A Igreja celebra uma devoção tão querida do povo
católico em todo o mundo, juntamente com a devoção do sagrado
Escapulário.
É muito antiga e conhecida a ordem dos Carmelitas, uma das
mais antigas na história da Igreja. Suas raízes vêem do profeta Elias
que viveu no monte Carmelo na Terra Santa.
“O Carmo – disse o cardeal Piazza, carmelita – existe para Maria e
Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua
vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual.” Diz o “Livro das instituições” dos
primeiros monges: “Em lembrança da visão que mostrou ao profeta a vinda
desta Virgem sob a figura de uma pequena nuvem que saía da terra e se
dirigia para o Carmelo (cf. 1Rs 18,20-45) os monges, no ano 93 da
Encarnação do Filho de Deus, destruíram sua antiga casa e construíram
uma capela sobre o monte Carmelo, perto da fonte de Elias em honra desta
primeira Virgem voltada a Deus.
Na Bíblia aparece com destaque o Monte Carmelo, que separa a
Palestina da região de Tiro. Sua elevação e beleza é relatada no livro
do Cântico dos Cânticos: “Tua cabeça é como o Carmelo” (Cant. 7,5).
Até
os pagãos veneravam este Monte, pois escritor romano Tácito diz que
havia ali um altar e Suetônio narra que o Imperador Romano Vespasiano aí
ofereceu um sacrifício. No tempo do profeta Elias foi o local de sua
vitória sobre os sacerdotes de Baal. Ali surgiu uma nuvem, sinal da
providencial chuva anunciada por Elias ao rei Acab (1Reis 19,44). Esta
nuvem foi interpretada como o prenúncio da chuva de graças que Maria
faria cair para os que a amam e veneram.
O Monte Carmelo foi morada e refúgio freqüente do profeta Eliseu e
Nossa Senhora é o “Refúgio dos Pecadores”. Os discípulos dos referidos
profetas viveram nas fraldas deste Monte e foram, por assim dizer, os
antecessores dos carmelitas de todas as eras.
Na época das Cruzadas, na Idade Média, para lá se dirigiram muitos
cristãos e através de uma lenta formação deram origem à atual Ordem
carmelita fundada em 1180. Sob a invocação de Santo Elias lá se edificou
um Convento, depois transformado
em Hospital. Quem viaja ao Oriente não deixa de visitar o formoso
mosteiro a quinhentos metros sobre o nível do mar com uma belíssima
Igreja. Debaixo do altar, há uma gruta chamada de Elias onde se celebram
Missas.
Os monges carmelitas foram expulsos pelos sarracenos muçulmanos no
século XIII; eles tinham recebido do patriarca de Jerusalém, santo
Alberto, então bispo de Vercelli, uma regra aprovada em 1226 pelo papa
Honório III; se voltaram, então, para o Ocidente e aí fundaram vários
mosteiros, superando várias dificuldades, nas quais porém, puderam
experimentar a proteção da Virgem. Segundo a tradição carmelita, foi a
16 de julho de 1251 que a Virgem Maria teria aparecido a Simão Stock em
Cambridge, na Inglaterra, lhe entregando o escapulário. Simão Stock era o
superior geral dos Carmelitas, de vida santa e grande atividade
apostólica.
Um acontecimento particular sensibilizou os devotos: “Os irmãos
suplicavam humildemente a Maria que os livrasse das insídias infernais. A
um deles, Simão Stock, enquanto assim rezava, a Mãe de Deus apareceu
acompanhada de uma multidão de anjos, segurando nas mãos o Escapulário
da ordem e lhe disse: “Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos
do Carmelo: todo o que for revestido deste hábito será salvo.”
Há uma tradição antiga do chamado “privilégio sabatino” de
que as almas devotas do Escapulário, e que morrerem com ele, serão
livres do inferno e livres do purgatório no primeiro sábado após a
morte. Alguns papas recomendaram a devoção ao Escapulário. Numa bula de
11 de fevereiro de 1950, Pio XII convida a “colocar em primeiro lugar,
entre as devoções marianas, o Escapulário que está ao alcance de todos”:
entendido como veste Mariana, esse é de fato um ótimo símbolo da proteção da Mãe celeste, enquanto sacramental extrai o seu valor das orações da Igreja e da confiança e amor daqueles que o usam.
O Escapulário foi inicialmente uma vestimenta de trabalho dos monges
beneditinos e se tornou o símbolo dos frades. Com o surgimento das
Ordens Terceiras, ou seja, Ordens religiosas destinadas a leigos,
agregadas a uma grande ordem monástica, apareceram grandes e pequenos
escapulários como sinal de união àquele grupo religioso. Através da
devoção do Escapulário muitas graças têm sido obtidas: há muitos
testemunhos em todo o mundo de pessoas salvas da morte, de doenças, de
perigos; casas livres de incêndio e assaltos, etc. ; os benefícios
espirituais, a santificação dos devotos, muitas conversões através dos
tempos, mostram que Nossa Senhora se serve deste sacramental para
ajudar e salvar as almas.
É importante dizer que o Escapulário não pode ser usado apenas como
um objeto “mágico” ou como um “amuleto que dá sorte”, mas supõe sempre a
disposição do católico em cooperar com os auxílios da graça de Deus,
evitando o pecado e observando os Mandamentos.
Prof. Felipe Aquino
Seja bem-vindo! Este Blog se propõe a divulgar o catolicismo segundo a Igreja Católica Apostólica Romana. Os editores do Blog, não estão autorizados a falar em nome da Igreja, não são Sacerdotes e nem donos da verdade. Buscam apenas ser humildes e anônimos missionários na Internet. É também um espaço para postagem de orações, comentários, opiniões. Defendemos a Igreja conservadora. Acreditamos em DEUS e entregamo-nos nos braços de MARIA. Que DEUS nos ilumine e proteja. AMÉM
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
A Devoção do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo
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26 de fevereiro - Santo do dia
Santo Alexandre do Egito
Alexandre que nasceu em 250, mereceu ocupar um lugar de destaque de primeiro plano no elenco dos grandes vencedores da fé cristã. Homem de profunda cultura, unida ao zelo e bondade, Alexandre foi eleito bispo em 312, para a importante sede da Igreja em Alexandria, no Egito.
Um dos primeiros cuidados, deste bispo de sessenta anos, foi o da formação e da escolha dos religiosos entre homens de comprovada virtude. Deu início à construção da igreja de são Theonas, a maior da cidade e foi um dos protagonistas da luta contra a heresia de Ário, chamada ariana.
Ário, que tinha sido ordenado sacerdote pelo bispo Aquiles, parece ter sido o responsável pela indicação e divulgação do nome de Alexandre para a nova eleição. Foi considerado um homem arrojado para a época, pois usava todos os meios possíveis de comunicação para a divulgação de suas idéias. Até que começou a espalhar entre os fiéis e religiosos uma doutrina que não concebia a divindade de Cristo. Considerava apenas o Pai como Deus, enquanto que Cristo não era divino, mas apenas um ser humano, superior aos demais.
Este foi um árduo combate que a Igreja venceu, graças à fé inabalável de Alexandre.
Que percebendo a péssima influência de Ário, primeiro o repreendeu como um filho rebelde. Mas, depois, teve de usar o recurso extremo de um sínodo de bispos, que resultou na condenação daquela doutrina. Porém, o herege não se submeteu. Nem mesmo atendeu ao imperador Constantino, que também interferiu na controvertida questão religiosa, antevendo conflitos entre a população. Só então Alexandre insistiu com o papa e o imperador para a convocação o concílio de Nicéia, ocorrido em 325.
Nessa importante reunião o bispo Alexandre, então já muito velho e enfermo, foi acompanhado por Atanásio, que ainda não era sacerdote. Este ainda adolescente, foi notado e apreciado pelo bispo, que o tomou sob sua proteção e o fez seu secretário.
Quando voltou do concílio, Alexandre foi acolhido triunfalmente em Alexandria. Cinco meses antes de morrer em 26 de fevereiro de 328, ele dignou como sucessor naquela sede episcopal, o discípulo Atanásio, para acabar com a doutrina ariana. O culto de Santo Alexandre, patriarca da Alexandria, se difundiu sendo venerado no dia de sua morte.
Santo Alexandre do Egito, rogai por nós!
Paula Montal, durante este período, constatou, por sua própria experiência, que as possibilidades de acesso à instrução e educação para as mulheres eram quase nenhuma. Um dia quando estava em profunda oração, se sentiu iluminada por Deus para desenvolver este dever. Decidiu deixar sua cidade natal para fundar um colégio inteiramente dedicado à formação e educação feminina.
Paula Montal se transferiu para a cidade de Figueras, junto com mais três amigas de espiritualidade Mariana, e iniciou sua obra. Em 1829, ela abriu a primeira escola para meninas, com amplos programas educativos, que superavam o sistema pedagógico dos meninos. Era uma escola nova.
Assim, Paula Montal com o seu apostolado totalmente voltado à formação feminina, se tornou a fundadora de uma família religiosa, inspirada no lema de São José de Calazans: "piedade e letras". Sempre fiel a sua devoção à Virgem Maria, deu o nome para a sua Congregação de Filhas de Maria. A estas religiosas transmitiu seu ideal de: "Salvar a família, educar as meninas no santo temor de Deus". E continuou se dedicando à promoção da mulher e da família.
Em 1842, abriu o segundo colégio em sua terra natal, Arenys de Mar. Nesta época, Paula Montal decidiu seguir os regulamentos da Congregação dos Padres Escolápios, fundada por São José de Calazans com quem se identificava espiritualmente. Um ano após abrir sua terceira escola, Paula Montal conseguiu a autorização canônica para, junto com suas três companheiras, se tornar religiosa escolápia. Em 1847, a congregação passou a ser Congregação das Filhas de Maria, Religiosas Escolápias, que ano após ano crescia e criava mais escolas por toda a Espanha.
Paula Montal deu a prova final de autenticidade, da coragem e da ternura do seu espírito modelado por Deus, em 1959. Neste ano, no pequeno e pobre povoado de Olesa de Montserrat, fundou sua última obra pessoal: um colégio ao lado do mosteiro da Virgem de Montserrat. Alí ficou durante trinta anos escondida, praticando seu apostolado. Morreu aos 26 de fevereiro de 1889 e foi sepultada na capela da Igreja da Matriz de Olesa Montserrat, Barcelona, Espanha.
Solenemente foi beatificada em 1993, pelo Papa João Paulo II que posteriormente a canonizou em Roma, no ano de 2001. A mensagem, do século XIX, de Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans será sempre atual e fonte de inspiração para a formação das gerações do terceiro milênio cristão.
Santa Paula Montal, rogai por nós!
Recebeu então a notícia da morte dos pais, de quem tinha grande herança para receber. Mas, ele decidiu continuar pobre e mandou que todos os bens fossem divididos entre os pobres de sua terra natal. Depois, Porfírio teve um desmaio em Jerusalém e, de repente, viu-se frente a frente com Cristo crucificado, tendo ao seu lado o bom ladrão, Dimas. Jesus mandou que este levantasse Porfírio do chão, depois desceu Ele mesmo da cruz e deu-a ao santo, ordenando-lhe que cuidasse dela. Ao voltar do desmaio, Porfírio estava curado. A ordem recebida na visão foi aplicada por João, bispo de Jerusalém, que nomeou Porfírio como "guarda do santo lenho".
As notícias sobre as graças e prodígios que aconteciam com ele se espalharam e os sacerdotes de Gaza, após a morte do bispo, pediram que Porfírio assumisse o posto. A sua modéstia o impedia de aceitar, mas tantos foram os pedidos e a insistente atuação dos pagãos idólatras era tão intensa na cidade, que ele acabou concordando. Existia em Gaza um grande templo para adoração das divindades pagãs. Os infiéis, sabendo da decisão de Porfírio de combatê-los, planejaram matá-lo. Entretanto, o bispo acabou vencendo todos os inimigos pela fé.
Uma seca violenta assolou a região e os agricultores, desesperados, faziam muitos sacrifícios nesse templo, pedindo chuva aos deuses pagãos. Nenhuma gota de água caía do céu. Porfírio ordenou então, um dia de jejum. Depois comandou uma procissão de penitência à uma capela situada na periferia da cidade. Mal terminou a procissão, a chuva começou a cair, abençoada e insistente. A partir daí, a maioria dos pagãos passou a se converter.
Porém, sobraram ainda alguns poucos pagãos para tramar a morte do bispo Porfírio. Aconteceu, porem, que o imperador também passou a ficar contra os pagãos e o bispo conseguiu autorização para derrubar o templo pagão que estava instalado na diocese de Gaza. Ficou na cidade apenas uma última estátua pagã, a da deusa Vênus. Certo dia, o bispo colocou-se diante dela e a estátua desmoronou sozinha, formando dezenas de pedaços. Era o que faltava para que mais pagãos se convertessem.
A fama de santidade acompanhou o bispo Porfírio até sua morte, em 26 de fevereiro 420, aos setenta e três anos de idade, quando, depois dos vinte e cinco anos de episcopado, quase não havia pagãos na sua querida diocese de Gaza.
São Porfírio de Gaza, rogai por nós!
Alexandre que nasceu em 250, mereceu ocupar um lugar de destaque de primeiro plano no elenco dos grandes vencedores da fé cristã. Homem de profunda cultura, unida ao zelo e bondade, Alexandre foi eleito bispo em 312, para a importante sede da Igreja em Alexandria, no Egito.
Um dos primeiros cuidados, deste bispo de sessenta anos, foi o da formação e da escolha dos religiosos entre homens de comprovada virtude. Deu início à construção da igreja de são Theonas, a maior da cidade e foi um dos protagonistas da luta contra a heresia de Ário, chamada ariana.
Ário, que tinha sido ordenado sacerdote pelo bispo Aquiles, parece ter sido o responsável pela indicação e divulgação do nome de Alexandre para a nova eleição. Foi considerado um homem arrojado para a época, pois usava todos os meios possíveis de comunicação para a divulgação de suas idéias. Até que começou a espalhar entre os fiéis e religiosos uma doutrina que não concebia a divindade de Cristo. Considerava apenas o Pai como Deus, enquanto que Cristo não era divino, mas apenas um ser humano, superior aos demais.
Este foi um árduo combate que a Igreja venceu, graças à fé inabalável de Alexandre.
Que percebendo a péssima influência de Ário, primeiro o repreendeu como um filho rebelde. Mas, depois, teve de usar o recurso extremo de um sínodo de bispos, que resultou na condenação daquela doutrina. Porém, o herege não se submeteu. Nem mesmo atendeu ao imperador Constantino, que também interferiu na controvertida questão religiosa, antevendo conflitos entre a população. Só então Alexandre insistiu com o papa e o imperador para a convocação o concílio de Nicéia, ocorrido em 325.
Nessa importante reunião o bispo Alexandre, então já muito velho e enfermo, foi acompanhado por Atanásio, que ainda não era sacerdote. Este ainda adolescente, foi notado e apreciado pelo bispo, que o tomou sob sua proteção e o fez seu secretário.
Quando voltou do concílio, Alexandre foi acolhido triunfalmente em Alexandria. Cinco meses antes de morrer em 26 de fevereiro de 328, ele dignou como sucessor naquela sede episcopal, o discípulo Atanásio, para acabar com a doutrina ariana. O culto de Santo Alexandre, patriarca da Alexandria, se difundiu sendo venerado no dia de sua morte.
Santo Alexandre do Egito, rogai por nós!
Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans
Na vila de Arenys de Mar, perto de Barcelona, Espanha, nasceu Paula
Montal Fornés em 11 de outubro de 1799, que no mesmo dia recebeu o
batismo. Paula passou a infância e a juventude em sua cidade natal,
trabalhando desde os 10 anos de idade, quando seu pai morreu. O seu
lazer era a vida espiritual da sua paróquia, onde se destacou por sua
devoção à Virgem Maria. Paula Montal, durante este período, constatou, por sua própria experiência, que as possibilidades de acesso à instrução e educação para as mulheres eram quase nenhuma. Um dia quando estava em profunda oração, se sentiu iluminada por Deus para desenvolver este dever. Decidiu deixar sua cidade natal para fundar um colégio inteiramente dedicado à formação e educação feminina.
Paula Montal se transferiu para a cidade de Figueras, junto com mais três amigas de espiritualidade Mariana, e iniciou sua obra. Em 1829, ela abriu a primeira escola para meninas, com amplos programas educativos, que superavam o sistema pedagógico dos meninos. Era uma escola nova.
Assim, Paula Montal com o seu apostolado totalmente voltado à formação feminina, se tornou a fundadora de uma família religiosa, inspirada no lema de São José de Calazans: "piedade e letras". Sempre fiel a sua devoção à Virgem Maria, deu o nome para a sua Congregação de Filhas de Maria. A estas religiosas transmitiu seu ideal de: "Salvar a família, educar as meninas no santo temor de Deus". E continuou se dedicando à promoção da mulher e da família.
Em 1842, abriu o segundo colégio em sua terra natal, Arenys de Mar. Nesta época, Paula Montal decidiu seguir os regulamentos da Congregação dos Padres Escolápios, fundada por São José de Calazans com quem se identificava espiritualmente. Um ano após abrir sua terceira escola, Paula Montal conseguiu a autorização canônica para, junto com suas três companheiras, se tornar religiosa escolápia. Em 1847, a congregação passou a ser Congregação das Filhas de Maria, Religiosas Escolápias, que ano após ano crescia e criava mais escolas por toda a Espanha.
Paula Montal deu a prova final de autenticidade, da coragem e da ternura do seu espírito modelado por Deus, em 1959. Neste ano, no pequeno e pobre povoado de Olesa de Montserrat, fundou sua última obra pessoal: um colégio ao lado do mosteiro da Virgem de Montserrat. Alí ficou durante trinta anos escondida, praticando seu apostolado. Morreu aos 26 de fevereiro de 1889 e foi sepultada na capela da Igreja da Matriz de Olesa Montserrat, Barcelona, Espanha.
Solenemente foi beatificada em 1993, pelo Papa João Paulo II que posteriormente a canonizou em Roma, no ano de 2001. A mensagem, do século XIX, de Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans será sempre atual e fonte de inspiração para a formação das gerações do terceiro milênio cristão.
Santa Paula Montal, rogai por nós!
São Porfírio de Gaza
Porfírio teve muitos fatos prodigiosos em sua vida que começou em
Tessalônica, na Grécia, onde nasceu no ano 347. Ele já era formado nas
ciências quando, aos trinta e um anos, decidiu viver no deserto de
Scete, no Egito onde se tornou um eremita e ficou por cinco anos. Depois
visitou os lugares santos de Jerusalém e se estabeleceu às margens do
rio Jordão, por outros cinco anos. Nessa ocasião conheceu o discípulo
Marcos e se juntou à ele na evangelização. Mas a caverna onde residia
era tão insalubre que Porfírio ficou muito doente, tendo que voltar a
Jerusalém. Recebeu então a notícia da morte dos pais, de quem tinha grande herança para receber. Mas, ele decidiu continuar pobre e mandou que todos os bens fossem divididos entre os pobres de sua terra natal. Depois, Porfírio teve um desmaio em Jerusalém e, de repente, viu-se frente a frente com Cristo crucificado, tendo ao seu lado o bom ladrão, Dimas. Jesus mandou que este levantasse Porfírio do chão, depois desceu Ele mesmo da cruz e deu-a ao santo, ordenando-lhe que cuidasse dela. Ao voltar do desmaio, Porfírio estava curado. A ordem recebida na visão foi aplicada por João, bispo de Jerusalém, que nomeou Porfírio como "guarda do santo lenho".
As notícias sobre as graças e prodígios que aconteciam com ele se espalharam e os sacerdotes de Gaza, após a morte do bispo, pediram que Porfírio assumisse o posto. A sua modéstia o impedia de aceitar, mas tantos foram os pedidos e a insistente atuação dos pagãos idólatras era tão intensa na cidade, que ele acabou concordando. Existia em Gaza um grande templo para adoração das divindades pagãs. Os infiéis, sabendo da decisão de Porfírio de combatê-los, planejaram matá-lo. Entretanto, o bispo acabou vencendo todos os inimigos pela fé.
Uma seca violenta assolou a região e os agricultores, desesperados, faziam muitos sacrifícios nesse templo, pedindo chuva aos deuses pagãos. Nenhuma gota de água caía do céu. Porfírio ordenou então, um dia de jejum. Depois comandou uma procissão de penitência à uma capela situada na periferia da cidade. Mal terminou a procissão, a chuva começou a cair, abençoada e insistente. A partir daí, a maioria dos pagãos passou a se converter.
Porém, sobraram ainda alguns poucos pagãos para tramar a morte do bispo Porfírio. Aconteceu, porem, que o imperador também passou a ficar contra os pagãos e o bispo conseguiu autorização para derrubar o templo pagão que estava instalado na diocese de Gaza. Ficou na cidade apenas uma última estátua pagã, a da deusa Vênus. Certo dia, o bispo colocou-se diante dela e a estátua desmoronou sozinha, formando dezenas de pedaços. Era o que faltava para que mais pagãos se convertessem.
A fama de santidade acompanhou o bispo Porfírio até sua morte, em 26 de fevereiro 420, aos setenta e três anos de idade, quando, depois dos vinte e cinco anos de episcopado, quase não havia pagãos na sua querida diocese de Gaza.
São Porfírio de Gaza, rogai por nós!
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domingo, 25 de fevereiro de 2018
Evangelho do Dia
EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Domingo,
dia 25 de Fevereiro de 2018
2º
Domingo da Quaresma
Evangelho segundo S. Marcos 9,2-10.
Naquele
tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e subiu só com eles para um
lugar retirado num alto monte e transfigurou-Se diante deles. As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que nenhuma lavadeira sobre a terra as poderia assim branquear.
Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus.
Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias».
Não sabia o que dizia, pois estavam atemorizados.
Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias».
Não sabia o que dizia, pois estavam atemorizados.
Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra e da nuvem fez-se ouvir uma
voz: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».
De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles.
De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles.
Ao descerem do monte, Jesus ordenou-lhes que não contassem a ninguém o que
tinham visto, enquanto o Filho do homem não ressuscitasse dos mortos.
Eles guardaram a recomendação, mas perguntavam entre si o que seria ressuscitar dos mortos.
Eles guardaram a recomendação, mas perguntavam entre si o que seria ressuscitar dos mortos.
Comentário do dia: São Jerônimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja
Homilias sobre Marcos, n.º 6, SC 494
Homilias sobre Marcos, n.º 6, SC 494
Cristo,
anunciado pelos profetas, único salvador do gênero humano
«Pedro tomou a palavra e disse a Jesus:
"Mestre, como é bom estarmos aqui!"» Também eu, quando leio as
Escrituras e compreendo espiritualmente um ensinamento sublime, não quero
descer daí, não quero descer a realidades mais humildes: quero fazer uma tenda
para Cristo, a Lei e os profetas no meu coração. Mas Jesus, que veio salvar o
que estava perdido, que não veio salvar os santos, mas os que se portam mal,
sabe que, se permanecer no alto da montanha, se não descer à terra, o género
humano não será salvo.
«De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém». Quando leio o evangelho, e vejo nele testemunhos da Lei e dos profetas, apenas considero a Cristo: não vi Moisés, não vi os profetas, senão para compreender que eles falavam de Cristo. Quando por fim chego ao esplendor de Cristo e recebo, por assim dizer, a luz esplendorosa do sol brilhante, não sou capaz de ver a luz de uma lamparina. Uma lamparina acesa a meio do dia nada ilumina: quando o sol brilha, a luz de uma lamparina torna-se invisível; assim também, na presença de Cristo, a Lei e os profetas são, por comparação, totalmente invisíveis. Não estou a criticar a Lei e os profetas, pelo contrário, estou a louvá-los porque anunciam Cristo; mas leio a Lei e os profetas sem querer fechar-me neles, antes para através deles chegar a Cristo. A Ele, com o Pai e o Espírito Santo, glória e majestade pela infinitude dos séculos dos séculos. Amém.
«De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém». Quando leio o evangelho, e vejo nele testemunhos da Lei e dos profetas, apenas considero a Cristo: não vi Moisés, não vi os profetas, senão para compreender que eles falavam de Cristo. Quando por fim chego ao esplendor de Cristo e recebo, por assim dizer, a luz esplendorosa do sol brilhante, não sou capaz de ver a luz de uma lamparina. Uma lamparina acesa a meio do dia nada ilumina: quando o sol brilha, a luz de uma lamparina torna-se invisível; assim também, na presença de Cristo, a Lei e os profetas são, por comparação, totalmente invisíveis. Não estou a criticar a Lei e os profetas, pelo contrário, estou a louvá-los porque anunciam Cristo; mas leio a Lei e os profetas sem querer fechar-me neles, antes para através deles chegar a Cristo. A Ele, com o Pai e o Espírito Santo, glória e majestade pela infinitude dos séculos dos séculos. Amém.
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São Jerônimo
É verdade que a pílula do dia seguinte é abortiva?
Frequentemente recebemos perguntas sobre as pílulas contraceptivas. Elas são abortivas?
E a pílula do dia seguinte?
Confira neste vídeo uma explicação do Prof. Felipe Aquino sobre este assunto:
E a pílula do dia seguinte?
Confira neste vídeo uma explicação do Prof. Felipe Aquino sobre este assunto:
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