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sexta-feira, 6 de maio de 2022

6 de maio - Santo do Dia

São Domingos Sávio

Padroeiro dos acólitos, adolescentes e das mulheres grávidas






Este jovem santo ofereceu a sua juventude por amor a Deus e Maria Santíssima

O santo de hoje viveu o lema “Antes morrer do que pecar”.

Nascido em Turim, na Itália, no ano de 1842, Domingos conheceu muito cedo Dom Bosco e participou do Oratório – lugar de formação integral – onde seu coração se apaixonou por Jesus e Nossa Senhora Auxiliadora.

Pequeno na estatura, mas gigante na busca de corresponder ao chamado à santidade, foi um ícone da alegria de ser santo. Um jovem comum, que buscava cumprir os seus deveres e amava a vida de oração.

Com a saúde fragilizada, faleceu com apenas 15 anos.

São Domingos Sávio, rogai por nós.

São Leonardo Murialdo

Nasceu em 1828 em Turim (Itália) numa família burguesa.
Conheceu cedo a riqueza que a vida de oração, sacrifício e caridade pode proporcionar para o amadurecimento humano e também o discernimento em todas as coisas.

Uma pessoa muita atenta aos sinais dos tempos, sensível à opressão sofrida pelos mais pobres. E foi assim que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres.
Leonardo voltou-se para as classes mais desprezadas, dos trabalhos simples. Até criou um jornal chamado ‘A voz dos operários’. De fato, uma  fé solidária. Ele foi sinal de esperança para a Igreja e a sociedade.

O santo de hoje foi ponte para que muitos se encontrassem com o Cristo no mistério da Cruz e do sofrimento.

Ele se consumiu na evangelização, na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900. Peçamos sua intercessão para que sejamos sinais de esperança na Igreja e no mundo.

São Leonardo Murialdo, rogai por nós!



São Lúcio de Cirene
 
Nos Atos dos Apóstolos, Lucas afirma que Lúcio atuava na comunidade cristã de Antioquia, juntamente com outros profetas e doutores, como Barnabé, Simeão, também chamado Níger, Manaém e Saulo (At 13,1).

Ele era de Cirene, na Líbia, onde foi bispo, nos primeiros tempos do cristianismo. Esses cinco profetas, segundo o que dizem os registros de Jerusalém, representavam o governo da primitiva Igreja de Antioquia.

Como vimos, só há a indicação do lugar da origem de Lúcio que não deve ser confundido com o mártir homônimo, procedente ele também de Cirene e martirizado sob o governo do imperador Diocleciano. Esse mártir, entretanto, não foi bispo e é venerado em outra data.

No Martirológio Romano, existem pelo menos vinte e dois santos com esse nome. Hoje se comemora justamente aquele que é o mais antigo e de quem se têm menos informações.


São Lúcio de Cirene, rogai por nós!
 
 

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Santo do Dia - 6 de maio

São Domingos Sávio

Padroeiro dos acólitos






Este jovem santo ofereceu a sua juventude por amor a Deus e Maria Santíssima

O santo de hoje viveu o lema “Antes morrer do que pecar”.

Nascido em Turim, na Itália, no ano de 1842, Domingos conheceu muito cedo Dom Bosco e participou do Oratório – lugar de formação integral – onde seu coração se apaixonou por Jesus e Nossa Senhora Auxiliadora.

Pequeno na estatura, mas gigante na busca de corresponder ao chamado à santidade, foi um ícone da alegria de ser santo. Um jovem comum, que buscava cumprir os seus deveres e amava a vida de oração.

Com a saúde fragilizada, faleceu com apenas 15 anos.

São Domingos Sávio, rogai por nós.

São Leonardo Murialdo

Nasceu em 1828 em Turim (Itália) numa família burguesa.
Conheceu cedo a riqueza que a vida de oração, sacrifício e caridade pode proporcionar para o amadurecimento humano e também o discernimento em todas as coisas.

Uma pessoa muita atenta aos sinais dos tempos, sensível à opressão sofrida pelos mais pobres. E foi assim que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres.
Leonardo voltou-se para as classes mais desprezadas, dos trabalhos simples. Até criou um jornal chamado ‘A voz dos operários’. De fato, uma  fé solidária. Ele foi sinal de esperança para a Igreja e a sociedade.

O santo de hoje foi ponte para que muitos se encontrassem com o Cristo no mistério da Cruz e do sofrimento.

Ele se consumiu na evangelização, na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900. Peçamos sua intercessão para que sejamos sinais de esperança na Igreja e no mundo.

São Leonardo Murialdo, rogai por nós!



São Lúcio de Cirene
 
Nos Atos dos Apóstolos, Lucas afirma que Lúcio atuava na comunidade cristã de Antioquia, juntamente com outros profetas e doutores, como Barnabé, Simeão, também chamado Níger, Manaém e Saulo (At 13,1).

Ele era de Cirene, na Líbia, onde foi bispo, nos primeiros tempos do cristianismo. Esses cinco profetas, segundo o que dizem os registros de Jerusalém, representavam o governo da primitiva Igreja de Antioquia.

Como vimos, só há a indicação do lugar da origem de Lúcio que não deve ser confundido com o mártir homônimo, procedente ele também de Cirene e martirizado sob o governo do imperador Diocleciano. Esse mártir, entretanto, não foi bispo e é venerado em outra data.

No Martirológio Romano, existem pelo menos vinte e dois santos com esse nome. Hoje se comemora justamente aquele que é o mais antigo e de quem se têm menos informações.


São Lúcio de Cirene, rogai por nós!

domingo, 4 de abril de 2021

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO

As cordas, os açoites, os espinhos, os cravos, a
pedra rolada para fechar o sepulcro — tudo isto de
nada valeu, senão para dar maior realce à força
com a qual Jesus saiu triunfante da sepultura.
 



A constância com que se sucedem os vários tempos do Calendário Litúrgico, perene em contraste com os rumos dos acontecimentos históricos, tanto na esfera social como na política e financeira, é uma demonstração da grandeza da Igreja, sobranceira ao ondular das humanas vicissitudes.  

Mas esta superioridade não significa distância ou insensibilidade. Em cada fase do Ano Litúrgico, a Santa Igreja se inclina sobre seus filhos e os estimula à prática de determinadas virtudes, sobretudo aquelas que eles mais tendem a esquecer. Assim, nos dias da Quaresma, de modo especial no Tríduo Pascal, procura ela reacender em nós o senso da abnegação, da dor, do espírito de renúncia, enquanto no mundo tantos
procuram fugir de todo e qualquer sofrimento.

Em seguida, a Santa Igreja comemora o triunfo final de nosso Salvador.
O júbilo da Páscoa nos conduz à esperança, mesmo em meio às aflições
e tristezas hodiernas, pois Cristo ressuscitado venceu definitivamente
o pecado e a morte, esmagou o demônio e reina por todos os séculos,
como Senhor soberano do universo.

Jesus amava a glória da Cidade Santa
Para termos ideia do grau do triunfo de Cristo em sua Ressurreição,
precisamos levar em conta o abandono e a tragédia da Paixão.
E quando meditamos nesses fatos, constatamos como tudo na vida de
nosso Redentor é cheio de significado e de insondável profundidade.

No episódio da Agonia no Horto das Oliveiras, por exemplo, Ele deixa
a cidade de Jerusalém e Se dirige “para além da torrente do Cedron”
(Jo 18, 1). Esta saída de Jerusalém parecia um evento da vida comum,
seguida logo de um retorno, como tantas vezes acontecera. Nessa noite,
porém, tratava-se de uma definitiva separação.

Esta cidade tão amada pelo Homem-Deus foi alvo de um pungente lamento: “Jerusalém, Jerusalém! Tu matas os profetas e apedrejas os
que te foram enviados! Quantas vezes Eu quis reunir teus filhos como
a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste!” (Lc 13, 34).

Jesus amava a glória da Cidade Santa com suas altas muralhas, seu altaneiro Templo e seus habitantes. Por esta razão, ali ensinou com especial empenho, empregando todos os meios possíveis para convertê-los. Mas, como a todos os profetas, também a Ele recusaram. Não prestaram ouvidos às suaves e divinas palavras saídas de seus adoráveis lábios. Por isso Ele abandonava, naquela tenebrosa noite, a cidade amaldiçoada.

Odiaram a Jesus por ser Ele o sumo Bem
Parecia uma noite como outra qualquer. Tudo estava como sempre na aparência. A atmosfera de despreocupação reinava em toda parte. As casas eram cenários de animadas conversas. Ninguém pensava em Jesus, apesar de sua divina sabedoria. Tudo estava tão bem… por que iriam lembrar-se d’Ele?

Assim, ninguém percebeu quando Ele saiu da cidade. E se alguém O tivesse visto passar, mais provavelmente O olharia com indiferença. Aqueles homens, que haviam sido objeto de tanto amor e bondade, não sentiam necessidade de Jesus. Preferiam ter como mestres os sumos sacerdotes, dos quais Anás e Caifás eram as figuras proeminentes. Com “mestres” desse jaez, poderiam continuar a levar sua vida dissoluta, acalmando depois a consciência com um sacrifício oferecido no Templo…

Em tais circunstâncias, Jesus não era bem-vindo: falando de temas como o juízo ou o inferno, Ele mexia a fundo nas almas dos habitantes de Jerusalém, desejosos de seguir as modas vigentes. Muitas vezes o Messias os deixava numa situação desconfortável. Com argumentos impossíveis de serem refutados, Ele os increpava por sua hipocrisia
em querer conciliar a Religião com seus costumes mundanos. Além disto, confirmava seu divino ensinamento com numerosos e incontestáveis milagres.

Em resumo, para aqueles judeus transviados, Jesus vinha perturbar
a paz. Não “a tranquilidade da ordem” — como Santo Agostinho define
a verdadeira paz —, mas a estagnação na desordem, ou seja, a possibilidade de viverem afastados de Deus sem os remorsos da consciência. 



Este é o motivo pelo qual Cristo suscitou tanto ódio. Não O odiavam
por algum defeito ou mal, impossível de haver no Homem-Deus, mas por ser Ele o sumo Bem. Profundo mistério da iniquidade humana! E esse ódio cresceu a ponto resultar numa estrepitosa explosão. Através do suborno e do falso testemunho, seus inimigos conseguiram aquilo que não haviam logrado pela difamação. Como desfecho final, satanás penetrou no coração do mais asqueroso dos homens, levando-o a, por meio de um beijo, entregar aos esbirros o Mestre, do qual recebeu um derradeiro convite à conversão, manifestado por esta suave censura: “Judas, com um ósculo trais o Filho do Homem?” (Lc 22, 48).

Essa inqualificável revolta, movida em grande parte por aqueles que
foram os mais beneficiados pelo Salvador, causou como supremo resultado o deicídio, o maior crime da História.

Só Maria conservou íntegra a Fé
Depois da morte de Jesus, José de Arimateia e Nicodemos baixaram
da Cruz seu sacrossanto Corpo, envolveram-no em finos tecidos com aromas e o depositaram num sepulcro novo, no qual ninguém ainda fora sepultado (cf. Jo 19, 40-42).

Vendo a sepultura lacrada e guardada por soldados, até os mais fiéis de seus discípulos julgaram estar tudo acabado. Deles se apoderou uma perturbação cheia de abatimento, temor e desânimo. Naquela terrível hora, esqueceram-se de que Jesus mesmo havia predito sua Ressurreição.

A confiança e a certeza da vitória haviam desaparecido. Com sua apoucada fé, nada viam a não ser a tragédia e a derrota. Maria Santíssima, pelo contrário, deu-nos magnífico exemplo de tranquila certeza no poder de Jesus Cristo, de uma tranquilidade cheia
de espírito sobrenatural. Naquele momento, quando tudo parecia perdido, Ela sozinha conservou integra a Fé.

Ela contemplou pendente da Cruz — reduzido a uma só chaga “desde a planta dos pés até o alto da cabeça” (Is 1, 6) — aquele adorável Corpo que antes da Paixão resplandecia de uma perfeição absoluta. Viu verter de seu lado, aberto pela lança do soldado, a última gota de sangue misturado com água. Constatou com seus próprios olhos a morte e presenciou o sepultamento. Contudo, permaneceu serena como durante toda a sua vida, sem duvidar um instante sequer: Jesus ressuscitará!

O episódio que fundamenta toda a Religião Católica
Os Evangelhos registram quatro passagens nas quais nosso Salvador
faz com toda clareza aos Apóstolos esta previsão: o Filho do Homem será rejeitado pelos anciãos, escribas e sumos sacerdotes, padecerá muitos tormentos, morrerá, mas ao terceiro dia ressuscitará (cf. Mt 16, 2; 20, 19; Mc 8, 31; Lc 9, 22). Cumpriu-se plenamente esta divina profecia. E até mesmo na fixação do prazo — “ao terceiro dia” —, vemos fulgurar sua infinita perfeição.

Conforme nos ensina São Tomás, 1 convinha que a Ressurreição de Jesus ocorresse ao terceiro dia, ou seja, após uma permanência no sepulcro durante um prazo prudencial. Por um lado, para confirmar nossa Fé na sua divindade, era preciso que Ele ressuscitasse logo. Por outro lado, se a Ressurreição se desse logo após a morte, poderiam alguns levantar dúvidas sobre se Ele teria morrido de fato. Assim, “para mostrar a excelência do poder de Cristo, foi conveniente que Ele ressuscitasse no terceiro dia”.2 Inclusive neste detalhe, parece bem claro o objetivo de Deus Pai: dar a seu Divino Filho a maior glória possível.

A Religião Católica se fundamenta na autenticidade da Ressurreição do Homem-Deus. Ensina-nos o Apóstolo: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa Fé” (I Cor 15, 14. Isto é para nós motivo de grande esperança, pois, vendo Cristo ressuscitado — cabeça do Corpo Místico, do qual todos somos membros —, esperamos também nós ressuscitar um dia como Ele.

Maria foi a primeira pessoa a contemplar Cristo ressuscitado
Quando lemos nos Evangelhos o relato da Ressurreição, das aparições
e dos prodígios operados por Ele com seu corpo glorioso, salta do fundo de nossos corações uma questão: nenhum dos evangelistas relata uma aparição de Cristo ressuscitado à sua Mãe Santíssima; ter-Se-ia Ele esquecido, justo naquele momento, d’Aquela que foi a única a conservar a fé na sua Ressurreição? Decerto, não. De acordo com a tradição cristã unânime, foi Ela a primeira pessoa a contemplar seu Filho ressuscitado.

Provavelmente os evangelistas tenham considerado supérfluo narrar o fato, por ser algo muito evidente. Isto afirma o destacado teólogo dominicano José Maria Lagrange:
“A piedade dos filhos da Igreja tem por certo que Cristo ressuscitado apareceu primeiro à sua Santíssima Mãe. Ela O alimentou com seu leite, guiou durante sua infância, por assim dizer, O apresentou ao mundo nas Bodas de Caná, e não tornou a aparecer senão aos pés da Cruz. Mas Jesus consagrou só a Ela e a São José trinta anos de sua vida oculta: como não dedicaria só a Ela o primeiro instante de sua vida oculta em Deus? Não havia interesse em divulgar esse dado nos Evangelhos; Maria pertence a uma ordem transcendente, na qual está associada, como Mãe, à paternidade do Pai, em relação a Jesus. Submetamo-nos à disposição do Espírito Santo, deixando esta primeira aparição de Jesus às almas contemplativas”

Portas fechadas não são barreiras para um corpo glorioso
Causa admiração também o modo como Nosso Senhor penetrou na sala
fechada e Se apresentou aos Apóstolos (cf. Lc 24, 36-43). Explica-nos o Doutor Angélico: “Não por milagre, mas por sua condição gloriosa entrou na sala onde estavam seus discípulos, apesar de estarem as portas trancadas, ocupando assim ao mesmo tempo o mesmo lugar com outro corpo”. E acrescenta pouco adiante, citando Santo Agostinho: “Portas trancadas não foram obstáculo à grandeza de um corpo no qual estava presente a divindade; e, de fato, pôde entrar pelas portas não abertas aquele corpo que, ao nascer, deixou inviolada a virgindade de sua Mãe”.



Além do aspecto teológico, este fato tem um aspecto simbólico. Assim como não há paredes materiais capazes de impedir a passagem de Nosso Senhor, pois Ele as transpõe sem destruir, não há barreiras que
detenham a ação da graça nas almas. É a graça que abre para nós o caminho da virtude, tornando possível na Terra a verdadeira felicidade, a qual não nasce do pecado, mas do equilíbrio, da austeridade e da santidade.

São Tomé viu e acreditou
Muito se tem comentado, talvez até com algum exagero, sobre
a relutância de São Tomé em crer na Ressurreição de Jesus. Por toda
parte, porém, nos deparamos com exemplos de uma incredulidade muito mais radical do que a sua. De fato, ao ouvir dos Apóstolos a notícia dessa Ressurreição, teve uma reação categórica: não creria se não visse e tocasse em suas chagas. Quando, porém, o Mestre apareceu pela segunda vez, estando ele presente, viu e acreditou talvez antes mesmo de tocar.

Não deixa de ser providencial o fato de ter havido um Apóstolo com
fé vacilante: sua exigência de provas concretas serve de esteio para as almas de pouca fé, que houve e haverá semper et ubique. São Tomé viu e acreditou. Quantos há hoje em dia que veem e não creem?

Uma glória exclusiva do Filho de Deus
Analisando a vida de Jesus — desde seu nascimento até sua Ascensão
aos Céus — nada encontramos que não excite a mais extraordinária admiração. Tudo nela nos leva a este altíssimo sentimento. Por isso mesmo — embora objeto do ódio criminoso dos fariseus —, Nosso Senhor foi também muito amado.

Prova eloquente desse amor dão as multidões que O seguiam e por
vezes O comprimiam a ponto de ser necessário tomar medidas para protegê-Lo. Mais ainda o fato de milhares de pessoas O seguirem deserto
adentro, sem a menor preocupação com a alimentação, tão encantadas
estavam com suas palavras. E, como corolário, a sua entrada triunfal em
Jerusalém, precedido e seguido por uma entusiástica multidão aclamando: “Hosana ao filho de Davi!” (Mt 21, 9).

Nessas manifestações de amor, há uma forma particular de glória. Essa glória, o Filho de Deus encarnado a teve em proporções que nenhuma criatura recebeu antes, nem receberá nos séculos futuros.

A única glória autêntica
Os homens de outrora compreendiam os admiráveis valores morais contidos neste curto vocábulo. Movidos pelo desejo da glória, grandes personagens da História fizeram os mais desmedidos esforços. Mas esta palavra perdeu hoje muito de seu significado. Para alguns, a glória consiste em ser bem visto pelos outros, em proceder de acordo com a moda e o espírito do mundo; para outros, em ter uma grande fortuna, em ser famoso a qualquer título. A esses tais, bem se pode aplicar o dito do Apóstolo: “seu Deus é o próprio ventre”  (cf. Fl 3, 19).

Ora, a verdadeira glória não consiste na posse dos bens materiais, menos ainda em gozar de um efêmero e balofo prestígio junto aos homens, os quais se estimam uns aos outros de acordo com seus egoísticos interesses. Ao contrário, ela é a imagem da única glória autêntica: a glória de Deus no mais alto dos Céus.

O esplendor desta Luz inaugurou uma magnífica aurora
Esta é a glória conquistada por Nosso Senhor Jesus Cristo na sua
Ressurreição. As cordas com as quais O amarraram, os açoites, os espinhos, os cravos, a lançada do soldado romano, a pedra rolada para fechar o sepulcro — tudo isto de nada valeu, senão para dar maior realce à força com a qual Ele reduziu a nada os vínculos da morte e saiu triunfante da sepultura guardada por homens armados. Nada conseguiu retê-Lo.

Ele é a Luz que venceu as trevas, triunfou sobre o pecado. Sua vitória
acarretou a fundação de uma nova ordem baseada na Fé, e será a causa do advento do Reino de Cristo sobre a Terra. Essa Luz continuará fulgurante por todos os séculos.
* * * *
O silêncio do Evangelho em relação a Nossa Senhora
Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo” (Mt 28, 1).



Eram três Marias. Onde se encontra a terceira? Nossa Senhora onde está? Vê-se que tão grande era sua dor, seu recolhimento e sua esperança, que Ela pairava por cima de todas as circunstâncias e de todas as providências concretas, mesmo as mais augustas, até as que mais diziam respeito ao Corpo de seu Divino Filho. Ela estava recolhida, fora e acima de todos os acontecimentos. Por isso, as outras A serviam e faziam por Ela, por mediação d’Ela, por instigação d’Ela, pelas ordens d’Ela, aquilo que Ela mesma quisera fazer.

Devemos imaginar Nossa Senhora num estado excelso de recolhimento, no qual se concentravam toda a dor, todo o júbilo, toda a esperança da Igreja, para serem depois distribuídos para todos os fiéis ao longo de todos os tempos. Por esse motivo, Aquela que, depois de Jesus Cristo, é o centro da Ressurreição — pois sobre Ela todas as alegrias e glórias da Ressurreição convergiram de Nosso Senhor como sobre um foco central —, d’Ela não se diz sequer uma palavra, porque Ela é superior a todo louvor, a toda referência, a qualquer menção. Ela paira acima de tudo.

Cabe-nos apenas pensar nisso e continuar reverentes a narração. Porque na soleira da porta do quarto onde Se encontrava a Virgem Maria não penetrou o cronista do Evangelho, e também nós não somos dignos de penetrar.

         
Resta-nos somente, do lado de fora, sentir esse perfume da devoção de Nossa Senhora, nos enlevarmos e passarmos adiante. Esta é a razão do silêncio deste trecho do Evangelho a respeito de Nossa Senhora. (CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Palestra. São Paulo, 5 abr. 1969). (Pe. Leandro Cesar Ribeiro, EP; Revista Arautos do Evangelho, Abril/2014, n. 148, p. 28 à 33)


terça-feira, 15 de setembro de 2020

Coroa das Sete Dores de Maria Santíssima

Costuma a piedade cristã venerar de modo especial as sete dores da Virgem Maria.Santa Brígida diz-nos em suas Revelações, aprovadas pela Igreja, que Nossa Senhora prometeu conceder sete graças a quem rezar, em cada dia, sete Ave-Marias em honra das suas Dores e Lágrimas.

Dum modo especial vos queremos desagravar contra a Vossa Conceição  Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus, Mãe dos homens. 

Outros, não vos podendo ultrajar diretamente, descarregaram nas Vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações, sobretudo das crianças inocentes, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.


Virgem Santíssima, aqui prostrados aos Vossos pés, nós vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prometemos reparar com os nossos sacrifícios, comunhões e orações tantas ofensas destes vossos filhos ingratos.

Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predileções, nem vos honramos e amamos como Mãe, suplicamos para os nossos pecados, misericordioso perdão.

Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que nos consagramos inteiramente ao Vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio nas angústias e tentações da vida e o caminho que nos conduza até Deus. Assim seja…
 
Eis as promessas:
1. Porei a paz em suas famílias.
2. Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
3. Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei em suas aflições.
4. Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas.
5. Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6. Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o Rosto de Sua Mãe Santíssima.
7. Obtive de meu Filho para os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos os seus pecados e o meu Filho e eu seremos a sua eterna consolação e alegria.
Pelo sinal da santa cruz… Abri, Senhor, meus lábios. E a minha boca pronunciará o Vosso louvor. Meu Deus, em meu favor e amparo atende. E dos meus inimigos defende. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.  Pelos séculos dos séculos. Amém.

Leia tambémAs Dores de Maria
Nossa Senhora sofreu as nossas dores
As sete palavras do Senhor na Cruz
Nossa Senhora das Dores

Preparação
Virgem dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos para  promover a memória e o culto de Vossas Dores e Lágrimas, particulares graças para uma sincera penitência,oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino  Filho, pelos méritos de Vossas Dores e Lágrimas, a graça…

Virgem sem mácula, Mãe de piedade, cheia de aflição e de amargura; com toda a humildade de meu coração eu vos suplico que ilustreis o meu  entendimento e acendais minha vontade, para que com espírito fervoroso e compassivo contemple as dores que se propõem nesta Santa Coroa, e possa conseguir as graças e favores prometidos, aos que se ocupam neste santo exercício. Amém.
Primeira Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes com a profecia de Simeão, quando vos disse que Vosso coração seria o alvo da paixão de vossas dores, obrigando-vos em memória desta dor, com: um Pai Nosso, sete Ave Marias e um Glória ao Pai.

Segunda Dor
Compadeço-me, Senhora, de Vós, pela dor que sofrestes no desterro ao Egito, pobre e necessitada naquela longa viagem. Fazei, Senhora, que eu seja livre das perseguições de meus inimigos: obrigando-vos em memória desta dor, com: um Pai Nosso, sete Ave Marias e um Glória ao Pai.

Terceira Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes, com a perda de vosso Filho em Jerusalém por três dias. Concedei-me lágrimas de verdadeira dor para chorar minhas culpas, pelas vezes que perdi a meu Deus, e que o ache para sempre: obrigando-vos…
 
Quarta Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes vendo Vosso Filho com a cruz sobre seus ombros, caminhando para o Calvário entre escárneos, baldões e quedas. Fazei, Senhora, que leve com paciência a cruz da mortificação e dos trabalhos: obrigando-vos…

Quinta Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes vendo morrer Vosso Filho, pregado numa cruz entre dois ladrões. Fazei, Senhora, que viva crucificado a meus vícios e paixões: obrigando-vos…

Sexta Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes ao receberdes em vossos braços aquele Santíssimo Corpo de Jesus, exangue por tantas chagas e feridas. Fazei, Senhora, que meu coração viva ferido do amor divino, e morto a todo amor profano: obrigando-vos…

Sétima Dor
Compadeço-me de Vós, Senhora, pela dor que padecestes em vossa soledade, depois de sepultado vosso Filho. Fazei, Senhora, que eu fique sepultado para tudo o que é terreno e viva só para Deus e para Vós: obrigando-vos…

Oração
Dai-nos, Senhora, compreender o oceano de angústias que fizeram de Vós a “Mãe das Dores”, para que possamos participar de Vossos sofrimentos e Vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no Céu. Amém.

Fonte: Prof. Felipe Aquino