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domingo, 27 de abril de 2014

João Paulo II e João XXIII são santos

Canonização foi celebrada pelo Papa Francisco neste domingo, com a participação de Bento XVI
O Papa Francisco declarou santos dois de seus predecessores, João Paulo II e João XXIII, em cerimônia histórica neste domingo, que contou com a presença do Papa Emérito Bento XVI. Segundo estimativas do Vaticano, cerca de 800 mil fiéis acompanharam o evento, sendo 500 mil na Praça São Pedro e outras 300 mil em telões espalhados pelas ruas da cidade.
A Praça de São Pedro lotada de fiéis que vieram para Roma para assistir a cerimônia de canonização dos Papas João Paulo II e João XXIII STEFANO RELLANDINI / REUTERS

A cerimônia foi realizada em uma missa simples, com cinco prelados, entre eles o bispo de Bergamo (cidade natal do italiano João XXIII), Francesco Beschi, e o ex-secretário particular do Papa João Paulo II e arcebispo de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz. - Nós declaramos João XXIII e João Paulo II santos, decretando que eles deverão ser venerados como tal por toda a Igreja disse Francisco, recebendo aplausos dos presentes. - Homens de coragem. Eles viveram acontecimentos trágicos no século XX, mas não foram abatidos por eles.

João XXIII ocupou cargo mais alto da Igreja Católica entre 1958 e 1963; já João Paulo II foi Papa entre 1978 e 2005. Uma curiosidade da cerimônia deste domingo foi a participação de quatro Papas, já que a missa foi realizada pelo atual ocupante do posto, Francisco, mas seu antecessor, Bento XVI, também estava presente. Participaram da missa cerca de 150 cardeais, 700 bispos e 6 mil padres. O Papa Emérito Bento XVI participou do rito cercado por cardeais e bispos. Desde que renunciou ao posto, ele raramente é visto em público. A última vez que isso aconteceu foi em fevereiro, quando ele assistiu a uma cerimônia de posse de novos cardeais.

Para organizar a multidão presente na Praça São Pedro foram convocados 10 mil agentes de segurança, mas a cerimônia aconteceu sem maiores incidentes. Delegações de mais de cem países acompanharam a missa, sendo 24 chefes de Estado. Este foi o maior evento de canonização na história da Igreja Católica, superando com facilidade cerimônia em 2002, que tornou santos Padre Pio e Josemaría Escrivá, o fundador da Opus Dei. Na ocasião, cerca de 300 mil peregrinos acompanharam o ritual.

A presença maciça de fiéis é explicada pela popularidade de João Paulo II. Apenas da Polônia, terra natal do novo santo, partiram 1,7 mil ônibus, 58 voos fretados e cinco trens lotados. A última vez que uma cerimônia da Igreja atraiu tantos fiéis foi no funeral do próprio do próprio João Paulo II, em 2005.

Cerimônia na Polônia
Em Cracóvia, na Polônia, os sinos das igrejas soaram no momento em que João Paulo II foi declarado santo. Multidões pelas ruas aplaudiram e veneraram uma das personalidades mais importantes do país, que ajudou na luta contra o comunismo e representou os poloneses ocupando o mais alto cargo da Igreja Católica por 27 anos. - É um grande dia para a Polônia, é um grande dia para mim – disse Maria Jurek, que acompanhou a canonização em uma paróquia local, em entrevista ao "Wall Street Journal". - Ele mudou a Polônia e nos passou ensinamentos sobre direitos humanos e dignidade em sua visita por aqui.

Um santuário em homenagem a João Paulo II está sendo construído na cidade desde 2011, quando o secretário pessoal do próprio Papa, cardeal Stanislaw Dziwisz, depositou um pequeno frasco contendo sangue do pontífice em um dos altares.

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