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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Senhores ministros abortistas, tenham pelo menos a coragem de chamar aborto de ‘aborto’. Não usem eufemismos, os genocidas também usam

Eufemismo a que recorrem ministros envergonha a língua e as consciências até de abortistas

É absolutamente lamentável que os ministros do Supremo se refiram ao aborto como “antecipação terapêutica do parto”. Lamentável e, gostem disto ou não, cheira a cinismo e tripúdio.

“Antecipação terapêutica do parto” é quando um médico antecipa o nascimento da criança — no sétimo mês de gravidez, por exemplo — em razão de algum risco sério para a mãe ou mesmo para o bebê. E o faz para garantir a vida, não para antecipar a morte.

Não quero aqui dar uma de Luiz Fux, substituindo a argumentação pelos exemplos. Mas uma história me deixou bastante comovido. Há 15 dias, saí para tomar uns uísques com a turma de Primeira Leitura. Entre nós, um ex-editor da revista — não declino o nome porque não lhe pedi autorização — cujos filhos, um casal de gêmeos, estão agora com quatro meses. Nasceram antes que se completasse o sexto mês de gestação. Pesavam pouco mais de 700 gramas. A genitália da menina, me contou ele, nem estava ainda formada. O garoto teve de passar por uma cirurgia cardíaca. Ele e a mulher ficaram praticamente morando no hospital por mais de dois meses.

Felizmente, as crianças estão fortes, saudáveis, quase já com o peso que teriam se nascidas no tempo certo. Chegarão lá. A sua alegria ao falar dos bebês e da luta para tê-los seria barateada se reproduzida em palavras. “Ah, Reinaldo, mas havia chance para eles, ainda que não fossem tão grandes”. Sim, sei disso. Ocorre, queridos, que o que mais lastimo na argumentação dos ministros que se pronunciaram até agora é a tese de que consensos sociais — ainda que não chamem por esse nome — devem determinar o que é a vida humana. Isso abre a trilha para a terra dos mortos, como diria o poeta.

Acho a tese ruim, como vocês sabem. Mas a argumentação, até agora, tem sido de uma superficialidade escandalosa. Que se tenha ao menos a coragem de chamar aborto de “aborto”, ora! O que é “antecipação terapêutica do parto”? Seria uma cureta ou um instrumento de sucção que dialoga com a “coisa” (já que vida humana não é, aprendi hoje…) antes de fazer o seu “serviço”? Tenham paciência! Lembro que aquela dupla de “especialistas” italianos em ética (!!!) que defendeu o infanticídio referia-se à prática como “aborto pós-nascimento”!!!

Interessantes esses operações mentais. Notem que todos os ministros, até agora, se encarregaram de, antes de mais nada, negar o caráter humano do feto. Uma vez negado (reduzindo-o, então, apenas a uma “coisa”), cumpre ajustar a linguagem: o aborto passa a ser “antecipação terapêutica do parto”, como se a violência praticada com um suspeito fosse moralmente superior àquela praticada com um estrondo.

Não estou comparando as ações, mas apenas evidenciando aonde essas coisas nos levam. Todos os facinorosos que praticaram o extermínio sistemático de pessoas, fosse por racismo ou para impor a “linha justa” do partido, procederam antes a esta operação mental: negar que aqueles que estão sendo mortos sejam “humanos como nós”.

Ou eram “seres inferiores”, como queria o nazismo sobre os judeus, ou inimigos da “pátria socialista” e da “libertação do homem”, como queria o socialismo. Nem os genocidas e os assassinos em massa aceitam que estão matando, de forma deliberada, “o homem”. Todos eles estão matando subumanos ou coisas. Hoje em dia, parece muito razoável matar o que a “ciência” não define ainda como vida, segundo “o seu óculos”, como dirá Rosa Weber…

Em tempo: Carmen Lúcia votou também a favor, conforme antevi. O placar, de quatro a zero, é, na verdade, de sete a zero. A sessão foi suspensa por alguns minutos.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Para o PT tudo é válido para conseguir a liberação total do aborto

O PT não esquece o aborto

No mês de outubro de 2010, na reta final da campanha eleitoral, a então candidata Dilma Rousseff (PT), que naquele momento corria o sério risco de perder a eleição, enviou uma Carta Aberta às igrejas. Nesse documento Dilma se apresenta como cristã e faz duas declarações sobre o aborto. Vejamos:

N. 2. Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto”.

N. 3. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País”.

Em 2010, para se eleger presidente da república, Dilma Rousseff teve que dizer que é contrária ao aborto, negando declarações públicas nas quais defendia essa prática, e prometeu que não mudaria a legislação em vigor. Além disso, é preciso salientar que, no Brasil, o movimento pró-aborto está quase morto. Apesar do amplo apoio da grande mídia, que pensa que abortar é ser moderno e libertário, e de setores do Estado, esse movimento está diminuindo a cada dia. A população brasileira é contra o aborto, sem contar que o movimento pró-aborto tem, sistematicamente, perdido militantes, dinheiro e representantes no Congresso Nacional.

Na contramarcha da vontade popular a presidente Dilma Rousseff nomeou e deu posse, no dia 10 deste mês, na Secretaria de Políticas para as Mulheres, a militante radical do movimento pró-aborto Eleonora Menicucci. Que não perdeu tempo. Em entrevista concedida no dia 8, amplamente divulgada pela grande mídia, Eleonora Menicucci defendeu a legalização do aborto. Para tanto alegou que se trata de uma questão de saúde pública. Ela chegou a afirmar, entre outras coisas, que o “aborto, como sanitarista, tenho que dizer, é uma questão de saúde pública, não é uma questão ideológica. Como o crack, as drogas, a dengue, o HIV, todas as doenças infectocontagiosas”.

Sobre o PT e as declarações da nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres é possível se realizar cinco reflexões.

Primeiro: em 2010, para se eleger, Dilma Rousseff e o PT fizeram um pacto com a sociedade para não legalizarem o aborto. O problema é que o PT nunca esqueceu o aborto. Essa prática é uma espécie de obsessão para o PT. O PT quer legalizar o aborto a qualquer custo, de qualquer forma e utilizando qualquer pretexto. Uma prova disso é que militantes, líderes, ministros, etc., do governo do PT vivem falando da necessidade de se legalizar o aborto no Brasil.

Segundo: a nomeação de Eleonora Menicucci para a Secretaria de Políticas para as Mulheres tem dois significados simbólicos. 1) O PT rompeu com o pacto social feito em 2010, o qual impedia a legalização do aborto. Agora que chegou ao poder, o PT, que sempre falou em democracia, está jogando a democracia no lixo e governando para si mesmo. O PT voltou a fazer manobras para legalizar o aborto e, com isso, cumprir com o que determinam os seus estatutos. 2) O PT está tentando, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres e, por conseguinte, do dinheiro do contribuinte, reorganizar e revitalizar o moribundo movimento pró-aborto.

Terceiro: a declaração na nova secretária é extremamente grave. Se a secretária realmente estiver correta, então a gravidez é uma doença infectocontagiosa. Esse tipo de declaração só demonstra como o movimento pró-aborto é preconceituoso e antiético. Como um partido, como o PT, que se diz tão ético, pode dar apoio a um movimento tão antiético?

Quarto: diante do argumento que o aborto é uma questão de saúde pública, é preciso fazer dois sérios esclarecimentos. (1) Como o movimento pró-aborto, Eleonora Menicucci, o PT e outros defensores do aborto chegaram a essa conclusão? O problema é que o Brasil não possui um sistema para monitorar os casos de aborto. Sem contar que as pesquisas que o governo realiza são mantidas em sigilo de Estado. Há muito tempo o movimento pró-vida tem solicitado que o Estado disponibilize os resultados das pesquisas realizadas sobre o aborto. Enfim, que o Estado abra a “caixa preta” do aborto. Mas há graves problemas nessas pesquisas.

Há pesquisa que aponta que o Brasil tem um milhão de mulheres mortas por causa do aborto, outra que são 100 mil, outra que é 60 mil. Qual está correta? É por causa dessa falta de coerência nas pesquisas que o governo e o PT apresentam que muita gente pensa que tudo não passa de números inventados, irreais, para tentar enganar a opinião pública e, com isso, legalizar o aborto de forma fraudulenta. (2) Se realmente, no Brasil, o aborto é um “caso de saúde pública”, então porque o movimento pró-aborto e o PT não aceitam a criação da CPI do aborto? Já que estão morrendo um milhão de mulheres por ano por causa do aborto ilegal, nada melhor do que criar uma CPI, como quer o movimento pró-vida, para investigar tudo o que existe por trás dessa prática. O problema é que o PT e seus aliados fazem de tudo para impedir a criação da CPI. Pela forma que o PT trata a possibilidade de se criar uma CPI para investigar o aborto, parece que essa prática não é um problema de saúde pública.

Quinto: mais uma vez o PT esqueceu os graves problemas do sistema de saúde brasileiro. Ele quer legalizar o aborto por puro capricho ideológico. É algo mais ou menos da seguinte forma: “o manual do partido manda legalizar o aborto, então temos que legalizá-lo de qualquer forma”. O PT, que governa o país, faria algo mais sério se cuidasse dos graves problemas do sistema de saúde brasileiro. Isso sim é um problema de saúde pública.

Por fim, é preciso questionar: diante das graves declarações de Eleonora Menicucci, que, entre outras coisas, chegou a comparar a gravidez com uma doença infectocontagiosa, onde está a Secretária de Direitos Humanos? Onde estão, que nada dizem e nada fazem, as milhares e milhares de ONGs que recebem verbas públicas para defender os direitos humanos? Afinal o feto e a gravidez também merecem atenção dos direitos humanos. Onde está o PSDB, partido que teoricamente é o líder da oposição, que não fez qualquer crítica as declarações da Sra. Eleonora Menicucci? Onde está Aécio Neves, possível candidato a presidência pelo PSDB, que não se pronunciou sobre um tema tão grave? Onde está a oposição (PSDB, DEM, etc.) ao PT, que não se pronunciou sobre as polêmicas afirmações de Eleonora Menicucci? Onde estão os políticos populistas, que se dizem cristãos, como é o caso do deputado Gabriel Chalita (PMDB) que levou Dilma Rousseff para o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida para ela se declarar contrária ao aborto, mas que não fazem uma única crítica às declarações de Eleonora Menicucci?


É preciso refletir sobre tudo isso.


Comentário de Heitor de Paola:
Esta é mais uma excelente contribuição do professor Ivanaldo Santos. Já que ele faz várias perguntas, certamente espera respostas. Pois lá vão as minhas:

(1) Como médico e não religioso afirmo que o aborto não é um problema de saúde pública nem privada e não são apenas religiosos que são contra: o aborto é puro assassinato de um ser humano completo (para sua idade evolutiva).

(2) Qualificá-lo como “problema de saúde pública” e conseguir aprovar sua prática, significa apenas dar um passo a mais, um “avanço”, rumo ao estabelecimento de um governo totalitário comuno-fascista em que até os seres humanos já nascidos poderão, a qualquer momento, ser considerados “problemas de saúde pública” e eliminados. Os idosos e “doentes” mentais ou com doenças infecto-contagiosas serão os próximos.

(3) Não houve manifestação da “oposição” porque ela não existe: o PSDB faz parte do mesmo programa de transformação comuno-fascista e é plenamente favorável aos planos do PT com pequenas divergências pontuais, e os demais partidos não existem a não ser para conseguir emprego para apaniguados.


Nota do editor:
Para saber mais sobre
Abortos por sucção, feminismo, militância na luta armada, confissão de que fez abortos, autodeclaração de ser a ‘avó do aborto’ e outras monstruosidades confessas de Eleonora Menicucci, a “avó do aborto”, clique aqui.



Por: Ivanaldo Santos,
escritor, filósofo e professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Transcrito do Mídia Sem Máscara

domingo, 8 de março de 2009

O aborto impediu

Não soube do mundo


Belo poema que fala sobre o aborto, retirado do blog do Felipe Aquino.
De: Renato de Azevedo

Era tão pequeno
que ninguém o via.
Dormia sereno
enquanto crescia.

Sem falar, pedia -
porque era semente -
ver a luz do dia
como toda a gente.

Não tinha usurpado
a sua morada.
Não tinha pecado.
Não fizera nada.
Foi sacrificado
enquanto dormia,
esterilizado
com toda a maestria.

Antes que a tivesse,
taparam-lhe a boca -
tratado, parece,
qual bicho na toca.

Não soltou vagido.
Não teve amanhã.
Não ouviu “Querido”…
Não disse “Mamã”…
Não sentiu um beijo.
Nunca andou ao colo.
Nunca teve o ensejo
de pisar o solo,
pezito descalço,
andar hesitante,
sorrindo no encalço
do abraço distante.

Nunca foi à escola,
de sacola ao ombro,
nem olhou estrelas
com olhos de assombro.

Crianças iguais
à que ele seria,
não brincou com elas
nem soube que havia.

Não roubou maçãs,
não ouviu os grilos,
não apanhou rãs
nos charcos tranquilos.

Nunca teve um cão,
vadio que fosse,
a lamber-lhe a mão
à espera do doce.

Não soube que há rios
e ventos e espaços.
E invernos e estios.
E mares e sargaços.
E flores e poentes.
E peixes e feras-
as hoje viventes
e as de antigas eras.

Não soube do mundo.
Não viu a magia.
Num breve segundo,
foi neutralizado
com toda a maestria.

Com as alvas batas,
máscaras de entrudo,
técnicas exatas,
mãos de especialistas
negaram-lhe tudo( o destino inteiro…) -
porque os abortistas
nasceram primeiro.