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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores



“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


Coroa das Sete Dores de Maria Santíssima

Costuma a piedade cristã venerar de modo especial as sete dores da Virgem Maria.Santa Brígida diz-nos em suas Revelações, aprovadas pela Igreja, que Nossa Senhora prometeu conceder sete graças a quem rezar, em cada dia, sete Ave-Marias em honra das suas Dores e Lágrimas.

Dum modo especial vos queremos desagravar contra a Vossa Conceição  Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus, Mãe dos homens. 

Outros, não vos podendo ultrajar diretamente, descarregaram nas Vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações, sobretudo das crianças inocentes, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.


Virgem Santíssima, aqui prostrados aos Vossos pés, nós vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prometemos reparar com os nossos sacrifícios, comunhões e orações tantas ofensas destes vossos filhos ingratos.

Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predileções, nem vos honramos e amamos como Mãe, suplicamos para os nossos pecados, misericordioso perdão.

Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que nos consagramos inteiramente ao Vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio nas angústias e tentações da vida e o caminho que nos conduza até Deus. Assim seja…
 
Eis as promessas:
1. Porei a paz em suas famílias.
2. Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
3. Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei em suas aflições.
4. Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas.
5. Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6. Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o Rosto de Sua Mãe Santíssima.
7. Obtive de meu Filho para os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos os seus pecados e o meu Filho e eu seremos a sua eterna consolação e alegria.
Pelo sinal da santa cruz… Abri, Senhor, meus lábios. E a minha boca pronunciará o Vosso louvor. Meu Deus, em meu favor e amparo atende. E dos meus inimigos defende. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.  Pelos séculos dos séculos. Amém.

Leia tambémAs Dores de Maria
Nossa Senhora sofreu as nossas dores
As sete palavras do Senhor na Cruz
Nossa Senhora das Dores

Preparação
Virgem dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos para  promover a memória e o culto de Vossas Dores e Lágrimas, particulares graças para uma sincera penitência,oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino  Filho, pelos méritos de Vossas Dores e Lágrimas, a graça…

Virgem sem mácula, Mãe de piedade, cheia de aflição e de amargura; com toda a humildade de meu coração eu vos suplico que ilustreis o meu  entendimento e acendais minha vontade, para que com espírito fervoroso e compassivo contemple as dores que se propõem nesta Santa Coroa, e possa conseguir as graças e favores prometidos, aos que se ocupam neste santo exercício. Amém.
Primeira Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes com a profecia de Simeão, quando vos disse que Vosso coração seria o alvo da paixão de vossas dores, obrigando-vos em memória desta dor, com: um Pai Nosso, sete Ave Marias e um Glória ao Pai.

Segunda Dor
Compadeço-me, Senhora, de Vós, pela dor que sofrestes no desterro ao Egito, pobre e necessitada naquela longa viagem. Fazei, Senhora, que eu seja livre das perseguições de meus inimigos: obrigando-vos em memória desta dor, com: um Pai Nosso, sete Ave Marias e um Glória ao Pai.

Terceira Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes, com a perda de vosso Filho em Jerusalém por três dias. Concedei-me lágrimas de verdadeira dor para chorar minhas culpas, pelas vezes que perdi a meu Deus, e que o ache para sempre: obrigando-vos…
 
Quarta Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes vendo Vosso Filho com a cruz sobre seus ombros, caminhando para o Calvário entre escárneos, baldões e quedas. Fazei, Senhora, que leve com paciência a cruz da mortificação e dos trabalhos: obrigando-vos…

Quinta Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes vendo morrer Vosso Filho, pregado numa cruz entre dois ladrões. Fazei, Senhora, que viva crucificado a meus vícios e paixões: obrigando-vos…

Sexta Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes ao receberdes em vossos braços aquele Santíssimo Corpo de Jesus, exangue por tantas chagas e feridas. Fazei, Senhora, que meu coração viva ferido do amor divino, e morto a todo amor profano: obrigando-vos…

Sétima Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes em vossa soledade, depois de sepultado vosso Filho. Fazei, Senhora, que eu fique sepultado para tudo o que é terreno e viva só para Deus e para Vós: obrigando-vos…

Oração
Dai-nos, Senhora, compreender o oceano de angústias que fizeram de Vós a “Mãe das Dores”, para que possamos participar de Vossos sofrimentos e Vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no Céu. Amém.

Fonte: Prof. Felipe Aquino

Oração de Santo Afonso a Nossa Senhora das Dores

15 de setembro, dia dedicado a Nossa Senhora das Dores

Devotos de Fátima

 

As Sete Dores de Nossa Senhora das Dores

Antes de fazer parte da liturgia, as dores de Maria Santíssima foram objeto de particular devoção.

Os primeiros traços deste piedosa devoção encontram-se nos escritos de  Santo Anselmo e de muitos monges beneditinos e cistercienses, tendo nascido da meditação da passagem do Evangelho que nos mostra a dulcíssima Mãe de Deus e São João aos pés da Cruz do divino Salvador.

Foi a compaixão da Virgem Imaculada que alimentou a piedade dos fiéis.  Somente no século XIV, talvez opondo-se às cinco alegrias de Nossa Senhora, foi que apareceram as cinco dores que variariam de episódios:

1. A profecia de Simeão
2. A perda de Jesus em Jerusalém
3. A prisão de Jesus
4. A paixão
5. A morte

Logo este número passou para dez, mesmo quinze, mas o número sete foi o que  prevaleceu. Assim, temos as sete horas, uma meditação das penas de Nossa Senhora, durante a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo:

Matinas - A prisão e os ultrajes
Prima - Jesus diante de Pilatos
Terça - A condenação
Sexta - A crucifixão
Nona - A morte
Vésperas - A descida da cruz
Completas - O sepultamento

As chamadas Sete Espadas desenvolvem-se por circunstâncias escolhidas dentre as da vida da Santíssima Virgem:

Primeira Espada: Outra não é que a da profecia de Simeão.
Segunda Espada: O massacre dos inocentes, a mandado de Herodes.
Terceira Espada: A perda de Jesus em Jerusalém, quando o Salvador então contava doze anos de idade, feito homem.
Quarta Espada: A prisão de Jesus e os julgamentos iníquos, pelos quais passou.
Quinta Espada: Jesus pregado na Cruz entre os dois ladrões e a morte.
Sexta Espada: A descida da Cruz.
Sétima Espada: A sepultura de Jesus

As sete tristezas de Nossa Senhora formam uma série um pouco diferente:

1. A profecia de Simeão
2. A fuga para o Egito
3. A perda de Jesus Menino, depois encontrado no Templo
4. A prisão e a condenação
5. A Crucifixão e a morte
6. A descida da Cruz
7. A tristeza de Maria, ficando na terra depois da Ascensão.

Este total de sete, que os simbolistas cristãos tanto amam, impunha uma  escolha entre os episódios da vida da Santíssima Virgem, por isso que se explicam certas diferenças. A série que acabou por dominar é a seguinte:

1. A profecia de Simeão

Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem (era) justo e temente (a Deus), e esperava consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte, sem ver primeiro Cristo (o ungido) do Senhor. Foi ao templo (conduzido) pelo Espírito de Deus. 



E levando os pais, o Menino Jesus, para cumprirem as prescrições usuais da lei a seu respeito, ele o tomou em seus braços, e louvou a Deus, dizendo:

- Agora, Senhor, podes deixar partir o teu servo em paz, segundo a tua palavra; Porque os meus olhos viram tua salvação. A qual preparaste ante a face de todos os povos; luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo.

Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua Mãe:

- Eis que este Menino esta posto para ruína e para ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada trespassará a tua alma, a fim de se descobrirem os pensamentos escondidos nos corações  de muitos. (Lc. 2, 25-35) 


2. A fuga para o Egito

Então Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles cuidadosamente acerca do tempo em que lhes tinha aparecido a estrela; e, enviando-os a Belém, disse:

- Ide e informai-vos bem acerca do menino, e, quando o encontrardes, comunicai-mo, a fim de que também eu o vá adorar.

Eles, tendo ouvido as palavras do rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no Oriente. Ia adiante deles, até que, chegando sobre onde estava o menino, parou. Vendo (novamente) a estrela, ficaram possuídos  de grandíssima alegria. E, entrando na casa, viram o Menino com Maria, sai mãe e, prostrando-se o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe presentes, ouro, incenso e mirra. E, avisados por Deus em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para a sua terra.

Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, e lhe disse:

- Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para lhe tirar a vida.

E ele, levantando-se de note, tomou o menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito; e lá esteve até a morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor, por meio do profeta que disse: Do Egito chamei o meu Filho (Mt. 2. 7-15)


3. A perda de Jesus em Jerusalém

Seus pais iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando chegou aos doze anos, indo eles a Jerusalém segundo o costume daquela festa, acabados os dias (que ela durava), quando voltaram, ficou o Menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o advertissem. Julgando que ele fosse na comitiva, caminharam uma jornada, e (depois) procuraram-no entre os parentes e conhecidos. Não o encontrando, voltaram a Jerusalém em busca dele. Aconteceu que, três dias depois, encontraram-no no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que ouviam, estavam maravilhados da sua sabedoria e das suas respostas. Quando o viram, admiraram-se. E sua Mãe disse-lhe:

- Filho, por que procedeste assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição. Ele lhes disse:

- Para que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai?

Eles, porém, não entenderam o que lhes disse (Lc. 2, 41-50)


4. O encontro de Jesus no caminho do Calvário

Quando o iam conduzindo, agarraram um certo (homem chamado) Simão Cireneu, que voltava do campo; e puseram a cruz sobre ele, para que a levasse após Jesus. Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres as quais batiam no peito, e o lamentavam. Porém, Jesus, voltando-se para elas, disse:

- Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos. Porque eis que virá tempo em que se dirá: Ditosas as estéreis, e (ditosos) os seios que não geraram, e os peitos que não amamentaram. Então começarão (os homens) a dizer aos montes: Cai sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos (Os. 10, 8): Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco: (Lc. 23, 26-31)

5. A crucifixão

Então, entregou-lho para que fosse crucificado.

Tomaram, pois Jesus, o qual, levando a sua cruz, saiu para o lugar que se chama Calvário, e em hebraico Gólgota, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de um lado, outro de outro lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu um título, e o pôs sobre a Cruz. Estava escrito nele: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS.


Muitos dos judeus leram este título, porque estava perto da cidade o lugar onde Jesus foi crucificado. Estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Diziam, porém, a Pilatos, os pontífices dos judeus:

- Não escrevas reis dos Judeus, mas o que ele disse? Eu sou o Rei dos Judeus.

Respondeu Pilatos:

- O que escrevi, escrevi.

Os soldados, pois, depois de terem crucificado Jesus tomaram os seus vestidos (e fizeram dele quatro partes, uma para cada soldado) e a túnica. A túnica, porém, não tinha costura, era toda tecida de alto a baixo, Disseram, pois, uns para os outros:

- Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver a quem tocará.

Cumpriu-se deste modo a Escritura, que diz: Repartiram os meus vestidos entre si, e lançaram sortes sobre a minha túnica (S. 21, 19). Os soldados assim fizeram.

Entretanto, estavam de pé junto à cruz de Jesus, sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cleofas, e Maria Madalena. Jesus, vendo sua Mãe, e junto dela o discípulo que ele amava, disse a sua Mãe:

- Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo:

- Eis aí a tua Mãe.

E, desta hora por diante, levou-a o discípulo para sua casa.

Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado para se cumprir a Escritura, disse:

- Tenho sede.

Tinha sido ali posto um vaso cheio de vinagre. Então (os soldados), ensopando no vinagre uma esponja, e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-lha à boca. Jesus tendo tomado o vinagre, disse:

- Tudo está consumado.

E inclinando a cabeça, rendeu o espírito (Jo 19, 16-30)


6. A descida da Cruz

Então um homem chamado José, que era membro do Sinédrio, varão bom e justo, o qual não tinha concordado com a determinação dos outros, nem com os seus atos, (oriundo) de Arimatéia, cidade da Judéia, que também esperava o reino de Deus, foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus: e, tendo-o descido (da Cruz), envolveu-o num lençol. (Lc 23, 50-53)

7. O sepultamento

Ora, no lugar em que Jesus foi crucificado, havia um horto e no horto um sepulcro novo, em que ninguém ainda tinha sido sepultado. Por ser o dia da Parasceve dos Judeus, visto que o sepulcro estava perto, depositaram aí Jesus (Jo 19, 41-42)



No século XV, o século que conheceu a grande cintilação da devoção a Nossa Senhora das Sete Dores, foi que surgiram os mais tocantes testemunhos daquela devoção nas artes. E os artistas, sempre a procura de episódios que mais tocassem a sensibilidade dos cristãos, acabaram por trazer, com predileção, o que deveria ser o mais doloroso da vida de nossa Mãe Bendita - o momento, pungente momento em que, desligado da Cruz, o Salvador, inerte, pousara sobre os puros joelhos da Senhora.

Por:  Padre Rohrbacher - 2015/09/15

Arautos do Evangelho 

Devoção a Nossa Senhora das Dores

Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e nossa. 

 A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgota, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepulturaportanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus. 


Vamos nós, cristãos, pedir auxílio à Rainha dos Mártires, para que nos mantenha afastados do pecado, e nos dê força, auxílio e paciência para levarmos a nossa Cruz. 


As Promessas aos devotos de Nossa Senhora das Dores


Santa Brígida diz-nos, nas suas revelações aprovadas pela Igreja Católica, que Nossa Senhora lhe prometeu conceder sete graças a quem rezar cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas principais "Sete dores" e Lágrimas, meditando sobre as mesmas.


Eis as promessas:


1ª - Porei a paz em suas famílias.
2ª - Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
3ª - Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nos seus trabalhos.
4ª - Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade de meu adorável Divino Filho e à santificação de suas almas.
5ª - Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6ª - Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
7ª - Obtive de Meu Filho que, os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhe-ão apagados todos os seus pecados e o Meu filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria. 

 

Santo Afonso Ligório nos diz que Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu, aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças:
 
Eis as Graças:

1ª – Que aquele devoto que invocar a divina Mãe pelos merecimentos de suas dores merecerá fazer antes de sua morte, verdadeira penitência de todos os seus pecados.

2ª - Nosso Senhor Jesus Cristo imprimirá nos seus corações a memória de Sua Paixão dando-lhes depois um competente prêmio no Céu.
3ª - Jesus Cristo guardá-los-á em todas as tribulações em que se acharem, especialmente na hora da morte.
4ª - Por fim os deixará nas mãos de sua Mãe para que deles disponha a seu agrado, e lhes obtenha todos e quaisquer favores.

Nossa Senhora da Dores, rogai por nós!
 

Santo do dia - 15 de Setembro - Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores

  Celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus

“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”

O novo calendário romano, em sintonia com a Constituição sobre a Igreja do Concílio Vaticano II, enfatizou o papel de Maria na redenção, no tocante a sua particular dependência do Filho. Mesmo a festividade deste dia segue essa diretiva conciliar, propondo a nossa reflexão o momento que resume a indizível dor de uma paixão humana e espiritual única: a conclusão do sacrifício de Cristo, cuja morte na cruz é o ponto culminante da redenção e da "co-redenção" de Maria, uma vez que, como mãe, ela vive na própria alma os sofrimentos do Filho.

A teologia e a piedade cristã na Idade Média puseram em relevo a Paixão de Cristo e a compaixão de Maria, o Homem das dores e a Dolorosa. O Stabat Mater, de Tiago de Todi, é o exemplo mais notável. A lírica intensidade deste Pranto comoveu gerações no devoto exercício da  via-crúcis.


A devoção a Nossa Senhora das Dores fixou, simbolicamente, em sete as dores da co-redentora, segundo outros tantos episódios narrados no Evangelho: a profecia do velho Simeão (uma espada te trespassará a alma); a fuga para o Egito; a perda de Jesus aos 12 anos, durante a peregrinação a Jerusalém; a caminhada de Jesus até o Gólgota; a crucifixão; a deposição da cruz e a sepultura.


A Ordem dos Servos de Maria, que inicialmente tinha como nome Companhia de Maria Dolorosa, obteve em 1667 a aprovação das celebrações litúrgicas das sete dores de Maria, que Pio VII inseriu no calendário romano, colocando-as no terceiro domingo de setembro. São Pio X fixou a data em 15 de setembro e o novo calendário litúrgico, embora reduzindo a celebração a simples memória, conservou-a com a denominação mais apropriada de Nossa Senhora das Dores, enfatizando a co-participação da mãe nas dores do Filho crucificado e no mútuo amor sacrificial e sofredor de Jesus e Maria



Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Exaltação da Santa Cruz - símbolo da vitória de Jesus - 14 de setembro

Símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus



Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso : “Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos” (I Cor 1,23).

Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio.

Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos:“Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada”. “Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”

Santa Cruz, sede a nossa salvação!


Festa da Santa e Poderosa Cruz

Exaltemos a Santa e Poderosa Cruz!

Hoje a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Essa festa vem dos primórdios da cristandade, porque a morte do Senhor sobre a Cruz é o ponto culminante da Redenção da humanidade. A glorificação de Cristo e a nossa salvação passam pelo suplício da Cruz. Cristo, encarnado na Sua realidade concreta humano-divina, se submete voluntariamente à humilde condição de escravo (a cruz era o tormento reservado para os escravos) e o suplício infame transformou-se em glória perene).


Os apóstolos resumiam sua pregação no Cristo crucificado e ressuscitado dos mortos, de quem provêm a justificação e a salvação de cada um. São Paulo dizia que Cristo cancelou “o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na Cruz” (Cl 2,14). É por isso que cantamos na celebração da adoração da santa Cruz na Sexta-Feira Santa: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo: Vinde! Adoremos!”



O caminho da cruz, da humilhação e da obediência, foi o que Deus escolheu para nos salvar. Por isso, amamos e exaltamos a santa Cruz. Santo Antônio, Doutor do Evangelho e “martelo dos hereges”, dizia: “Porque Adão no paraíso não quis servir ao Senhor (cf. Jr 2,20), por isso o Senhor assumiu a forma de servo (cf. Fl 2,7) para servir ao servo, a fim de que o servo já não se envergonhasse de servir ao Senhor.”







Aproximemo-nos da Cruz de Cristo neste dia e rezemos esta oração do século X, que brotou do coração de um grande santo da nossa Igreja, Santo Odilon, um monge Abade do Monastério de Cluny:


Ao nome de Jesus, todo joelho deve dobrar-se no céu, na terra e nos infernos; diante Dele dobro agora os joelhos; confesso minhas faltas ao pai das luzes, ao mestre de todos os espíritos, Àquele que governa, tanto na terra quanto no céu.
Do Senhor, que adoro incessantemente, a cruz está comigo.

Cruz que é para mim um refúgio, cruz que é meu caminho e minha força…
  A cruz, estandarte que não se pode tomar… cruz, arma que torna invencível.

A cruz afasta todo mal. A cruz afugenta as trevas.


Através dessa cruz eu avanço no caminho de Deus.

A cruz para mim é vida; para ti, inimigo, é a morte.

Que a cruz de Nosso Senhor seja para mim grandeza suprema.


Que sua ressurreição me dê firmeza de fé e uma esperança segura na ressurreição dos justos; que a sua gloriosa ascensão ao céu me leve a cada dia a desejar o céu, e o Espírito Santo que penetra em nossos corações seja a remissão de todo o nosso passado.


Amém!