Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador dado por Deus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dado por Deus. Mostrar todas as postagens

sábado, 8 de novembro de 2014

Santo do dia - 8 de novembro

São Deodato

O santo de hoje, cujo nome significa “dado por Deus”, foi por quarenta anos Padre em Roma antes de suceder ao Papa Bonifácio IV a 19 de outubro de 615. Em Roma, o Papa não era somente o Bispo e o Pai espiritual, mas também o guia civil, o juiz, o supremo magistrado, a garantia da ordem. Com a morte de cada pontífice, os romanos se sentiam privados de proteção, expostos às invasões dos bárbaros nórdicos ou às reivindicações do império do Oriente. A teoria dos dois únicos, Papa e imperador, que deviam governar unidos o mundo cristão, não encontrava grandes adesões em Constantinopla.

O Papa Deodato, entretanto, buscou o diálogo junto ao imperador intercedendo pelas necessidades de seu povo e, apesar do imperador mostrar-se pouco solícito para o bem do povo, enviou o exarca Eleutério para acabar com as revoltas de Ravena e de Nápoles. Foi a única vez que o Papa Deodato, ocupado em aliviar os desconfortos da população da cidade, nas calamidades acima referidas, teve um contato, se bem que indireto, com o imperador.

Foi inserido no Martirológio Romano, um episódio que revalidaria a fama de santidade que circundava este pontífice que guiou os cristãos em épocas tão difíceis: durante uma das suas frequentes visitas aos doentes, os mais abandonados, os que era atingidos pela lepra, teria curado um desses infelizes, após havê-lo amavelmente abraçado e beijado.
São Deodato morreu em novembro do ano 618, amado e chorado pelos romanos que tiveram a oportunidade de apreciar seu bom coração durante as grandes calamidades que se abateram sobre Roma nos seus três anos de Pontificado (inclusive um terremoto, que deu golpe de graça aos edifícios de mármore dos Foros, já devastados por sucessivas invasões bárbaras e horríveis epidemia).

São Deodato, rogai por nós!


São Godofredo
 
Os pais de Godofredo rezaram muito para que Deus lhes desse um herdeiro. Até que, em 1066, ele nasceu no castelo da família em Soissons, onde foi batizado com um nome que já apontava a direção que seguiria. Godofredo quer dizer paz de Deus, e foi o que este francês espalhou por onde passou durante toda a vida.

Com cinco anos, foi entregue para ser educado pelos monges beneditinos e do convívio com a religiosidade nunca mais se afastou. Quando a educação se completou, foi para o Convento de São Quintino e ordenou-se sacerdote aos vinte e cinco anos de idade.

A sua integridade de caráter, profundidade nos conhecimentos dos assuntos da fé, bem como a visão social que demonstrava, logo chamaram a atenção dos superiores. Tanto que foi nomeado abade do Convento de Nogent, com a delicada missão de restabelecer as regras disciplinares dos monges, muito afastados do ideal da vida cristã. Em poucos anos a comunidade mudou completamente, tornando-se um centro que atraía religiosos de outras localidades que ali passaram a buscar orientação e conselhos de Godofredo.

Quando os monges de um convento famoso, rico e poderoso o convidaram para ser o abade, ele recusou. O que desejava era viver no seguimento de Cristo, dedicando-se à caridade e trabalhando no amparo e proteção aos pobres e doentes, e não o poder ou a ostentação. Era comum ver os mendigos e leprosos participando da sua mesa, pois acolhia todos os necessitados com abrigo e esmolas fartas. Suas virtudes levaram o povo e o clero a eleger Godofredo bispo de Amiens, mas ele só aceitou a diocese depois de receber ordem escrita do próprio papa.

Outra missão difícil para Godofredo. Lá, os ricos e poderosos preferiam a vida de muitos vícios, prazeres e luxos, sem nenhuma virtude e ligação com os ensinamentos cristãos. Começou empregando toda a força e eloqüência de sua pregação contra esses abusos denunciando-os do próprio púlpito. O que quase lhe causou a morte num atentado encomendado. Colocaram veneno em seu vinho, mas o plano foi descoberto antes.

Considerando-se inapto, renunciou ao cargo e retirou-se para um local ermo. Só que nem os superiores, nem o povo aceitaram a demissão e Godofredo foi reconduzido ao cargo. Mas foi por pouco tempo. Durante uma peregrinação à igreja de São Crispim e São Crispiniano, situada em Soissons, sua cidade natal, ele adoeceu. Morreu no dia 8 de novembro de 1115, no convento dedicada aos dois santos padroeiros dos sapateiros, onde foi enterrado. 


São Godofredo, rogai por nós!
 

terça-feira, 30 de julho de 2013

30 de julho - Santo do dia

São Leopoldo Mandic


Leopoldo Mandic nasceu na Dalmácia, atual Croácia, em 12 de maio de 1866. Os pais, católicos fervorosos, batizaram-no com o nome de Bogdan, que significa "dado por Deus". Desde pequeno apresentou como características a constituição física débil e o caráter forte e determinado. O mais novo de uma família numerosa, completou seus estudos primários na aldeia natal.

Nessa época, a região da Dalmácia vivia um ambiente social e religioso marcado por profundas divisões entre católicos e ortodoxos. Essa situação incomodava o espírito católico do pequeno Bogdan, que decidiu dedicar sua vida à reconciliação dos cristãos Orientais com Roma.

Aos dezesseis anos, ingressou na Ordem de São Francisco de Assis, em Udine, Itália, adotando o nome de Leopoldo. Foi ordenado sacerdote em Veneza, onde concluiu todos os estudos em 1890. Sua determinação era ser um missionário no Oriente e promover a unificação dos cristãos. Viajou duas vezes para lá, mas não em missão definitiva.

Leopoldo foi destinado aos serviços pastorais nos conventos capuchinhos por causa da saúde precária. Ele era franzino, tinha apenas um metro e quarenta de altura e uma doença nos ossos. Com grande espírito de fé, submeteu-se à obediência de seus superiores. Iniciou, assim, o ministério do confessionário, que exerceu até a sua morte. No início, em diversos conventos do norte da Itália e, depois, em Pádua, onde se tornou "o gigante do confessionário".

A cidade de Pádua é famosa por ser um centro de numerosas peregrinações. É em sua basílica que repousam os restos mortais de santo Antônio. Leopoldo dedicava quase doze horas por dia ao ministério da confissão. Para os penitentes, suas palavras eram uma fonte de perdão, luz e conforto, que os mantinham na fidelidade e amor a Cristo. Sua fama correu, e todos o solicitavam como confessor.

Foi quando ele percebeu que o seu Oriente era em Pádua. E fez todo o seu apostolado ali, fechado num cubículo de madeira, durante trinta e três anos seguidos, sem tirar um só dia de férias ou de descanso. Pequenino e frágil, com artrite nas mãos e joelhos, e com câncer no esôfago, ofereceu toda a sua agonia alegremente a Deus.

Frei Leopoldo Mandic morreu no dia 30 de julho de 1942, em Pádua. O seu funeral provocou um forte apelo popular e a fama de sua santidade espalhou-se, sendo beatificado em 1976. O papa João Paulo II incluiu-o no catálogo dos santos em 1983, declarando-o herói do confessionário e "apóstolo da união dos cristãos", um modelo para os que se dedicam ao ministério da reconciliação.

São Leopoldo Mandic, rogai por nós!


Santa Maria de Jesus Sacramentado Venegas

Natividade Venegas de La Torre nasceu em 8 de setembro de 1868, em Jalisco, no México. A última de doze filhos, desde a adolescência cultivou uma devoção especial à eucaristia, exercendo obras de caridade e sentindo o forte desejo de consagrar-se totalmente ao Senhor no serviço ao próximo.

Só depois da morte prematura dos seus pais pôde unir-se ao grupo de senhoras que, com a aprovação do arcebispo local, dirigiam em Guadalajara um pequeno hospital para os pobres, o Hospital do Sagrado Coração. Em 1910, ela emitiu, de forma privada, os votos de pobreza, castidade e obediência.

As companheiras escolheram-na, em seguida, como superiora e, desse modo, com o conselho de eclesiásticos autorizados, transformou a sua comunidade numa verdadeira congregação religiosa, que assumiu o nome de Instituto das Filhas do Sagrado Coração de Jesus, aprovado em 1930 pelo arcebispo de Guadalajara. Na ocasião, madre Nati, como ficou conhecida, e as companheiras fizeram os votos perpétuos; e ela trocou o seu nome para o de Maria de Jesus Sacramentado.

Exerceu o cargo de superiora-geral entre 1921 e 1954, conseguindo conservar a sua fundação nos anos difíceis da perseguição religiosa. Amou e serviu a Igreja, cuidou da formação das suas co-irmãs, entregou a vida pelos pobres e sofredores, tornou-se um modelo de irmã- enfermeira. Após deixar a direção da sua Congregação, passou os últimos anos da vida, marcados pela enfermidade, em oração e recolhimento, dando mais um testemunho de sua abnegação. Morreu com a idade de noventa e um anos, no dia 30 de julho de 1959.

O papa João Paulo II declarou-a bem-aventurada em 1992. Continuamente recordada e invocada pelo povo, que, pela sua intercessão, obteve diversos favores celestes, foi proclamada santa pelo mesmo sumo pontífice no ano 2000.

Santa Maria de Jesus Sacramentado Venegas, primeira mexicana canonizada, soube permanecer unida a Cristo na sua longa existência terrestre, por isso deu abundantes frutos de vida eterna, assim discursou o santo padre durante a solene cerimônia em Roma.

Santa Maria de Jesus Sacramentado Venegas, rogai por nós!


São Pedro Crisólogo

Pedro Crisólogo, Pedro "das palavras de ouro", pois, é exatamente este o significado do seu sobrenome, dado sabiamente pelo povo e pelo qual se tornou conhecido para sempre. Ele nasceu em Ímola, uma província de Ravena, não muito distante de Roma, no ano 380. E mereceu este título, assim como os outros que a Igreja lhe concedeu.

Filho de pais cristãos, foi educado na fé e cedo ordenado diácono. Considerado um dos maiores pregadores da história da Igreja, era assistido, freqüentemente, pela imperatriz romana Galla Plácida e seus filhos. Ela o fez seu conselheiro pessoal e, em 424, influenciou para que ele se tornasse o arcediácono de Ravena. Numa época em que a cidade era a capital do Império Romano no Ocidente e, também, a metrópole eclesiástica.

Mais tarde, o próprio imperador romano, Valentiniano III, filho de Galla Plácida, indicou-o para ser o bispo de Ravena. Em 433, Pedro Crisólogo tornou-se o primeiro bispo ocidental a ocupar essa diocese, sendo consagrado pessoalmente pelo papa Xisto III.

Pedro Crisólogo escreveu, no total, cento e setenta e seis homilias de cunho popular, pelas quais dogmas e liturgias foram explicados de forma simples, direta, objetiva e muito atrativa, proporcionando incontáveis conversões.

Em 448, recebeu a importante visita de um ilustre bispo do seu tempo, Germano de Auxerre, que fatidicamente adoeceu e, assistido por ele, morreu em Ravena. Também defendeu a autoridade do papa, então Leão I, o Grande, sobre a questão monofisita, que pregava Cristo em uma só natureza. Essa heresia, vinda do Oriente, propagava-se perigosamente, mas foi resolvida nos concílios de Éfeso e Calcedônia.

Pedro Crisólogo morreu na sua cidade natal, numa data incerta. Alguns historiadores dizem que foi em 31 de julho de 451, mas ele é venerado pela Igreja no dia 30 de julho de 450, data mais provável do seu falecimento.

A autoria dos seus célebres sermões, ricos em doutrina, conferiu-lhe outro título, o de doutor da Igreja, concedido em 1729 pelo papa Bento XIII. São Pedro Crisólogo, ainda hoje, é considerado um modelo de contato com o povo e um exemplo de amor à pregação do Evangelho, o ideal de pastor para a Igreja.


São Pedro Crisólogo, rogai por nós!