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domingo, 19 de junho de 2022

Evangelho do Dia

Evangelho  Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68 

12º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Lc 9,18-24)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

-   PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

Glória a vós, Senhor.

Certo dia, 18Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?”

19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.

20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.

21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. 22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.

23Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. 24Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”.

  — Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

 

 MEDITANDO O EVANGELHO

«E vós, quem dizeis que eu sou?»

Hoje, no Evangelho, Jesus coloca-nos diante de uma pergunta fundamental. Da resposta depende a nossa vida: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Lc 9,20). Pedro respondeu em nome de todos: «O Cristo de Deus». Qual é a nossa resposta? Conhecemos Jesus suficientemente para poder responder? A oração, a leitura do Evangelho, a vida sacramental e a Igreja são fontes inseparáveis que nos levam a conhecê-Lo e a "vivê-Lo". Até que sejamos capazes de responder com Pedro, com todo o coração e a mesma humildade..., certamente ainda não nos deixámos transformar por Ele. Temos de conseguir sentir como Pedro, de sentir como a Igreja para poder responder satisfatoriamente à pergunta de Jesus!

Mas o Evangelho de hoje acaba com uma exortação a seguir o Senhor desde a humildade, desde a negação e a cruz. Seguir Jesus deste modo só pode dar salvação, liberdade. «O que acontece com o ouro puro, também acontece com a Igreja; ou seja, quando passa pelo fogo, não lhe acontece nenhum mal, pelo contrário, aumenta o seu esplendor» (Santo Ambrósio). Nem as contrariedades, nem a perseguição por causa do Reino, nos devem asssustar, devem antes ser motivo de esperança e até de alegria. Dar a vida por Cristo não é perdê-la, é ganhá-la para toda a eternidade. Jesus pede que nos humilhemos totalmente por fidelidade ao Evangelho, Ele quer que, livremente, lhe demos toda a nossa existência. Vale a pena dar a vida pelo Reino!

Seguir, imitar, viver a vida da graça, enfim, permanecer em Deus é o objetivo da nossa vida cristã: «Deus fez-se homem para que, imitando o exemplo de um homem, o que é possível, cheguemos a Deus, algo que antes era impossível» (Santo Agostinho). Que Deus, com a força do seu Espirito Santo, a isso nos ajude!Rev. D. Ferran JARABO i Carbonell (Agullana, Girona, Espanha)

Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «Fogo e cruz, e manadas de animais selvagens, os meus ossos partidos (...), tribulações de todo o meu corpo, tormentos atrozes do diabo, venham sobre mim, na condição alcançar a Cristo» (Santo Inácio de Antioquia)

  • «Também sucede agora o mesmo que outrora: muitos aproximam-se de Jesus, por assim dizer, desde fora (...). Como então, também hoje as "pessoas" têm opiniões diversas sobre Jesus. E como então, assim também a nós, os discípulos de hoje, Jesus repete-nos a sua pergunta: - “E quem dizeis vós que eu sou?”» (Benedito XVI)

  • «É graças a esta força do Espírito que os filhos de Deus podem dar fruto. Aquele que nos enxertou na verdadeira Vide far-nos-á dar «os frutos do Espírito: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio» (Gl 5, 22-23) (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 736)


sábado, 21 de fevereiro de 2009

Santa Margarida Maria Alocoque




Propagou à devoção ao Sagrado Coração de Jesus, de quem recebeu entre outras mensagens as "Doze Promessas de Jesus às almas devotas de Seu Sagrado Coração"


Na bonita região francesa de Borgonha, Margarida Maria nasceu em 22 de julho de 1647, na modesta família Alacoque. Teve uma juventude difícil, ao lado dos pais, que pelo excesso de afeto traçaram a meta de vida da filha, calcada sobre as próprias ambições mundanas.Recebeu toda formação cultural e religiosa, desde a infância, das monjas clarissas. Depois vieram as dificuldades, primeiro o pai faleceu. Logo em seguida, contraiu uma doença não identificada, que a manteve na cama por um longo período.


Como nada na medicina curava o seu mal, Margarida, então, prometeu a Nossa Senhora, entregar todos os seus dias a serviço de Deus, caso recuperasse a saúde. Para sua própria surpresa, logo retornou à sua vida normal. Convencida da intervenção da Providência Divina em favor de sua vida terrena. Aos vinte e quatro anos de idade, entrou para a Ordem da Visitação, fundada por São Francisco de Sales.Tomou o nome de Margarida Maria fez o seu noviciado, um tempo de iluminação e sofrimento.


Rezando e contemplando Jesus Eucarístico, passou a dialogar com o próprio Cristo, que lhe expôs o coração dilacerado e fez revelações sobre a necessidade de mais amor e devoção à Eucaristia.Estas experiências místicas foram severamente contestadas pelos religiosos e religiosas da sua época. Esta pobre monja foi testada e provada de todas as maneiras possíveis e várias vezes, para comprovar suas narrativas. A humanidade, nesta época, estava assolada pela peste e tremia diante da eminência da morte. O coração do povo era levado à um "Deus duro do castigo".


Mas, as visões e mensagens de Margarida Maria, não, apontavam para o "Deus do amor e da salvação", o que gerava uma forte oposição.O padre jesuíta Cláudio de La Colombière, porém, respeitado estudioso das manifestações dos sinais de Deus, verificou que a mensagem que ela transmitia era verdadeira. Com o seu apoio e orientação espiritual, as experiências místicas de Margarida Maria começaram a ser vistas de outra maneira. Aos poucos esta mensagem era assimilada por todos os conventos da Visitação, assim como pelo clero. O culto ao Sagrado Coração de Jesus começou a ser difundido também entre os fieis.


Até que ela própria, antes de morrer, pôde ver muitos de seus críticos cultuando e propagando a devoção do Sagrado Coração. E foi assim que, depois de algum tempo, esta mensagem estava espalhada por todo o mundo católico.Faleceu com apenas quarenta e três anos de idade, no dia 17 de outubro de 1690, em Paray-le-Monial, na sua França. Foi canonizada em 1920, pelo Papa Bento XV.

Santa Margarida Maria de Alacoque teve a data de sua festa litúrgica antecipada por um dia para não coincidir com a de Santo Inácio de Antioquia.