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sexta-feira, 8 de junho de 2018
SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Sagrado
Coração de Jesus é uma das três solenidades do Tempo Comum, dentro da
Liturgia da Igreja Católica, comemorada na segunda sexta-feira, após a
solenidade de Corpus Christi. Além disso, essa devoção também é
cultivada pela Igreja Católica ao longo de todas as primeiras
Sextas-feiras de cada mês. Consiste na veneração do Coração de Jesus, do
mais íntimo de Seu Amor.
Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.
sexta-feira, 23 de junho de 2017
As Aparições do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Alacoque
Entretanto, foram três aparições que trazem uma mensagem de DEUS ao mundo e têm um alcance para toda a igreja Católica, pois o Sagrado Coração de Jesus quer que seu Coração seja adorado por nós pecadores, em sua forma de coração de carne, simbolizando todo o Amor que Jesus Cristo tem por nós, desde que foi perfurado na cruz até hoje. entretanto, esse Amor é esquecido e desprezado por nós pecadores. Daí o nome de “GRANDE APARIÇÕES”.
Certa Vez, Santa Margarida Maria estava diante do Santíssimo Sacramento, e sentindo a divina presença, entregou-se ao Espirito Santo e colocou seu coração à mercê da força de seu Amor. Nosso senhor a fez repousar por longo tempo em seu divino peito e lhe revelou as maravilhas do seu amor e os insondáveis segredos de seu Sagrado Coração, os quais havia conservado escondido dos homens até aquele momento. Então, Margarida Maria repousa no peito do Senhor, que , pela primeira vez, lhe manifestou seu Coração, abrasando o dela.
Neste momento, o Sagrado Coração de Jesus deu a conhecer o ardente desejo que tinha de ser amado pelos homens e de os retirar do abismo de perdição em que satanás os precipita. Por isso quer manifestar-lhes seu Coração com todos os tesouros de Amor, de misericórdia, graças de salvação e santificação. Pede para tal fim que o honrem “sob a imagem deste coração de carne”.
Assim, O Sagrado Coração disse à Santa Margarida:
‘O meu divino Coração está abrasado de amor para com os homens, e em caridade, precisa derramá-las por teu meio e manifestar-se a eles, para enriquecê-los com seus preciosos tesouros. Eu os mostro a ti: contém a graça santificante e as graças salutares indispensáveis para afastá-los do abismo da perdição. Eu te escolhi, qual abismo de indignidade e ignorância, para a realização desse grande desígnio, para que tudo seja feito por mim.”
Após este momento, o Sagrado Coração de Jesus pediu a Santa Margarida Maria Alacoque seu coração, o que foi prontamente atendido, então Ele o colocou juntamente com seu divino Coração, momento em que o coração de Santa Margarida parecia um atomozinho que se consumia naquela fornalha ardente. Neste momento, o Sagrado Coração retirou o coração de Santa Margarida de dentro do seu e disse à Santa: “Eis aqui, minha dileta esposa, um precioso penhor do meu amor, que no teu peito encerra uma pequenina centelha das mais vivas chamas dele, para te servir de coração e te consumir até o último momento. O ardor dele não se extinguirá, nem poderá encontrar senão um pequeno refrigério numa sangria, cujo sangue eu marcarei de tal modo com minha cruz que essa operação haverá de trazer-te mais humilhação e sofrimento do que alívio. Por isso quero que tu a peças simplesmente, tanto para praticares o que foi mandado, como para teres a consolação de derramar teu sangue na cruz das humilhações.
Constitui esta devoção, a seu coração “como que o último esforço de seu amor” para levar a redenção aos homens, retirá-los do poder de satanás, arruiná-lo e restabelecer, por fim, seu Amor nos corações. É preciso pois, que ela seja difundida por toda a parte.
Enquanto Margarida Maria recebia esta mensagem, de acordo com Frei Salvador do Coração de Jesus, foi-lhe mostrado o coração de Jesus, que pareceu-lhe “como em trono todo de fogo em chamas, mais brilhante e mais refulgente que o sol e transparente como o cristal. A chaga aberta pelo soldado na cruz, aparecia bem visível. Estava cercado com uma coroa de espinhos e no alto uma cruz a mostrar que, desde que este Sagrado Coração foi formado, a cruz esteve plantada nele..[5].”
A SEGUNDA GRANDE APARIÇÃO
O Senhor havia dado uma grande graça a Santa Margarida Maria, a qual seria fundamento de várias outras, deixando como sinal uma dor permanente no coração da Santa, no local onde havia feito uma chaga, agora já fechada, sendo que assim nos descreve Santa Margarida Maria as palavras de Nosso Senhor: “E como sinal de que a grande graça, que acabo de te fazer, não é imaginação, mas o fundamento de todas as que ainda te concederei, embora já tenha fechado a chaga de teu lado, ficar-te-á a dor para sempre. Se até agora tomaste apenas o nome de minha escrava, agora te dou o de discípula dileta de meu Coração.
A partir daí, nas primeiras sextas-feiras, o Sagrado Coração de Jesus manifesta-se como sol radiante, fornalha ardente a Santa Margarida Maria, sendo considerada ou chamada de segunda aparição do Sagrado Coração de Jesus à discípula bem-amada, devido à grande revelação ao mundo, momento este em que é descrito por Santa Margarida: “Uma vez, entre outras, quando estava o Santíssimo exposto, depois de ter-me sentido retirada de dentro de mim mesma, com um recolhimento muito grande de todos os meus sentidos e minhas potências. Jesus Cristo, meu doce Mestre, apareceu-me todo radiante de glória com as cinco chagas, brilhantes como cinco sóis. Sua sagrada humanidade lançava chamas de todos os lados, mas sobretudo de seu peito sagrado peito, que parecia uma fornalha. Abrindo-o, mostrou-me seu amantíssimo e amabilíssimo Coração, que era a fonte viva daquelas chamas. Foi então que ele revelou-me as maravilhas inexplicáveis de seu puro amor, e o excesso a que chegara em amar os homens, de quem não recebia senão ingratidões e friezas.”
Por fim, o Sagrado Coração de Jesus ainda afirma:
“Isto, custa-me muito mais do que tudo quanto sofri na minha Paixão. Se eles correspondessem com um pouquinho de amor, eu teria em pouco tudo quanto fiz por eles, e quisera fazer mais ainda, se fosse possível. Contudo, não tem senão friezas e repulsas diante desse meu afã de lhes fazer o bem”.
Como pontua Frei Salvador do Coração de Jesus,na primeira aparição, Jesus manifestou “amor apaixonado” a nós. Na segunda, ele nos revela que este amor não é retribuído, mas ofendido e desprezado. Por isso, santa Margarida Mara terá não só de tornar conhecida a caridade do SALVADOR, mas unir-se a este amor sofredor e satisfazer pelas ingratidões de nossos corações[9].
A TERCEIRA GRANDE APARIÇÃO
A terceira grande aparição, ocorreu em 1675, na oitava da festa do corpo de DEUS. Na capela, Margarida Maria estava adorando o Santíssimo Sacramento, quando recebeu graças muito grandes de Deus e sentiu-se impelida a corresponder-lhe de algum modo e de “pagar-lhe amor com amor[10]”.De súbito, recebe de Deus “graças excessivas de amor”. Jesus descobrindo seu divino coração diz-lhe:
“Eis o coração que tanto tem amado os homens, que a nada se poupou até se esgotar e consumir para testemunhar-lhes o seu amor; e em reconhecimento não recebo da maior parte deles, senão ingratidões por meio das irreverências e sacrilégios, tibiezas e desdéns que usam para comigo neste Sacramento de amor. E o que mais me custa, é tratar-se de corações a mim consagrados os que assim me tratam. Por isso, que seja constituída uma festa especial para honrar meu Coração na primeira sexta-feira depois da oitava do corpo de DEUS. Comungue-se, nesse dia, e seja feita a devida reparação por meio de um ato de desagravo, para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo que fica exposto sobre os altares. Eu te prometo que o meu Coração se dilatará, para derramar com abundância os benefícios de seu divino amor sobre os que lhe tributarem essa honra e procurarem que outros a tributem”
.
Eis a origem da Festa anual do Sagrado Coração de Jesus!
Assim, foi instituída a Festa do Sagrado Coração de Jesus, no oitavo dia após a festa da Corpus Christi, ou seja, na sexta-feira seguinte à Festa de Corpus Christi, sendo um dia importantíssimo, pois foi a pedido do próprio Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque.
Neste sentido, a Festa do Sagrado Coração de Jesus encerra um período de Grandes Festas na Igreja , que começa com a Páscoa, depois de 40 dias temos a Ascensão de Jesus, depois de uma semana temos Pentecostes, em seguida temos Corpus Christi, e, na sexta-feira da semana seguinte temos a Festa do Sagrado Coração de Jesus, e, no sábado após esta sexta-feira temos a Festa do Imaculado Coração de Maria.
Esta Festa foi pedida pelo próprio Sagrado Coração de Jesus numa época em que estava muito grande a heresia do jansenismo, a qual passava a imagem de Deus como apenas punitivo, que queria apenas o castigo, o inferno e a condenação dos fiéis, o que levava a uma tristeza muito grande e o afastamento dos fiéis. Então , o Sagrado Coração de Jesus, por meio de Santa Margarida Maria Alacoque, falou-nos do Amor que transborda de seu Coração, o“amor que Ele não pode conter em si mesmo”, o Sagrado Coração de Jesus é a expressão viva do Amor de Deus, que é misericordioso.
Se o Sagrado Coração de Jesus deseja que seu Coração seja “ amado, honrado e glorificado”, é, em primeiro lugar em agradecimento pelos seus benefícios, haja vista que ele esgotou até a última gota de sangue, ao ter seu coração aberto pela lança, para nos fazer sair do nosso estado de pecado, comunicando-nos plenamente a salvação e a vida por Amor.
Assim, na Sagrada Escritura, o Sagrado Coração é mostrado como símbolo do amor de Deus. No Calvário, o soldado abriu o lado de Cristo com a lança (Jo 19,34); diz a Liturgia que, “aberto o seu Coração divino, foi derramado sobre nós torrentes de graças e de misericórdia.
Desta forma, como ensina Raniero Cantalamessa, em seu livro ‘ O Verbo se fez carne’: “O Coração de Jesus é o que há de mais profundo em sua humanidade assumida, o “ ponto’ onde toda sua humanidade se concentra e se encontra com a divindade, realizando assim o grande mistério de Deus feito homem; ele é a ”sala nupcial” onde foram celebradas as núpcias do “ filho do Rei”, com a carne nascida da Virgem Maria, e, por meio dela, com a Igreja inteira(cf. Mt 22,2; Ef 5,32)[15]”.
Por fim, Santa Margarida Maria não podendo conter o fogo que o Sagrado Coração de Jesus havia lhe colocado no peito, busca incessantemente expandir o culto ao seu divino Coração.
Assim,a primeira Festa do Sagrado Coração de Jesus foi descrita pelo Pe. André Beltrami: “ Transformaram em pequeno oratório uma salinha,forrando-lhe as paredes de flores, de estrelas e de corações inflamados. Levantaram um altar, ornaram-no de rosas e lírios e no meio colocaram a imagem do Coração de Jesus, devoção já introduzida no noviciado pela sua mestra.[16]”
Ao ver esta homenagem que as noviças prepararam ao Sagrado Coração de Jesus,lhe era impossível conter a alegria, e assim a então Mestra Santa Margarida Maria, falou às noviças sobre o Sagrado Coração de Jesus com os ardores de um serafim e e, seguida …” prostrou-se diante do altar e consagrou-se publicamente ao Sagrado Coração."
Fonte: Blog O Imaculado Coração Triunfará
SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
COMEMORADO NA SEGUNDA SEXTA-FEIRA, APÓS SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI
Sagrado
Coração de Jesus é uma das três solenidades do Tempo Comum, dentro da
Liturgia da Igreja Católica, comemorada na segunda sexta-feira, após a
solenidade de Corpus Christi. Além disso, essa devoção também é
cultivada pela Igreja Católica ao longo de todas as primeiras
Sextas-feiras de cada mês. Consiste na veneração do Coração de Jesus, do
mais íntimo de Seu Amor.
O aprofundamento desta devoção deve-se a
Santa Margarida Maria Alacoque, uma religiosa de uma Congregação
conhecida como Ordem da Visitação. A Santa Margarida Maria teve
extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu
pessoalmente de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Foram
três as aparições de Jesus: A primeira, deu-se a 27 de Dezembro de
1673, a segunda em 1674 e, a terceira, em 1675.
Jesus deixou doze
grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da Sua divina
misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras
sextas-feiras. Disse Ele, numa dessas ocasiões a Santa Margarida:
"Prometo-te, pela Minha excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso
do meu Coração, conceder a todos os que comungarem nas primeiras
sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final;
não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos, e Meu
Divino Coração lhes será seguro refúgio nessa última hora".
Não
se sabe quem compôs a lista com as 12 promessas do Sagrado Coração de
Jesus, tiradas das revelações de Nosso Senhor a Santa margarida Maria
Alacoque. Sabe-se só que é fidedigna –as promessas estão de fato
contidas nas revelações – e que o trabalho anônimo foi de grande mérito e
utilidade.
M. Kemper, um modesto comerciante de Dayton,
cidadezinha norte-americana, iniciou, em 1882, um trabalho de ampla
divulgação delas.
A partir desta primeiro impulso, tiveram
propagação mundial. Normalmente são conhecidas como as 12 Promessas do
Coração de Jesus, a mais importante das quais, é a 12ª, chamada a GRANDE
PROMESSA.
12 Promessas do Sagrado Coração de Jesus
Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.
Estabelecerei a paz nas suas famílias.
Abençoarei os lares onde for exposta e honrada a imagem do Meu Sagrado Coração.
Ei-de consolá-los em todas as dificuldades.
Serei o seu refúgio durante a vida e em especial na hora da morte.
Derramarei bênçãos abundantes sobre todos os seus empreendimentos.
Os pecadores encontrarão no Meu Sagrado Coração uma fonte e um oceano sem fim de Misericórdia.
As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
As almas fervorosas ascenderão rapidamente a um estado de grande perfeição.
Darei aos sacerdotes o poder de tocarem os corações mais empedernidos.
Aqueles que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no Meu Sagrado Coração e d’Ele nunca serão apagados.
Prometo-vos,
no excesso de Misericórdia do Meu Coração, que o Meu Amor Todo-Poderoso
concederá, a todos aqueles que comungarem na Primeira Sexta-Feira de
nove meses seguidos, a graça da penitência final; não morrerão no Meu
desagrado nem sem receberem os Sacramentos: o Meu Divino Coração será o
seu refúgio de salvação nesse derradeiro momento
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
16 de outubro - Santo do dia
Filho da modesta e pobre família do alfaiate Majela, Geraldo nasceu no dia 6 de abril de 1725, numa pequena cidade chamada Muro Lucano, no sul da Itália. De constituição física muito frágil, cresceu sempre adoentado, aprendendo o ofício com seu querido pai.
Aos quatorze anos de idade ficou órfão de pai e, com a aprovação da mãe, Benedita, quis tornar-se um frade capuchinho. Mas foi recusado por ter pouca resistência física. Entretanto o jovem Geraldo Majela não era de desistir das coisas facilmente. Arrimo de família, foi trabalhar numa alfaiataria da cidade. Mais tarde, colocou-se a serviço do bispo de Lacedônia, conhecido pelos modos rudes e severos, suportando aquele serviço por vários anos, até a morte do bispo.
A forte vocação religiosa sempre teve de ser sufocada, porque não o aceitavam. Com dezenove anos de idade, voltou para Muro Lucano, onde montou uma alfaiataria. Recebia um bom dinheiro. Dava tudo de necessário para sua mãe e suas irmãs, com o restante ajudava os pobres. Na cidade todos sabiam que Geraldo dava o dote necessário às moças pobres que desejavam ingressar na vida religiosa. E se preciso, conseguia a vaga de noviça.
Só em 1749, quando uma missão de padres redentoristas esteve em Muro Lucano, Geraldo conseguiu ingressar na vida religiosa. Tanto importunou o superior, padre Cafaro, que este acabou cedendo e o enviou para o convento de Deliceto, em Foggia.
Enquanto era postulante, passou por muitas tentações e aflições, mas resistiu e venceu todos os obstáculos. Professou os primeiros votos, aos vinte e seis anos de idade, naquele convento. E surpreendeu a todos com seu excelente trabalho de apostolado, simples, humilde, obediente, de oração e penitência. Chegou a ser encarregado das obras da nova Casa de Caposele; depois, como escultor, começou a fazer crucifixos. Possuindo os dons da cura e do conselho, converteu inúmeras pessoas, sendo muito querido no convento e na cidade.
Mas mesmo assim viu-se envolvido num escândalo provocado por uma jovem que ele ajudara. Foi em 1754, quando Néria Caggiano, não se adaptando à vida religiosa, voltou para casa. Para explicar sua atitude, espalhou mentiras e calúnias. Para isso escreveu uma carta ao superior, na época o próprio fundador, santo Afonso, acusando Geraldo de pecados de impureza com uma outra jovem.
Chamado para defender-se, Geraldo preferiu manter o silêncio. O castigo foi ficar sem receber a santa comunhão e sem ter contato com outras pessoas de fora do convento. Ele sofreu muito. Somente depois que a calúnia foi desmentida pela própria Néria, em uma outra carta, é que Geraldo pôde voltar a receber a eucaristia e a trabalhar com o afinco de sempre na defesa da fé e na assistência aos pobres. O povo só o chamava de "pai dos pobres".
Mas a fama de sua santidade, curiosamente, vinha das jovens mães. É que as socorridas por ele durante as aflições do parto contavam, depois, que só tinham conseguido sobreviver graças às orações que ele rezava junto delas, tendo o filho nascido sadio.
De saúde sempre frágil, Geraldo Majela morreu no dia 16 de outubro de 1755, no Convento de Caposele, com vinte e nove anos de idade. Após a sua morte, começaram a ser relatados milagres atribuídos à sua intercessão, especialmente em partos difíceis. Em 1893, ele foi beatificado, sendo declarado o padroeiro dos partos felizes. Em 1904, o papa Pio X canonizou-o e sua festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
São Geraldo Majela, rogai por nós!
Quinta de um total de sete filhas de um tabelião da Borgonha, Margarida, ao ficar órfã de pai aos 12 anos, para poder seguir a vocação à vida religiosa, teve de vencer a oposição da mãe, que a queria casada com um honrado rapaz.
Foi acolhida no mosteiro da Visitação de Paray-le-Monial, aos 24 anos. Na festividade de são João Evangelista de 1673, a noviça Margarida Maria, recolhida em adoração diante do Santíssimo Sacramento, teve a primeira das visões particulares de Jesus, que se iriam repetir depois na primeira sexta-feira de cada mês.
Dois anos depois, Jesus manifestou-se a ela com o peito dilacerado, e, apontando com a mão o coração rodeado de luz, disse-lhe: “Eis o Coração que tanto amou os homens, não poupando nada, até exaurir-se para demonstrar seu amor. E em reconhecimento não recebo da maior parte deles senão ingratidão”.
As extraordinárias visões trouxeram à irmã Margarida Maria sofrimentos e incompreensões. Jesus mesmo lhe indicou então o diretor espiritual na pessoa do santo sacerdote jesuíta Cláudio de la Colombière, que acolheu o pedido de Jesus para se empenhar pela instituição da Festa do Sagrado Coração.
Este culto, a despeito da feroz oposição dos círculos jansenistas, difundiu-se logo por toda a Igreja. Irmã Margarida Maria extinguiu-se docemente aos 43 anos apenas. Foi canonizada em 1920.
Santa Margarida Maria Alacoque, rogai por nós!
sábado, 16 de junho de 2012
Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - 15 de junho
Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
Uma das três solenidades do tempo comum, dentro da liturgia da Igreja Católica comemorada na segunda sexta-feira após Corpus Christi, é o Sagrado Coração de Jesus. Neste ano de 2012, celebramos a data no dia 15 de junho, quando veneramos o Coração de Jesus mostrado na escritura como símbolo e sinal vivo do amor de Deus.
Essa devoção é antiga, existe desde os primeiros tempos da Igreja e deve-se a Santa Margarida de Alacoque, uma das principais religiosas a propagar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Segundo relatos históricos, Jesus fez revelações extraordinárias a religiosa, incumbindo-a de divulgar o desejo da festa ao seu Sagrado Coração.
Foram três as aparições de Jesus: a primeira no ano de 1673, asegunda em 1674 e a terceira em 1675, onde mostrou a Santa o “Coração que tanto amou os homens e é por parte de muitos desprezado”. Jesus deixou também a todas as pessoas doze grandes promessas, conhecidas como as 12 Promessas do Coração de Jesus, para que participassem das comunhões reparadoras as sextas-feiras. Por esse motivo, a devoção passou a ser cultivada pela Igreja Católica ao longo de todas as primeiras sextas-feiras de cada mês.
O Sagrado Coração de Jesus é a imagem do seu amor por cada um dos homens; e a solenidade é o convite à retribuição desse amor a Jesus, vivendo segundo a sua vontade e trabalhando com a igreja pela salvação das almas.
“Junto do Coração de Cristo o coração do homem aprende a conhecer o sentido verdadeiro e único de sua vida e de seu destino, a compreender o valor de uma vida autenticamente cristã, a se preservar de certas perversões do coração humano, a unir o amor filial para com Deus ao amor do próximo… é no coração de Cristo que o homem recebe a capacidade de amar”. – João Paulo II.
Sagrado Coração de Jesus, tende piedade de nós!