chegou a dedicar um templo ao deus do trovão e do relâmpago, Perun, onde sacrifícios humanos eram realizados.

O príncipe levava uma vida devassa. Ao retornar de uma campanha vitoriosa contra os Jatvagues (983), ele decidiu dar graças aos deuses, por meio de um sacrifício. As vítimas escolhidas foram um mercador varegue, chamado Teodoro, e seu filho João, cristãos, parentes de sua avó Olga. As circunstâncias dessas mortes e a firmeza no testemunho da fé de ambos impressionaram Vladimir.

A maneira como eles se entregaram à morte, surpreendeu o príncipe Vladimir, tocando-lhe, fortemente, a consciência. Após haver consultado seus conselheiros, ele enviou embaixadores a diversos países, para obter informações de como os povos viviam a religião. Quando os emissários, enviados à capital bizantina assistiram às diversas cerimônias que eram realizadas na Igreja de Santa Sofia, ficaram impressionados: "Nós não conseguíamos entender se estávamos no Céu ou na Terra. Pois, não existe, aqui na Terra, um espetáculo como aquele, nem tamanha beleza. Nós não somos capazes de definir tal magnificência. Sabemos, apenas, que é lá que Deus vive com os homens e que sua cultura ultrapassa a de todos os outros países. Jamais esqueceremos o que vimos em beleza e compreendemos que, doravante, será impossível, para nós, viver na Rússia de forma diferente!"

Convencido de que a glória manifestada através das celebrações e das liturgias era o resplendor da Verdade, o príncipe Vladimir decidiu tornar-se cristão. Aceitou a Fé Cristã e mudou completamente sua atitude. A mudança ocorreu de forma rápida, mas gradual. Primeiro, ordenou aos sábios da corte que viajassem a diversos países para verificarem qual era a religião verdadeira. Em seguida, chamou religiosos dos diversos países muçulmanos, judeus, budistas e cristãos. O próprio Vladimir questionou todos eles, ouvindo, atento, suas pregações. O que mais o impressionou foi o grego que pregou o evangelho de Cristo. Os sábios voltaram tocados pela graça, com toda a manifestação de fé em Cristo que viram em Constantinopla, no templo de Sofia. Então eles disseram a Vladimir: "Se a religião de Cristo não fosse a verdadeira, então sua avó Olga, que era sábia, não a teria aceitado".

Vladimir começou a estudar o Evangelho e foi batizado em 989. Logo em seguida, recebeu o sacramento do matrimonio com a princesa Ana, filha de Basílio de Constantinopla. Desde então, chegavam cada vez mais sacerdotes missionários que percorriam seus domínios catequizando o povo e ministrando o batismo. O Cristianismo consolidou-se ainda mais quando Vladimir casou-se com a piedosa neta do imperador da Germânia, após o falecimento da princesa Ana.

Modificando completamente seu caráter, e adotando a doçura e singeleza das atitudes evangélicas, Vladimir suprimiu a pena de morte e passou a levar uma vida agradável a Deus, que fez com que seu povo passasse a defini-lo como o "Sol resplandecente". Ele substituiu os templos pagãos por Igrejas e mandou erigir um esplêndido santuário dedicado à Dormição da Mãe de Deus, exatamente no local onde foram martirizados São Teodoro e o filho, João.

Vladimir morreu em Berestovo, perto de Kiev, em 1015. Seu corpo foi desmembrado em várias partes que foram distribuídas entre numerosas fundações sagradas onde são veneradas como relíquias. Uma das maiores catedrais de Kievan é dedicada a ele.
As igrejas romanas católicas e ortodoxas orientais comemoram no dia 15 de julho a festa de São Vladimir.


São Vladimir de Kiev, rogai por nós?

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Santo do dia - 14 de julho

São Camilo de Léllis

Camila Compelli e João de Lellis eram já idosos quando o filho foi anunciado. Ele, um militar de carreira, ficou feliz, embora passasse pouco tempo em casa. Ela também, mas um pouco constrangida, por causa dos quase sessenta anos de idade. Do parto difícil, nasceu Camilo, uma criança grande e saudável, apenas de tamanho acima da média. Ele nasceu no dia 25 de maio de 1550, na pequena Bucchianico, em Chieti, no sul da Itália.

Cresceu e viveu ao lado da mãe, uma boa cristã, que o educou dentro da religião e dos bons costumes. Ela morreu quando ele tinha treze anos de idade. Camilo não gostava de estudar e era rebelde. Foi então residir com o pai, que vivia de quartel em quartel, porque, viciado em jogo, ganhava e perdia tudo o que possuía. Apesar do péssimo exemplo, era um bom cristão e amava o filho. Percebendo que Camilo, aos quatorze anos, não sabia nem ler direito, colocou-o para trabalhar como soldado. O jovem, devido à sua grande estatura e físico atlético, era requisitado para os trabalhos braçais e nunca passou de soldado, por falta de instrução.

Tinha dezenove anos de idade quando o pai morreu e deixou-lhe como herança apenas o punhal e a espada. Na ocasião, Camilo já ganhara sua própria fama, de jogador fanático, briguento e violento, era um rapaz bizarro. Em 1570, após uma conversa com um frade franciscano, sentiu-se atraído a ingressar na Ordem, mas foi recusado, porque apresentava uma úlcera no pé. Ele então foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma, que diagnosticou o tumor incurável.

Sem dinheiro para o tratamento, conseguiu ser internado em troca do trabalho como servente. Mesmo assim, afundou-se no jogo e foi posto na rua. Sabendo que o mosteiro dos capuchinhos estava sendo construído, ofereceu-se como ajudante de pedreiro e foi aceito.

O contato com os franciscanos foi fundamental para sua conversão.

Um dia, a caminho do trabalho, teve uma visão celestial, nunca revelada a ninguém. Estava com vinte e cinco anos de idade, largou o jogo e pediu para ingressar na Ordem dos Franciscanos. Não conseguiu, por causa de sua ferida no pé.

Mas os franciscanos o ajudaram a ser novamente internado no hospital de São Tiago, que, passados quatro anos, estava sob a sua direção. Camilo, já tocado pela graça, dessa vez, além de tratar a eterna ferida passou a cuidar dos outros enfermos, como voluntário. Mas preferia assistir aos doentes mais repugnantes e terminais, pois percebeu que os funcionários, apesar de bem remunerados, abandonavam-nos à própria sorte, deixando-os passar privações e vexames.

Neles, Camilo viu o próprio Cristo e por eles passou a viver. Em 1584, sob orientação do amigo e contemporâneo, também fundador e santo, padre Filipe Néri, constituiu uma irmandade de voluntários para cuidar dos doentes pobres e miseráveis, depois intitulada Congregação dos Ministros Camilianos. Ainda com a ajuda de Filipe Néri, estudou e vestiu o hábito negro com a cruz vermelha de sua própria Ordem, pois sua congregação, em 1591, recebeu a aprovação do Vaticano, sendo elevada à categoria de ordem religiosa.

Eleito para superior, dirigiu por vinte anos sua Ordem dos padres enfermeiros, dizem que com "mão de ferro" e a determinação militar recebida na infância e juventude. Depois, os últimos sete anos de vida preferiu ficar ensinado como os doentes deviam ser tratados e conviver entre eles. Mesmo sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia visitar os doentes em casa e, quando necessário, chegava a carregá-los nas costas para o hospital. Nessa hora, agradecia a Deus a estatura física que lhe dera.

Recebeu o dom da cura pelas palavras e orações, logo a sua fama de padre milagreiro correu entre os fiéis, que, ricos e pobres, procuravam sua ajuda. Era um homem muito querido em toda a Itália, quando morreu em 14 de julho de 1614. Foi canonizado em 1746. São Camilo de Lellis, em1886, foi declarado Padroeiro dos Enfermos, dos Doentes e dos Hospitais.


São Camilo de Léllis, rogai por nós!

Santa Catarina Tekakwitha

Kateri Tekakwitha, para nós Catarina, foi a primeira americana pele-vermelha a ter sua santidade reconhecida pela Igreja. Ela nasceu no ano de 1656, perto da cidade de Port Orange, no Canadá. Seu pai era o chefe indígena da nação Mohawks, um pagão. Enquanto sua mãe era uma índia cristã, catequizada pelos jesuítas, que fora raptada e levada para outra tribo, onde teve de unir-se a esse chefe. Não pôde batizar a filha com nome da santa de sua devoção, mas era só por ele que a chamava: Catarina. O costume indígena determina que o chefe escolha o nome de todas as crianças de sua nação. Por isso seu pai escolheu Tekakwitha, que significa "aquela que coloca as coisas nos lugares", mostrando que ambas, consideradas estrangeiras, haviam sido totalmente aceitas por seu povo.

Viveu com os pais até os quatro anos, quando ficou órfã. Na ocasião, sobreviveu a uma epidemia de varíola, porém ficou parcialmente cega, com o rosto desfigurado pelas marcas da doença e a saúde enfraquecida por toda a vida. O novo chefe, que era seu tio, acolheu-a e ela passou a ajudar a tia no cuidado da casa. Na residência pagã, sofreu pressões e foi muito maltratada.

Catarina, que havia sido catequizada pela mãe, amava Jesus e obedecia à moral cristã, rezando regularmente. Era vista contando as histórias de Jesus para as crianças e os idosos, que ficavam ao seu lado enquanto tecia, trabalho que executava apesar da pouca visão. Em 1675, soube que jesuítas estavam na região. Desejando ser batizada, foi ao encontro deles. Recebeu o sacramento um ano depois, e o nome de Catarina Tekakwitha. Devido à sua fé, era hostilizada, porque rejeitava as propostas de casamentos. Por tal motivo, seu tio, cada vez mais, a ameaçava com uma união. Quando a situação ficou insustentável, ela fugiu.

Procurou a Missão dos jesuítas de São Francisco Xavier, em Sault, perto de Montreal, onde foi acolhida e recebeu a primeira comunhão, dando um exemplo de extraordinária piedade.

Sempre discreta, recolhia-se por longos períodos na floresta, onde, junto a uma cruz que ela havia traçado na casca de uma árvore, ficava em oração. Sem, entretanto, descuidar-se das funções religiosas, do serviço da comunidade e da família que a hospedava. Em 1679, fez voto perpétuo de castidade, expressando o desejo de fundar um convento só para moças indígenas, mas seu guia espiritual não permitiu, em razão da sua delicada saúde.

Aos vinte e quatro anos, ela morreu no dia 17 de abril de 1680. Momentos antes de morrer, o seu rosto desfigurado, tornou-se bonito e sem marcas, milagre presenciado pelos jesuítas e algumas pessoas que a assistiam. O milagre e a fama de suas virtudes espalhou-se rapidamente e possibilitou a conversão de muitos irmãos de sua raça. Catarina, que amou, viveu e conservou o seu cristianismo só com a ajuda da graça, por muitos anos, tornou-se conhecida em todas as nações indígenas como "o lírio dos Mohawks", que intercedia por seus pedidos de graças.

A sua existência curta e pura, como esta flor, conseguiu o que havia almejado: que as nações indígenas dos Estados Unidos e do Canadá conhecessem e vivessem a Paixão de Jesus Cristo.

O papa João Paulo II nomeou-a padroeira da 17a Jornada Mundial da Juventude realizada no Canadá, em 2002, quando a beatificou. Ao lado de são Francisco de Assis, a bem-aventurada Catarina Tekakwitha foi honrada pela Igreja com o título de "Padroeira da Ecologia e do Meio Ambiente". Sua festa ocorre no dia 14 de julho.

Santa Catarina Tekakwitha, rogai por nós!

 

São Francisco Solano

Francisco era descendente de nobres, nasceu no dia 10 de março de 1549, em Montilla, na Andaluzia. Os pais, Mateus Sanches Solano e Ana Gimenez, cristãos fervorosos, muito cedo o enviaram para o colégio dos jesuítas, que formariam seu caráter. Aos vinte anos, por inspiração e dons, ordenou-se franciscano. A sua conduta exemplar logo o levou a cargos importantes dentro da Ordem, os quais logo abandonava. O que mais ansiava era ser um missionário. Mesmo não tendo uma retórica eloqüente, arrebatava seus ouvintes pela convicção na fé que professava.

Contudo teve de adiar por uns tempos a execução de seus planos de viajar, porque precisou socorrer sua própria pátria. Uma devastadora peste atacou a Espanha e ele logo pediu para ser aceito como enfermeiro. Tratando dos doentes, principalmente dos mais pobres, acabou contraindo a doença. Mas isso não o abateu. Assim que se recuperou, voltou a cuidar deles.

Enfim, Francisco foi escalado para uma missão evangelizadora no novo continente latino-americano, embarcando em 1589. No caminho, já começaram a despontar os dons que marcariam toda a sua existência. Os relatos informam que uma violenta tempestade atingiu o seu navio, que encalhou num banco de areia. A situação era muito crítica e poderia ser fatal para todos. Porém, com sua presença e palavra de fé, acalmou as pessoas. Em vez de pânico, o que se viu foi brotar a confiança em Deus. Com isso, acabou batizando muitos passageiros e também os escravos negros que viajavam com eles. Logo depois, o que Francisco dissera aconteceu. Um outro navio os avistou e a salvo chegaram ao destino: Lima, no Peru.

Foram quinze anos de apostolado incansável, marcados pela caridade cristã e pela pregação da palavra de Cristo. Francisco protagonizou vários acontecimentos que marcariam não só sua história, como a da própria Igreja. Tinha uma capacidade milagrosa para aprender as novas línguas e a cada tribo catequizava em seu próprio dialeto, conquistando os índios de maneira simples e tranqüila. Além disso, curou muitos doentes, apenas com o toque de seu cordão de franciscano. Livrou totalmente uma vasta região da praga dos gafanhotos. E fez brotar água num lugar seco e deserto, onde muitos doentes se curaram apenas por bebê-la, hoje conhecida como "Fonte de São Francisco Solano".

Enfim, percorreu os três mil quilômetros entre Lima e Tucumán, às margens do rio da Prata, na Argentina, deixando um rastro de pagãos convertidos e feitos fantásticos. Mesmo viajando sem cessar, de Missão em Missão, como catequista, jamais abandonou a caridade e o cuidado com os doentes, características típicas de um frade.

Passou os últimos cinco anos de sua vida em Lima, reformando os conventos de sua Ordem e restaurando a disciplina franciscana que fora perdida. Aos sessenta e quatro anos, pela graça de seus dons, conheceu com antecedência a hora de sua morte. Preparou-se, assim, para sua chegada em 14 de julho de 1631.

Ele foi canonizado, em 1726, pelo papa Bento XIII. São Francisco Solano, também chamado de Apóstolo do Peru e da Argentina, venerado como Padroeiro dos Missionários da América Latina, é festejado no dia de sua morte. 

São Francisco Solano, rogai pós nós!

 

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Santo do dia - 13 de julho

Santo Antônio

Conheceu a família dos Franciscanos, encantou-se pelo testemunho dos mártires em Marrocos, e levou uma vida itinerante na santa pobreza

Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogai por nós!

 

Santa Clélia Barbieri

Clélia Barbieri nasceu no dia 13 de fevereiro de 1847, na vila Le Budrie, da cidade de São João de Persiceto, na Itália. Os pais, José e Jacinta, muito religiosos, batizaram a menina no mesmo dia do nascimento.

Recebeu o crisma aos nove anos de idade e, sob a ação do Espírito Santo, fez da família e da paróquia escola de vida e palavra de santidade. A primeira comunhão, dois anos depois, deu-lhe um ânimo só atingido pelas criaturas santificadas. Em 1862, entrou para o núcleo das "operárias da doutrina cristã", no qual sempre foi a mais dedicada e sensível à situação da Igreja, submetida, naqueles anos, a duras provas.

Sua existência foi breve, mas resplandecente de amor a Deus e à Virgem Maria. A comunhão eucarística, sem dúvida alguma, foi o ponto central de toda sua experiência mística e o carisma da sua fundação religiosa, que após a sua morte recebeu o nome de Congregação das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores e foi oficialmente reconhecida pelo Vaticano.

Aos vinte anos de idade, sob a orientação espiritual do pároco Caetano Guidi, Clélia elaborou com as amigas Teodora, Úrsula e Violeta, um projeto de vida consagrada a Deus. Era uma comunidade religiosa de catequistas leigas, por causa da pouca idade. Essa pequena comunidade de religiosas, em que cada uma delas vivia o Evangelho em suas próprias casas, parecia, à primeira vista, insignificante, mas não era.

De um modo singular e simples, a minúscula congregação foi verdadeiramente exemplar. Reduzidas à essência do Evangelho, na Paixão de Cristo e na comunhão eucarística, essas pequenas discípulas de Jesus puderam sintetizar as mais variadas experiências de vida: contemplativa, apostólica, caritativa, e, por fim, eremítica. Tanto foi verdade que, pela presença incansável junto aos pequenos, pobres, doentes e marginalizados, Clélia e suas companheiras receberam o apelidado de "madre".

Clélia Barbieri, com apenas vinte e três anos de idade, morreu em 13 de julho de 1870, na sua cidade natal, vitimada pela tuberculose. Porém, mesmo agonizante, mantinha uma alegria incontida por saber que iria "comungar definitivamente com Cristo Jesus". As "Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores", suas herdeiras espirituais, tornaram-se uma luz para a comunidade da cidade, levando, com humildade de coração, a solidariedade na fome e na sede de justiça, para os mais excluídos.

A figura e o testemunho de Clélia Barbieri, esta "madre-adolescente", despertam a admiração, a ternura e o afeto em todos os cristãos que tomam conhecimento de sua obra. Em 1989, o papa João Paulo II canonizou-a e, no ano seguinte, ele a proclamou "Padroeira das Catequistas". A igreja da paróquia de Le Budrie, onde santa Clélia Barbieri está sepultada, recebeu o título de santuário em 1993.


Santa Clélia Barbieri, rogai por nós!


São Henrique II
 
Henrique, primogênito do duque da Baviera, nasceu num belíssimo castelo às margens do rio Danúbio, em 973, e recebeu o mesmo nome do seu pai. Veio ao mundo para reinar, desfrutando de todos os títulos e benesses que uma corte imperial pode proporcionar ao seu futuro soberano, com os luxos e diversões em abundância. Por isso foi uma grata surpresa para os súditos verem que o jovem se resguardou da perdição pela esmerada criação dada por sua mãe.

Seu pai, antes conhecido como "o briguento", abriu seu coração à orientação da esposa, católica fervorosa, que anos depois seu apelido foi mudado para "o pacífico". Assim, seus filhos receberam educação correta e religiosamente conduzida nos ensinamentos de Cristo. Um dos irmãos de Henrique, Bruno, foi o primeiro a abandonar o conforto da corte para tornar-se padre e, depois, bispo de Augusta. Das irmãs, Brígida fez-se monja e Gisela, bem-aventurada da Igreja, foi mulher do rei Estêvão da Hungria, também um santo.

O príncipe Henrique, na idade indicada, foi confiado ao bispo de Ratisbona, são Wolfgang, e com ele se formou cultural e espiritualmente. A tradição germânica diz que, certa noite, Henrique sonhou com o seu falecido diretor espiritual, são Wolfgang, que teria escrito na parede do quarto do príncipe: "Entre seis". Henrique julgou que morreria dali a seis dias, o que não ocorreu. Depois, achou que a morte o alcançaria dali a seis meses. Isso também não aconteceu. Mas, seis anos após o sonho, ele assumiu o trono da Alemanha, quando da morte de seu pai.

Por causa dos laços familiares, acabou sendo coroado também imperador de Roma, sendo consagrado pelo papa Bento VIII. Henrique II não poderia ter comandado o povo com mais sabedoria, humildade e cristandade do que já tinha. Promoveu a reforma do clero e dos mosteiros. Regeu a população com justiça, bondade e caridade, frequentando com ela a santa missa e a eucaristia. Convocou e presidiu os concílios de Frankfurt e Bamberg. Realizou ainda muitas outras obras assistenciais e sociais.

Ao mesmo tempo que defendia o povo e a burguesia contra os excessos de poder dos orgulhosos fidalgos, estabeleceu a paz com Roberto, rei da França. Com o fim da guerra, reconstruiu templos e mosteiros, destinando-lhes generosas contribuições para que se desenvolvessem e progredissem. Enfim, ao lado da esposa Cunegundes, agora santa, concedeu à população incontáveis benefícios sociais e assistenciais, amparando os mais necessitados e doentes. O casal chegou a fazer voto eterno de castidade, para que, com mais firmeza de espírito, pudessem dedicar-se apenas a fazer o bem ao próximo.

Henrique II morreu em 13 de julho de 1024 e foi sepultado em Bamberg. Foi canonizado em 1152, pelo papa Eugênio III. Talvez o rei são Henrique II seja um dos santos mais queridos da Alemanha, ao lado de sua esposa.


São Henrique II, rogai por nós!

Santa Teresa de Jesus dos Andes

Joana Fernandez Solar nasceu no dia 13 de julho de 1900, no berço de uma família profundamente cristã, na cidade de Santiago do Chile, capital do país. Seus pais chamavam-se Miguel e Lúcia.

A partir dos seis anos de idade, assistia com a mãe, quase diariamente, à santa missa e ansiava poder receber a primeira comunhão, o que aconteceu em setembro de 1910. Desde então, procurava comungar diariamente e passar longos momentos mantendo um diálogo íntimo com Jesus. Teve a infância marcada por uma intensa vida mariana, que foi um dos sólidos alicerces da sua vida cristã.

Joana estudou durante onze anos no Colégio do Sagrado Coração, até 1918. Foi muito dedicada à família e julgava-se incapaz de viver separada dos seus. No entanto, assumiu com resignação o distanciamento nos últimos três anos dos estudos em regime de internato.

Sua vocação religiosa confirmou-se aos quatorze anos. Na época, ela se correspondia com a superiora das carmelitas dos Andes, e lia muito sobre a trajetória da vida dos santos. Assim, Joana foi se preparando de tal modo que, desde os dezessete anos, já externava o ideal de ser carmelita, e com ardor defendia a sua vivência contemplativa, que todos julgavam "inútil".

A separação definitiva da família e do mundo deu-se em maio de 1919, aos dezenove anos de idade. Entrou para as carmelitas dos Andes e tomou o nome de Teresa de Jesus. Lá viveu apenas onze meses, pois contraiu a febre tifóide e logo morreu, no dia 12 de abril de 1920, na sua cidade natal.

Teresa de Jesus tinha tamanha liberdade para expressar-se com o Senhor que costumava dizer: "Cristo, esse louco de amor, me fez louca também". A sua aspiração e constante empenho centraram-se em se assemelhar a ele, em comungar com Cristo. Foi beatificada pelo papa João Paulo II quando este visitou o Chile em 1987. Depois, foi canonizada pelo mesmo sumo pontífice em 1993, em Roma. Na ocasião, ele a chamou de santa Teresa de Jesus "dos Andes", e declarou que era a primeira chilena e a primeira carmelita latino-americana a ser elevada à honra dos altares da Igreja, para ser festejada no dia 13 de julho.

O santuário de Santa Teresa dos Andes, como ficou popularmente conhecida, tornou-se um centro espiritual no Chile, visitado por milhares de peregrinos anualmente. Sua fama de intercessora pelas graças e milagres concedidos correu logo, principalmente entre os jovens católicos. Santa Teresa dos Andes continua, assim, cumprindo a missão reconhecida como sua: despertar fome e sede de Deus nos jovens deste nosso mundo moderno tão materializado.


Santa Teresa de Jesus dos Andes, rogai por nós!
 

terça-feira, 12 de julho de 2016

Santo do dia - 12 de julho

São João Gualberto

João Gualberto, segundo filho dos Visdonini, nasceu no ano de 995 em Florença. Foi educado num dos castelos dos pais, Gualberto e dona Villa, nobres e cristãos. A mãe cuidou do ensino no seguimento de Cristo. O pai os fez perfeitos cavaleiros, hábeis nas palavras e nas armas, para administrar e defender o patrimônio e a honra da família.

Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto saía armado e com seus homens à procura do inimigo. Na Sexta-Feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.

Contam os biógrafos que, ouvido seu pedido em nome do Senhor, João Gualberto jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante, foi à igreja de São Miniato, onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato. E foi ali que João Gualberto ouviu o chamado: "Vem e segue-me". Depois desse prodígio, ocorrido na presença de muitos fiéis, uma grande paz invadiu sua alma e ele abandonou tudo para ingressar no mosteiro beneditino da cidade.

Nos anos seguintes, João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Só então aprendeu a ler e a escrever, pois para um nobre de sua época o mais importante era saber manusear bem a espada. Adquiriu o dom da profecia e dos milagres, sendo muito considerado por todos. Em 1035, com a morte do abade, ele foi eleito por unanimidade o sucessor, mas renunciou de imediato quando soube que o monge tesoureiro havia subornado o bispo de Florença para escolhê-lo como o novo abade.

Indignado, passou a denunciá-los e combate-los, auxiliado por alguns monges. Mas as ameaças eram tantas que decidiu sair do mosteiro.

João Gualberto foi para a floresta dos montes Apeninos, numa pequena casa rústica encontrada na montanha Vallombrosa, sobre o verde Vale do Arno, seguido por alguns monges. O local começou a receber inúmeros jovens em busca de orientação espiritual, graças à fama de sua santidade. Foi assim que surgiu um novo mosteiro e uma nova congregação religiosa, para a qual João Gualberto quis manter as Regras dos monges beneditinos.

No início, o papa aceitou com reserva a nova comunidade, mas depois a Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa obteve aprovação canônica. Dali os missionários, regidos pelas Regras da Ordem Beneditina reformada, se espalharam para evangelizar, primeiro em Florença, depois em várias outras cidades da Itália.

Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às Regras da Ordem, João Gualberto implantou no Vale de Vallombrosa um centro tão avançado e respeitado de estudos que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos. Todos oravam e trabalhavam a terra, replantando os bosques do Vale e plantando o alimento do mosteiro, por isso são considerados precursores da agricultura autossustentável.

Considerado herói do perdão, João Gualberto fundou outros mosteiros, inclusive o de Passignano, na Umbria, onde morreu no dia 12 de julho de 1073. Nos séculos seguintes, esses monges se especializaram em botânica, tanto assim que foram convidados para fundar a cátedra de botânica na célebre Universidade de Pavia. Enquanto isto, as de Pádua, de Roma e de Londres buscavam naqueles mosteiros os seus mais capacitados mestres no assunto.

Canonizado em 1193, são João Gualberto foi declarado Padroeiro dos Florestais, pelo papa Pio XII, em 1951. 


São João Gualberto, rogai por nós!
 


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Santo do dia - 11 de julho

São Bento de Nórcia


As informações sobre a vida de Bento nos foram transmitidas pelo seu biógrafo e contemporâneo, papa são Gregório Magno. No livro que enaltece o seu exemplo de santidade de vida, ele não registrou as datas de nascimento e morte. Assim, apenas recebemos da tradição cristã o relato de que Bento viveu entre os anos de 480 e 547.

Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica, também fundadora e santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da Bíblia e do cristianismo.

Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.

Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro. 


“Ora et labora”. 

Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante.

As regras rígidas não poderiam ser mais simples: "Ora e trabalha". Acrescentando-se a esse lema "leia", pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser "não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador".

A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o renascimento da Europa.

Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte de sua irmã e a própria. São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, que já existia havia três séculos no Oriente. Mas merece o título de "Pai do Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu graças às regras que ele elaborou para os seus monges, hoje chamados "beneditinos". Além disto, são Bento foi declarado patrono principal de toda a Europa pelo papa Paulo VI, em 1964, também com justa razão.


São Bento de Nórcia, rogai por nós!


Santa Olga

Olga, a primeira santa russa inserida no calendário católico bizantino, é considerada o elo entre a época pagã e a cristã, na história das populações eslavas. As fontes que a citam são numerosas e todas de relevância histórica.

Delas aprendemos que Olga nasceu em 890, na aldeia Vybut, próxima de Pskov e do rio Velika, Rússia. Era uma belíssima jovem típica daquela região. Em 903, quando o príncipe Igor a avistou, logo quis casar-se com ela, apesar de sua pouca idade. Na realidade, Olga era filha do chefe dos Variagi, uma tribo normanda de origem escandinava, responsável por vários pontos estratégicos, pois se dedicavam à exploração do transporte e do comércio.

O seu casamento foi um símbolo concreto da fusão do povo russo com aquele variago, que ao final do século IX começava a viver sob a influência do cristianismo. Em 945, o príncipe Igor, marido de Olga, foi assassinado e ela, com um temperamento correto, mas violento, vingou-se com firmeza. Mandou matar muitos chefes inimigos e, para os sobreviventes, impôs tributos e taxas de todos os tipos.

Tornou-se a regente para o filho Esviatoslav, de três anos de idade, governando Kiev com esperteza política e colocando o principado numa excelente condição financeira. Era amada pelo povo, que a reconhecia como justa e misericordiosa, mas também severa e inflexível. Educou o filho corretamente, mas não teve a felicidade de vê-lo converter-se ao cristianismo como ela tinha feito. Essa satisfação desfrutou seu neto Vladimir, que, além de tornar-se cristão e batizado, depois veio a ser o "batizador da Rússia", "novo apóstolo" e santo da Igreja.

Olga tentou estreitar os laços com o sólido Império de Bizâncio por meio do casamento de seu filho com uma princesa de lá. Em 957, viajou para Constantinopla, mas não obteve bons resultados, para desilusão dos cristãos e satisfação dos pagãos. Por isso os cristãos buscavam apoio no imperador Otto I da Saxônia, que era católico. Em 959, eles lhe pediram que enviasse um bispo para a Rússia, o qual ficou só três anos, pois foi expulso devido à revolta dos pagãos.

Olga rezava dia e noite pela conversão do filho e para o bem dos súditos. Ao terminar a regência, segundo as leis da época, retirou-se para suas atividades privadas, dando continuidade às obras de seu apostolado e de missionária. Construiu algumas igrejas, inclusive a de madeira dedicada à santa Sofia, em Kiev.

Viveu piamente e morreu com quase oitenta anos, em 11 de julho de 969. Dela escreveu seu biógrafo: "Antes do batismo, a sua vida foi manchada por fraquezas e pecados. Ela, mesmo assim, tornou-se santa, certamente não pelo seu próprio merecimento, mas por um plano especial de Deus para o povo russo".

A veneração por santa Olga começou durante o governo do seu neto Vladimir, que, em 996, mandou transferir as relíquias da avó para a igreja que mandara construir especialmente para recebê-las. O seu culto foi confirmado pela Igreja no Concílio Russo de 1574, mantendo a festa litúrgica no mesmo dia em que ocorreu seu trânsito.


Santa Olga, rogai por nós!

domingo, 10 de julho de 2016

Mês de Julho em honra ao Preciosíssimo Sangue, sejamos devotos!

O mês de julho foi estabelecido pela Igreja como o mês dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Jesus. 

A piedade cristã sempre manifestou, através dos séculos, especial devoção ao Sangue de Cristo derramado para a remissão dos pecados de todo o gênero humano, por ocasião da Paixão e Morte de Jesus e atravessando a história até hoje com Sua presença real no Sacramento da Eucaristia.

 Desde tempos muito remotos, a devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus sempre esteve presente e floresceu cada vez mais em meio ao clero e aos fiéis, através de solenidades, preces públicas e Ladainha própria, com o fim de pedir a Deus perdão dos pecados, afastar os fiéis dos justos castigos, implorar as bênçãos do céu sobre os frutos da terra, e prover nossas necessidades espirituais e temporais.

No século passado, foi São Gaspar de Búfalo admirável propagador desta insigne devoção, tendo o merecimento da aprovação da Santa Sé e por isto até hoje é conhecido como o “Apóstolo do Preciosíssimo Sangue”. Foi por ordem do Papa Bento XIV que foram compostos a missa e o ofício em honra ao Sangue de Jesus para finalmente ser estendida à Igreja Universal por decreto do Papa Pio IX.

O Papa João XXIII, cuja família desde a sua infância foi fiel devota ao Preciosíssimo Sangue, também perpetrou esta santa devoção, tendo logo no início de seu pontificado escrito a Carta Apostólica Inde a Primis, a fim de promover o seu culto, conforme fez menção o Papa João Paulo II em sua Carta Apostólica Angelus Domini, onde frisa o convite de João XXIII sobre o valor infinito daquele sangue, do qual “uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa”.

Sejamos, portanto, também devotos propagadores desta extraordinária e salutar prática da piedade cristã.


Ladainha do Preciosíssimo Sangue
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, redentor do mundo tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Sangue de Cristo, Sangue do Filho Unigênito do Eterno Pai, salvai-nos.
Sangue de Cristo, Sangue do Verbo de Deus encarnado, salvai-nos.
Sangue de Cristo, Sangue do Novo e Eterno Testamento, salvai-nos.
Sangue de Cristo, correndo pela terra na agonia, salvai-nos.

Sangue de Cristo, manando abundante na flagelação, salvai-nos.
Sangue de Cristo, gotejando na coroação de espinhos, salvai-nos.
Sangue de Cristo, derramado na cruz, salvai-nos.
Sangue de Cristo, preço da nossa salvação, salvai-nos.
Sangue de Cristo, sem o qual não pode haver redenção, salvai-nos.

Sangue de Cristo, que apagais a sede das almas e as purificais na Eucaristia, salvai-nos.
Sangue de Cristo, torrente de misericórdia, salvai-nos.
Sangue de Cristo, vencedor dos demônios, salvai-nos.
Sangue de Cristo, fortaleza dos mártires, salvai-nos.
Sangue de Cristo, virtude dos confessores, salvai-nos.

Sangue de Cristo, que suscitais almas virgens, salvai-nos.
Sangue de Cristo, força dos tentados, salvai-nos.
Sangue de Cristo, alívio dos que trabalham, salvai-nos.
Sangue de Cristo, consolação dos que choram, salvai-nos.
Sangue de Cristo, esperança dos penitentes, salvai-nos.

Sangue de Cristo, conforto dos moribundos, salvai-nos.
Sangue de Cristo, paz e doçura dos corações, salvai-nos.
Sangue de Cristo, penhor de eterna vida, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que libertais as almas do Purgatório, salvai-nos.
Sangue de Cristo, digno de toda a honra e glória, salvai-nos.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor.
V. Remistes-nos, Senhor com o Vosso Sangue.
R. E fizestes de nós um reino para o nosso Deus.

Oremos:
Todo-Poderoso e Eterno Deus, que constituístes o Vosso Unigênito Filho, Redentor do mundo, e quisestes ser aplacado com o seu Sangue, concedei-nos a graça de venerar o preço da nossa salvação e de encontrar, na virtude que Ele contém, defesa contra os males da vida presente, de tal modo que eternamente gozemos dos seus frutos no Céu. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso. Assim seja.

Oferecimento
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Sangue preciosíssimo de Jesus Cristo em desconto dos meus pecados, em sufrágio das santas almas do Purgatório e pelas necessidades da Santa Igreja e por todos os doentes.

 Fonte: Amor a Nossa Senhora