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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Assunção de Nossa Senhora ao Céu - 15 de agosto

Assunção de Nossa Senhora, Mãe de Deus

Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”
 
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.


Não há maior glória do que a que recebeu Maria, escolhida para ser a mãe de Jesus, o Filho de Deus. De seu ventre virginal nasceu o Salvador da humanidade. Por isso, Deus lhe reservou a melhor das recompensas. Terminado seu tempo de vida terrestre, Maria foi "assunta", isto é, levada ao céu em corpo e alma. O que a tradição cristã diz é que Ela nem mesmo morreu, apenas "dormiu". Narra também que foram os anjos Gabriel e Miguel que A levaram ao céu. Deus queria conservar a integridade do corpo daquela que gerou seu Filho.

A solenidade da Assunção da Virgem Maria existe desde os primórdios do catolicismo. No início era celebrada a Dormição de Nossa Senhora. Esta festa veio a ser oficializada para os católicos orientais no século VII com um edito do imperador bizantino Maurício. No mesmo século a festa da Dormição foi introduzida também em Roma pelo Papa Sérgio I, de origem oriental. Foi em 687, quando, em procissão, foi até a basílica de Santa Maria Maior, celebrar o Santo Ofício. Mas foi preciso transcorrer um outro século para que o nome "dormição" cedesse o lugar àquele mais explicito de "assunção", usado até os nossos dias.


Em 1950 foi solenemente definido este dogma de Maria, pelo Papa Pio XII. Pela singular importância de Sua missão como Mãe de Jesus, Maria não só foi proclamada Rainha do céu, quando levada para viver ao lado de Deus, mas proclamada Mãe da Igreja, portanto de todos nós.


Na Assunção da Virgem Maria, vemos a nossa esperança de ressurreição já realizada. Nela a Igreja atinge a plenitude do triunfo final, a vitória definitiva sobre a morte e o mal. Por isto esta festa é uma das solenidades mais comemoradas pelos católicos. Depois da Assunção, Nossa Senhora com maternal benevolência participa com Sua oração e intercessão na obra de seu Filho: a salvação da humanidade. Ela que é a mediadora de todas as graças. 


Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!
 

domingo, 26 de abril de 2009

A Mediação da Virgem Santíssima - Parte 5

A MEDIAÇÃO UNIVERSAL DE MARIA SANTÍSSIMA.

Parte V

Ao entrarmos na exposição da segunda parte da Mediação Universal de MARIA Santíssima, que diz respeito à intercessão e distribuição de todas as Graças que DEUS concede ao mundo por Sua Mediação, seja-nos permitido exultar de alegria por tão amoroso e misericordioso Desígnio do Todo-Poderoso!

A nós, pobres filhos de Eva, que caminhamos neste vale de exílio, cercados de paixões, perigos, tentações, perseguições infernais e que muitas vezes nos sentimos ladear os abismos da condenação eterna, só de pensar que nos Céus temos uma MÃE Onipotente pela Sua intercessão, nos enche o coração e a alma de radiosas esperanças de que, na hora extrema, encontramos Misericórdia, perdão e salvação eterna.

“Oh! Coração de JESUS, o oceano infinito de bondade e amor, permiti que vos rendamos infinitos agradecimentos por terdes entregue nossa salvação eterna ao Coração Imaculado de Vossa Excelsa MÃE e incomparável MÃE nossa. Oh! Coração Divino, estes vossos extremos de carinho e terno amor filial para com o Refúgio dos Pecadores, encoraja, anima e entusiasma até aqueles pobres desesperados que já estão dominados pelo terror da desgraça e condenação eternas.

Salve, bendito e misericordioso Decreto da Mediação Universal, salve Medianeira de Todas as Graças!”

Para melhor compreensão da consoladora doutrina, é importante meditarmos nos seguintes princípios:

1° - É DEUS que quer que recebamos tudo por MARIA:

O misericordioso decreto de que não recebamos Graças, senão por intermédio da Onipotente intercessão de MARIA Santíssima, dependeu única e exclusivamente da Vontade de DEUS.

“A Vontade de DEUS é que recebamos tudo por MARIA”. É esta a célebre palavra de São Bernardo, que enfeixa a doutrina da Mediação Universal, e que depois, através dos séculos, a Igreja repete, sem cessar, pela boca dos doutores, santos escritores e principalmente pelos Sumos Pontífices.

Bem pudera DEUS dispensar a cooperação da Virgem nos mistérios da Redenção, mas SUA Suprema Vontade quis que ELA fosse a Co-Redentora, na Encarnação e Morte do SALVADOR, e que agora fosse, no Céus, a Medianeira de todas as Graças.

Sim, é Vontade de DEUS que recebamos tudo por MARIA. Vontade de DEUS que a primeira Graça da Redenção, na ordem sobrenatural, outorgada a São João Batista, ainda no seio materno, fosse concedida por intermédio de MARIA.

Vontade de DEUS que os pastores e Reis Magos encontrassem o Menino JESUS nos braços de MARIA.

Vontade de DEUS que o primeiro Milagre, na ordem natural, fosse feito por JESUS, a pedido de MARIA, nas bodas de Caná.

Vontade de DEUS que a Virgem fosse Co-Redentora ao pé da Cruz.

Vontade de DEUS que os Apóstolos se preparassem e recebessem o ESPÍRITO SANTO ”cum MARIA MATRE JESU” com MARIA MÃE de JESUS.

E essa Divina Vontade continua agora a conceder Graças e favores do Céus, somente por intermédio de Sua MÃE Santíssima, que constituiu Medianeira de Todas as Graças.

2° - Quais são as Graças que dependem da Mediação Universal?

Dependem deste Divino Decreto todas as Graças atuais, isto é, todos os auxílios que nos tornam possível a consecução de nosso fim último sobrenatural, quer sejam auxílios naturais ou sobrenaturais; quer sejam internos ou externos. Dependem também diretamente os bens materiais e a remoção de males temporais, que tem relação direta com a salvação eterna.

A graça santificante, as virtudes sobrenaturais e os dons do Divino ESPÍRITO SANTO, são objeto indireto da Mediação Universal.

Pois a Graça santificante, tanto a sua primeira infusão, como o seu aumento, é fruto direto da digna recepção dos santos Sacramentos e das boas obras.

Mas para recebermos dignamente os santos Sacramentos e para praticarmos boas obras, são necessárias as Graças atuais, e estas nos alcança a Virgem Medianeira, com o fim de que recebamos a Graça santificante ou que ela em nós aumente.

3° - A Mediação Universal não exclua a invocação dos Santos:

Dentro dos princípios acima expostos, a doutrina da Mediação Universal não admite nenhuma exceção. MARIA Santíssima é de fato a Medianeira de Todas as Graças, como inúmeras vezes afirma o Papa Pio XI:

“É a Rainha de todas as Graças, é a Medianeira de todas as Graças.”

Mesmo quando nos dirigimos aos santos, e pela intercessão deles obtivemos Graças e até Milagres, nunca é sem a intercessão também da Medianeira. Acontece, muitas vezes, que DEUS e a própria Santíssima Virgem, querendo glorificar e honrar determinado Santo (a), aguardam as súplicas pela intercessão deste ou desta bem-aventurada, para então conceder a Graças solicitada.

Quando, pois, obtivemos Graças, favores e Milagres pela invocação dos santos, sempre é exigida a intercessão da Medianeira. Ouçamos o que ensinam a este respeito os Sumos Pontificas Bento XV e Pio XI.

Quando a Congregação dos Ritos (na época) hesitou, durante anos, em atribuir à Bem-Aventurada Joana D’Arc um dos Milagres propostos para a sua canonização, por ele ter ocorrido em Lourdes, Bento XV assim se manifestou:

“Se em todos os Prodígios convém reconhecer a Mediação de MARIA, pela qual, segundo a Vontade Divina, toda a Graça e todo o benefício nos vem, não se pode negar que esta Mediação se manifestou, de modo muito particular, num dos Milagres precitados.

Entendemos que o SENHOR assim O permitiu, para nos sugerir que nunca devemos deixar de pensar em MARIA, ainda mesmo quando um Milagre pareça dever atribuir-se à intercessão de um bem-aventurado ou santo.

Até quando DEUS se compraz em glorificar os Seus santos, é preciso supor sempre a intercessão d’Aquela que os padres chamam “Medianeira dos medianeiros” - “Mediatrix mediatarum ommium.”

A mesma doutrina focaliza admiravelmente o Papa Pio XI na Encíclica sobre o santo Rosário, de 29 de setembro de 1937:

“Convidamos a todos os fiéis para conosco agradecerem à MÃE de DEUS por termos recuperado a saúde. Como em outra parte já havemos dito, atribuímos esta Graça à intercessão de Santa Teresinha de Menino JESUS, mas sabemos também que tudo quanto nos vem de DEUS, o recebemos das mãos de MARIA Santíssima.”

4° - Para obter Graças, MARIA é a Mediadora, mesmo não sendo invocada.

Apesar de DEUS não conceder favor algum senão por MARIA, contudo, não é necessário lembrarmos sempre deste importante fator, para sermos socorridos por ELA. Pois MARIA é MÃE, e que MÃE...! Por isso intercede sem cessar pelos filhos, mesmo quando não é invocada. Basta lembrar os gentios que se salvam pela Maternal intercessão da Virgem, e nem sequer a conhecem.

Com que singeleza e amor terno dizia o grande Cura de Ars, São João Maria Viawey:

“Quando chegar o fim do mundo, NOSSA SENHORA há de ficar muito aliviada. Mas até lá, mal sobe para onde há de se voltar. É como uma mãe que tem muitos filhos: está continuamente ocupada em atender ora a um, ora a outro.” E confessava ingenuamente que tantas vezes tinha ido beber à fonte, que, se ela não fosse inesgotável, de há muito teria secado. (R. Plus S.I. _ MARIA em nossa História Divina-, pág. 169, 170)

5° - MARIA intercede por toda Graça, em particular para cada homem.

Esta preciosíssima verdade nos ensina o Papa Leão XIII, na Encíclica “Magnae Dei Matris”, de 08 de dezembro de 1892, eco da Tradição dos Santos Padres e Doutores:

“MARIA, muito melhor que nenhuma outra mãe, conhece e vê os socorros de que necessitamos para viver, os perigos públicos e particulares que nos ameaçam, as angústias e males que nos oprimem, e, sobretudo, a luta encarniçada que havemos de sustentar com os inimigos da salvação.

Nestas e em outras dificuldades da vida, melhor do que ninguém, pode ELA generosamente, pois deseja ardentemente, proporcionar a Seus filhos queridos, consolação, força e toda a espécie de auxílios.”

“Bendita seja a grande MÃE de DEUS, MARIA Santíssima, Refúgio dos pecadores, Consoladora dos aflitos, Socorro muito certo!”