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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

9 de janeiro - Santo do dia

Santo Adriano


Adriano nasceu no ano 635 no norte da África e foi batizado com o nome de Hadrian. Tinha apenas cinco anos de idade quando sua família imigrou para a cidade italiana de Nápolis, pouco antes da invasão dos árabes. Lá estudou no convento dos beneditinos de Nerida, onde se consagrou sacerdote.

Adriano se tornou um estudioso da Sagrada Escritura, profundo conhecedor de grego e latim, professor de ciências humanas e teologia. A fama de sua capacidade e conhecimento chegou ao imperador Constantino II que em 663 o fez seu embaixador junto ao papa Vitalino, função que exerceu duas vezes. Depois, este papa o nomeou como um dos seus conselheiros.

Quando morreu o bispo da Cantuária, Inglaterra, o papa Vitalino convidou Adriano para assumir aquele cargo, mas ele recusou a indicação duas vezes, alegando não ter suficiente competência para ocupar esse posto. O papa lhe pediu para que indicasse alguém mais competente, pois ele mesmo não conhecia.

Nesta ocasião Adriano havia se encontrado com seu grande amigo, o teólogo grego e monge beneditino Teodoro de Tarso que estava em Roma. Adriano o indicou ao papa Vitalino. Consultado, Teodoro disse que estava disposto a aceitar, mas somente se Adriano concordasse em ir para a Inglaterra ajudá-lo na missão evangelizadora. Adriano aceitou de imediato. O papa consagrou Teodoro, bispo da Cantuária e nomeou Adriano seu assistente e conselheiro, em 668.

Ele chegou na Inglaterra um ano depois, pois foi detido durante a viagem, na França sob suspeita que tinha uma missão secreta do imperador Constantino II, para os reis ingleses, mas foi solto ao atestarem a sua integridade de sacerdote.

Adriano e Teodoro foram evangelizadores altamente bem sucedidos, junto ao povo inglês cuja maioria era pagã. O bispo Teodoro, logo colocou Adriano como abade do convento beneditino de São Pedro, depois chamado de Santo Agostinho, na Cantuária. Sob sua liderança, esta escola se tornou um centro de aprendizagem e formação de clérigos para a Igreja dos povos anglicanos.

Adriano viveu neste país durante trinta e nove anos, totalmente dedicados ao serviço da Igreja. Nele os ingleses encontraram um pastor cheio de sabedoria e piedoso, um verdadeiro missionário e instrumento de Deus. Muitos se iluminaram com os seus exemplos de vida profundamente evangélica.

Morreu em 9 de janeiro de 710, foi enterrado no cemitério daquele convento, na Inglaterra. A sua sepultura se tornou um lugar de graças, prodígios e peregrinação. Em 1091, o seu corpo foi encontrado incorrupto e trasladado para a cripta da igreja do mesmo convento. Adriano foi proclamado Santo pela Igreja, que o festeja no dia em que morreu.


Santo Adriano, rogai por nós! 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Santo do dia - 4 de janeiro

Santa Elisabete Ana Baylei Seton

Elisabete Ana Bayley nasceu em Nova Iorque, onde cresceu e constituiu família dentro do protestantismo anticatólico dos Estados Unidos, no final do século dezoito. Catarina sua mãe, era filha de pastor anglicano e Ricardo seu pai, era um médico famoso e muito bem conceituado na comunidade. A menina veio ao mundo no dia 28 de agosto de 1774.

A infância de Elisabete foi muito infeliz, perdeu a mãe aos três anos de idade e sua madrasta a maltratou por anos e anos. Ela cresceu solitária pois, seu pai só pensava em seus compromissos profissionais, dando-lhe pouca atenção. Seu consolo era a Bíblia, que lia muito e sobre cujos ensinamentos meditava achando a paz. Enfim, aos dezenove anos casou-se com Guilherme Selton, um rico comerciante nova-iorquino e teve cinco filhos.

Mas uma grave tuberculose que acometeu o marido mudou sua vida. A família se transferiu para a Itália, onde ele esperava encontrar a cura. Lá ficaram hospedados na casa de uma família italiana, a dos amigos Felicchi. A cura do marido não veio e ele acabou falecendo. Entretanto, durante o tempo em que ficou naquela residência e país, Elisabete conheceu o catolicismo e se converteu. Era o ano 1805.

Ao voltar para a pátria, viúva e com os filhos para criar, seu calvário só aumentou. Contou sobre sua conversão à família, sendo então desprezada e depois abandonada. O mesmo o fez a sua comunidade. Elisabete, então com vinte e nove anos, passou inúmeras dificuldades materiais, sentindo na pele a marginalização a que era relegada a minoria católica. Até seus filhos deixaram de ter acesso à escola.

Elisabete, seguindo a orientação do Arcebispo de Baltimore e unindo-se a uma amiga de fé, Cecília da Filadélfia, criou em 1808, apesar de toda a oposição já citada, a primeira escola paroquial nos Estados Unidos. Esta escola de Baltimore é considerada um marco que muito contribuiria nos anos seguintes para a expansão da Igreja Católica naquele país.

Em junho de 1809, sempre sob a orientação do Arcebispo, ela fundou uma nova instituição religiosa feminina totalmente norte americana, a Ordem das Irmãs de Caridade de São José, para a qual doou todos os seus bens. A instituição, com a finalidade de proporcionar: educação cristã e cura de doentes, progrediu rapidamente. Assim, em 1812 obteve aprovação canônica para seguir as regras de São Vicente de Paulo. Atualmente a Ordem continuam cumprindo com suas funções em todo o território dos Estados Unidos e alguns países da América Latina, contando com milhares de integrantes.

Ainda jovem, aos quarenta e sete anos de idade, Elisabete Ana Bayley Selton morreu no convento de Maryland no dia 4 de janeiro de 1821. Ela foi a primeira cidadã norte americana a ser beatificada, em 1963, pelo Papa João XXIII. Depois, foi canonizada pelo Papa Paulo VI, em 1975, não por acaso no Ano Internacional da Mulher.

Santa Elisabete Ana Baylei Seton, rogai por nós!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Vaticano aceita ordenar padres anglicanos casados como sacerdotes católicos

Vaticano aprova norma especial para acolher anglicanos

Mudanças autorizam a ordenação de clérigos casados anglicanos como sacerdotes católicos

O Vaticano anunciou nesta terça-feira (20) a disposição em acolher na Igreja Católica os anglicanos e para isso aprovou uma Constituição Apostólica que contempla a concessão de uma divisão pessoal, similar ao Opus Dei e ao Ordinariatos Militares. Com isso, os anglicanos podem ser aceitos na Igreja Católica, mantendo uma identidade religiosa distinta.

A norma de máxima categoria prevê a ordenação de clérigos casados anglicanos como sacerdotes católicos, embora não a de homens casados como bispos, alinhado à tradição católica e ortodoxa.

O anúncio foi feito pelo cardeal William Joseph Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e o arcebispo Joseph Di Noia, secretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

LÍDERES
O arcebispo de Cantuária, Rowan Williams, líder da Igreja Anglicana, e o papa Bento XVI, em foto de arquivo de 2006

Levada informou que, com essa Constituição Apostólica, a Igreja Católica Apostólica Romana responde aos inúmeros pedidos feitos à Santa Sé por grupos anglicanos de diferentes países que desejam entrar em plena e visível comunhão com a Igreja Católica.

Com esse objetivo, o papa Bento XVI aprovou uma estrutura canônica que prevê a criação de ordinariatos pessoais, ou seja, que as comunidades anglicanas que entrem na Igreja Católica dependam de um bispo particular e não do diocesano, como ocorre com o Opus Dei. Dessa maneira, o chefe da diocese poderá ser um sacerdote ou um bispo não casado.

Assim, as comunidades anglicanas conservarão seu patrimônio espiritual e litúrgico anglicano.

Os ordinariatos pessoais serão criados conforme as necessidades.

O cardeal encarregado da defesa da ortodoxia da fé católica detalhou que a medida do Vaticano está alinhada ao compromisso para o diálogo ecumênico. "A iniciativa é consequência do desejo de vários grupos de anglicanos de compartilhar a fé católica. Por isso, chegou o tempo de expressar essa união implícita de uma forma visível de plena comunhão", acrescentou Levada.