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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Santa Catarina Labouré e a Medalha de Nossa Senhora das Graças - 27 de novembro

Santa Catarina Labouré e a Medalha de Nossa Senhora das Graças - 27 de novembro

Origens
Santa Catarina Labouré nasceu em Fain-lès-Moutiers, uma aldeia de Borgonha, na França, em 2 de maio de 1806. Seu pai era Pedro Labouré, e sua mãe Luísa Madalena Gontard. Catarina era a nona filha do casal. Moravam no campo, tinham amor ao trabalho e à simplicidade de vida.

Um desejo latente
Sua mãe faleceu aos 46 anos, quando Catarina tinha 9 anos de idade. Com a morte da mãe, assumiu com empenho a maternidade e a educação dos irmãos. Alimentava, em seu coração, o ardente desejo de ver Nossa Senhora, pedido esse constante em suas orações.

Compreensão do seu chamado
Um dia, dirigindo-se à Casa das Filhas da Caridade em Châtillon-sur-Seine, nota na parede da sala de visitas uma fotografia do sacerdote que ela via em seus sonhos. Uma irmã lhe explicou: “É o nosso pai, São Vicente de Paulo”. Catarina compreende que ela seria Filha da Caridade.

Noviciado
Em 21 de abril de 1830, Catarina entra no noviciado das Filhas da Caridade, na Rue du Bac, em Paris, após seu pai lhe dar permissão para sair de casa.

Aparição da Virgem Maria a Santa Catarina Labouré 

O Mistério de Deus
Aconteceu que, em 19 de julho de 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começou a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição. Por isso descreveu Catarina:

“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até a cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mais pedem.”

A medalha de Nossa Senhora das Graças
Nossa Senhora apareceu, por três vezes, a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás de ouvir a minha voz em tuas orações”. No fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada por todo o mundo.

Santa Catarina Labouré foi silenciosa e fervorosa a Deus em sua humildade

O Convento
Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal dessa aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Desconhecida Santa
Como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento e na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.

Páscoa
Santa Catarina Labouré entrou no Céu, em 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade. 

Via de Santificação
Em 1933, foi beatificada pelo Papa Pio XI. Por ordem do Arcebispo, seu corpo foi exumado. Verificou-se que estava perfeitamente conservado, até seus olhos ficaram intactos. Depositaram-no em um caixão de cristal sob o altar das aparições. Em 1947, foi canonizada pelo Papa Pio XII.

A Prodigiosa Medalha de Nossa Senhora das Graças
Como disse sua santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e, sobretudo, conversões, que a voz unânime do povo a chamou, desde logo, medalha milagrosa”.

Essa devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina, que muito bem soube relacionar-se com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Minha oração

“Humilde serva de Maria, divulgadora das tuas mensagens e devoção, que assim como a ti também nos tornemos verdadeiros devotos e divulgadores do amor a Virgem Santíssima. Assim como tu, através dessa espiritualidade, sejamos santos como o Senhor nos quer. Amém.”

Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

A Medalha Milagrosa - 27 de novembro

A Medalha Milagrosa

 

 Pelo sinal † da Santa Cruz, livrai-nos Deus † Nosso Senhor, dos nossos † inimigos.                                                                                                    
Em nome do Pai † do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Corria o ano de 1264 quando o Papa Urbano IV encomendou, aos principais teólogos da época, a composição da Sequência da Missa de Corpus Christi, festa cuja promulgação era iminente. Após cada um deles elaborar sua obra, todas deveriam ser cotizadas umas com as outras, sendo escolhida a melhor.

Chegado o dia da prova, reunidos todos os teólogos em um grande salão, o Papa determinou que São Tomás de Aquino lesse a sua composição em primeiro lugar. Os concorrentes eram grandes gênios na ciência de Deus, entre eles o famoso São Boaventura. Tal foi o encanto com que todos acompanharam as palavras do Doutor Angélico que, no fim, a uma, todos rasgaram seus trabalhos, votando assim coletivamente no conhecido e belo hino “Lauda Sion”.

Esse fato comovedor, característico dos tempos nos quais “a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente” (Leão XIII, Immortale Dei), veio-me à lembrança ao deparar com os documentos que a seguir transcreverei.

Explico-me. Solicitado a redigir um artigo sobre a Medalha Milagrosa, ao compulsar os textos referentes à matéria, minha atenção se deteve agradavelmente sobre um artigo da revista “L’Ami du Clergé” de abril de 1907. Julguei-o tão bem escrito, com tão grande espírito de síntese e piedade, que resolvi enviar o meu para o arquivo e pôr mãos à obra na tradução, a fim de colocar à disposição dos leitores o texto da publicação francesa.

Com a palavra “L’Ami du Clergé”.
I – Aparição da Medalha Milagrosa
Em 27 de novembro de 1830, a Virgem Imaculada aparecia na capela da Casa-Mãe das Filhas da Caridade, em Paris.
Eram por volta de cinco horas e meia da tarde. Em profundo silêncio, a Irmã Catarina Labouré fazia sua meditação. De repente, ela ouviu um ruído como o frufru de um vestido de seda, vindo do lado da Epístola. Levantou os olhos e deparou com a Santíssima Virgem Maria, resplandecente de luz, trajando um vestido branco e um manto branco-aurora. Os pés da Mãe de Deus pousavam sobre a metade de um globo; suas mãos seguravam outro globo, que Ela oferecia a Nosso Senhor com uma inefável expressão de súplica e de amor. Mas eis que esse quadro vivo se modifica sensivelmente, figurando o que foi depois representado na Medalha Milagrosa. As mãos de Maria, carregadas de graças simbolizadas por anéis radiosos, emitem feixes de raios luminosos sobre a terra, mas com maior abundância num ponto.

Ouçamos a narração da piedosa Vidente:
“Enquanto eu a contemplava, a Virgem Santa baixou seus olhos para mim, e uma voz me disse no fundo do coração : ‘Este globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada pessoa em particular’.
“Não sei exprimir o que pude perceber da beleza e do brilho dos raios.
“E a Virgem Santa acrescentou: ‘Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que me pedem’, dando-me a entender quanto Ela é generosa para quem a invoca… quantas graças Ela concede às pessoas que Lhe pedem… Nesse momento, eu estava ou não estava… não sei… eu saboreava aqueles momentos! ”
Formou-se em torno da Santíssima Virgem um quadro meio ovalado, no qual se liam estas palavras, escritas em letras de ouro: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorrermos a Vós’.
“Depois se fez ouvir uma voz que me disse: ‘Faze cunhar uma medalha conforme este modelo; as pessoas que a portarem com piedade receberão grandes graças, sobretudo se a levarem no pescoço; as graças serão abundantes para aqueles que tiverem confiança’.”


Corpo incorrupto de S. Catarina Labouré venerado na Capela da
Rue du Bac, Paris

A Medalha foi cunhada e espalhouse com maravilhosa rapidez pelo mundo inteiro, e em toda parte foi instrumento de misericórdia, arma terrível contra o demônio, remédio para muitos males, meio simples e prodigioso de conversão e de santificação.

II – Graças recebidas
A partir daqui, “L’Ami du Clergé” passa a estampar algumas graças recebidas por meio da Medalha Milagrosa. 
 Imagens representando as aparições
(Convento de Rue du Bac, Paris)

Rochefort e a Santíssima Virgem
Cassagnac (1) relatou o incidente do duelo que ele travou com Rochefort, a propósito de um artigo por este escrito sobre Maria Antonieta:
“Era o dia 1º de janeiro. Caíam enormes flocos de neve, e o branco manto subia até os joelhos. Entregaram-me o revólver para carregar as seis balas, que Rochefort havia ferozmente exigido, e eu tinha aceito com a despreocupação da juventude e, talvez, a certeza de que não seria necessário usá-las todas, devendo uma só ser suficiente.
“Rochefort atirou e errou o alvo. Eu atirei. Rochefort caiu. Julguei-o morto, pois a bala o atingiu onde eu tinha visado: em pleno quadril. Destino singular o de Rochefort! Ele é quase sempre ferido em duelo.
“Os assistentes o rodearam. Muito surpreso, o médico constatou que, em vez de ser atravessado de lado a lado, como deveria fatalmente ter acontecido, ele não recebeu mais do que uma violentíssima contusão. Portanto, a bala havia sido desviada. O que a desviara? O médico procurou e, cada vez mais surpreso, mostrou-nos uma medalha furada pela bala, medalha da Virgem que uma mão amiga tinha costurado secretamente na cintura da calça.
“Sem essa milagrosa medalha, Rochefort teria caído morto.”

“Que ele venha agora…”
Oito soldados moribundos foram conduzidos ao hospital. Um deles recusou confessar-se. A Irmã escorregou uma medalha da Virgem Santíssima sob o travesseiro do pobre enfermo.
No dia seguinte, ele chamou a Irmã e lhe disse:
– A gente morre como cão aqui? Sou cristão e quero confessar-me.
– Eu lhe propus isso ontem e você disse “não”; e até mesmo expulsou o sacerdote – respondeu a Irmã.
– É verdade, e lamento essa atitude. Que ele venha agora.

“A Virgem Santa me salvou!”
Na véspera da Imaculada Conceição, conta uma freira de orfanato, eu distribuí às crianças medalhas da Virgem Maria, contando-lhes alguns milagres ao alcance de suas inteligências infantis. Terminei dizendo-lhes que se elas portassem sempre essa preciosa medalha, a Santa Virgem as preservaria de qualquer acidente.

Nossa boa Mãe não tardou a justificar essa certeza, e de maneira bem surpreendente. Na tarde de 11 de dezembro, às seis horas, um menino de cinco anos, chamado José, brincava diante de sua casa com outros de idades próximas da sua. Um destes, mais velho que ele, empurrou-o tão fortemente que o pequeno foi cair debaixo da roda de uma carroça que atravessava a rua naquele momento. A roda passou sobre a perna do pobre menino. Ouvindo seus gritos desesperados, sua mãe acorreu em prantos e ergueu do chão seu pobre pequeno José, que ela julgava estar triturado, e o levou para dentro da casa. Mas – oh surpresa! – ele estava são e salvo. Não se pôde sequer descobrir a marca da roda que, entretanto, todas as testemunhas da cena viram passar sobre sua perna.

Somente José não se surpreendeu: “É verdade, mamãe – disse ele – não sofri mal algum. Bem nos disse outro dia a Irmã que a Santa Virgem nos protegeria sempre que nós portássemos sua medalha”. E ele beijava de todo coração essa medalha tão querida.
No dia seguinte, a mãe veio cheia de emoção contar-nos “o milagre que a Santa Virgem fizera em favor de seu pequeno José”.
As pessoas que viram o menino sob a roda da carroça, e outras que ouviram falar do acidente, interrogavam- no a respeito. A todos ele respondia mostrando sua medalha:
– A Virgem Santa me salvou!

A medalha de Bugeaud
Bugeaud (2) conservou sempre consigo a medalha de sua filha, nos perigos de suas dezoito campanhas militares ao longo das quais tantos valentes tombaram a seu lado sob os golpes dos árabes. Essa medalha estava ainda pendurada ao seu pescoço quando ele faleceu, aos 65 anos, dando mostra dos mais admiráveis sentimentos.
Eis um episódio que confirma sua confiança na Mãe de Deus.

Cadeira em que Nossa Senhora
se sentou durante a aparição
Num dia de combate, percebendo, duas horas após a partida, que tinha esquecido sua medalha, ele chamou um spahi (3) e lhe disse: “Meu bravo soldado, teu cavalo árabe pode fazer quatro léguas por hora

Deixei minha medalha pendurada em minha tenda, no acampamento. E não posso travar batalha sem ela. Vou mandar parar a tropa e esperar-te durante uma hora, de relógio na mão”. O cavaleiro partiu a todo galope e retornou uma hora depois. Quando ele entregou a medalha ao velho combatente, este a beijou em presença de seu estado- maior, colocou-a no peito e disse em alta voz: “Agora posso avançar. Com minha medalha, nunca fui ferido. Avante, soldados! Vamos derrotar os cabilas!”
 
Salvas de uma avalanche
Uma avalanche tinha esmagado uma aldeia dos Alpes. Os soldados enviados para prestar socorro à população encontraram sob os escombros uma mulher e sua filha, que passaram doze horas em aflições indescritíveis.
A mãe contou que sua filha ficara desmaiada por várias horas e que ela a julgava morta. Por sua vez, ela queria morrer, para não agonizar durante muito tempo sobre o pequeno cadáver. De repente, sentiu a mão gelada de sua filha tocar-lhe.
– Margarida!
– Onde estamos, mamãe?
– Pobrezinha, estamos nas mãos de Deus.
A escuridão era completa, e as duas infelizes tinham feito o sacrifício de suas vidas. Ao cair da tarde, elas ouviram um ruído surdo: era o barulho das picaretas dos soldados que vinham socorrê- las. Somente então essas pobres sepultadas-vivas sentiram renascer a esperança.
– Avante! Estamos aqui, deste lado. Pelo amor de Deus e da Virgem Maria, avante!
Por volta de cinco horas da tarde elas estavam salvas.
Os cabelos da mãe tinham embranquecido durante essas doze horas. E as duas mostravam a medalha que cada uma portava ao pescoço, dizendo: – Eis aqui a salvação e a vida!

Retorno ao bem
Um rapaz que infelizmente estava afastado do Deus de sua infância, mas tinha uma mãe muito piedosa e boa, ficou gravemente enfermo. A morte se aproximava rapidamente. Não queria ele ouvir falar de Deus nem de religião. Tudo quanto sua pobre mãe tentava fazer por ele era em vão. Ela tomou então uma Medalha Milagrosa e a pôs na cama do doente, sem este perceber. De repente, o moço começou a se agitar vivamente e disse à mãe:
– O que a senhora pôs na minha cama? Não consigo mais dormir.

A mãe tentou acalmá-lo, sem, contudo, dizer o que havia feito. Entretanto, ela foi obrigada a se ausentar por alguns instantes, e o rapaz, embora bastante debilitado, pulou da cama e descobriu por fim a medalha. 
 
Ficou tão furioso que pegou a imagem de Maria, arrastou-se até a porta, e gritou:
– Eu não preciso dessas coisas!
A Virgem Santíssima, tratada de forma tão indigna por esse pobre infeliz, teve, entretanto, piedade dele e, por um milagre quase inaudito de misericórdia, fê-lo mudar completamente: ele pediu à mãe para procurar um sacerdote, confessou- se com o mais ardoroso arrependimento, e morreu no dia seguinte, recebendo todos os sacramentos da Igreja.

1) Paul Granier de Cassagnac e Henri Rochefort, jornalistas e políticos franceses, no fim do século XIX.
2) Thomas Bugeaud, Marechal de França, Governador Geral da Argélia (1840-1847).
3) Soldado de cavalaria na Argélia.

AUTOR: MONS. JOÃO CLÁ DIAS, EP
 

Santo do Dia - 27 de novembro

 

 

 Santa Catarina Labouré

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.

Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:

“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem”.

Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações”.

Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa“.

Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.

Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.

Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.

Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

 

Oração:

“Senhor Jesus Cristo, que glorificaste tua Mãe, a Santa Virgem Maria, imaculada desde o primeiro momento de sua concepção, concede a todos que devotamente implorarem tua proteção na terra poderem eternamente gozar tua presença no Céu. Senhor Jesus Cristo, que para a realização de tuas maiores obras escolheste as pequenas coisas deste mundo, que não foste glorificado pela carne e que, para difundirem a confiança na Imaculada Conceição de tua Mãe, permitiste que a medalha milagrosa fosse manifesta através de Santa Catarina Labouré, concede-nos semelhante humildade, para que possamos glorificar esse mistério por meio de palavras e obras. 
Amém
 

domingo, 27 de novembro de 2022

Santo do Dia - 27 de novembro

 

 Santa Catarina Labouré

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.

Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:

“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem”.

Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações”.

Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa“.

Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.

Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.

Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.

Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

 

Oração:

“Senhor Jesus Cristo, que glorificaste tua Mãe, a Santa Virgem Maria, imaculada desde o primeiro momento de sua concepção, concede a todos que devotamente implorarem tua proteção na terra poderem eternamente gozar tua presença no Céu. Senhor Jesus Cristo, que para a realização de tuas maiores obras escolheste as pequenas coisas deste mundo, que não foste glorificado pela carne e que, para difundirem a confiança na Imaculada Conceição de tua Mãe, permitiste que a medalha milagrosa fosse manifesta através de Santa Catarina Labouré, concede-nos semelhante humildade, para que possamos glorificar esse mistério por meio de palavras e obras. 
Amém
 

sábado, 27 de novembro de 2021

A Medalha Milagrosa - 27 novembro

A Medalha Milagrosa

 

 Pelo sinal † da Santa Cruz, livrai-nos Deus † Nosso Senhor, dos nossos † inimigos.                                                                                                    
Em nome do Pai † do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Corria o ano de 1264 quando o Papa Urbano IV encomendou, aos principais teólogos da época, a composição da Sequência da Missa de Corpus Christi, festa cuja promulgação era iminente. Após cada um deles elaborar sua obra, todas deveriam ser cotizadas umas com as outras, sendo escolhida a melhor.

Chegado o dia da prova, reunidos todos os teólogos em um grande salão, o Papa determinou que São Tomás de Aquino lesse a sua composição em primeiro lugar. Os concorrentes eram grandes gênios na ciência de Deus, entre eles o famoso São Boaventura. Tal foi o encanto com que todos acompanharam as palavras do Doutor Angélico que, no fim, a uma, todos rasgaram seus trabalhos, votando assim coletivamente no conhecido e belo hino “Lauda Sion”.

Esse fato comovedor, característico dos tempos nos quais “a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente” (Leão XIII, Immortale Dei), veio-me à lembrança ao deparar com os documentos que a seguir transcreverei.

Explico-me. Solicitado a redigir um artigo sobre a Medalha Milagrosa, ao compulsar os textos referentes à matéria, minha atenção se deteve agradavelmente sobre um artigo da revista “L’Ami du Clergé” de abril de 1907. Julguei-o tão bem escrito, com tão grande espírito de síntese e piedade, que resolvi enviar o meu para o arquivo e pôr mãos à obra na tradução, a fim de colocar à disposição dos leitores o texto da publicação francesa.

Com a palavra “L’Ami du Clergé”.
I – Aparição da Medalha Milagrosa
Em 27 de novembro de 1830, a Virgem Imaculada aparecia na capela da Casa-Mãe das Filhas da Caridade, em Paris.
Eram por volta de cinco horas e meia da tarde. Em profundo silêncio, a Irmã Catarina Labouré fazia sua meditação. De repente, ela ouviu um ruído como o frufru de um vestido de seda, vindo do lado da Epístola. Levantou os olhos e deparou com a Santíssima Virgem Maria, resplandecente de luz, trajando um vestido branco e um manto branco-aurora. Os pés da Mãe de Deus pousavam sobre a metade de um globo; suas mãos seguravam outro globo, que Ela oferecia a Nosso Senhor com uma inefável expressão de súplica e de amor. Mas eis que esse quadro vivo se modifica sensivelmente, figurando o que foi depois representado na Medalha Milagrosa. As mãos de Maria, carregadas de graças simbolizadas por anéis radiosos, emitem feixes de raios luminosos sobre a terra, mas com maior abundância num ponto.

Ouçamos a narração da piedosa Vidente:
“Enquanto eu a contemplava, a Virgem Santa baixou seus olhos para mim, e uma voz me disse no fundo do coração : ‘Este globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada pessoa em particular’.
“Não sei exprimir o que pude perceber da beleza e do brilho dos raios.
“E a Virgem Santa acrescentou: ‘Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que me pedem’, dando-me a entender quanto Ela é generosa para quem a invoca… quantas graças Ela concede às pessoas que Lhe pedem… Nesse momento, eu estava ou não estava… não sei… eu saboreava aqueles momentos! ”
Formou-se em torno da Santíssima Virgem um quadro meio ovalado, no qual se liam estas palavras, escritas em letras de ouro: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorrermos a Vós’.
“Depois se fez ouvir uma voz que me disse: ‘Faze cunhar uma medalha conforme este modelo; as pessoas que a portarem com piedade receberão grandes graças, sobretudo se a levarem no pescoço; as graças serão abundantes para aqueles que tiverem confiança’.”


Corpo incorrupto de S. Catarina Labouré venerado na Capela da
Rue du Bac, Paris

A Medalha foi cunhada e espalhouse com maravilhosa rapidez pelo mundo inteiro, e em toda parte foi instrumento de misericórdia, arma terrível contra o demônio, remédio para muitos males, meio simples e prodigioso de conversão e de santificação.

II – Graças recebidas
A partir daqui, “L’Ami du Clergé” passa a estampar algumas graças recebidas por meio da Medalha Milagrosa. 
 Imagens representando as aparições
(Convento de Rue du Bac, Paris)

Rochefort e a Santíssima Virgem
Cassagnac (1) relatou o incidente do duelo que ele travou com Rochefort, a propósito de um artigo por este escrito sobre Maria Antonieta:
“Era o dia 1º de janeiro. Caíam enormes flocos de neve, e o branco manto subia até os joelhos. Entregaram-me o revólver para carregar as seis balas, que Rochefort havia ferozmente exigido, e eu tinha aceito com a despreocupação da juventude e, talvez, a certeza de que não seria necessário usá-las todas, devendo uma só ser suficiente.
“Rochefort atirou e errou o alvo. Eu atirei. Rochefort caiu. Julguei-o morto, pois a bala o atingiu onde eu tinha visado: em pleno quadril. Destino singular o de Rochefort! Ele é quase sempre ferido em duelo.
“Os assistentes o rodearam. Muito surpreso, o médico constatou que, em vez de ser atravessado de lado a lado, como deveria fatalmente ter acontecido, ele não recebeu mais do que uma violentíssima contusão. Portanto, a bala havia sido desviada. O que a desviara? O médico procurou e, cada vez mais surpreso, mostrou-nos uma medalha furada pela bala, medalha da Virgem que uma mão amiga tinha costurado secretamente na cintura da calça.
“Sem essa milagrosa medalha, Rochefort teria caído morto.”

“Que ele venha agora…”
Oito soldados moribundos foram conduzidos ao hospital. Um deles recusou confessar-se. A Irmã escorregou uma medalha da Virgem Santíssima sob o travesseiro do pobre enfermo.
No dia seguinte, ele chamou a Irmã e lhe disse:
– A gente morre como cão aqui? Sou cristão e quero confessar-me.
– Eu lhe propus isso ontem e você disse “não”; e até mesmo expulsou o sacerdote – respondeu a Irmã.
– É verdade, e lamento essa atitude. Que ele venha agora.

“A Virgem Santa me salvou!”
Na véspera da Imaculada Conceição, conta uma freira de orfanato, eu distribuí às crianças medalhas da Virgem Maria, contando-lhes alguns milagres ao alcance de suas inteligências infantis. Terminei dizendo-lhes que se elas portassem sempre essa preciosa medalha, a Santa Virgem as preservaria de qualquer acidente.

Nossa boa Mãe não tardou a justificar essa certeza, e de maneira bem surpreendente. Na tarde de 11 de dezembro, às seis horas, um menino de cinco anos, chamado José, brincava diante de sua casa com outros de idades próximas da sua. Um destes, mais velho que ele, empurrou-o tão fortemente que o pequeno foi cair debaixo da roda de uma carroça que atravessava a rua naquele momento. A roda passou sobre a perna do pobre menino. Ouvindo seus gritos desesperados, sua mãe acorreu em prantos e ergueu do chão seu pobre pequeno José, que ela julgava estar triturado, e o levou para dentro da casa. Mas – oh surpresa! – ele estava são e salvo. Não se pôde sequer descobrir a marca da roda que, entretanto, todas as testemunhas da cena viram passar sobre sua perna.

Somente José não se surpreendeu: “É verdade, mamãe – disse ele – não sofri mal algum. Bem nos disse outro dia a Irmã que a Santa Virgem nos protegeria sempre que nós portássemos sua medalha”. E ele beijava de todo coração essa medalha tão querida.
No dia seguinte, a mãe veio cheia de emoção contar-nos “o milagre que a Santa Virgem fizera em favor de seu pequeno José”.
As pessoas que viram o menino sob a roda da carroça, e outras que ouviram falar do acidente, interrogavam- no a respeito. A todos ele respondia mostrando sua medalha:
– A Virgem Santa me salvou!

A medalha de Bugeaud
Bugeaud (2) conservou sempre consigo a medalha de sua filha, nos perigos de suas dezoito campanhas militares ao longo das quais tantos valentes tombaram a seu lado sob os golpes dos árabes. Essa medalha estava ainda pendurada ao seu pescoço quando ele faleceu, aos 65 anos, dando mostra dos mais admiráveis sentimentos.
Eis um episódio que confirma sua confiança na Mãe de Deus.

Cadeira em que Nossa Senhora
se sentou durante a aparição
Num dia de combate, percebendo, duas horas após a partida, que tinha esquecido sua medalha, ele chamou um spahi (3) e lhe disse: “Meu bravo soldado, teu cavalo árabe pode fazer quatro léguas por hora

Deixei minha medalha pendurada em minha tenda, no acampamento. E não posso travar batalha sem ela. Vou mandar parar a tropa e esperar-te durante uma hora, de relógio na mão”. O cavaleiro partiu a todo galope e retornou uma hora depois. Quando ele entregou a medalha ao velho combatente, este a beijou em presença de seu estado- maior, colocou-a no peito e disse em alta voz: “Agora posso avançar. Com minha medalha, nunca fui ferido. Avante, soldados! Vamos derrotar os cabilas!”
 
Salvas de uma avalanche
Uma avalanche tinha esmagado uma aldeia dos Alpes. Os soldados enviados para prestar socorro à população encontraram sob os escombros uma mulher e sua filha, que passaram doze horas em aflições indescritíveis.
A mãe contou que sua filha ficara desmaiada por várias horas e que ela a julgava morta. Por sua vez, ela queria morrer, para não agonizar durante muito tempo sobre o pequeno cadáver. De repente, sentiu a mão gelada de sua filha tocar-lhe.
– Margarida!
– Onde estamos, mamãe?
– Pobrezinha, estamos nas mãos de Deus.
A escuridão era completa, e as duas infelizes tinham feito o sacrifício de suas vidas. Ao cair da tarde, elas ouviram um ruído surdo: era o barulho das picaretas dos soldados que vinham socorrê- las. Somente então essas pobres sepultadas-vivas sentiram renascer a esperança.
– Avante! Estamos aqui, deste lado. Pelo amor de Deus e da Virgem Maria, avante!
Por volta de cinco horas da tarde elas estavam salvas.
Os cabelos da mãe tinham embranquecido durante essas doze horas. E as duas mostravam a medalha que cada uma portava ao pescoço, dizendo: – Eis aqui a salvação e a vida!

Retorno ao bem
Um rapaz que infelizmente estava afastado do Deus de sua infância, mas tinha uma mãe muito piedosa e boa, ficou gravemente enfermo. A morte se aproximava rapidamente. Não queria ele ouvir falar de Deus nem de religião. Tudo quanto sua pobre mãe tentava fazer por ele era em vão. Ela tomou então uma Medalha Milagrosa e a pôs na cama do doente, sem este perceber. De repente, o moço começou a se agitar vivamente e disse à mãe:
– O que a senhora pôs na minha cama? Não consigo mais dormir.

A mãe tentou acalmá-lo, sem, contudo, dizer o que havia feito. Entretanto, ela foi obrigada a se ausentar por alguns instantes, e o rapaz, embora bastante debilitado, pulou da cama e descobriu por fim a medalha. 
 
Ficou tão furioso que pegou a imagem de Maria, arrastou-se até a porta, e gritou:
– Eu não preciso dessas coisas!
A Virgem Santíssima, tratada de forma tão indigna por esse pobre infeliz, teve, entretanto, piedade dele e, por um milagre quase inaudito de misericórdia, fê-lo mudar completamente: ele pediu à mãe para procurar um sacerdote, confessou- se com o mais ardoroso arrependimento, e morreu no dia seguinte, recebendo todos os sacramentos da Igreja.

1) Paul Granier de Cassagnac e Henri Rochefort, jornalistas e políticos franceses, no fim do século XIX.
2) Thomas Bugeaud, Marechal de França, Governador Geral da Argélia (1840-1847).
3) Soldado de cavalaria na Argélia.

AUTOR: MONS. JOÃO CLÁ DIAS, EP