Santa Adelaide de Vilich
Quando o filho, único homem morreu, seus pais construíram uma igreja e um convento em Vilich, do qual Adelaide tornou-se a abadessa. Sua origem nobre e sua conversão atraíram muitas outras jovens para o convento. Ali se vivia a mesma caridade que Adelaide praticara em sua casa. Usou sua parte na fortuna da família para fazer caridade aos pobres e doentes, que recolhia no convento. Quase duas dezenas de mendigos eram ali socorridas todos os dias, nos horários das refeições. Mas não recebiam esmola, eram atendidos como convidados pessoais da abadessa. Quando a fome assolou a cidade de Vilich, seu convento salvou muita gente da morte.
Após o falecimento de sua irmã, Adelaide foi transferida para o convento que ela dirigia, em Colônia, e lá morreu, na tranqüilidade da comunidade que tão bem governou, em 05 de fevereiro de 1015. Constatamos nos registros da Igreja e nas narrativas da tradição que a abadessa Adelaide operou vários prodígios e graças em vida, como, por exemplo, quando fez um menino paralítico recuperar a capacidade de andar, com o fervor de suas orações.
O seu nome de origem germânica quando traduzido para o latim se torna Alice. Por isso ela é invocada como Santa Adelaide de Vilich ou Alice de Vilich, cujo culto de muita devoção se mantém constante e intenso entre os fiéis no mundo cristão. Notadamente pelo uso da dupla forma do seu nome ao longo dos séculos, que a torna protetora das pessoas e lugares, fortalecendo ainda mais a tradição do seu exemplo de santidade, ainda em vida.
Santa Adelaide de Vilich, rogai por nós!
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