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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Santíssimo Nome de Jesus - 3 de janeiro

Santíssimo Nome de Jesus 

  Imagem do Santíssimo Nome de Jesus (IHS)

 Santíssimo Nome de Jesus,  ajoelhemos para glória de Deus

Memória

Origens
O Santíssimo Nome de Jesus, o único nome ao qual tudo o que há nos céus, na terra e nos abismos se ajoelha para glória de Deus Pai.

Três Nomes

Nome escolhido pelo Pai, e como não há outro sob o Céu, dado para nos salvar. Como diz o Evangelho, ele teve três nomes: Filho de Deus, Cristo e Jesus. 
É chamado Filho de Deus enquanto Deus gerado de Deus;  
Cristo enquanto homem, pessoa divina que adquiriu natureza humana;  
Jesus enquanto Deus unido à humanidade.

O significado dos Nomes: Filho de Deus, Cristo e Jesus

O Primeiro Nome: Filho de Deus
O primeiro nome é Filho de Deus. E para provar que esse nome merecidamente Lhe convém, eis o que diz Santo Hilário de Poitiers em seu livro Sobre a Santíssima Trindade: “Sabe-se de várias maneiras que o Filho único de Deus é Nosso Senhor Jesus Cristo. O Pai atesta-o; Ele próprio o utiliza; os apóstolos o declaram; as pessoas religiosas creem nele; os demônios o confessam; os judeus o negam; os gentios o reconheceram na sua Paixão”. Hilário contínua: “Podemos ver que Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus pelo nome, pelo nascimento, pela natureza, pelo poder e pelos atos”.

O Segundo Nome: Cristo
O segundo nome é Cristo, que significa “ungido”. Com efeito, Ele foi ungido por um óleo de alegria junto com os que participaram de Sua glória. Ao chamá-Lo ungido, reconhecemos que foi profeta, atleta, sacerdote e rei, quatro tipos de pessoas que outrora recebiam unção. Foi profeta no ensino da doutrina, atleta ao vencer o diabo, sacerdote ao reconciliar os homens com seu Pai, rei ao retribuir recompensas. É desse segundo nome, Cristo, que vem o nosso “cristãos”.

Eis o que Agostinho diz desse nome: “Cristão indica justiça, bondade, integridade, paciência, castidade, pudor, humanidade, inocência, piedade. E você, como o reivindica? Como se apropria dele, se restam poucas dessas qualidades em você? Não se é cristão por usar esse nome, mas pelas obras que se faz”, assim falou Agostinho.

Nome de Jesus: Alimento, Fonte, Remédio e Luz

O Terceiro Nome: Jesus
O terceiro nome é Jesus. De acordo com São Bernardino de Sena – o grande promotor da devoção ao Santíssimo Nome de Jesus–, o nome Jesus quer dizer alimento, fonte, remédio e luz. 

Alimento
Enquanto “alimento”, tem múltiplos efeitos, pois conforta, nutre, fortalece e revigora. Assim disse Bernardo sobre essas qualidades: “O nome Jesus é um alimento. Vocês não se sentem fortalecidos todas as vezes que se lembram dele? Algo nutre mais o espírito de quem pensa nele? Existe algo mais substancial para reparar os sentidos cansados, para tornar as virtudes mais fortes, fomentar os bons costumes, entreter castas afeições?” 

Fonte
Quanto ao sentido de “fonte”, Bernardo explica: “Jesus é a fonte lacrada da vida, da qual saem quatro rios que nos inundam, os da sabedoria, justiça, santificação e redenção. Sabedoria na pregação, justiça na absolvição dos pecados, santificação na conversão, Redenção na Paixão”. Ainda Bernardo: “Três rios emanaram de Jesus: a palavra de  dor é a confissão; o sangue da aspersão é a aflição; a água de purificação é a compunção”.

Remédio
O terceiro significado é “remédio” Eis o que diz o mesmo Bernardo: “O nome Jesus também é um remédio. De fato, nada como ele acalma a impetuosidade da cólera, deprime a enfatuação do orgulho, cura as chagas da inveja, repele os assaltos da luxúria, apaga a chama da cobiça, aplaca a sede da avareza e bane todos os desejos vergonhosos e desregrados”.

Luz
O quarto sentido é “luz”: “De onde você pensa que saiu tão grande e tão súbita luz da fé para inundar todo o universo, se não da pregação do nome de Jesus? Esse era o nome que Paulo levava diante das nações e dos reis como um facho de luz num candelabro” O nome Jesus, prossegue Bernardo, é em primeiro lugar de grande suavidade: “Não ficarei contente com um livro se nele não ler ‘Jesus’; não ficarei contente com debates ou conferências nos quais não ouvir ‘Jesus”‘. 

Nome escolhido para toda eternidade 

A Escolha
Esse nome foi escolhido para Ele por toda eternidade, foi-lhe colocado por José, seu pai putativo, previamente instruído nesse sentido por um anjo. Jesus significa Salvador. E Ele foi Salvador pelo poder de salvar, pelo hábito de salvar, pelo ato de salvar. 

Minha oração
“ Jesus, no teu nome há poder. No Céu, na terra e nos infernos, sob todo o universo está teu santo nome. Clamando a ti, queremos alcançar as graças necessárias para nossas vidas. Não o que queremos, mas a tua santa vontade. Que teu nome seja amado e adorado. Amém.”

Santíssimo Nome de Jesus, atendei-nos!

 

sábado, 30 de dezembro de 2023

Santo do dia - Sagrada Família - 30 de dezembro

Sagrada Família, um modelo para a atualidade

A Sagrada Família, imagem modelo de toda a família humana, ajuda cada um a caminhar no espírito de Nazaré

Se o Natal tiver sido ao domingo; não tendo sido assim, a Sagrada Família celebrar-se-á no domingo dentro da Oitava do Natal.

Nomenclatura

A “sagrada família”, como o nome sugere, é “sagrada” e “única” ao mesmo tempo. “Santo”, porque cada um dos seus componentes é santo: o Menino é Santo por natureza; 
a Mãe é santa por privilégio; 
e José é justo pela graça.


A Santidade
A santidade de toda a família é dada pela soma da santidade desigual de cada componente individual. “Única”, porque historicamente não houve outra família igual nem jamais haverá a mesma. E isso pelo simples fato de que cada membro de uma mesma família, como pessoa, não é apenas único e irrepetível, mas também exclusivo, pois a predestinação absoluta de Cristo e Maria é uma e única, e a santidade de José é declarada oficialmente a partir de Deus.

Da alocução de Paulo VI, Papa, em Nazaré, 5.1.1964:
 
O exemplo de Nazaré:
Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profundo e misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão humilde e tão bela. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a imitá-la.

Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessidade de ter uma disciplina espiritual, se queremos seguir os ensinamentos do Evangelho e ser discípulos de Cristo. Quanto desejaríamos voltar a ser crianças e acudir a esta humilde e sublime escola de Nazaré! Quanto desejaríamos começar de novo, junto de Maria, a adquirir a verdadeira ciência da vida e a superior sabedoria das verdades divinas!

Mas estamos aqui apenas de passagem e temos de renunciar ao desejo de continuar nesta casa o estudo, nunca terminado, do conhecimento do Evangelho. No entanto, não partiremos deste lugar sem termos recolhido, quase furtivamente, algumas breves lições de Nazaré.
Em primeiro lugar, uma lição de silêncio. Oh se renascesse em nós o amor do silêncio, esse admirável e indispensável hábito do espírito, tão necessário para nós, que nos vemos assaltados por tanto ruído, tanto estrépito e tantos clamores, na agitada e tumultuosa vida do nosso tempo. Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor de uma conveniente formação, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê.

Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social.

Uma lição de trabalho. Nazaré, a casa do Filho do carpinteiro! Aqui desejaríamos compreender e celebrar a lei, severa mas redentora, do trabalho humano; restabelecer a consciência da sua dignidade, de modo que todos a sentissem; recordar aqui, sob este teto, que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que a sua liberdade e dignidade se fundamentam não só em motivos econômicos, mas também naquelas realidades que o orientam para um fim mais nobre. Daqui, finalmente, queremos saudar os trabalhadores de todo o mundo e mostrar-lhes o seu grande Modelo, o seu Irmão divino, o Profeta de todas as causas justas que lhes dizem respeito, Cristo Nosso Senhor.

João Paulo II, na Carta dirigida à família, por ocasião do Ano Internacional da Família, 1994, escreve:
A Sagrada Família é a primeira de tantas outras famílias santas. O Concílio recordou que a santidade é a vocação universal dos batizados (LG 40). Como no passado, também na nossa época não faltam testemunhas do “evangelho da família”, mesmo que não sejam conhecidas nem proclamadas santas pela Igreja…
A Sagrada Família, imagem modelo de toda a família humana, ajude cada um a caminhar no espírito de Nazaré; ajude cada núcleo familiar a aprofundar a própria missão civil e eclesial, mediante a escuta da Palavra de Deus, a oração e a partilha fraterna da vida! Maria, Mãe do amor formoso, e José, Guarda e Redentor, nos acompanhem a todos com a sua incessante proteção.


O projeto de Deus para a redenção de toda a humanidade tem como centro a encarnação do seu Filho como homem vivendo entre nós. Quis que seu amado Filho fosse o exemplo de tudo. Por isso ele foi acolhido no seio de uma verdadeira família. Uma humilde, boa e honrada família, ligada pela fé e os bons costumes. Ele escolheu, seus anjos agiram e a Sagrada Família foi constituída.

Deus Pai enviou Jesus com a natureza divina e a natureza humana: o Verbo encarnado, trazendo a sua redenção para todos os seres humanos. Ou seja: a salvação do ser humano somente se dá através de Jesus, quem crer e seguir terá a vida eterna no Reino de Deus.

Assim,Jesus nasceu numa verdadeira família para receber tudo o que necessitava para crescer e viver, mesmo sendo muito pobre. Teve o amor dos pais unidos pela religião, trabalhadores honrados, solidários com a comunidade, conscientes e responsáveis por sua formação escolar, cívica, religiosa e profissional. Maria, José e Jesus são o símbolo da verdadeira família idealizada pelo Criador.

A única diferença, que a tornou a "Sagrada Família", foi a sua abnegação, a aceitação e a adesão ao projeto de Deus, com a entrega plena às suas disposições. Mesmo assim,não perderam sua condição humana, imprescindível para que todas as profecias se cumprissem.

A família residiu em Nazaré até que Jesus estivesse pronto para desempenhar sua missão.

Lá, Jesus aprendeu a andar, correr, brincar, comer, rezar, cresceu, estudou, foi aprendiz e auxiliar de seu pai adotivo, José, a quem amava muito e que por ele era muito amado também. Foi um filho obediente à mãe, Maria, e demonstrou isso já bem adulto, e na presença dos apóstolos, nas bodas de Caná, quando, a pedido de Maria, operou o milagre do vinho.

Quando o Messias começou a trilhar os caminhos, aldeias e cidades, pregando o Evangelho, era reconhecido como o filho de José, o carpinteiro da Galiléia. Até ser identificado como o Filho de Deus aguardado pelo povo eleito, Jesus trabalhou como todas as pessoas fazem. Conheceu as agruras dos operários, suas dificuldades e o suor necessário para ganhar o pão de cada dia.

Essa família é o modelo de todos os tempos. É exemplar para toda a sociedade, especialmente nos dias de hoje, tão atormentada por divórcios e separações de tantos casais, com filhos desajustados e todos infelizes. A família deve ser criada no amor, na compreensão, no diálogo, com consciência de que haverá momentos difíceis e crises formais. Só a certeza e a firmeza nos propósitos da união e a fé na bênção de Deus recebida no casamento fará tudo ser superado. Pedir esse sacramento à Igreja é uma decisão de grande responsabilidade, ainda maior nos novos tempos, onde tudo é passageiro, fútil e superficial.

Esta celebração serve para que todas as famílias se lembrem da humilde Sagrada Família, que mudou o rumo da humanidade. Ela representa o gesto transcendente de Deus, que se acolheu numa família humana para ensinar o modo de ser feliz: amar o próximo como a nós mesmos. A Igreja comemora a festa da Sagrada Família em data móvel, no domingo após o Natal, ou, alternativamente, no dia 29 de novembro.

Minha oração

“Ó Sagrada Família de Nazaré, ali Deus foi amado e cultuado com os mais altos louvores, dai a nós por tua intercessão o mesmo amor e cuidado com Deus. Ao mesmo tempo, rogamos ao Pai celeste que derrame nas nossas famílias graças especiais a fim de vivermos para transformar a sociedade através do testemunho e exemplo. Amém

Sagrada Família, protegei nossas famílias!