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terça-feira, 4 de junho de 2019

Novena a São Peregrino - Protetor Contra o Câncer - 4 de maio (é costume ser lembrado por seus devotos, todo dia 4, de cada mês)

Novena a São Peregrino

                                                                                                                                                        Santo Padroeiro dos Sofredores de Câncer, Úlceras e AIDS      


(começa-se com o Sinal da Cruz)

Orações Iniciais (a serem recitadas todos os dias) 

Invocação ao Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo! Enchei os corações dos Vossos fieis, acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai, Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos:

Ó Deus, que instruístes os corações dos Vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que saibamos apreciar retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e que gozemos sempre de Sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso.Amen.

Oração Preparatória

Senhor meu Jesus Cristo, que desejais que São Peregrino seja invocado como Padroeiro daqueles que sofrem de câncer e úlceras, e que prometeis curar por sua intercessão. Vos dou graças, Senhor, por Vossa compaixão para com a humanidade doente e por conceder-nos Vossa misericórdia pela intercessão de Vosso servo São Peregrino. Concedei-nos que seus rogos ajudem a tantas almas que sofrem aflitas em seus corpos pelo terrível mal do câncer ou de úlceras e Vos encomendo em especial (aqui se diz o nome da pessoa por quem se reza esta novena).

Benignamente dignai-Vos, Senhor, escutar as súplicas de São Peregrino, assim como as de Vossa Santíssima Mãe, Saúde dos Enfermos, em favor daqueles que encomendamos à compaixão e amor de Vosso Sacratíssimo Coração. Dai-lhes paciência para sofrer sua aflição e resignação à Vossa divina vontade. Dai-lhes o consolo que necessitam, especialmente a cura que tanto desejam, se é Vossa santa vontade.

Concedei-nos que adoremos e imitemos Vossas sagradas dores com verdadeiro amor para que possamos merecer um dia a recompensa eterna de estar Convosco na Glória em que viveis e reinais, em unidade ao Pai e ao Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amen.

Primeiro Dia

Ó glorioso São Peregrino, perfeito modelo de virtude, vós que tão prontamente respondestes ao divino chamado deixando as honras, comodidades e riquezas deste mundo, quando prostrado ante uma imagem de Maria Santíssima na Catedral de Forli imploráveis sua poderosa intercessão e fostes chamado por ela para que fosses seu servo, obtende, vos suplico, que eu corresponda prontamente a todas as inspirações divinas, que desprendido de todos os bens e prazeres deste mundo, esteja sempre pronto a cumprir a vontade divina. Amen.

Segundo Dia

Ó venturoso São Peregrino, que por vossa prontidão e fervor em responder ao divino chamado merecestes receber um anjo como guia em vosso caminho a Siena quando íeis pedir para ser admitido entre os Servos de Maria, obtende, vos suplico, que eu seja assistido por meu bom anjo em todos os meus trabalhos e seja iluminado, guiado e dirigido por ele em meu caminho à vida eterna. Amen.

Terceiro Dia

Fostes aceito pelo céu, ó glorioso São Peregrino! Fizestes um sacrifício de vossa alma e corpo a Deus, abraçando a pobreza evangélica na vida religiosa, renunciando a vossa própria vontade e os prazeres do mundo. Deus se dignou demonstrar-vos o quão aceito havia sido esse renunciamento vosso quando recebendo a sagrada insígnia de Servo de Maria milagrosamente se viu sobre vossa cabeça uma bola de fogo, emblema de eminente santidade com que brilhais na Igreja de Jesus Cristo. Obtende, vos rogo, ó grande santo a minha participação nesse santo fogo, para que seja em mim consumido todo afeto terreno, de modo que eu possa desejar e buscar só o amor de meu Deus. Amen.

Quarto Dia

Ó São Peregrino, fiel Servo de Maria, quão generosamente perseverastes no verdadeiro caminho da virtude e da santidade. Constante na oração, rígido no jejum e abstinência, austero para dominar seu corpo, fostes para vossos irmãos exemplo vivente de penitência. Arrependido de uma vez por todas dos erros de sua juventude, odiastes o pecado, merecendo viver sempre puro até o fim de vossos dias na terra. Possa eu imitar-vos, ó glorioso santo, e sinceramente arrependido de meus graves pecados, obter por vossa intercessão, de meu Deus, misericórdia e perdão e a graça de não perecer ao império de minhas baixas paixões, que, constante em minhas resoluções, sirva sempre ao meu Deus para continuar fiel até à morte e merecer a coroa da vida eterna. Amen.

Quinto Dia

Ó humilde São Peregrino, grande em verdade foram vossos méritos cumprindo rigorosamente os mais servis deveres para com vossos irmãos. Não haveríeis chegado à dignidade sacerdotal se não houvesse tido que cumprir, pelos voto de obediência, as ordens de vossos superiores. Obtende para mim, vos suplico, verdadeira humildade de coração, para que, livre das honras e prazeres do mundo, minha vida possa esconder-se com Cristo em Deus e seja assim digno de sua graça e glória no Céu. Amen.

Sexto Dia

Ó São Peregrino, cuja paciência foi tão admirável, sofrestes, sem murmurar jamais, as contradições e insultos dos homens, e não contente com vossas rigorosas penitências, pedíeis ao Senhor maiores sofrimentos que suportáveis em silêncio: a aguda dor de uma úlcera incurável dada por Deus como resposta às vossas muitas orações e pedidos por sofrimentos. Quão amorosamente nosso Criador recompensou sua fé e largos sofrimentos, quando em milagre, como jamais se havia ouvido, o curou dessa cruel úlcera tocando-a com Sua divina mão! Concedei-me, vos suplico, que eu também pratique a paciência e mortifique meus sentidos como expiação por meus pecados e assim possa participar daqueles consolos que vós já gozais no paraíso eterno. Amen.

Sétimo Dia

Ó bendito apóstolo São Peregrino, cheio de zelo pela conversão dos pecadores e incansável pregador da palavra divina, vós que levastes tantas almas ao caminho da penitência promovendo a glória e honra de Deus em todo o mundo e que o Senhor se dignou confirmar com estupendos milagres. Obtende, vos suplico, que não contente com trabalhar para a minha própria salvação, possa também fazê-lo para a santificação de outras almas por meio do bom exemplo, constante oração, bons conselhos e apostolado incansável. Que feliz seria se eu pudesse estender a glória de Deus na terra e assim ter minha parte convosco e todos os santos na eterna glória. Amen.

Oitavo Dia

Ó Deus que destes a São Peregrino um anjo por companheiro, a Maria Santíssima por Mestra e a Jesus por médico de sua terrível enfermidade, concedei-nos, Vos pedimos, pelos méritos de São Peregrino, que amemos ardentemente aqui na terra a nosso anjo custódio, a nossa Mãe Imaculada e a nosso Divino Salvador para no céu bendizer-Vos por toda a eternidade. Vos suplicamos pelos méritos de Jesus Cristo, Senhor nosso. Amen.

Nono Dia

Ó Deus todo-poderoso, benigno Criador do universo, escutai as preces que Vos elevamos em honra de São Peregrino, vosso amante servo e padroeiro dos que padecem de câncer, para que nós, que não podemos confiar em nossos próprios méritos, possamos receber Vosso misericordioso auxílio em nossas necessidades, pela intercessão de Vosso servo cuja vida foi tão entregue a Vós. Vos pedimos essa graça por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amen.

Orações Finais (a serem recitadas todos os dias)

Oração a Nossa Mãe Dolorosa

Ó minha muito amada Mãe Maria, Mãe das Dores, olhai-me, sou vosso filho, prostrado em oração a vossos pés. Tenho vindo suplicar este favor especial por intercessão de vosso fiel servo São Peregrino: 

(Se faz o pedido)

Ó Mãe Dolorosa, vos rogo que apresenteis meu pedido a vosso Divino Filho. Eu sei, minha boa Mãe, que vós desejais que eu aceite em tudo a vontade de Deus. Por isso, com confiança de filho me abandono à Sua santa vontade. Se o que peço não convém que me seja concedido, fazei-me digno de receber aquilo que seja de maior benefício à minha alma.

Doce Mãe Dolorosa, eu vos amo, eu ponho toda a minha confiança em vós, pois vossos rogos ante Deus são muito poderosos. Pela maior glória de Deus, em nome de Cristo e por intercessão de São Peregrino, a quem vós levastes à santidade, ouvi-me e concedei-me o que vos peço. Amen.

Oração a São Peregrino

Ó São Peregrino, a quem a Santa Mãe Igreja tem declarado Padroeiro daqueles que sofrem de câncer e úlceras, venho com grande confiança para que me ajudeis na presente enfermidade (se diz a situação). Olhai, que aflito no corpo e na alma, já meu valor começa a fraquejar e a impaciência e a tristeza me oprimem, por isso vos rogo que intercedais por mim, bom São Peregrino, e peçais a Deus que alivie (quem estiver sofrendo) desta enfermidade se é Sua santa vontade.

Advogai ante a Santíssima Virgem das Dores, a quem vós amastes tão ternamente e em união de quem sofreu as dores do câncer, para que ela me ajude com sua poderosa súplica e doce consolo. Mas, se é a vontade de Deus que eu sofra esta enfermidade, obtende valor e fortaleza para que eu aceite com resignação e paciência todas estas provas da amorosa mão de Deus. Possam estes sofrimentos levar-me a uma vida melhor e permitir-me expiar meus pecados e os pecados do mundo.

São Peregrino, ajudai-me a imitar o vosso sofrimento, a unir-me a Jesus Crucificado e a Sua Mãe Dolorosa e a oferecer minhas penas e dores a Deus com todo o amor de meu coração para Sua Glória e a salvação das almas, especialmente da minha. Amen.

(termina-se com o Sinal da Cruz)

                     


Em ação de graças por graça alcançada, livrando-me  do câncer





Oração a São Peregrino - Protetor Contra o Câncer - 4 de maio (é costume ser lembrado por seus devotos, todo dia 4, de cada mês)

O Dia de São Peregrino Laziosi é celebrado em 4 de maio em homenagem ao padroeiro dos doentes de câncer. 

Sua festa é celebrada em 4 de maio,  mas,  é sempre lembrado por seus devotos no dia 4,  de cada mês.

São Peregrino ou São Pelegrino nasceu no ano 1260 em Forlì, uma comuna da Itália. 

Oração a São Peregrino - Protetor Contra o Câncer

Glorioso Santo que, obedecendo à voz da graça, renunciastes, generosamente, às vaidades do mundo para dedicar-vos ao serviço de Deus, de Maria SS. e da salvação das almas, fazei que nós também, desprezando os falsos prazeres da terra, imitemos o vosso espírito de penitência e mortificação. São Pelegrino, afastai de nós a terrível enfermidade, preservai-nos a todos nós deste mal, com vossa valiosa proteção.


São Pelegrino, livrai-nos do câncer do corpo e ajudai-nos a vencer o pecado, que é o câncer de alma. São Pelegrino, socorrei-nos, pelos méritos de Jesus Cristo Senhor Nosso.


Amém. 



 Oração de São Peregrino diante do Crucifixo 

Diante da decisão do médico de amputar-lhe a perna para salvar-lhe a vida, Peregrino, à noite, arrasta-se até diante do Crucifixo e, prostrado, faz esta oração:

"Ó Redentor do gênero humano. para apagar os nossos pecados. quisestes submeter-vos ao suplício da cruz e à morte cruel. Quando estáveis neste mundo. vivendo no meio dos homens. curastes muitas pessoas de toda sorte de doença. Purificastes o leproso e devolvestes a vista ao cego que suplicava: 'Jesus. Filho de Davi. tem pena de mim!' Dignai-vos. pois. Senhor. meu Deus. livrar a minha perna deste mal incurável. Se não o fizerdes. será preciso amputá-la. Amém! Pai nosso, Ave Maria, Glória..."


Observação: no trecho em que São Peregrino mencionou sua perna, se aconselha mencionar o órgão atingido pelo câncer

Algumas informações sobre São Peregrino

São Peregrino Laziosi Festa 01 de maio

Também conhecido como Peregrinus Latosius

Nascido em Forli, Itália em 1260, morreu em 1345 e foi canonizado em 1726.

Ele nasceu de uma família rica e era um ativista antipapal na sua juventude em Romagna.

Durante uma revolta popular ele acertou o santo Philip Benizzi na face quando São Benizzi tentava apaziguar os ânimos. Peregrino ficou tão estupefato com a forma que São Benizzi aceitou o soco e ofereceu a outra a face que mudou o seu estilo de vida.(alguns acham que foi o primeiro milagre de São Filipe Benizzi)

Ele entrou para a ordem dos Servitas em Siena, estudou, foi ordenado e depois foi para Forti, onde fundou um nova casa Servita. Ele tornou-se famoso pela sua austeridade, facilidade em pregar, santidade, humildade e tornou-se um famoso confessor, uma fama que se espalhou rapidamente, quando ele curou o seu pé de um câncer já em estado muito avançado, ocorrido numa noite na qual ele teve uma visão da Virgem.

Na arte litúrgica da Igreja, Peregrino é em geral mostrado como um penitente com as mãos postas diante de uma imagem da Virgem Maria. Ele ainda é mostrado com uma bandagem no seu pé e ainda é mostrado com São Filipe Benizzi ou ainda como um Servita segurando um crucifixo.

Ele é muito venerado em Forti e Siena e é invocado contra o câncer e problemas nos pés.



São Peregrino ou São Pelegrino nasceu no ano 1260 em Forlì, uma comuna da Itália. Sua família era rica e compartilhava de um sentimento anticlerical, assim como a maioria da população dessa cidade.

Filipe Benício, um representante da Igreja Católica, foi enviado até o local para pregar a religião, que estava sendo bem recebida pela população. No entanto, nessa época Peregrino fazia parte de um grupo de arruaceiros que expulsou o frade Filipe de lá e ele chegou a bater na face do religioso.

O frade perdoou o Peregrino no mesmo instante, oferecendo-lhe a outra face para bater, o que o deixou cheio de remorso e o fez ir até o frade mais tarde para desculpar-se. A partir daí Peregrino não desejou mais andar com os antigos amigos arruaceiros e seguiu a sua vida se dedicando às orações. Relatos contam que a Virgem Maria apareceu para Peregrino e falou para ele ir até a comuna de Siena, na Itália, onde ele se juntaria aos "Servos de Maria", os servitas.

Peregrino foi até lá e se penitenciou por todos os seus pecados. Uma das penitências que ele estipulou para si mesmo foi sempre permanecer de pé em todas as ocasiões em que normalmente as pessoas se sentam. Por causa disso, ele passou 30 anos de sua vida sem sentar-se o que lhe provocou varizes e, algum tempo depois, câncer em suas pernas e pés. Apareceram chagas nos pés de Peregrino que ficaram tão dolorosas que os médicos decidiram amputá-los.

No entanto, na noite anterior à cirurgia, Peregrino orou por horas aos pés do crucifixo e teve uma visão de que Jesus tocava-lhe os pés enquanto ele dormia. Na manhã seguinte, Peregrino acordou totalmente curado e é por esse motivo que ele é considerado o santo padroeiro dos enfermos com câncer.

São Peregrino Laziosi faleceu em 1 de maio de 1345, aos 85 anos de idade. Ele foi canonizado em 27 de dezembro de 1726, pelo Papa Bento XIII.

Em ação de graças por graça alcançada, livrando-me  do câncer

 

A Grande Revelação

    A chamada Grande Revelação foi feita a Santa Margarida Maria durante a oitava da festa do Corpus Domini (Corpus Christi) de 1675. 


         Mostrando o seu Coração divino, Jesus confiou à Santa:

         “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para  honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares”.
         “Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra”.

         Jesus apareceu-lhe numerosas vezes de 1673 até 1675. Dos seus colóquios com Nosso Senhor distinguem-se classicamente 12 promessas. Eis alguns extratos da Mensagem do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria. (10)

            “Os fiéis acharão, pelo intermédio desta devoção amável, todos os socorros necessários ao seu estado, ou seja, a paz nas suas família, o alívio nos seus trabalhos, as bênçãos do Céu em todas as suas empresas, a consolação nas suas misérias, e é propriamente neste sagrado Coração que alcançarão um lugar de refúgio durante toda a vida e principalmente na hora da sua morte”.

         “O Meu divino Salvador fez-me compreender que aqueles que trabalham pela salvação das almas encontrarão a arte de comover os corações mais empedernidos e trabalharão com um êxito maravilhoso se eles mesmos estiverem penetrados de uma terna devoção ao divino Coração”.

         “Asseverando-Me que Ele recebia um contentamento singular em ser honrado sob a figura deste Coração de carne, cuja imagem desejava fosse exibida em público, com a finalidade – acrescentou – de tocar por seu intermédio o coração insensível dos homens; prometendo-me que derramaria em abundância todos os dons que possui em plenitude sobre todos aqueles que O honrassem; e que em todo lugar em que esta imagem fosse ostentada para ser objeto de especial honra ela atrairia toda sorte de bênçãos”.

         “Sinto-me totalmente imersa neste divino Coração; (...) estou como num abismo sem fundo onde Ele me revela os tesouros de amor e de graça que concede às pessoas que se consagram e sacrificam para lhe render e alcançar toda a honra, amor e glória de que são capazes”.

            “Confirmou-me o contentamento que recebe em ser amado, conhecido e venerado pelas suas criaturas e tão grande que prometeu-me que todos aqueles que Lhe sejam devotados e consagrados não morrerão jamais”.

            “Numa sexta-feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras à sua indigna escrava: “Prometo-te, na excessiva misericórdia do meu Coração, que o seu amor onipotente obterá a todos aqueles que comunguem nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas a graça da penitência final, que não morrerão na minha desgraça, sem receber os seus sacramentos e que o Meu divino Coração será o seu refúgio assegurado no último momento”. “Nada temas, Eu reinarei apesar dos meus inimigos e de todos aqueles que procurarão opor-se”.

            “Este amável Coração reinará, apesar de Satanás. Isto me arrebata de alegria.” “Afinal reinará, este amável Coração, apesar de todos os que se quererão opor. Satã e todos os seus seguidores serão confundidos”.

Sagrado Coração de Jesus, tende piedade de nós!


Sagrado Coração de Jesus: fonte de toda consolação

Junho é o mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, tempo forte de oração e devoção. 

É um tempo favorável para aprofundarmos nossa espiritualidade e aumentar o nosso amor por Jesus.


 

Leia atentamente este artigo e deixe-se envolver por esta meditação:


Fonte de toda a Consolação

Neste mês de junho, dedicado ao divino Coração, convido-o, caro leitor, a tomar algumas dessas invocações, procurando penetrar a mensagem de amor contida nelas.


“Eis o Coração que tanto amou os homens”

Numa de suas aparições a Santa Margarida Maria, Nosso Senhor mostrava- se transbordante de luz e com uma expressão repleta de bondade e misericórdia. Apontando seu próprio Coração, Ele transmitiu-lhe esta queixa afetuosa: “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou até Se esgotar e consumir para lhes testemunhar seu amor, e que, como retribuição, da maior parte só recebe ingratidões”.


Como essa revelação deveria deixar- nos consternados! É verdade que Ele nos ama acima de toda medida e que é impossível a cada um de nós, simples criatura, retribuir com igual intensidade. Entretanto, a questão é saber se nós O amamos tanto quanto nos permite nossa capacidade de amar. Certamente, se nos entregássemos por inteiro a seu amor, ajudados por sua graça, nosso coração palpitaria em uníssono com o d’Ele, nós nos enterneceríamos com Ele, sentiríamos como Ele e – por que não? – sofreríamos por Ele.

Esse deve ser o anelo da alma católica.

Façamos, pois, da leitura destas palavras algo mais que um puro exercício intelectual. Transformemo-la em um ato de amor.







“Coração de Jesus, fornalha ardente de Caridade”

Esta belíssima jaculatória não se contenta de comparar esse amor – caritas, caridade – tão intenso com uma fornalha, mas acentua ser uma fornalha ardente. Esplêndida imagem de sua divina Paixão, não só pela humanidade em seu conjunto, mas também por todos os seus filhos e filhas, individualmente considerados.


Assim relata Santa Margarida Maria como lhe foi revelado esse amor: “Uma vez, estando exposto o Santíssimo Sacramento, apareceu Jesus Cristo todo resplandecente de glória, com suas cinco chagas brilhando como sóis, e sua sagrada humanidade lançando labaredas de todos os lados, mas sobretudo de seu adorável peito, que parecia uma fornalha.

Abrindo-o, Ele descobriu-me seu amabilíssimo e amantíssimo Coração, que era a fonte viva das chamas. Mostrou- me então as inexplicáveis maravilhas de seu puro amor e o excesso a que tinha chegado no amor aos homens, dos quais só recebia ingratidões e friezas”.


“Foi isso”, disse Ele a Santa Margarida, “o que mais Me doeu de todos os sofrimentos que tive em minha Paixão, ao passo que, se Me retribuíssem com algum amor, consideraria pouco tudo o que fiz por eles. Se fosse possível, quereria ainda ter feito mais. Mas os homens têm apenas frieza e recusa para com todas as minhas solicitudes de lhes fazer bem. Dá-Me tu, pelo menos, esse prazer de suprir-lhes as ingratidões, conforme tuas possibilidades”.


Oxalá esse apelo de Jesus encontre excelente acolhida, não apenas na alma das pessoas especialmente devotas do Sagrado Coração, mas também na de todos os católicos, despertando em cada um o desejo de oferecer a nosso amoroso Redentor digna reparação por tanta frieza. Que cada um, a exemplo de Simão Cireneu, ajude-O a carregar a cruz dos esquecimentos e das ingratidões. Será esta a melhor maneira de combater a tibieza que, às vezes, torna moroso nosso progresso espiritual, ou, pior ainda, nos paralisa num estado de torpor e de enfastiamento em relação às coisas de Deus.


Para avançarmos nesse luminoso caminho, contamos com um auxílio certo e preciosíssimo: a devoção ao Imaculado Coração de Maria, no qual Jesus é incomparavelmente mais amado do que em qualquer outra criatura, humana ou angélica. “Foi vontade de Deus que, na obra da redenção humana, a Santíssima Virgem Maria estivesse inseparavelmente unida a Jesus Cristo” – escrevia o Papa Pio XII. Por isso convém que cada cristão, “depois de prestar ao Sagrado Coração o devido culto, renda também ao amantíssimo Coração de sua Mãe celestial os correspondentes obséquios de piedade, de amor, de agradecimento e de reparação” (Encíclica Haurietis acquas, n. 74).

Ajudados pela poderosa mediação dessa terna Mãe, penetraremos com maior facilidade no mistério do divino amor, que Ela portou em seu puríssimo seio e alimentou, ao qual contemplou de perto com incêndios de adoração e enlevo.


“Coração de Jesus, paciente e misericordioso”

Este título traz-nos à mente uma exclamação de Santa Margarida Maria: “Esse divino Coração é todo doçura, humildade e paciência”.

“Paciente” (do latim, patiens, “aquele que sofre”) é um qualificativo muito adequado ao Coração misericordioso de Jesus, disposto a todos os sofrimentos pela nossa salvação. Contemplamos aqui um Coração cujo afeto se mede pela sua disposição de sofrer.


Não seria demasiado afirmar que o valor de um homem, ou de uma mulher, é proporcional à sua capacidade de superar, com ânimo e resignação, os insucessos e dificuldades que a Providência permite em seu caminho – especialmente quando se vê alvo de incompreensões da parte das pessoas que lhe são mais próximas.

Temos, então, ante nosso olhar o Divino Mestre como modelo de paciência.

Ser paciente significa, por exemplo, saber suportar os defeitos do próximo, responder com amabilidade às suas manifestações de mau gênio, e tantos outros atos de virtude do mesmo tipo.


Se imitarmos, neste ponto, nosso Salvador, faremos jus à sua amizade, conforme escreveu Santa Margarida Maria: “Tereis de vos mostrar mansos, suportando com paciência as grosserias, manias e amolações do próximo, sem vos deixar inquietar pelas contrariedades que ocasionem. Pelo contrário, fazei de boa vontade os serviços que puderdes, porque este é o modo de ganhar a amizade e a graça do Sagrado Coração de Jesus”.


Exatamente assim procede Nosso Senhor com cada um de nós. Se agirmos do mesmo modo para com os outros, crescerá em nós a confiança em sua predisposição de nos perdoar sempre, não só uma vez, mas todas as vezes que d’Ele nos aproximarmos arrependidos.

Sim, precisamos nos convencer dessa maravilhosa verdade: o Divino Redentor suportou meus pecados e por eles sofreu; por minha salvação imolou-Se, derramando todo o seu Preciosíssimo Sangue. Devo, pois, considerar minha maldade com grande contrição, é verdade, mas ao mesmo tempo com inabalável confiança.

Não nos deixemos nunca desanimar!


“Coração de Jesus, propiciação pelos nossos pecados”

Esta é a jaculatória que então aflora em nossos lábios.

Propiciar (do latim, propitiare) é tornar propício, tornar favorável por meio de um sacrifício, oferecer um sacrifício expiatório. Isso é o que fez Jesus, oferecendo-Se ao Pai como “expiação pelos nossos pecados” (1Jo 2,2).

E o Apóstolo do amor empenha-se em acentuar: “Nisso se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo seu Filho único, para que vivamos por Ele (…) para expiar nossos pecados” (1Jo 4, 9-10).

Nosso Papa Bento XVI também se refere de modo ardoroso ao sacrifício do Salvador: “Em sua morte na Cruz realiza-se esse voltar-Se de Deus contra Si mesmo, entregando-Se para dar vida nova ao homem e salvá-lo: isso é o amor em sua forma mais radical” (Deus caritas est, n. 12).

Já morto em “propiciação por nossos pecados”, quis Jesus dar-nos uma demonstração do extremo limite aonde chegou seu amor por nós: de seu divino Coração brutalmente transpassado pela lança do soldado, manaram as últimas gotas de sangue, misturadas com água.

Por aí podemos avaliar quanto é censurável nossa frieza em relação a Ele, sobretudo nossa falta de confiança!




“Coração de Jesus, fonte de toda consolação”

Tal doação generosa até o ponto de dar-Se a Si mesmo perpassa nossas almas de alegria. Como não experimentarmos grandíssimo consolo ao vernos objeto de tão dadivoso amor? Na verdade, a palavra consolação encerra dois sentidos: por um lado, significa fortalecimento, novo vigor, novo alento; por outro, uma sensação de alegria, de suavidade, de unção do Divino Espírito Santo.


Em ambos os sentidos, o Sagrado Coração de Jesus é fonte de toda consolação, pois enche de júbilo e satisfação espiritual aqueles que se abrem para sua infinita bondade. Mas Ele é também nossa fortaleza. Assim, quando nos sentirmos débeis ou cansados, quando nos faltar coragem para praticar algum ato de virtude que o dever de católicos nos impõe, lembremo-nos: não estamos sozinhos, Jesus está a nosso lado! N’Ele encontraremos as forças necessárias para amar a Deus e ao próximo, cumprindo fielmente os divinos preceitos de sua Lei.


Sobretudo nessas horas, precisamos lançar-nos nos braços do Divino Mestre… Ah! se soubéssemos como Ele suspira por nos ajudar! Eis como Ele revela a Santa Margarida Maria essa sua predisposição: “Meu divino Coração está tão abrasado de amor para com os homens, e em particular para contigo, que, não podendo conter em Si as chamas de sua ardente caridade, precisa derramá-las por teu meio, e manifestar-Se a eles para os enriquecer com os preciosos dons que te mostro, os quais contêm as graças santificantes e salutares necessárias para os afastar do abismo da perdição”.


Querido leitor, esperamos que esta curta meditação tenha servido para fazê-lo sentir-se mais próximo do Coração de Jesus, e mais confiante na sua bondade sem limites. E que também lhe seja de algum proveito quando tiver a graça de se aproximar do altar para receber o divino Alimento.

Lembre-se, então, de que recebemos na alma, realmente presente, esse Coração no qual adoramos todas as perfeições expressas tão belamente em sua ladainha.


Padre Carlos Werner Benjumea, EP.






Santo do dia - 4 de junho

São Crispim

Neste dia lembramos o primeiro santo canonizado pelo Papa João Paulo II: São Crispim, que nasceu em Viterbo, na Itália, em 1668.
 
Chamado à vida religiosa, recebeu uma formação jesuíta. Porém, acabou entrando para a família franciscana, despertado pela piedade dos noviços. Ocupou cargos de grande simplicidade dentro da comunidade como a horta, a cozinha, e tantos outros serviços onde ele testemunhava em tudo o amor de Deus.

Falava e vivia a seguinte frase: “Quem ama a Deus com pureza de coração, vive feliz e morre contente”
Crispim deixou essa marca da pureza e da alegria. Ele viveu tudo com pureza de coração, foi feliz e morreu contente em 1748.

Que nosso caminho seja marcado pelo amor e pela verdadeira alegria.

São Crispim, rogai por nós!


São Francisco Caracciolo
 Com um sobrenome brasonado como o seu, acredita-se que havia passado a juventude em Nápoles, num faustoso palácio de frente para o golfo. Viveu, ao contrário, junto à Congregação dos Brancos da Justiça, empenhado na assistência aos condenados à morte. 

Não era sequer de Nápoles; nasceu na Vila de Santa Maria de Chieti, onde viveu até os 22 anos. Foi para Nápoles a fim de completar os estudos na universidade onde ensinou são Tomás de Aquino. Atingido por uma doença de pele que o fazia parecer um leproso, sarou e pôde ser ordenado padre. Ficou em Nápoles para continuar a assistir os encarcerados e, então, lhe chegou o convite do genovês Agostinho Adorno e de Fabrício Caracciolo, abade de Santa Maria Maggiore de Nápoles. Pediam-lhe que colaborasse na Fundação dos Clérigos Regulares Menores.

Ascânio aceitou; os três se dirigiram para um longo retiro na abadia de Camaldoli, a fim de meditar e escrever a Regra, que seria aprovada por Sisto V em 1º de julho de 1588. Continha um insólito quarto voto — além dos tradicionais votos de castidade, pobreza e obediência —, que proibia aceder a qualquer dignidade eclesiástica.


Mas exatamente a Ascânio Caracciolo, que na profissão religiosa tomou o nome de Francisco, coube o cargo de prior-geral da jovem congregação, nascida pobre, numa velha casa nos arredores da igreja da Misericórdia. Findo seu mandato, Francisco Caracciolo dirigiu-se à Espanha para fundar uma casa religiosa e um colégio. Concluiu sua breve existência em Agnone, junto aos padres do Oratório, e foi sepultado na igreja de Santa Maria Maggiore. O primeiro milagre verificou-se durante os funerais, com a cura de um aleijado, e isso abriu caminho para a devoção dos napolitanos àquele santo nativo, que em 1840 o elegeram como co-padroeiro da cidade. Foi canonizado por Pio VII, em 24 de maio de 1807. 


São Francisco Caracciolo, rogai por nós!