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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Santo do Dia - 28 de setembro

  São Venceslau


 Governou com tanta justiça e brandura que com pouco tempo conquistou o coração do povo que o amava e por ele era concretamente amado

O bondoso monarca da Boêmia, Vratislau, antes de morrer, deixou, como herdeiro do trono, seu filho Venceslau, nascido no ano de 907 na atual República Checa. Com isso, despertou em sua mulher, Draomira, a ira e a vingança, pois era ela própria que desejava assumir o governo do país. Se não fosse possível, pretendia entregá-lo a seu outro filho, Boleslau, que tinha herdado o caráter e a falta de escrúpulos da mãe, enquanto Venceslau fora criado pela avó, Ludmila, que lhe ensinou os princípios de bondade cristã. Por isso, não passava por sua cabeça uma oposição fatal dentro do próprio lar. Assim, acabou assassinado pelo irmão, de acordo com um plano diabólico da malvada rainha.

Mas antes que isso acontecesse, a mãe tomou à força o poder e começou  uma grande e desumana perseguição aos cristãos. Assim, por sua maldade e impopularidade junto ao povo, foi deposta pelos representantes das províncias, que fizeram prevalecer a vontade do rei Vratislau, elevando ao trono seu filho Venceslau. Imediatamente, seguindo o conselho da avó, Venceslau levou de volta ao reino o cristianismo. Quando soube disso, Draomira ficou tão transtornada que contratou alguns assassinos para dar fim à vida da velha e bondosa senhora, que morreu enquanto rezava, estrangulada com o próprio véu.

Draomira sabia que ainda havia mais uma pedra em seu caminho impedindo seus planos maldosos e sua perseguição ao povo cristão. Venceslau era um obstáculo difícil, pois, em muito pouco tempo, já tinha conquistado a confiança, a graça e a simpatia do povo, que via nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres,  encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo.

A popularidade de Venceslau cresceu ainda mais quando, para evitar uma batalha com o duque Radislau, que se opunha ao seu governo cristão, propôs que, em vez de entrarem em guerra, duelassem entre si, evitando, assim, a morte da população inocente. Quem vencesse ficaria com o poder. No dia e na hora marcada, os adversários encontraram-se no campo de batalha. Radislau atacou imediatamente, de lança em punho. Contam os registros que, no momento em que feriria Venceslau mortalmente, apareceram dois anjos que o mandaram parar. Radislau caiu do cavalo e, quando se levantou, já era um homem modificado. Naquele momento, pediu perdão e jurou fidelidade ao seu Senhor.

Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Venceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 935, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Venceslau retirou-se para a capela para rezar.  Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja. Mãe e filho, porém, não tiveram tempo de saborear o poder e o trono roubado de Venceslau, pois em poucos dias Draomira teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pelo imperador Oton I.
Seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então, passou a ser cultuado como santo. A Hungria, a Polônia e a Boêmia têm em são Venceslau seu protetor e padroeiro. Mais tarde, no século XVIII, a Igreja inscreveu são Venceslau no calendário litúrgico, marcando o dia 28 de setembro para a sua festa.


São Venceslau, rogai por nós!


quinta-feira, 11 de junho de 2015

O Perigo da Ideologia de Gênero

Repúdio dos bispos à aprovação da introdução da “identidade de gênero” no plano municipal de educação

Vários Bispos do Brasil estão se manifestando fortemente na Internet contra o absurdo plano do governo federal de aprovar a introdução da famigerada “Identidade de Gênero” na educação das crianças brasileiras. O governo não conseguiu aprovar esta medida absurda no Plano Nacional de Educação, e agora empurrou- a para os municípios aprovarem pelas Câmaras de Vereadores.

A Proposta de Lei de Diretrizes, Metas, Estratégias dos Planos Estadual e Municipal de Educação (2015-2025), com base na Lei 13.005/2014, pretende incluir a “ideologia de gênero” nas escolas e a possibilidade de ensinar as crianças, a partir dos três anos de idade, que não existe diferença entre homem e mulher, um absurdo diante da natureza. “A ideologia de gênero, ensina a liberdade de cada um construir a própria identidade sexual; algo que destrói o ser humano em sua integralidade e, por conseguinte, a sociedade, cuja célula-mãe é a família”.

Recentemente, Papa Francisco nos alertou quanto a esse perigo, dizendo que: “A ideologia de gênero é contrária ao plano de Deus; é um erro da mente humana que provoca muita confusão e ataca a família”. E lamentou “a prática ocidental de impor uma agenda de gênero a outras nações por meio de ajuda externa”. Chamou isso de “colonização ideológica”, comparando-o à máquina de propaganda nazista. Segundo ele, existem “Herodes” modernos que “destroem e tramam projetos de morte, que desfiguram a face do homem e da mulher, destruindo a criação.”

O ponto mais preocupante da Proposta é a estratégia de número 12.6, que defende o seguinte: “Garantir condições institucionais para o debate e a promoção da diversidade étnico-racial, de gênero, diversidade sexual e religiosa, por meio de políticas pedagógicas e de gestão específicas para esse fim”.


Existem organizações nacionais e internacionais, como a ONU e outras, que querem destruir a família natural, constituída por um pai, uma mãe e seus filhos. Hoje um dos recursos mais perigosos para atentar contra a família é exatamente a “ideologia de gênero”. Ela ensina que ninguém nasce homem ou mulher e que todos devem construir sua própria identidade, isto é, seu gênero, ao longo de sua vida. Segundo os teóricos de gênero, cada um deveria ser identificado não por seu sexo biológico, mas pela identidade que ele constrói para si mesmo. Isso tem provocado modificações legais que ferem gravemente a dignidade do matrimônio, o respeito ao direito à vida e a identidade da família”.

A Identidade de Gênero, dizem os bispos, é uma forma da criatura subverter o plano do Criador, a partir de nossas escolas, repetindo o episódio bíblico da torre de Babel no qual os homens querem desafiar a Deus colocando-se no seu lugar (cf. Gn 11,1-9).

Se não há homem e mulher como um dado da criação, então deixa de existir também a família como realidade divina. Assim, o filho, de sujeito jurídico que era, com direito próprio, passa agora necessariamente a objeto, ao qual se tem direito e que, como objeto de um direito, se pode adquirir.

A aprovação “ideologia de gênero” e da livre opção sexual em leis federais, estaduais ou municipais, obriga que nossas crianças deverão aprender que não são meninos ou meninas, e que precisam inventar um gênero para si mesmas. Para isso receberão materiais didáticos destinados a deformarem sua identidade. Sendo obrigatório por lei, os pais que se opuserem, poderão ser criminalizados por isso. Na Alemanha, e em outros países, já há pais que são detidos, porque seus filhos se recusam a assistir às aulas de gênero.


Por esta e outras razões, os católicos, sobretudo os vereadores, tem a obrigação moral, diante de Deus, de nossas crianças e da Nação, de não apoiar a aprovação desta lei desumana, anticristã e ofensiva ao Criador, pelas Câmaras de Vereadores dos municípios. Não permitamos que a ordem natural seja subvertida por meio de conteúdos antinaturais ministrados em nossas escolas.

Todo cidadão brasileiro, que respeita Deus e o homem, deve entrar neste combate à ideologia de gênero de teor “diabólico”, como tem declarado o Papa Francisco.