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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Santo do Dia - 23 de outubro

 

 São João de Capistrano

Presbítero (1386-1456)

Patrono dos capelães militares

Filho de um barão alemão com uma italiana dos
Abruzos, João resumia em si a tenacidade da gente germânica e a desenvoltura dos mediterrâneos. Foi infatigável organizador de obras de caridade, mensageiro de paz, mas também animador das tropas cristãs que combatiam, às portas de Belgrado, contra os invasores turcos.  “Seja avançando, seja retrocedendo, seja golpeando ou sendo golpeados”, gritava, com sua voz estentórica e sua longa cabeleira loira, que “fazia uma bela dança”, “invocai o nome de Jesus. Só nele há salvação!”

Em razão de sua origem e de seu aspecto nórdico, chamavam-no Giantudesco. * Doutorou-se 'in utroque iure' em Perúgia, e foi logo nomeado juiz e governador da capital da Úmbria. Havia-se casado, mas com a conquista de Perúgia pelos Malatesta, perdeu a mulher, o alto cargo e a própria liberdade.

Foi parar na prisão, onde teve todo o tempo para meditar sobre a vaidade e a fugacidade das honras mundanas. Saiu transformado interiormente, mas não enfraquecido nas forças nem no desejo de trabalhar pelo bem da Igreja.

Visto seu casamento ter sido declarado nulo, foi acolhido no convento franciscano dos observantes — frades que haviam acolhido a reforma propugnada por são Bernardino de Sena, do qual João se tornaria amigo e  fiel discípulo.

Passou o resto da vida como legado papal em vários Estados, da Palestina à Silésia e à Boêmia, onde entrou em choque com o movimento hussita. Os papas, que o tiveram como conselheiro, confiaram-lhe repetidas missões diplomáticas em toda a Europa. Sua ordem o enviou à Terra Santa e aos Países Baixos, como visitador.

O imperador Fernando III chamou-o à Áustria para organizar a cruzada contra os turcos e o enviou à Hungria e aos Bálcãs. Surpreende a rapidez com que comparecia aos pontos mais remotos do velho continente, levando-se em conta que o único meio de locomoção era o lombo de mula.

Principal inspirador da heroica resistência dos húngaros contra a ameaça turca, morreu no cumprimento de sua tarefa, em Ilok. Foi canonizado em 1724.

Minha oração

“ Ao general celeste, rogamos a sua proteção sobre os soldados e suas autoridades. Sede o exemplo dos padres capelães e militares, assim como daqueles que são combatentes à fé e defensores das heresias. Dai-nos tua coragem na evangelização. Amém.”


São João de Capistrano, rogai por nós!

 


segunda-feira, 22 de maio de 2023

Santa Rita de Cássia - Santa dos Impossíveis e Advogada das Causas Perdidas = 22 de maio

 Santa Rita de Cássia

Santa dos Impossíveis e Advogada
das Causas Perdidas.


Exemplo de virtude em todos os estados de vida pelos quais passou. Sua intercessão é tão poderosa, que se tornou advogada de pessoas com problemas insolúveis

 

Dedicação e amor a Deus talvez sejam as qualidades que mais definam o caráter de Santa Rita de Cássia; essa mulher humaníssima agüentou como poucos a “tragédia da dor e da miséria, moral e social”.

Rita nasceu na Úmbria, bispado de Espoleto, em Roccaporena um pequeno povoado de Cásscia (Província de Perúgia) na Itália no dia 22 de maio de 1381.Seus pais, Antonio Mancini e Amata Serri, ambos católicos praticantes, já eram de idade provavelmente casaram em 1339 e tiveram sua única filha, Rita, depois de mais de 40 anos de casados. Seu nascimento foi um grande milagre. Foi batizada, e recebeu a primeira Eucaristia na Igreja de Santa Maria dos Pobres, em Cássia.

Conta uma história que, certa vez, seus pais a levaram para o campo e, enquanto trabalhavam na roça em seus afazeres, deixaram a recém-nascida debaixo de uma árvore, na sombra num berço dormindo. Um enxame de abelhas brancas como a neve voou até a menina e girava em torno de seus lábios, como se fossem flores das mais perfumadas. Um homem que passava por ali, e que tinha pouco antes ferido a mão, ao ver Rita e as abelhas, gritou assustado aos seus pais. As abelhas foram embora e o homem teve a mão curada naquele mesmo instante.

  O CASAMENTO FORÇADO E INFELIZ.

Foi num lar católico que Rita cresceu. Antonio e Amata a educaram na fé em casa, e a ensinaram a rezar. Desde a infância, ela demonstrou uma grande afeição a Nossa Senhora e a Jesus Crucificado. Na adolescência os 12 anos, tinha um desejo intenso de consagrar-se a Deus na vida religiosa. Em Cássia havia um mosteiro das monjas agostinianas. Seus pais, porém, já idosos, queriam que ela se cassasse. 

Seu temor a Deus e a obediência que mostrava ter aos seus pais a obrigaram renunciar ao seu desejo de se entregar a religião e se fechar em um convento, para aceitar abraçar o matrimônio com um jovem rapaz da religião, tido como violento daqueles que “não levava desaforo pra casa”, chamado Paulo Ferdinando. Rita foi obediente, casou-se. Ele se embriagava com freqüência, brigava com os amigos e, chegando em casa, espancava Rita. Houve uma ocasião em que Rita esteve à beira da morte de tanto apanhar do marido.Foram muitas as vezes em que Rita não foi à igreja porque Paulo Ferdinando a impediu de ir. Ela, contudo, rezava por ele diante do crucifixo, pedindo pela conversão.

(...)

O ESPINHO DA COROA DE JESUS.

 

 

A devoção a Jesus crucificado sempre foi uma constante na vida de Rita. No ano de 1443, Tiago della Marca- depois canonizado – pregou um retiro em Cássia sobre a Paixão e a Morte de Jesus.

Voltando para o mosteiro depois de uma das pregações, Rita prostrou-se diante do crucifixo, na capela, e pediu para participar de alguma forma, da Paixão do Senhor. Foi quando um espinho da coroa de Cristo se destacou e feriu profundamente sua fronte, e ela desmaiou. Ao acordar, tinha uma ferida na testa. Com o tempo, essa ferida tornou-se mal-cheirosa. Rita então passou a viver numa cela à parte, distante das demais monjas; uma religiosa levava alimento a ela, diariamente. A ferida causava muitas dores; tudo ela oferecia a Deus. Por 15 anos Rita carregou consigo a marca feita pelo espinho da coroa de Cristo. Aos poucos a saúde de Rita foi se debilitando, até o momento em que já não mais se alimentava, vivendo apenas da Eucaristia. Permaneceu doente por quatro anos, até a morte.

 


  O MILAGRE DA ROSA.

  Já no leito de morte uma parente de Rita a visitou no inverno, quando tudo estava coberto pela neve. Ao se despedir, a parente perguntou se Rita queria algo. Ela disse que sim, e pediu uma rosa do jardim de sua antiga casa, em Roccaporena. A parente julgou que ela estava delirando; desde quando havia rosas no inverno? Para atender o pedido foi em sua antiga casa e chegando em sua vila, a surpresa: Milagrosamente em meio à neve, havia uma rosa magnífica! A parente a colheu e levou para Rita, que agradeceu a Deus por Sua bondade.

 

A MORTE DE SANTA RITA.

  Com o corpo debilitado pela falta de alimento, Rita pediu o Viático e recebeu a Unção dos Enfermos. O tempo todo tinha, sobre o peito, um crucifixo. Morreu no dia 22 de maio de 1457, aos 76 anos de idade, e tendo passado 40 anos no mosteiro. A ferida em sua fronte cicatrizou assim que ela morreu e, em lugar do mau cheiro, passou a exalar um suave perfume. Seu rosto tornou-se sorridente, como quem está pleno de contentamento.

  (................)

AS LIÇÕES DEIXADAS POR RITA.

Eis algumas dentre muitas outras lições que podemos tirar da vida de Santa Rita de Cássia:

1. Ela colocou a vontade de Deus acima de tudo;

2. Ela foi perseverante na oração e no perdão;

3. Ela sempre esteve a serviço dos enfermos e dos pobres;

4. Ela foi fiel à Igreja;

5. Ela amou a sua família;

6. Ela transformou o sofrimento em amadurecimento humano e espiritual;

7. Ela praticou o jejum como caminho para a doação ao próximo e como comunhão com Deus;

8. Ela alimentava-se da Eucaristia, de onde tirava coragem e força;

9. Ela acreditou no amor de Deus em todos os momentos da vida e, Ela nunca se cansou de interceder por aqueles que pediam a sua intercessão.

“Rita foi reconhecida ‘santa’ não tanto pela fama dos milagres que a devoção popular atribui à eficácia de sua intercessão junto de Deus todo-poderoso, porém, muito mais pela sua assombrosa ‘normalidade’ da existência quotidiana, por ela vivida como esposa e mãe, depois como viúva e enfim como monja agostiniana”  (João Paulo II, no centenário da canonização de Santa Rita de Cássia).

CLIQUE AQUI, MATÉRIA COMPLETA 7

 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Santo do Dia - 21 de fevereiro

São Pedro Damião

 
 Pedro nasceu em Ravena, em 1007. Teve uma infância muito sofrida, ficou órfão muito cedo e foi criado de forma improvisada pelos irmãos que

eram em grande número. Mesmo assim, o irmão mais velho, Damião, acabou por se responsabilizar sozinho por seus estudos. Estudou em Ravena, Faenza e Pádua e depois de ter ensinado em Parma, ingressou no mosteiro camaldulense de Fonte Avelana, na Úmbria, que se tornou o centro de suas atividades reformadoras. Pedro, em retribuição à seu irmão Damião, assumiu também o seu nome ao se ordenar sacerdote.

Pedro Damião, aos vinte e um anos, então na Ordem Camaldulense, por seus méritos logo tornou o superior diretor. As regras da Ordem já eram duras, mas ele as tornou mais rígidas ainda. Passou a criticar severamente conventos onde não havia pobreza e sua influência se estendeu por mosteiros da Itália e da França, entre eles Montecassino e Cluny, que passaram a seguir seus conceitos. Com seu reformismo, trabalhou incansavelmente para devolver à vida religiosa seu sentido de consagração total a Deus, na austeridade da solidão e da penitência.

Pedro Damião era um sacerdote contemplativo, de vida simples, adepto à vida monástica e desse modo singular atacava o luxo dos cardeais. Citava os apóstolos Pedro e Paulo como exemplos, pois percorreram o mundo para evangelizar, sendo magros e andando descalços, ou seja, para levar a Palavra de Deus, era necessário sobretudo se despojar dos apegos materiais. Foi desse modo que solidificou a austeridade religiosa e como viveu toda sua existência terrena.

Seu trabalho não parou aí. Havia, na época, a venda de títulos, funções e cargos da Igreja, como se fazia com os títulos feudais. A essa troca de favores se deu o nome de simonia clerical. O ato de comprar ou vender benesses espirituais, era antigo e esse nome deriva de Simão, o Mago, que procurou comprar dos Apóstolos graças espirituais. Dessa forma, cargos da Igreja acabavam ocupados por pessoas despreparadas e indignas que se rebelavam contra a disciplina exigida deles, principalmente com relação ao celibato.

A Igreja, assim dilacerada, vitimada pelas discórdias e cismas, tinha necessidade de homens cultos e austeros como padre Pedro Damião. Por isso, ele foi chamado à Santa Se para auxiliar nesses combates. Esteve ao lado de seis papas, como viajante da paz, e em particular colaborou com o cardeal Hildebrando, o grande reformador que se tornou o Papa Gregório VII.

Pedro Damião após várias peregrinações à cidade de Milão, à França e à Alemanha, se tornou cardeal e foi designado para a diocese de Óstia. Seus escritos, após a sua morte, prosseguiram doutrinando religiosos importantes. Aos poucos, a situação da Igreja foi se normalizando. Já velho, foi enviado à Ravena para recompor a questão do antipapa. Morreu em 1072, na cidade italiana de Faenza, quando voltava de uma missão de paz.

A fama de sua santidade em vida se cristalizou junto aos fiéis, que então passaram a venerá-lo como santo. Em 1828 o papa Leão XII declarou Santo Pedro Damião e o proclamou também doutor da Igreja, por seus numerosos escritos teológicos e pela incansável e eficiente atuação para a unidade da Santa Mãe, a Igreja Católica de Roma.

Minha oração
“Meu Deus, peço que eu tenha o mesmo ardor que São Pedro Damião teve. Quero ser fiel e santo como ele foi a ponto de contagiar os que estão ao meu lado. Quero permanecer fiel aos ensinamentos da Igreja e orientar com sabedoria e amor os meus irmãos que estão no erro. Dá-me um espírito ardoroso como foi dado a São Damião para que eu viva e morra em santidade. Por Cristo, Senhor nosso, Amém”.


São Pedro Damião, rogai por nós!


domingo, 23 de outubro de 2022

Santo do Dia - 23 de outubro

 São João de Capistrano

Presbítero (1386-1456)

Patrono dos capelães militares

Filho de um barão alemão com uma italiana dos
Abruzos, João resumia em si a tenacidade da gente germânica e a desenvoltura dos mediterrâneos. Foi infatigável organizador de obras de caridade, mensageiro de paz, mas também animador das tropas cristãs que combatiam, às portas de Belgrado, contra os invasores turcos.  “Seja avançando, seja retrocedendo, seja golpeando ou sendo golpeados”, gritava, com sua voz estentórica e sua longa cabeleira loira, que “fazia uma bela dança”, “invocai o nome de Jesus. Só nele há salvação!”

Em razão de sua origem e de seu aspecto nórdico, chamavam-no Giantudesco. * Doutorou-se 'in utroque iure' em Perúgia, e foi logo nomeado juiz e governador da capital da Úmbria. Havia-se casado, mas com a conquista de Perúgia pelos Malatesta, perdeu a mulher, o alto cargo e a própria liberdade.

Foi parar na prisão, onde teve todo o tempo para meditar sobre a vaidade e a fugacidade das honras mundanas. Saiu transformado interiormente, mas não enfraquecido nas forças nem no desejo de trabalhar pelo bem da Igreja.

Visto seu casamento ter sido declarado nulo, foi acolhido no convento franciscano dos observantes — frades que haviam acolhido a reforma propugnada por são Bernardino de Sena, do qual João se tornaria amigo e  fiel discípulo.

Passou o resto da vida como legado papal em vários Estados, da Palestina à Silésia e à Boêmia, onde entrou em choque com o movimento hussita. Os papas, que o tiveram como conselheiro, confiaram-lhe repetidas missões diplomáticas em toda a Europa. Sua ordem o enviou à Terra Santa e aos Países Baixos, como visitador.

O imperador Fernando III chamou-o à Áustria para organizar a cruzada contra os turcos e o enviou à Hungria e aos Bálcãs. Surpreende a rapidez com que comparecia aos pontos mais remotos do velho continente, levando-se em conta que o único meio de locomoção era o lombo de mula.

Principal inspirador da heroica resistência dos húngaros contra a ameaça turca, morreu no cumprimento de sua tarefa, em Ilok. Foi canonizado em 1724.

Minha oração

“ Ao general celeste, rogamos a sua proteção sobre os soldados e suas autoridades. Sede o exemplo dos padres capelães e militares, assim como daqueles que são combatentes à fé e defensores das heresias. Dai-nos tua coragem na evangelização. Amém.”


São João de Capistrano, rogai por nós!

 

domingo, 22 de maio de 2022

Santa Rita de Cássia - Santa dos Impossíveis e Advogada das Causas Perdidas.


 Santa Rita de Cássia

Santa dos Impossíveis e Advogada
das Causas Perdidas.


Exemplo de virtude em todos os estados de vida pelos quais passou. Sua intercessão é tão poderosa, que se tornou advogada de pessoas com problemas insolúveis

 

Dedicação e amor a Deus talvez sejam as qualidades que mais definam o caráter de Santa Rita de Cássia; essa mulher humaníssima agüentou como poucos a “tragédia da dor e da miséria, moral e social”.

Rita nasceu na Úmbria, bispado de Espoleto, em Roccaporena um pequeno povoado de Cásscia (Província de Perúgia) na Itália no dia 22 de maio de 1381.Seus pais, Antonio Mancini e Amata Serri, ambos católicos praticantes, já eram de idade provavelmente casaram em 1339 e tiveram sua única filha, Rita, depois de mais de 40 anos de casados. Seu nascimento foi um grande milagre. Foi batizada, e recebeu a primeira Eucaristia na Igreja de Santa Maria dos Pobres, em Cássia.

Conta uma história que, certa vez, seus pais a levaram para o campo e, enquanto trabalhavam na roça em seus afazeres, deixaram a recém-nascida debaixo de uma árvore, na sombra num berço dormindo. Um enxame de abelhas brancas como a neve voou até a menina e girava em torno de seus lábios, como se fossem flores das mais perfumadas. Um homem que passava por ali, e que tinha pouco antes ferido a mão, ao ver Rita e as abelhas, gritou assustado aos seus pais. As abelhas foram embora e o homem teve a mão curada naquele mesmo instante.

  O CASAMENTO FORÇADO E INFELIZ.

Foi num lar católico que Rita cresceu. Antonio e Amata a educaram na fé em casa, e a ensinaram a rezar. Desde a infância, ela demonstrou uma grande afeição a Nossa Senhora e a Jesus Crucificado. Na adolescência os 12 anos, tinha um desejo intenso de consagrar-se a Deus na vida religiosa. Em Cássia havia um mosteiro das monjas agostinianas. Seus pais, porém, já idosos, queriam que ela se cassasse. 

Seu temor a Deus e a obediência que mostrava ter aos seus pais a obrigaram renunciar ao seu desejo de se entregar a religião e se fechar em um convento, para aceitar abraçar o matrimônio com um jovem rapaz da religião, tido como violento daqueles que “não levava desaforo pra casa”, chamado Paulo Ferdinando. Rita foi obediente, casou-se. Ele se embriagava com freqüência, brigava com os amigos e, chegando em casa, espancava Rita. Houve uma ocasião em que Rita esteve à beira da morte de tanto apanhar do marido.Foram muitas as vezes em que Rita não foi à igreja porque Paulo Ferdinando a impediu de ir. Ela, contudo, rezava por ele diante do crucifixo, pedindo pela conversão.

(...)

O ESPINHO DA COROA DE JESUS.

 

 

A devoção a Jesus crucificado sempre foi uma constante na vida de Rita. No ano de 1443, Tiago della Marca- depois canonizado – pregou um retiro em Cássia sobre a Paixão e a Morte de Jesus.

Voltando para o mosteiro depois de uma das pregações, Rita prostrou-se diante do crucifixo, na capela, e pediu para participar de alguma forma, da Paixão do Senhor. Foi quando um espinho da coroa de Cristo se destacou e feriu profundamente sua fronte, e ela desmaiou. Ao acordar, tinha uma ferida na testa. Com o tempo, essa ferida tornou-se mal-cheirosa. Rita então passou a viver numa cela à parte, distante das demais monjas; uma religiosa levava alimento a ela, diariamente. A ferida causava muitas dores; tudo ela oferecia a Deus. Por 15 anos Rita carregou consigo a marca feita pelo espinho da coroa de Cristo. Aos poucos a saúde de Rita foi se debilitando, até o momento em que já não mais se alimentava, vivendo apenas da Eucaristia. Permaneceu doente por quatro anos, até a morte.

 


  O MILAGRE DA ROSA.

  Já no leito de morte uma parente de Rita a visitou no inverno, quando tudo estava coberto pela neve. Ao se despedir, a parente perguntou se Rita queria algo. Ela disse que sim, e pediu uma rosa do jardim de sua antiga casa, em Roccaporena. A parente julgou que ela estava delirando; desde quando havia rosas no inverno? Para atender o pedido foi em sua antiga casa e chegando em sua vila, a surpresa: Milagrosamente em meio à neve, havia uma rosa magnífica! A parente a colheu e levou para Rita, que agradeceu a Deus por Sua bondade.

 

A MORTE DE SANTA RITA.

  Com o corpo debilitado pela falta de alimento, Rita pediu o Viático e recebeu a Unção dos Enfermos. O tempo todo tinha, sobre o peito, um crucifixo. Morreu no dia 22 de maio de 1457, aos 76 anos de idade, e tendo passado 40 anos no mosteiro. A ferida em sua fronte cicatrizou assim que ela morreu e, em lugar do mau cheiro, passou a exalar um suave perfume. Seu rosto tornou-se sorridente, como quem está pleno de contentamento.

  (................)

AS LIÇÕES DEIXADAS POR RITA.

Eis algumas dentre muitas outras lições que podemos tirar da vida de Santa Rita de Cássia:

1. Ela colocou a vontade de Deus acima de tudo;

2. Ela foi perseverante na oração e no perdão;

3. Ela sempre esteve a serviço dos enfermos e dos pobres;

4. Ela foi fiel à Igreja;

5. Ela amou a sua família;

6. Ela transformou o sofrimento em amadurecimento humano e espiritual;

7. Ela praticou o jejum como caminho para a doação ao próximo e como comunhão com Deus;

8. Ela alimentava-se da Eucaristia, de onde tirava coragem e força;

9. Ela acreditou no amor de Deus em todos os momentos da vida e, Ela nunca se cansou de interceder por aqueles que pediam a sua intercessão.

“Rita foi reconhecida ‘santa’ não tanto pela fama dos milagres que a devoção popular atribui à eficácia de sua intercessão junto de Deus todo-poderoso, porém, muito mais pela sua assombrosa ‘normalidade’ da existência quotidiana, por ela vivida como esposa e mãe, depois como viúva e enfim como monja agostiniana”  (João Paulo II, no centenário da canonização de Santa Rita de Cássia).

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sábado, 23 de outubro de 2021

Santo do Dia - 23 de outubro

 São João de Capistrano

Presbítero (1386-1456)

Filho de um barão alemão com uma italiana dos

Abruzos, João resumia em si a tenacidade da gente germânica e a desenvoltura dos mediterrâneos. Foi infatigável organizador de obras de caridade, mensageiro de paz, mas também animador das tropas cristãs que combatiam, às portas de Belgrado, contra os invasores turcos.  “Seja avançando, seja retrocedendo, seja golpeando ou sendo golpeados”, gritava, com sua voz estentórica e sua longa cabeleira loira, que “fazia uma bela dança”, “invocai o nome de Jesus. Só nele há salvação!”

Em razão de sua origem e de seu aspecto nórdico, chamavam-no Giantudesco. * Doutorou-se 'in utroque iure' em Perúgia, e foi logo nomeado juiz e governador da capital da Úmbria. Havia-se casado, mas com a conquista de Perúgia pelos Malatesta, perdeu a mulher, o alto cargo e a própria liberdade.

Foi parar na prisão, onde teve todo o tempo para meditar sobre a vaidade e a fugacidade das honras mundanas. Saiu transformado interiormente, mas não enfraquecido nas forças nem no desejo de trabalhar pelo bem da Igreja.

Visto seu casamento ter sido declarado nulo, foi acolhido no convento franciscano dos observantes — frades que haviam acolhido a reforma propugnada por são Bernardino de Sena, do qual João se tornaria amigo e  fiel discípulo.

Passou o resto da vida como legado papal em vários Estados, da Palestina à Silésia e à Boêmia, onde entrou em choque com o movimento hussita. Os papas, que o tiveram como conselheiro, confiaram-lhe repetidas missões diplomáticas em toda a Europa. Sua ordem o enviou à Terra Santa e aos Países Baixos, como visitador.

O imperador Fernando III chamou-o à Áustria para organizar a cruzada contra os turcos e o enviou à Hungria e aos Bálcãs. Surpreende a rapidez com que comparecia aos pontos mais remotos do velho continente, levando-se em conta que o único meio de locomoção era o lombo de mula.

Principal inspirador da heroica resistência dos húngaros contra a ameaça turca, morreu no cumprimento de sua tarefa, em Ilok. Foi canonizado em 1724.


São João de Capistrano, rogai por nós!


sábado, 22 de maio de 2021

Santa Rita de Cássia - Santa dos Impossíveis e Advogada das Causas Perdidas.

 Santa Rita de Cássia

Santa dos Impossíveis e Advogada
das Causas Perdidas.


Exemplo de virtude em todos os estados de vida pelos quais passou. Sua intercessão é tão poderosa, que se tornou advogada de pessoas com problemas insolúveis

 

Dedicação e amor a Deus talvez sejam as qualidades que mais definam o caráter de Santa Rita de Cássia; essa mulher humaníssima agüentou como poucos a “tragédia da dor e da miséria, moral e social”.

 

Rita nasceu na Úmbria, bispado de Espoleto, em Roccaporena um pequeno povoado de Cásscia (Província de Perúgia) na Itália no dia 22 de maio de 1381.Seus pais, Antonio Mancini e Amata Serri, ambos católicos praticantes, já eram de idade provavelmente casaram em 1339 e tiveram sua única filha, Rita, depois de mais de 40 anos de casados. Seu nascimento foi um grande milagre. Foi batizada, e recebeu a primeira Eucaristia na Igreja de Santa Maria dos Pobres, em Cássia.

Conta uma história que, certa vez, seus pais a levaram para o campo e, enquanto trabalhavam na roça em seus afazeres, deixaram a recém-nascida debaixo de uma árvore, na sombra num berço dormindo. Um enxame de abelhas brancas como a neve voou até a menina e girava em torno de seus lábios, como se fossem flores das mais perfumadas. Um homem que passava por ali, e que tinha pouco antes ferido a mão, ao ver Rita e as abelhas, gritou assustado aos seus pais. As abelhas foram embora e o homem teve a mão curada naquele mesmo instante.

  O CASAMENTO FORÇADO E INFELIZ.

Foi num lar católico que Rita cresceu. Antonio e Amata a educaram na fé em casa, e a ensinaram a rezar. Desde a infância, ela demonstrou uma grande afeição a Nossa Senhora e a Jesus Crucificado. Na adolescência os 12 anos, tinha um desejo intenso de consagrar-se a Deus na vida religiosa. Em Cássia havia um mosteiro das monjas agostinianas. Seus pais, porém, já idosos, queriam que ela se cassasse. 

Seu temor a Deus e a obediência que mostrava ter aos seus pais a obrigaram renunciar ao seu desejo de se entregar a religião e se fechar em um convento, para aceitar abraçar o matrimônio com um jovem rapaz da religião, tido como violento daqueles que “não levava desaforo pra casa”, chamado Paulo Ferdinando. Rita foi obediente, casou-se. Ele se embriagava com freqüência, brigava com os amigos e, chegando em casa, espancava Rita. Houve uma ocasião em que Rita esteve à beira da morte de tanto apanhar do marido.Foram muitas as vezes em que Rita não foi à igreja porque Paulo Ferdinando a impediu de ir. Ela, contudo, rezava por ele diante do crucifixo, pedindo pela conversão.

(...)

O ESPINHO DA COROA DE JESUS.

 

 

A devoção a Jesus crucificado sempre foi uma constante na vida de Rita. No ano de 1443, Tiago della Marca- depois canonizado – pregou um retiro em Cássia sobre a Paixão e a Morte de Jesus.

Voltando para o mosteiro depois de uma das pregações, Rita prostrou-se diante do crucifixo, na capela, e pediu para participar de alguma forma, da Paixão do Senhor. Foi quando um espinho da coroa de Cristo se destacou e feriu profundamente sua fronte, e ela desmaiou. Ao acordar, tinha uma ferida na testa. Com o tempo, essa ferida tornou-se mal-cheirosa. Rita então passou a viver numa cela à parte, distante das demais monjas; uma religiosa levava alimento a ela, diariamente. A ferida causava muitas dores; tudo ela oferecia a Deus. Por 15 anos Rita carregou consigo a marca feita pelo espinho da coroa de Cristo. Aos poucos a saúde de Rita foi se debilitando, até o momento em que já não mais se alimentava, vivendo apenas da Eucaristia. Permaneceu doente por quatro anos, até a morte.

 


  O MILAGRE DA ROSA.

  Já no leito de morte uma parente de Rita a visitou no inverno, quando tudo estava coberto pela neve. Ao se despedir, a parente perguntou se Rita queria algo. Ela disse que sim, e pediu uma rosa do jardim de sua antiga casa, em Roccaporena. A parente julgou que ela estava delirando; desde quando havia rosas no inverno? Para atender o pedido foi em sua antiga casa e chegando em sua vila, a surpresa: Milagrosamente em meio à neve, havia uma rosa magnífica! A parente a colheu e levou para Rita, que agradeceu a Deus por Sua bondade.

 

A MORTE DE SANTA RITA.

  Com o corpo debilitado pela falta de alimento, Rita pediu o Viático e recebeu a Unção dos Enfermos. O tempo todo tinha, sobre o peito, um crucifixo. Morreu no dia 22 de maio de 1457, aos 76 anos de idade, e tendo passado 40 anos no mosteiro. A ferida em sua fronte cicatrizou assim que ela morreu e, em lugar do mau cheiro, passou a exalar um suave perfume. Seu rosto tornou-se sorridente, como quem está pleno de contentamento.

  (................)

AS LIÇÕES DEIXADAS POR RITA.

Eis algumas dentre muitas outras lições que podemos tirar da vida de Santa Rita de Cássia:

1. Ela colocou a vontade de Deus acima de tudo;

2. Ela foi perseverante na oração e no perdão;

3. Ela sempre esteve a serviço dos enfermos e dos pobres;

4. Ela foi fiel à Igreja;

5. Ela amou a sua família;

6. Ela transformou o sofrimento em amadurecimento humano e espiritual;

7. Ela praticou o jejum como caminho para a doação ao próximo e como comunhão com Deus;

8. Ela alimentava-se da Eucaristia, de onde tirava coragem e força;

9. Ela acreditou no amor de Deus em todos os momentos da vida e, Ela nunca se cansou de interceder por aqueles que pediam a sua intercessão.

“Rita foi reconhecida ‘santa’ não tanto pela fama dos milagres que a devoção popular atribui à eficácia de sua intercessão junto de Deus todo-poderoso, porém, muito mais pela sua assombrosa ‘normalidade’ da existência quotidiana, por ela vivida como esposa e mãe, depois como viúva e enfim como monja agostiniana”  (João Paulo II, no centenário da canonização de Santa Rita de Cássia).

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