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domingo, 29 de outubro de 2017

É verdade que a arte sempre retratou a nudez?

Uma série de polêmicas recentes trouxe à tona o tema da nudez na arte, especialmente pela acusação de que até mesmo na arte sacra teria havido, desde sempre, a retratação de corpos nus. Mas o argumento realmente procede?


Uma série de polêmicas recentes trouxe à tona o tema da nudez na arte, especialmente pela acusação de que até mesmo na arte sacra haveria a retratação de corpos nus. Diante disso, é preciso que os cristãos estejam cientes, em primeiro lugar, de que a nudez na arte foi algo típico e característico do período renascentista, época em que se ressuscitou a cultura pagã na Civilização Ocidental.

Na antiguidade greco-romana, os deuses eram retratados nus. Com o surgimento do cristianismo, porém, o nudismo foi se tornando cada vez mais raro, de modo que praticamente desapareceu da arte, limitando-se apenas a representações de verdades teológicas ou ensinamentos importantes, como no caso dos retratos da expulsão de Adão e Eva do paraíso, que tinham a função de educar as pessoas acerca da gravidade e das consequências ruins do pecado. A nudez, neste caso, tinha uma conotação pejorativa de desgraça, castigo e vergonha.

A Idade Média, época bastante marcada pela influência da fé cristã, não tratava da nudez com o mesmo despudor da cultura moderna porque, depois do pecado original, os corpos despidos deixaram de refletir a real profundidade do ser humano. Diferentemente do que pensava o filósofo Jean Jacques Rousseau, os cristãos nunca compreenderam o homem como um bom selvagem que, apenas em contato com a civilização, se torna corrupto. O pecado original causou prejuízos graves à visão humana, modificou a forma natural como ela percebe as coisas à sua volta, sobretudo os seus próprios irmãos. Com efeito, os corpos que antes transluziam a alma, agora, depois da queda, refletem apenas a matéria.

Hoje, quem olha para uma mulata sambando em cima de um carro alegórico, no carnaval, não pensa nas qualidades espirituais dessa mulher, mas apenas nos atributos físicos dela. Quando se retira o véu do corpo, coloca-se um véu na alma. Por isso os cristãos sempre defenderam a necessidade do pudor e da modéstia.

Devido a uma série de eventos catastróficos no final da Idade Média — como a peste negra, por exemplo —, a civilização europeia decidiu ressuscitar o paganismo, o que a levou a uma profunda crise moral, que atingiu a própria Igreja. Nos livros de História, costuma-se celebrar o Renascimento como uma vitória das luzes sobre a “Idade das Trevas”, como propaganda ideológica contrária ao cristianismo. A verdade, porém, é que o Renascimento foi nada mais que um retorno a um estilo de vida absolutamente desumano. Foi no Renascimento que a prática escravagista passou a ser novamente aceitável. Foi no Renascimento que as mulheres voltaram a ser tratadas como objetos de seus maridos. Isso só mostra que todo o preconceito contra a Idade Média, quando não havia mais escravidão e as mulheres eram coroadas como rainhas e honradas como abadessas, é fruto de ignorância ou desinformação ideológica.

É preciso entender que, quando a Igreja permitiu as pinturas da Capela Sistina, por exemplo, ela também estava em um novo ambiente cultural, cuja base não era mais cristã. As obras em que Michelangelo representou Jesus, Deus Pai e a Virgem Maria tiveram como inspiração os deuses pagãos Apolo, Júpiter e Vênus, respectivamente. E embora a Igreja os tenha cobertos em hora oportuna, o conceito pagão ainda permaneceu. Portanto, não é válido o argumento de que a Igreja aceitou tranquilamente a nudez como estilo de arte honesto. Quando permitiu tais pinturas, ela infelizmente também estava em um período de declínio de sua própria história.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

 

sábado, 20 de julho de 2013

Cidade da Fé, no Riocentro, é inaugurada com missa do padre Fábio de Melo

Cerca de 60 mil pessoas devem circular pelo local só neste sábado
A Cidade da Fé, no Riocentro, foi inaugurada na manhã deste sábado com uma missa do padre Fábio de Melo, que abriu a programação do Bote Fé Brasil, evento que faz parte da programação da Jornada Mundial da Juventude e é realizado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Desde o início da manhã os peregrinos chegam ao local. A Cidade da Fé, que terá uma extensa programação com feiras, missas e shows, ficará aberta ao público entre este sábado e o próximo dia 26. Só neste sábado cerca de 60 mil pessoas devem circular pelo local.

- A Cidade da Fé é um local de acolhida e encontro de todos os tipos de peregrinos. É onde a Igreja pode apresentar um pouco do trabalho que realiza - diz Padre Valdeir Goulart, que coordena o local.

A organização da Cidade da Fé destaca ainda que a base foi toda gerenciada com a ajuda de voluntários. No total, 120 pessoas são divididas em equipes que atuam nas feiras, shows, e na produção em geral. A Cidade da Fé ocupa um espaço de cerca de 70 mil metros quadrados e foi criada para agregar vários eventos de apoio, que fazem parte da Jornada Mundial da Juventude. - O Festival de Turismo mostra a cultura e destinos turísticos de todos os estados brasileiros. Já na Expo Vocacional, os peregrinos poderão conhecer mais sobre vocações e ordens da Igreja católica - ressalta Goulart.

No pavilhão 2, além da ExpoVocacional, está sendo realizada a ExpoCatólica (feira de livros e artigos religiosos), que terá a participação de grandes nomes do mercado editorial como Edições Loyola, Editora Ave Maria, Luiz Carrara Arte Sacra, Sinos Angeli e Revista Família Cristã.

O pavilhão 3 está sediando as atividades centrais do FÉstival de Turismo. E, no pavilhão 4, serão realizados os shows e as missas. Entre os destaques da programação, estão os cantores Celina Borges, Marília Mello, Márcio Pacheco, e as bandas Conexa e Ministério Amor e Adoração.

Jovens de diversos estados marcam presença na Cidade da Fé
Com muita música e integração, a missa presidida pelo Pe. Fábio de Melo, contou com a presença da cantora católica Celina Borges e o famoso símbolo de Nossa Senhora de Nazaré. Os fies se aglomeraram entorno do palco principal no pavilhão 4 desde das 9h30. Enquanto os voluntários organizavam o altar, os peregrinos nacionais e internacionais batiam palmas e cantavam.

A servidora pública, Raquel Paes, aguardava ansiosa a Santa Missa junto com seu filho Raphael de 17 anos. A família veio de Mato Grosso do Sul para viver a experiência de peregrinos na Jornada Mundial da Juventude. — Dentre todas as opções que a Cidade da Fé oferece hoje, o mais importante é a missa. Esse é o momento mais sagrado. Também estou animada para o show da Celina Borges e da banda Amor e Adoração — ressaltou Raquel.

Durante a pregação, o Pe. Fábio de Melo deu as boas vindas aos jovens peregrinos e pediu que eles se abraçassem e desejassem coisas boas a pessoa que estava ao seu lado. O padre ressaltou que a Jornada é uma chance de humanização e que os jovens devem ficar atentos, pois Deus age nos detalhes. — Prestem atenção nas coisas simples do seus dias. Os momentos grandiosos, como a Jornada, vão ficar marcados e talvez, até façam uma grande mudança em sua vida. Deus age nas miudezas — complementou o padre.

Nove jovens peregrinos vieram de Recife para o Rio e assistiram sua primeira missa na Cidade da Fé. Para eles, a celebração foi incrível e já foi um evento marcante da Jornada.
— Esse foi o nosso primeiro evento e missa aqui no Rio. Foi impressionante. Cada palavra do padre foi uma oração. Ele realmente tem o dom — comentou a jovem Gabriela Valones, que está ansiosa para a Vigília do dia 27 de julho. Para a jovem, este será o momento mais importante da JMJ — Estou disposta. É o momento mais esperado desse encontro.