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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Apresentação de Nossa Senhora no Templo

Apresentação de Nossa Senhora

 A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.
 
Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:
“Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente”.

A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.

Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja.

Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

7 de maio - Santo do dia

Santo Agostinho Roscelli

Nasceu na pequena cidade de Bergone di Casarza Ligure, Itália, no dia 27 de julho de 1818. Durante sua infância, foi pastor de ovelhas. A sua família, de poucos recursos, constituiu para ele um exemplo de fé e de virtudes cristãs.

Aos dezessete anos, decidiu ser padre, entusiasmado por Antonio Maria Gianelli, arcebispo de Chiavari, que se dedicava exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no livro dos santos. Em 1835, Agostinho foi para Gênova, onde estudou enfrentando sérias dificuldades financeiras, mas sempre ajudado pela sua força de vontade, oração intensa e o auxílio de pessoas de boa vontade.

É ordenado sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d´Alboro como padre auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da confissão.

Agostinho é homem de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca de sua ajuda. Ele passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.

Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do "pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador espiritual, sempre pronto a doar-se na obediência, humildade, silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de vida de apostolado e oração.

Em 1872, alarga o campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva, com afeto, o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se também aos recém-nascidos, em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.

Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à ação. Nasce um grupo de voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo, dando-lhes orientação moral, religiosa e, também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente porque responde bem à forte demanda social e religiosa do povo.

Em 1876, dessa obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes.

A vida terrena do "sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 7 de maio de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em 2001. 


Santo Agostinho Roscelli, rogai por nós!


Santa Flávia Domitila
 Há muito mais tradições envolvendo a existência de Flávia Domitila do que documentos históricos comprovados. Seu nome e santidade tanto se espalharam, nos primeiros tempos do cristianismo, que sua vida se mesclou a essas tradições pela transmissão dos próprios fiéis que fixaram o seu culto.

Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade, "irmã dos Anjos". Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente.

Contudo o próprio imperador, inconformado, tentou vencer a recusa pelo compromisso da jovem com uma tarde dançante em sua homenagem. A morte repentina do próprio noivo aconteceu em meio às danças. Segundo a tradição, Flávia Domitila morreu queimada num incêndio criminoso que destruiu sua casa, sendo provocado por um irmão do noivo.

Mas o que existe de real sobre a vida de santa Flávia Domitila é que ela era uma nobre dama romana, esposa do cônsul Flávio Clemente e sobrinha do imperador Vespasiano, pai de Domiciano. Esses dados foram encontrados em uma inscrição da época, conservada na basílica dos santos Nereu e Aquiles, que também morreram decapitados pelo testemunho em Cristo.

No primeiro século, ela enfrentou a ira da corte por não esconder sua fé em Cristo. Banida do convívio social, foi depois julgada e condenada ao exílio, sendo deportada para a ilha de Ponza.

Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência, conforme escreveu sobre ela são Jerônimo. 



Santa Flávia Domitila, rogai por nós!


Santa Rosa Venerini
 
Nascida em Viterbo, Itália, no dia 9 de fevereiro de 1656, Rosa Venerini viveu um conflito. Um jovem apaixonado queria desposá-la, mas o seu desejo era consagrar-se a Deus. Sua vida muda radicalmente quando uma série de acontecimentos culmina com a morte do pretendente e, mais tarde, de seus pais. Rosa assume, então, a educação dos dois irmãos. Mesmo com essa responsabilidade ela não abandona seu desejo de consagrar-se a Deus. Passa a convidar as jovens da vizinhança para rezar o Rosário.

Foi convivendo com essas pessoas que Rosa descobriu o grave estado de ignorância religiosa e intelectual que atingia a juventude da época. Decidiu, então, que seria seu dever combatê-la. Um padre jesuíta, Ventura Bandinelli, percebendo a sua vocação natural para a religiosidade e para o ensino, abre-lhe as portas da vida religiosa. Rosa não perdeu a oportunidade e deu o primeiro passo, indo viver em comunidade. Junto de mais duas amigas, cria a primeira escola primária para crianças em 1685. Estava iniciada a sua grande obra.

Porém as oposições não tardaram a aparecer. Alguns padres acharam que a obra de Rosa agredia a sua autoridade no ensino religioso. Os nobres se posicionavam contra o ensino gratuito para os pobres. Rosa enfrentava uma batalha em nome de Deus e de um ideal. Felizmente, o bispo de Montefiascone intervém e a convida para fundar em sua diocese uma nova escola. Para lá Rosa Venerini se dirige, junto de uma colaboradora muito especial: a futura santa Lúcia Filippini.

As escolas, então, se expandem e chegam a muitas cidades, inclusive a Roma. Mas os problemas apareceriam novamente. Rosa tem de enfrentar discussões dolorosas, ambições e divisões dentro de sua instituição, problemas provocados pela inveja e ganância das pessoas.

Em 1716, uma visita do papa Clemente XI foi o reconhecimento do valor de sua obra. O apoio do papa foi um fator importante para o desenvolvimento de sua instituição, que não era uma congregação, e agora é chamada "Mestras Pias Venerini".

O fim de sua vida foi marcado por uma doença que a consumiu por quatro anos. Rosa veio a falecer no dia 7 de maio de 1728. Em 1909, é fundada a primeira Casa nos Estados Unidos. O reconhecimento canônico para essas professoras chegou apenas em 1941, quando, finalmente, se tornam uma congregação.

O papa Pio XII proclama bem-aventurada Rosa Venerini em 1952, quando a congregação já operava em muitos países do mundo todo. Suas relíquias estão guardadas na capela da Casa mãe da congregação em Roma.

Em 15 de outubro de 2006 o papa Bento XVI, na praça de São Pedro, proclama Rosa Venerini, santa.

Santa Rosa Venerini, rogai por nós! 

 

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

28 de fevereiro - Santo do dia

Santos Romão e Lupicino – Irmãos peregrinos



Os irmãos, apaixonados pelos Padres do deserto, fundaram mosteiro baseado nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano
Nascido no ano 390, o monge Romano era discípulo de um dos primeiros mosteiros do Ocidente, o de Ainay, próximo a Lion, na França. No século IV, quando nascia a vida monástica no Ocidente, com o intuito de propiciar elementos para a perfeição espiritual assim como para a evolução do progresso, ele se tornou um dos primeiro monges franceses.

Romano achava as regras do mosteiro muito brandas. Então, com apenas uma Bíblia, o que para ele era o indispensável para viver, sumiu por entre os montes desertos dos arredores da cidade. Ele só foi localizado por seu irmão Lupicino, depois de alguns anos. Romano tinha se tornado um monge completamente solitário e vivia naquelas montanhas que fazem a fronteira da França com a Suíça. Aceitou o irmão como seu aluno e seguidor, apesar de possuírem temperamentos opostos.

São Romão entrou para a vida religiosa com 35 anos, na França, onde nasceram os dois santos de hoje. Ele foi discernindo sua vocação, que o deixava inquieto, apesar de já estar na vida religiosa. Ao tomar as constituições de Cassiano e também o testemunho dos Padres do deserto, deixou o convento e foi peregrinar, procurando o lugar onde Deus o queria vivendo.
Indo para o Leste, encontrou uma natureza distante de todos e percebeu que Deus o queria ali.

Vivia os trabalhos manuais, a oração e a leitura, até o seu irmão Lupicino, então viúvo, se unir a ele. Fundaram então um novo Mosteiro, que se baseava nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano.

Romão tinha um temperamento e caminhada espiritual onde com facilidade era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Lupicino era justiça e intolerância. Nas diferenças, os irmãos se completavam, e ajudavam aos irmãos da comunidade, que a santidade se dá nessa conjugação: amor, justiça, misericórdia, verdade, inspiração, transpiração, severidade, compreensão. Eles eram iguais na busca da santidade.

A eles se juntaram muitos outros que desejavam ser eremitas. Por isso teve de fundar dois mosteiros masculinos, um em Condat e outro em Lancome. Depois construiu um de clausura, feminino, em Beaume, no qual Romano colocou como abadessa sua irmã. Os três ficaram sob as mesmas e severas regras disciplinares, como Romano achava que seria correto para a vida das comunidades monásticas. Romano e Lupicino se dividiam entre os dois mosteiros masculinos na orientação espiritual, enquanto no mosteiro de Beaume, Romano mantinha contato com a abadessa sua irmã, orientando-a pessoalmente na vida espiritual.

Consta nos registros da Igreja que, durante uma viagem de Romano ao túmulo de São Maurício, em Genebra, ele e um discípulo que o acompanhava, depois também venerado pela Igreja, chamado Pelade, tiveram de ficar hospedados numa choupana onde havia dois leprosos. Romano os abraçou, solidarizou-se com eles e, na manhã seguinte, os dois estavam curados.

A tradição, que a Igreja mantém, nos narra que este foi apenas o começo de uma viagem cheia de prodígios e milagres. Depois, voltando dessa peregrinação, Romano viveu recluso, na cela de seu mosteiro e se reencontrou na ansiada solidão. Assim ele morreu, antes de seu irmão e irmã, aos 73 anos de idade, no dia 28 de fevereiro de 463.

O Bispo Santo Hilário ordenou Romão, que faleceu em 463. E em 480 vai para a glória São Lupicino.

O culto de São Romano propagou-se velozmente na França, Suíça, Bélgica, Itália, enfim por toda a Europa. As graças e prodígios que ocorreram por sua intercessão são numerosos e continuam a ocorrer, segundo os fieis que mantêm sua devoção ainda muito viva, nos nossos dias.

Santos Romão e Lupicino, rogai por nós!

sábado, 17 de dezembro de 2011

17 de dezembro - Santo do dia

São Lázaro de Betânia

Lázaro de Betânia, na Judéia, teve a honra de merecer a amizade de Jesus e de desfrutar de sua companhia em sua própria casa. Este santo deve à amizade de Jesus, além da espetacular ressurreição do túmulo, o culto que recebe da Igreja ao longo dos séculos.

A casa de Lázaro era um lugar onde Jesus costumava passar alguns momentos de descanso. Apenas a três milhas de Jerusalém, era uma próspera propriedade agrícola, em Betânia. Lázaro era estimado e respeitado pela comunidade hebraica, pela origem nobre, honestidade e religiosidade da família. Tinha duas irmãs, Marta e Maria, e, ao que parece, os três eram solteiros. Essa amizade, não se sabe quando começou. As narrações feitas pelos evangelistas mostram Jesus sendo confortado pelas atenções dessas irmãs devido à sincera e confiante amizade do dono da casa. Notadamente, Lázaro era um amigo predileto, talvez um de seus primeiros discípulos.

Certo dia, o amigo adoeceu gravemente e as irmãs mandaram avisar Jesus, que estava pregando na distante Galiléia. Aparentando indiferença, Jesus continuou lá, em atividade, mais alguns dias. Veio, então, a triste notícia: "Lázaro, nosso amigo, dorme, vou despertá-lo do sono" disse Jesus. Os discípulos só entenderam que Lázaro havia morrido após a explicação clara de Jesus: "Lázaro morreu, mas me alegro por vossa causa por não estar presente, a fim de que acrediteis. Vamos vê-lo!" (Jo 11,14).

Quatro dias após o sepultamento, Jesus chegou. Marta chamou sua irmã Maria, e junto com Cristo foram ao sepulcro. As duas irmãs choraram e os amigos que estavam presentes se comoveram. O próprio Jesus também chorou. "Vejam quanto o amava", exclamaram os judeus que notaram o rosto de Jesus com lágrimas. Então, Jesus mandou abrir o sepulcro, entrou nele e, vendo Lázaro enfaixado, ordenou que ele saísse e andasse. Jesus tinha nas palavras a autoridade sobre a vida e a morte. E Lázaro viveu novamente. Alguns dias depois, Lázaro e suas irmãs ofereceram um banquete em agradecimento a Jesus pelo milagre realizado.

Depois desse evento, as Sagradas Escrituras não citam mais os três irmãos. A ressurreição de Lázaro assumiu valor simbólico e profético como prefiguração da ressurreição de Cristo. A casa de Betânia e o túmulo de Lázaro se tornaram as primeiras metas das peregrinações dos cristãos. Este santo é o único a ter o privilégio de ocupar dois túmulos, porque morreu duas vezes.

Embora uma antiga tradição Oriental diga que Lázaro foi bispo e mártir na ilha de Chipre e outra que ele teria viajado para a França e se tornado o primeiro bispo de Marselha, o certo é que Lázaro encerrou sua vida, santamente, como "amigo de Jesus" e, assim, merecedor de nossa veneração. A Igreja escolheu o dia 17 de dezembro para seu culto.

São Lázaro de Betânia, rogai por nós!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Santo do dia - 29 de julho

Santa Marta

Hoje lembramos a vida de Santa Marta, que tem seu testemunho gravado nas Sagradas Escrituras. Padres e teólogos encontram em Marta e sua irmã Maria, a figura da vida ativa (Marta) e contemplativa (Maria). O nome Marta vem do hebraico e significa "senhora".

No Evangelho, Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe: "... Jesus entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa" (Lc 10,38).

Esta não foi a única vez, já que é comprovada a grande amizade do Senhor para com Marta e seus irmãos, a ponto de Jesus chorar e reviver o irmão Lázaro.

A tradição nos diz que diante da perseguição dos judeus, Santa Marta, Maria e Lázaro, saíram de Bethânia e tiveram de ir para França, onde se dedicaram à evangelização. Santa Marta é considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas.

Santa Marta, rogai por nós!

domingo, 26 de abril de 2009

A Mediação da Virgem Santíssima - Parte 5

A MEDIAÇÃO UNIVERSAL DE MARIA SANTÍSSIMA.

Parte V

Ao entrarmos na exposição da segunda parte da Mediação Universal de MARIA Santíssima, que diz respeito à intercessão e distribuição de todas as Graças que DEUS concede ao mundo por Sua Mediação, seja-nos permitido exultar de alegria por tão amoroso e misericordioso Desígnio do Todo-Poderoso!

A nós, pobres filhos de Eva, que caminhamos neste vale de exílio, cercados de paixões, perigos, tentações, perseguições infernais e que muitas vezes nos sentimos ladear os abismos da condenação eterna, só de pensar que nos Céus temos uma MÃE Onipotente pela Sua intercessão, nos enche o coração e a alma de radiosas esperanças de que, na hora extrema, encontramos Misericórdia, perdão e salvação eterna.

“Oh! Coração de JESUS, o oceano infinito de bondade e amor, permiti que vos rendamos infinitos agradecimentos por terdes entregue nossa salvação eterna ao Coração Imaculado de Vossa Excelsa MÃE e incomparável MÃE nossa. Oh! Coração Divino, estes vossos extremos de carinho e terno amor filial para com o Refúgio dos Pecadores, encoraja, anima e entusiasma até aqueles pobres desesperados que já estão dominados pelo terror da desgraça e condenação eternas.

Salve, bendito e misericordioso Decreto da Mediação Universal, salve Medianeira de Todas as Graças!”

Para melhor compreensão da consoladora doutrina, é importante meditarmos nos seguintes princípios:

1° - É DEUS que quer que recebamos tudo por MARIA:

O misericordioso decreto de que não recebamos Graças, senão por intermédio da Onipotente intercessão de MARIA Santíssima, dependeu única e exclusivamente da Vontade de DEUS.

“A Vontade de DEUS é que recebamos tudo por MARIA”. É esta a célebre palavra de São Bernardo, que enfeixa a doutrina da Mediação Universal, e que depois, através dos séculos, a Igreja repete, sem cessar, pela boca dos doutores, santos escritores e principalmente pelos Sumos Pontífices.

Bem pudera DEUS dispensar a cooperação da Virgem nos mistérios da Redenção, mas SUA Suprema Vontade quis que ELA fosse a Co-Redentora, na Encarnação e Morte do SALVADOR, e que agora fosse, no Céus, a Medianeira de todas as Graças.

Sim, é Vontade de DEUS que recebamos tudo por MARIA. Vontade de DEUS que a primeira Graça da Redenção, na ordem sobrenatural, outorgada a São João Batista, ainda no seio materno, fosse concedida por intermédio de MARIA.

Vontade de DEUS que os pastores e Reis Magos encontrassem o Menino JESUS nos braços de MARIA.

Vontade de DEUS que o primeiro Milagre, na ordem natural, fosse feito por JESUS, a pedido de MARIA, nas bodas de Caná.

Vontade de DEUS que a Virgem fosse Co-Redentora ao pé da Cruz.

Vontade de DEUS que os Apóstolos se preparassem e recebessem o ESPÍRITO SANTO ”cum MARIA MATRE JESU” com MARIA MÃE de JESUS.

E essa Divina Vontade continua agora a conceder Graças e favores do Céus, somente por intermédio de Sua MÃE Santíssima, que constituiu Medianeira de Todas as Graças.

2° - Quais são as Graças que dependem da Mediação Universal?

Dependem deste Divino Decreto todas as Graças atuais, isto é, todos os auxílios que nos tornam possível a consecução de nosso fim último sobrenatural, quer sejam auxílios naturais ou sobrenaturais; quer sejam internos ou externos. Dependem também diretamente os bens materiais e a remoção de males temporais, que tem relação direta com a salvação eterna.

A graça santificante, as virtudes sobrenaturais e os dons do Divino ESPÍRITO SANTO, são objeto indireto da Mediação Universal.

Pois a Graça santificante, tanto a sua primeira infusão, como o seu aumento, é fruto direto da digna recepção dos santos Sacramentos e das boas obras.

Mas para recebermos dignamente os santos Sacramentos e para praticarmos boas obras, são necessárias as Graças atuais, e estas nos alcança a Virgem Medianeira, com o fim de que recebamos a Graça santificante ou que ela em nós aumente.

3° - A Mediação Universal não exclua a invocação dos Santos:

Dentro dos princípios acima expostos, a doutrina da Mediação Universal não admite nenhuma exceção. MARIA Santíssima é de fato a Medianeira de Todas as Graças, como inúmeras vezes afirma o Papa Pio XI:

“É a Rainha de todas as Graças, é a Medianeira de todas as Graças.”

Mesmo quando nos dirigimos aos santos, e pela intercessão deles obtivemos Graças e até Milagres, nunca é sem a intercessão também da Medianeira. Acontece, muitas vezes, que DEUS e a própria Santíssima Virgem, querendo glorificar e honrar determinado Santo (a), aguardam as súplicas pela intercessão deste ou desta bem-aventurada, para então conceder a Graças solicitada.

Quando, pois, obtivemos Graças, favores e Milagres pela invocação dos santos, sempre é exigida a intercessão da Medianeira. Ouçamos o que ensinam a este respeito os Sumos Pontificas Bento XV e Pio XI.

Quando a Congregação dos Ritos (na época) hesitou, durante anos, em atribuir à Bem-Aventurada Joana D’Arc um dos Milagres propostos para a sua canonização, por ele ter ocorrido em Lourdes, Bento XV assim se manifestou:

“Se em todos os Prodígios convém reconhecer a Mediação de MARIA, pela qual, segundo a Vontade Divina, toda a Graça e todo o benefício nos vem, não se pode negar que esta Mediação se manifestou, de modo muito particular, num dos Milagres precitados.

Entendemos que o SENHOR assim O permitiu, para nos sugerir que nunca devemos deixar de pensar em MARIA, ainda mesmo quando um Milagre pareça dever atribuir-se à intercessão de um bem-aventurado ou santo.

Até quando DEUS se compraz em glorificar os Seus santos, é preciso supor sempre a intercessão d’Aquela que os padres chamam “Medianeira dos medianeiros” - “Mediatrix mediatarum ommium.”

A mesma doutrina focaliza admiravelmente o Papa Pio XI na Encíclica sobre o santo Rosário, de 29 de setembro de 1937:

“Convidamos a todos os fiéis para conosco agradecerem à MÃE de DEUS por termos recuperado a saúde. Como em outra parte já havemos dito, atribuímos esta Graça à intercessão de Santa Teresinha de Menino JESUS, mas sabemos também que tudo quanto nos vem de DEUS, o recebemos das mãos de MARIA Santíssima.”

4° - Para obter Graças, MARIA é a Mediadora, mesmo não sendo invocada.

Apesar de DEUS não conceder favor algum senão por MARIA, contudo, não é necessário lembrarmos sempre deste importante fator, para sermos socorridos por ELA. Pois MARIA é MÃE, e que MÃE...! Por isso intercede sem cessar pelos filhos, mesmo quando não é invocada. Basta lembrar os gentios que se salvam pela Maternal intercessão da Virgem, e nem sequer a conhecem.

Com que singeleza e amor terno dizia o grande Cura de Ars, São João Maria Viawey:

“Quando chegar o fim do mundo, NOSSA SENHORA há de ficar muito aliviada. Mas até lá, mal sobe para onde há de se voltar. É como uma mãe que tem muitos filhos: está continuamente ocupada em atender ora a um, ora a outro.” E confessava ingenuamente que tantas vezes tinha ido beber à fonte, que, se ela não fosse inesgotável, de há muito teria secado. (R. Plus S.I. _ MARIA em nossa História Divina-, pág. 169, 170)

5° - MARIA intercede por toda Graça, em particular para cada homem.

Esta preciosíssima verdade nos ensina o Papa Leão XIII, na Encíclica “Magnae Dei Matris”, de 08 de dezembro de 1892, eco da Tradição dos Santos Padres e Doutores:

“MARIA, muito melhor que nenhuma outra mãe, conhece e vê os socorros de que necessitamos para viver, os perigos públicos e particulares que nos ameaçam, as angústias e males que nos oprimem, e, sobretudo, a luta encarniçada que havemos de sustentar com os inimigos da salvação.

Nestas e em outras dificuldades da vida, melhor do que ninguém, pode ELA generosamente, pois deseja ardentemente, proporcionar a Seus filhos queridos, consolação, força e toda a espécie de auxílios.”

“Bendita seja a grande MÃE de DEUS, MARIA Santíssima, Refúgio dos pecadores, Consoladora dos aflitos, Socorro muito certo!”

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Verdades sobre o Protestantismo - parte 2

As verdades sobre o Protestantismo

Por que não sou protestante?

continuação...

2. Contradições

0 fato de que não seguem somente a Bíblia, explica as contradições do Protestantismo:

Algumas denominações batizam crianças; outras não as batizam;

Algumas observam o domingo; outras, o sábado;

Algumas têm bispos; outras não os têm;

Algumas têm hierarquia;

outras entregam o governo da comunidade à própria congregação (congregacionalistas);

Algumas fazem cálculos precisos para definir a data do fim do mundo / o que para elas é essencial.

Outras não se preocupam com isto.

Vê se assim que a Mensagem Bíblica é relida e reinterpretada diversamente pelos diversos fundadores dos ramos protestantes, que desta maneira dão origem a tradições diferentes e decisivas.

Ademais, todos os protestantes dizem que a Bíblia contém 39 livros do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento, baseando/se não na Bíblia mesma (que não define o seu catálogo), mas unicamente na Tradição oral dos judeus de Jâmnia reunidos em Sínodo no ano 100 d.C.;

Todos os protestantes afirmam que tais livros são inspirados por Deus, baseando/se não na Bíblia (que não o diz), mas unicamente na Tradição oral.

Onde está, pois, a coerência dos protestantes?

Pelo seu modo de proceder, afirmam o que negam com os lábios; reconhecem que a Bíblia não basta como fonte de fé. É a Tradição oral que entrega e credencia a Bíblia.

3. Afinal a Bíblia... Sim ou Não?

Há passagens da Bíblia que os fundadores do Protestantismo no século XVI não aceitaram como tais; por isto são desviadas do seu destino original muito evidente:

1. A Eucaristia... Jesus disse claramente: ´´Isto é o meu corpo´´ (Mt 26,26) e ´´Isto é o meu sangue´´ (Mt 26,28).

Em Jo 6,51 Jesus também afirma: ´´O pão que eu darei, é a minha carne para o mundo´´. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: ´´Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha came é verdadeiramente uma comida e o meu sangue verdadeíramente uma bebida´´.

Apesar disto, os protestantes não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação! (Jo 21,17).

Se assim é, por que é que ´´os seguidores da Bíblia´´ não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrados?

2. Jesus disse ao Apóstolo Pedro: ´´Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta Pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja´´ (Mt 16,18).

Disse mais a Pedro: ´´Simão, Simão... eu roguei por ti, a fim de que tua fé não desfaleça. E tu, voltando/te, confirma teus irmãos´´ (Lc 22,31s).

Ainda a Pedro: ´´Apascenta as minhas ovelhas´´ (Jo 21,15).

Apesar de tão explícitas palavras de Jesus, os protestantes não reconhecem o primado de Pedro! Por que será?

3. Jesus entregou aos Apóstolos a faculdade de perdoar ou não perdoar os pecados o que supõe a confissão dos mesmos para que o ministro possa discernir e agir em nome de Jesus:

´´Recebei o Espiríto Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser/lhes/ão perdoados; àqueles a quem não os perdoardes, não serão perdoados´´ (Jo 20,22s).

4. Jesus disse que edificaria a sua Igreja (´´a minha Igreja´´, Mt 16,18) sobre Pedro. As denominações protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley... Antes desses fundadores, que são dos séculos XVI e seguintes, não existia o Luteranismo, o Calvinismo (presbiterianismo), o Metodismo, o Mormonismo, o Adventismo... Entre Cristo e estas denominações há um hiato... Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.

5. 0 Apóstolo São Paulo, referindo-se ao seu elevado entendimento da mensagem cristã, recomenda a vida una ou indivisa para homens e mulheres:

´´Dou um conselho como homem que, pela misericórdia do Senhor, é digno de confiança... 0 tempo se fez curto. Resta, pois, que aqueles que têm esposa, sejam como se não a tivessem; aqueles que choram, como se não chorassem; aqueles que se regozijam, como se não se regozijassem; aqueles que compram, como se não possuíssem; aqueles que usam deste mundo, como se não usassem plenamente. Pois passa a figura deste mundo. Eu quisera que estivésseis isentos de preocupações. Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar ao Senhor. Quem tem esposa, cuida das coisas do mundo e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma a mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido´´ (1Cor 7,25/34).

Ora os protestantes nunca citam tal texto quando se referem ao celibato e à virgindade consagrada a Deus. É estranho, dado que eles querem em tudo seguir a Bíblia.

4. Esfacelamento

Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (cf. Mt 28,20); prometeu também aos Apóstolos o dom do Espírito Santo para que aprofundassem a mensagem do Evangelho (cf. Jo 14,26; 16,13s).

Não obstante, os protestantes se afastam da Igreja assim assistida por Cristo e pelo Espírito Santo para fundar novas ´´igrejas´´. São instituições meramente humanas, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais; empobrecem e pulverizam sempre mais a mensagem do Evangelho, reduzindo-a:

Ora a sistema de curas (curandeirismo), milagre serviço ao homem (Casa da Bênção, Igreja Socorrista, Ciência Cristã...);

Ora a um retorno ao Antigo Testamento, com empalidecimento do Novo; assim os ramos adventistas...;

Ora a um prelúdio de nova ´´revelação´´, que já não é cristã. Tal é o caso dos Mórmons; tal é o caso das Testemunhas de Jeová, que negam a Divindade de Cristo, a SS. Trindade e toda a concepção cristã de história.

5. Deterioração da Bíblia

0 fato de só quererem seguir a Bíblia (que na realidade é inseparável de Tradição oral, que a berçou e a acompanha), tem como consequência o subjetivismo dos intérpretes protestantes. Alguns entram pelos caminhos do racionalismo e vêm a ser os mais ousados dilapidadores ou roedores das Escrituras (tal é o caso de Bultmann, Marxsen, Harnack, Reimarus, Baur...). Outros preferem adotar cegamente o sentido literal, sem o discernimento dos expressionismos próprios dos antigos semitas, o que distorce, de outro modo, a genuína mensagem bíblica.

Isto acontece, porque faltam ao Protestantismo os critérios da Tradição (´´o que sempre, em toda a parte e por todos os fiéis foi professado´´), critérios estes que o magistério da Igreja, assistido pelo Espírito Santo, propõe aos fiéis e estudiosos, a fim de que não se desviem do reto entendimento do texto sagrado.

continuação...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Divergência TFP x Arautos do Evangelho

TFP = Tradição, Família e PropriedadeCriada em 1960 por Plínio Corrêa de Oliveira sob o nome de Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade.

ARAUTOS DO EVANGELHO

Defesa dos Arautos:

Prezado Prof. Fedelli. Estive lendo algumas de suas respostas referentes a perguntas sobre a TFP e me surpreendi pela maneira como o senhor omite a verdade para seus leitores. Primeiramente quero deixar claro que não sou nem da TFP e nem dos Arautos do Evangelho, mas que admiro o trabalho que os Arautos fazem no mundo todo. Como admiarador não poderia deixar que o senhor continuasse mentindo a respeito de alguns pontos, os quais vou relacionar abaixo:
1º - Os Arautos não são apenas uma "Banda" como o senhor menciona, mas são sim uma entidade existente em quase 50 paises, com um numero surpreendente de membros no Brasil, e um numero maior ainda de terciários. Eles possuem sim uma Banda sinfônica, que por sinal é exelênte e viajam o mundo todo fazendo apresentações. Eu lí em uma de suas respostas em que você dizia que a divisão da TFP enfraqueceu as duas entidades. MENTIRA.... enfraqueceu sim a TFP, que hoje é um "gato morto a beira da estrada"(segundo seu texto),mas os Arautos cresceram muito e possuem quase o dobro de pessoas e sedes comparando com o auge da TFP em 1995. Todos esses dados o senhor poderá confirmar no site dos arautos. www.arautos.org.br

2º - O senhor João Clá, não é apenas o regente da Banda, mas sim o Presidente Geral dos Arautos do Evangelho. Todo esse crescimento se deve ao fato de ele ter levado a frente a obra de Dr. Plinio. O senhor pode odiar o quanto quiser, criticar o quanto quiser, escrever suas críticas mas por favor NÃO MINTA, pois o senhor como bom entendedor da doutrina católica conhece os mandamentos.Acho curioso pois o senhor lê tanto, estudou tanto, escreve texto sobre gnose, polêmicas sobre doutrina católica mas não segue um principio básico.
LEIA mais a respeito dos Arautos, se informe mais, dê "o braço a torcer" e admita que eles são uma entidade enorme e vem crescendo casa vez mais. (entre no site e leia a respeito da "universidade" que está sendo construida em SP, uma contrução enorme, muito bonita por sinal, tudo idealizado pelo Sr. João Clá, e que será reconhecida pelo MEC e comandada pelos Arautos.)Não é algo inpressionante? O que será que tem esse Sr. João Clá, pois tudo em que ele toca vai pra frente, cresce....? Será que é por isso que o senhor odeia tanto ele? E olha que ele foi seu aluno hein? Na verdade o senhor deveria se orgulhar, como todo bom Prof. se orgulharia....Sei que não vou obter resposta, mas fica dada a "alfinetada".

Saudações.Helcio.

Pela TFP:

Muito prezado Hélcio,Salve Maria!
Você me calunia duas vezes
1 - atribuindo-me ódio, que não tenho;
2 - que minto.

O general da banda dos arautos sempre foi conhecido, na TFP, como o mestre em "restrições mentais" a ponto de se dizer dele que quando, por acaso, ele dizia a verdade, ficava vermelho.
Você ingenuamente me informa que "Todo esse crescimento [dos arautos] se deve ao fato de ele ter levado a frente a obra de Dr. Plínio".

Ora, consta que, para ser reconhecido pelo Vaticano, Scognamiglio teve que renegar à terceira parte do livro de Plínio, Revolução e Contra Revolução -- aquela parte em que Plínio condenava o Vaticano II -- e teve que prometer que não difundiria mais o culto de Plínio e de dona Lucília.
Então, ele prometeu e não cumpriu ?

Difunde ainda o culto de Plínio e Lucília às escondiDas?
Ou não difunde mais os ensinamentos de Plínio, e você é que está enganado? (Veja que eu não disse que você mentiu)
Quem é que mente?
Quanto ao crescimento numérico e em quantidade, tanta coisa cresce muito hoje em dia!
Crescem as seitas protestantes, crescem os partidários do aborto e do amor livre, cresce a impiedade, etc.

O admirável é que, num mundo em que reina a mentira, o crescimento das seitas não seja ainda maior, pois diz a Sagrada Escritura que "o número dos estultos é infinito" (Eccles., I, 15).
E também o câncer cresce muito.

E Cristo chamou seus seguidores de pequeno rebanho:

"Nolite timere, pusillus grex" (Nada temais pequeno rebanho) (Luc. XII, 32).
In Corde Jesu, semper, Orlando Fedeli