Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
1º Domingo da Quaresma
Evangelho segundo S. Marcos 1,12-15.
Naquele tempo, o Espírito Santo impeliu Jesus para o deserto.
E ficou no deserto quarenta dias. Era tentado por Satanás, estava entre as feras e os anjos serviam-no.
Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia, e proclamava o Evangelho de Deus, dizendo: «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: arrependei-vos e acreditai no Evangelho.»
Naquele tempo, o Espírito Santo impeliu Jesus para o deserto.
E ficou no deserto quarenta dias. Era tentado por Satanás, estava entre as feras e os anjos serviam-no.
Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia, e proclamava o Evangelho de Deus, dizendo: «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: arrependei-vos e acreditai no Evangelho.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por: Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
«Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo»
A vida dos mortais está cheia de armadilhas que nos fazem tropeçar, está cheia de redes de enganos [...]. E como o inimigo teceu essas redes por todo o lado,e nelas apanhou quase todos os homens, era necessário que aparecesse Alguém mais forte para as dominar, as romper, e para trilhar o rumo àqueles que O seguissem. Eis porque, antes de vir unir-se à Igreja como Sua esposa, também o Salvador foi tentado pelo diabo. [...] Ensinava desta maneira à Igreja que nãoseria por ociosidade e prazer, mas através de provações e tentações, que elahaveria de chegar a Cristo.
Mais ninguém poderia, de facto, triunfar daquelas teias. Porque «todospecaram», como está escrito (Rm 3, 23) [...]; Nosso Senhor e Salvador Jesusfoi o único que «não cometeu pecado» (1Pe 2,22). Mas o Pai «O fez pecado pornós» (2Co 5,21). [...] «De facto, Deus fez o que era impossível à Lei, porestar sujeita à fraqueza da carne: ao enviar o Seu próprio Filho, em carne idêntica à do pecado e como sacrifício de expiação pelo pecado, condenou opecado na carne» (Rm 8,3). Jesus entrou portanto naquelas teias, mas foi o único a não ficar nelas enleado. Mais ainda, tendo-as rompido e rasgado, deuconfiança à Igreja, de tal forma que ela ousou, a partir de então, calcar aospés as armadilhas, libertar-se das teias, e dizer cheia de alegria: «A nossa vida escapou como um pássaro do laço de caçadores; rompeu-se o laço e nós libertámo-nos» (Sl 123,7).
Também Ele sucumbiu à morte, mas voluntariamente e não, como nós, pelasujeição do pecado. Porque Ele foi o único a ter sido libertado de «entre osmortos» (Sl 87,6, LXX). E porque estava livre entre os mortos, venceu «aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo» (Heb 2,14) e levou-lhe os«cativos em cativeiro» (Ef 4,8) que estavam prisioneiros na morte. Não só Ele próprio ressuscitou dos mortos, como, simultaneamente, «nos ressuscitou e nos sentou no alto do Céu, em Cristo» (Ef 2,5ss); «ao subir às alturas, levou cativos em cativeiro» (Ef 4,8).
«Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo»
A vida dos mortais está cheia de armadilhas que nos fazem tropeçar, está cheia de redes de enganos [...]. E como o inimigo teceu essas redes por todo o lado,e nelas apanhou quase todos os homens, era necessário que aparecesse Alguém mais forte para as dominar, as romper, e para trilhar o rumo àqueles que O seguissem. Eis porque, antes de vir unir-se à Igreja como Sua esposa, também o Salvador foi tentado pelo diabo. [...] Ensinava desta maneira à Igreja que nãoseria por ociosidade e prazer, mas através de provações e tentações, que elahaveria de chegar a Cristo.
Mais ninguém poderia, de facto, triunfar daquelas teias. Porque «todospecaram», como está escrito (Rm 3, 23) [...]; Nosso Senhor e Salvador Jesusfoi o único que «não cometeu pecado» (1Pe 2,22). Mas o Pai «O fez pecado pornós» (2Co 5,21). [...] «De facto, Deus fez o que era impossível à Lei, porestar sujeita à fraqueza da carne: ao enviar o Seu próprio Filho, em carne idêntica à do pecado e como sacrifício de expiação pelo pecado, condenou opecado na carne» (Rm 8,3). Jesus entrou portanto naquelas teias, mas foi o único a não ficar nelas enleado. Mais ainda, tendo-as rompido e rasgado, deuconfiança à Igreja, de tal forma que ela ousou, a partir de então, calcar aospés as armadilhas, libertar-se das teias, e dizer cheia de alegria: «A nossa vida escapou como um pássaro do laço de caçadores; rompeu-se o laço e nós libertámo-nos» (Sl 123,7).
Também Ele sucumbiu à morte, mas voluntariamente e não, como nós, pelasujeição do pecado. Porque Ele foi o único a ter sido libertado de «entre osmortos» (Sl 87,6, LXX). E porque estava livre entre os mortos, venceu «aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo» (Heb 2,14) e levou-lhe os«cativos em cativeiro» (Ef 4,8) que estavam prisioneiros na morte. Não só Ele próprio ressuscitou dos mortos, como, simultaneamente, «nos ressuscitou e nos sentou no alto do Céu, em Cristo» (Ef 2,5ss); «ao subir às alturas, levou cativos em cativeiro» (Ef 4,8).
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