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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Continuam as especulações fantasiando as razões da renúncia de Sua Santidade, para Bento XVI, e sobre quem será seu sucessor

'Renúncia irritou ala conservadora da Igreja'


Para vaticanista, temor de tradicionalistas é o de que decisão de Bento XVI ajude a desmistificar papel do papa 

 A decisão de Bento XVI de renunciar foi um gesto de "realpolitik", pragmático. A avaliação é de um dos principais vaticanistas, o italiano Marco Politi, que acaba de publicar um livro sobre o pontificado de Bento XVI. Em entrevista ao Estado, Politi apontou que, no fundo, a demissão de Bento XVI foi sua "única grande reforma" nos oito anos de seu pontificado. Mas uma iniciativa que ficará para a história e fará muitos pensarem sobre o futuro da Igreja.

Segundo o especialista, a ala mais conservadora da Igreja teria ficado irritadíssima com Bento XVI por conta de sua renúncia, temendo uma "desmistificação" do cargo de papa a partir de agora. Eis os principais trechos da entrevista:

Como foi a reação dentro do Vaticano diante da renúncia?
Os conservadores temem a decisão. O temor é de que isso possa causar uma desmistificação do papel do papa. E que, no futuro, um papa possa ser colocado sob pressão para se demitir em determinadas situações. Mas a decisão foi muito lúcida e muito bem planificada. Foi um gesto revolucionário - a única grande reforma de seu pontificado, um exemplo e um estímulo à reflexão. Na Alemanha, há cardeais que já falam abertamente de que seria justo colocar um limite de idade para o papa. Bento XVI completou a reforma de João Paulo II, estabelecendo idades para cardeais e sua participação no conclave. Agora, mandou a mensagem de que um papa pode, sim, renunciar. Nos tempos modernos, não se pode permitir um papa doente.

Fala-se muito de que a renúncia foi um ato político. Como o sr. avalia isso?Foi um gesto de realpolitik e de reconhecimento da incapacidade sua de cuidar da Igreja, pois não basta ser um intelectual ou teólogo. Para guiar a instituição de 1 bilhão de fiéis, ele precisava de um pulso de governador.

Há o risco de que católicos no mundo não entendam essa decisão de Bento XVI?
Acho que a massa dos fiéis entendeu. Muitos ficaram surpresos e, no começo, desorientados. Mas não houve uma oposição ou mau humor. Na Praça São Pedro, não vimos nenhum grupo pedindo que ele fique. Entenderam que foi justamente uma troca de governo. O papa foi muito pragmático.

Quais são as perspectivas para o conclave, diante dessa situação inédita?
Dentro do conclave, todas as cartas estão embaralhadas. Será um conclave muito complicado. Em 2005, havia um grupo forte de apoio e de mobilização pela candidatura de Ratzinger. Mas ele era o único ator mais forte. O cardeal Martini seria uma opção, mas estava doente. Hoje, temos vários candidatos. Mas nenhum deles tem um pacote de votos claro. O vencedor será um candidato de centro. Não poderá ser alguém de continuidade de Ratzinger. Mas não sabemos se essa pessoa está disposto a fazer as reformas que a Igreja precisa para enfrentar seus desafios.

Quais são esses desafios?O primeiro é a crise de padres. Não há padres para todas as paróquias. Outro é o papel das mulheres dentro da Vaticano. Há ainda o tema da sensualidade no mundo moderno, o homossexualismo, o divórcio. Finalmente, há a questão do papel do papa.

Um papa do mundo em desenvolvimento estaria sendo considerado?
A primeira questão é se haverá um papa italiano ou não. Os 29 cardeais italianos no conclave estão sobrerrepresentados. Mas isso não quer dizer que todos eles queiram um italiano. Há divisões. No passado, eram os estrangeiros que pediam para que o papa fosse um italiano. Mas há a impressão depois que os escândalos de corrupção foram revelados de que muitos querem que a internacionalização do papado continue. Ele poderá vir da América do Norte ou Sul. Eu dou menos chances aos africanos. Na América Latina existem vários candidatos. Mas há que ver se haverá um mais forte que concentre a atenção. Em 2005, no conclave, os latino-americanos fecharam um acordo de que apoiariam um nome da região se um cardeal começasse a se destacar.

domingo, 26 de abril de 2009

26 de abril - Santo Anacleto

Santo Anacleto

Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.

Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.

O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como conseqüência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.

Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.

Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.

Santo Anacleto, rogai por nós

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Papa celebra missa em aniversário da morte de João Paulo II

O papa Bento XVI celebra na tarde desta quinta-feira uma missa solene em ocasião do quarto aniversário da morte do papa João Paulo II.

A celebração ocorre na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e contará com a presença do cardeal da Cracóvia, Stanislao Dziwisz, que foi secretário pessoal de João Paulo II por dez anos.

Karol Wojtyla (nome de batismo de João Paulo II) nasceu em Wadowice, na Polônia, em 1920, e foi Pontífice entre 1978 e 2005.

Após sofrer um atentado em 1981 em plena praça São Pedro, um turco disparou três vezes contra ele, a saúde do papa ficou debilitada e, no dia 2 de abril de 2005, João Paulo II morreu.

Naquela manhã, o Vaticano divulgou um boletim sobre a saúde do Pontífice, falando de "condições gerais, cardiorrespiratórias e metabólicas substancialmente invariáveis, e portanto gravíssimas".

Horas depois, o papa recebeu pela última vez o então secretário de Estado do Vaticano, Angelo Sodano, e por volta das 15h30, com voz muito fraca, dirigiu-se em polonês à freira Tobiana Sobotka dizendo "Deixe-me ir à casa do Pai".

João Paulo II começou a alternar momentos de consciência e inconsciência e pouco antes das 19h entrou em coma.

Seguindo uma tradição polonesa, foi acesa uma pequena vela em seu quarto escuro. Às 20h, foi celebrada ao pé de sua cama a missa da Divina Misericórdia, ao mesmo tempo em que fiéis rezavam por ele na Praça São Pedro.

Às 21h37 locais, Karol Wojtyla morreu.

Durante a audiência geral da última quarta-feira, o papa Bento XVI reiterou seu desejo de que João Paulo II seja beatificado.

Logo após a morte do papa, fiéis pediram pela beatificação do mesmo, e Bento XVI até desconsiderou o período mínimo de cinco anos para abrir um processo de beatificação.

No entanto, o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, monsenhor Angelo Amato, explicou em uma entrevista à rádio Vaticana que a beatificação não tem previsão para sair, e "nem está na lista especial de causas que esperam julgamento".

Segundo o bispo, "não se pode prever o tempo preciso", uma vez que todas as fases para a beatificação devem ser cumpridas, inclusive a análise de milagres.