Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador Fisichella. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fisichella. Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de março de 2009

ABORTO E VATICANO: LEITURAS TORTAS

Vaticano critica excomunhão no caso de aborto no Brasil

Por: Reinaldo Azevedo
Blog Reinaldo Azevedo - Veja

Em artigo publicado pelo jornal da Santa Sé, o Osservatore Romano, nesse sábado, o presidente da Academia Pontifícia para a Vida, Monsenhor Rino Fisichella afirma que os médicos que praticaram o aborto na menina de 9 anos, grávida de gêmeos após ter sido estuprada pelo padrasto, não mereciam a excomunhão.

"São outros que merecem a excomunhão e nosso perdão, não os que lhe permitiram viver e a ajudarão a recuperar a esperança e a confiança, apesar da presença do mal e da maldade de muitos", escreve Monsenhor Rino Fisichella, um dos mais próximos colaboradores do papa Bento 16 e maior autoridade do Vaticano em bioética.

Na avaliação do prelado, o arcebispo de Recife e Olinda, José Cardoso Sobrinho, foi apressado e deveria ter se preocupado primeiro com a menina. "O caso ganhou as páginas dos jornais somente porque o arcebispo de Olinda e Recife se apressou em declarar a excomunhão para os médicos que a ajudaram a interromper a gravidez. Uma história de violência que, infelizmente, teria passado despercebida se não fosse pelo alvoroço e pelas reações provocadas pelo gesto do bispo."

Segundo Monsenhor Fisichella, o anúncio da excomunhão por parte de D. Jose Cardoso Sobrinho colocou em risco a credibilidade da Igreja Católica.
"Era mais urgente salvaguardar a vida inocente e trazê-la para um nível de humanidade, coisa em que nós, homens de igreja, devemos ser mestres. Assim não foi e infelizmente a credibilidade de nosso ensinamento está em risco, pois parece insensível e sem misericórdia", escreve o bispo.

Na avaliação do prelado, a pratica do aborto neste caso não teria sido suficiente para dar um parecer que "pesa como um machado", porque houve uma contraposição entre vida e morte.
Ele reconhece que, devido à idade e às precárias condições de saúde, a menina corria serio risco de vida por causa da gravidez. E justifica os médicos, que em sua opinião, merecem respeito profissional.
"Como agir nesses casos? É uma decisão difícil para os médicos e para a própria lei moral. Não é possível dar parecer negativo sem considerar que a escolha de salvar uma vida, sabendo que se coloca em risco uma outra, nunca é fácil. Ninguém chega a uma decisão dessas facilmente, é injusto e ofensivo somente pensar nisso."
De acordo com o presidente da Academia Pontifícia para a Vida, segundo a moral católica a defesa da vida humana desde sua concepção è um principio imprescindível.

O aborto não espontâneo sempre foi e continua sendo condenado com a excomunhão, que é automática. "Não era, portanto, necessária tanta urgência em dar publicidade e declarar um fato que se atua de forma automática, mas sim um gesto de misericórdia."

Comento

Vocês podem imaginar a alegria dos tontos-maCUTs, não? Invadiram o meu blog:
“E aí? O que você vai dizer agora?”
“Ah, quero ver você defender o bispo agora”.
“O que você tem a dizer sobre isso?”

É duro lidar com analfabetos morais. Pior ainda quando o analfabetismo ele-mesmo potencializa essa condição. O que vou escrever??? Nada mudou.

Quem me acompanhou aqui SABE QUE A MINHA POSIÇÃO SEMPRE FOI MUITO PRÓXIMA da de Monsenhor Rino Fisichella , presidente da Academia Pontifícia para a Vida.
Aliás, diria que é a mesma. Está nos arquivos: “O bispo escolheu o caminho do rigor que confunde em vez do da compreensão que esclarece. E eu sou paulino: é preciso distinguir flauta de cítara.”.
Fui eu que escrevi isso, não outro. Não apoiei o comportamento de dom José. Ao contrário: fiz reparos a ele. E, creio, a exemplo de Fisichella, sem ofender a minha fé.

O que critiquei, e sustento sem retirar uma vírgula, é que a demonização de dom José Cardoso Sobrinho é uma estupidez e, vejam que coisa!, um obscurantismo. Ele é uma autoridade eclesiástica e declarou a existência de um código. Não pode ser condenado por isso. Mais ainda: escrevi, e reitero, que o caso está servindo de pretexto para que se defenda o aborto pura e simplesmente. Pois bem: cobrei de dom José que relevasse ainda mais, no caso, compreensão e caridade. Serão a compreensão e a caridade o motor dos que atacam o arcebispo de Olinda e Recife? NÃO! TRATA-SE DE UMA AGENDA. A menina é mero pretexto.

Fisichella escreveu, por acaso, algo diferente do que disse dom José? Ele reitera a excomunhão automática em caso de aborto. E censura, aí sim, a urgência que se confundiu com falta de misericórdia. QUE FOI RIGOROSAMENTE A POSIÇÃO DESTE ESCRIBA NO PRIMEIRO ARTIGO A RESPEITO — e nos demais.

E uma observação importante. É incorreto afirmar que o “Vaticano critica excomunhão”. Por enquanto, quem critica é Monsenhor Rino Fisichella. É uma voz da Igreja, não “a” Igreja. Até porque Gianfranco Grieco, chefe do departamento do Conselho Pontifício para a Família, também do Vaticano, já havia expressado apoio ao bispo. A rigor, mesmo Fisichella faz um reparo que é de procedimento, não de princípio.

Assim, neste particular, os tontos-maCUTs erram de duas maneiras:
A – ao me atribuir o que não escrevi;
B – ao atribuir a Fisichella o que ele não escreveu.