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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Santo do dia - 26 de janeiro

Santa Paula Romana

Paula nasceu no ano de 347 em Roma, descendia de tradicional família da nobreza desta corte. Aos quinze anos casou-se com Taxozio, que embora pagão, tolerava os cristãos. Ela era riquíssima e vivia no esplendor da opulência da aristocracia romana. Porém esta condição social não afetou seu caráter, não era uma pessoa orgulhosa o que a fazia ser amada e respeitada por todos, ricos ou pobres.

Teve cinco filhos todos educados dentro da religião cristã. Sua vocação religiosa sempre foi muito forte, sentindo-se atraída pelo ideal ascético de outras damas da corte que, em Aventino, viviam em comunidade na casa de Marcela, hoje Santa. Ela transformara sua moradia quase num convento, onde se dedicavam às orações, caridade, penitência e a aprenderem a Palavra de Deus.

Em 379, Paula ficou viúva . Ao lado da filha Eutóquio, cujo nome escreve-se assim mesmo, decidiu ingressar na comunidade de Marcela, que então já era orientada por Jerônimo, Bispo de Hipona, que depois se tornou um Santo e Doutor da Igreja e cujo pensamento continua a influenciar o rumo da Igreja de Roma.

Não demorou muito tempo, Paula e a filha transformaram sua casa num mosteiro. Nela hospedou Epifanio, Bispo de Constança, que junto com Jerônimo e Paulino, Bispo da Antioquia chegaram em Roma para o sínodo de 382. Com ele, Paula pode conhecer melhor a vida monástica dos eremitas egípcios. Depois, os dois bispos partiram e Jerônimo ficou em Roma como secretário do Papa Dâmaso. Então ele passou a guiar pessoalmente o mosteiro de Marcela orientando espiritualmente as religiosas e formulando as regras da nova comunidade.

Mais tarde com a morte do Papa, Jerônimo voltou para sua diocese no Oriente, acompanhado por Paula, Eutóquio e outras religiosas. Elas foram peregrinar na cidade santa da Palestina e por todos os outros lugares Santos. Quando chegaram em Belém, Paula decidiu fixar sua residência ali.

Logo ela construiu dois mosteiros, um hospital e uma pousada para peregrinos dedicando-se ao ensinamento litúrgico e ao estudo da Palavra de Deus. A vida era rústica e Paula se tornou o exemplo na oração, penitência e caridade, executando os serviços mais humildes e atendendo os pobres e doentes. Para estes, ela dispôs de todos os seus bens e sua vida. Patrocinou inclusive muitos religiosos, especialmente Jerônimo, que graças à Paula pôde completar sua grandiosa obra de comentários e versões.

Ela morreu no ano 404 em Belém, e foi sepultada na Gruta de São Jerônimo na Igreja da Natividade nesta cidade, na Palestina. Seu culto se difundiu por todo o mundo católico, graças à São Jerônimo que escreveu sua biografia. A igreja confirmou a festa de Santa Paula Romana que se realiza no dia 26 de janeiro. 


 Santa Paula Romana, rogai por nós!


São Timóteo

O calendário da Igreja volta a homenagear Timóteo, agora juntamente com Tito, por terem ambos vivenciado toda a experiência de São Paulo, escolhendo por este motivo, o dia após a celebração da conversão do apóstolo. Os dois têm suas páginas individuais, destacando suas vidas.

Um santo muito antigo, venerado há muitos e muitos séculos, morreu no ano de 97. Timóteo era o "braço direito" do apóstolo Paulo, seu grande amigo e companheiro, sendo considerado, ao lado do mestre, como o primeiro e corajoso pregador do cristianismo. Quase sempre evangelizaram juntos, mas por várias vezes, Paulo o mandou como representante, em quase todos os lugares importantes daquela época, enquanto ele próprio abria novos caminhos.

Timóteo nasceu em Listra, Ásia. Seu pai era grego e pagão, a mãe se chamava Eunice e era judia. Foi educado dentro do judaísmo. Assim, quando o apóstolo Paulo esteve naquela cidade, tanto sua avó, mãe e ele próprio, então com vinte anos, se converteram. A partir daí, Timóteo decidiu que o seguiria e nunca mais se afastou do santo apóstolo.

Fiel colaborador de Paulo, o acompanhou em suas viagens a Filipos, Tessalônica, Atenas, Corinto, Éfeso e Roma. Exceto quando ele o enviava para algumas missões nas igrejas que tinham fundado, com o objetivo de corrigir erros e manter a paz. Como fez em Tessalônica, com o seu aspecto de rapaz frágil. Porém "que ninguém despreze a tua jovem idade", lhe escreveu Paulo na primeira das duas cartas pessoais. E aos cristãos de Corinto o apresenta assim: "Estou lhes mandando Timóteo, meu filho dileto e fiel no Senhor: manterá em suas memórias os caminhos que lhes ensinei".

Na Palestina, o apóstolo ficou preso durante dois anos e tudo indica que Timóteo foi seu companheiro nessa situação também. Mas ao final deste período, ele foi colocado em liberdade, enquanto Paulo era levado para Roma.

Quando Paulo retornou, por volta do ano 66, Timóteo era o bispo de Éfeso e, com este cargo, foi nomeado pelo apóstolo para liderar a Igreja da Ásia Menor. As epístolas de Paulo, à ele endereçadas, viraram pura literatura cristã e se tornaram documentos preciosos de todos os tempos, como leme e bússola para a Igreja.
Mas, a sua morte nos ilustra muito bem o que era ser cristão e apóstolo naquela época. Durante uma grande festa onde era adorada a deusa Diana, Timóteo se colocou no centro dos pagãos e, tentando convertê-los, iniciou um severo discurso criticando e repreendendo o culto herege. Como resposta, os pagãos o mataram a pedradas e pauladas.

O apóstolo Paulo, escreveu a segunda carta a Timóteo estando de novo na prisão, a espera de sua morte: "Procure vir para junto de mim". Muitos, de fato, o haviam abandonado; o fiel Tito estava na Dalmácia; o frio o fazia sofrer e ele recomenda a Timóteo; "Traga-me o manto que deixei em Troadi".



São Timóteo, rogai por nós!


São Tito
Tito veio do mundo pagão e Timóteo veio do mundo judeu. Trabalharam com o apóstolo Paulo, que os liderou sem lhes tirar o brilho. E deu à eles "a gloria de uma perene lembrança", como disse Eusébio de Cesarea no primeiro milênio, e será ainda assim nos outros que se seguirão: toda a Igreja os veneram juntos. Mas suas trajetórias foram tão distintas, que são relatadas em páginas individuais.

As únicas informações concretas nos são dadas pelas cartas do apóstolo Paulo. Tito era grego e pagão. Ainda jovem se converteu ao cristianismo e se tornou companheiro e inestimável colaborador do apóstolo. Quando Paulo disse a Tito: "Isto deves ensinar, recomendar e reprovar com toda autoridade", fez surgir um outro grande evangelizador, que permaneceu trabalhando ao seu lado.

Encarregado pelo apóstolo para executar importantes missões, foi uma vez a Jerusalém para entregar a importância duma coleta em favor dos cristãos pobres. . "Meu companheiro e colaborador" como escreveu o apóstolo na segunda carta aos Corintos. Companheiro dos momentos importantes, como a famosa reunião do concílio de Jerusalém, que tratou da necessidade de renovação e diversificação dos ritos devido a evangelização no mundo pagão. Tito, porém, foi também um mediador persuasivo, e entusiasmou Paulo resolvendo uma grave crise entre ele e os Corintos.

Entre os anos 64 e 65, tendo sido libertado da prisão romana o apóstolo Paulo foi com ele para a ilha de Creta, onde fundou uma comunidade cristã, que confiou à Tito. Mais tarde, visitou a Paulo em Nicópolis. Voltou novamente à Ilha de Creta, onde recebeu uma carta do próprio mestre, Paulo, que figura entre os livros sagrados. Depois, retornou à Roma para se avistar com o apóstolo que o mandou provavelmente evangelizar a Dalmácia, onde seu culto ainda hoje é intenso.

Segundo a tradição mais antiga, Tito permaneceu como bispo de Creta até sua morte, que ocorreu em idade avançada, por causa natural e não por martírio. Ele teria conservado a virgindade até a morte. São Paulo o chama repetidamente "meu companheiro e colaborador", e na segunda carta aos Corintos, num momento de especial amargura, diz: "Deus me consolou com a chegada de Tito".

As três cartas escritas pelo apóstolo Paulo a estes dois discípulos têm alto valor, pelo conteúdo exclusivamente pastoral, de tal modo que podem ser consideradas como primeiro guia pastoral dos bispos de todos os tempos.

São Tito, rogai por nós!
  

terça-feira, 2 de julho de 2013

2 de julho - Santo do dia

São Bernardino Realino


Bernardino nasceu no dia 1o de dezembro de 1530, na rica e nobre família dos Realino, na ilha de Capri, em Nápoles. O jovem Bernardino aprofundou-se nas ciências humanísticas, estudando na academia de Modena e depois na Universidade de Bolonha, formando-se em filosofia, medicina, direito civil e eclesiástico.

Com vinte e cinco anos de idade, enveredou por uma carreira administrativa sob a proteção do governador de Milão, um cardeal amigo pessoal de seu pai. Bernardino ocupou cargos importantes, social e politicamente. Foi prefeito de Felizzano de Monferrato, advogado fiscal em Alexandria, depois prefeito de Cassine, prefeito de Castel Leone e, finalmente, auditor e lugar-tenente de Nápoles.

Todavia abandonou tudo, pois, quando doente, recebeu a aparição de Nossa Senhora carregando o Menino Jesus nos braços. Era o ano de 1564. Desde então, com a ajuda de um padre jesuíta que se tornou seu orientador espiritual, Bernardino assumiu definitivamente a vida religiosa. Aos trinta e cinco anos de idade, ele foi ordenado padre jesuíta. Além de continuar o trabalho social em favor dos pobres, que sempre realizara, tornou-se um perfeito pastor de almas: evangelizador e confessor.

Possuindo o dom da cura e do conselho, era procurado por bispos e príncipes que desejavam sua iluminada orientação. O próprio papa Paulo V, assim como diversos soberanos, lhe escrevia, pedindo orações.

Em 1574, foi enviado a Lecce para fundar um colégio jesuíta, onde exerceu o apostolado durante quarenta e dois anos. A sua atuação na comunidade foi tão vital para todos, que, quando estava no seu leito de morte, ele se viu cercado pelo Conselho Municipal, que pedia sua proteção eterna para a cidade.

Equivale a dizer que estavam lhe pedindo ainda em vida que aceitasse ser o padroeiro daquela diocese, tal a sólida fama de sua santidade. Talvez um fato único já registrado pelos católicos. Isso porque santo protetor toda cidade escolhe um. Eleger um santo patrono antes mesmo de este ser canonizado também não é uma situação nova na história das comunidades cristãs. Mas pedir permissão pessoalmente a um homem para que aceite de viva voz ser o padroeiro de uma cidade, realmente, é um raro acontecimento na Igreja.

Ele morreu aos oitenta e seis anos de idade, no dia 2 de julho de 1616, em Lecce. Cultuado em vida como santo, foi beatificado, em 1895, pelo papa Leão XIII e canonizado pelo papa Pio XII em 1947. São Bernardino Realino é o padroeiro das cidades de Lecce e Capri.

São Bernardino Realino, rogai por nós!



São Processo e São Martiniano


Os martírios de cristãos, para frustração dos governantes e opositores da Igreja, não só acabavam produzindo no povo pagão um sentimento de pena e solidariedade como também frutificavam em conversões inesperadas para os dominantes e exemplares para a população. Foi o caso de Processo e Martiniano, que eram carcereiros de são Pedro nos anos 64 ou 67.

Eram soldados romanos, mais exatamente carcereiros. Sensibilizaram-se com as pregações feitas pelo apóstolo no cárcere Marmetino. Encantaram-se com os ensinamentos de Jesus, converteram-se e foram batizados pelo próprio são Pedro, preso que eles vigiavam. Após a execução de Pedro, mudaram totalmente seu comportamento.

Ao serem acusados, seus superiores mandaram que participassem de um culto a Júpiter, ao qual ambos se recusaram firmemente. O resultado é que foram torturados e mortos a fio de espada, no centro do anfiteatro romano.

No futuro, receberiam a honra de uma homilia do papa São Gregório Magno, a trigésima segunda, bem como o traslado de suas relíquias para o Vaticano no século IX.

São Processo e São Martiniano, rogai por nós!

terça-feira, 26 de março de 2013

Santo do dia - 26 de março

São Bráulio

O santo de hoje, foi bispo de 631 a 651.

Nasceu em uma família muito sensível à vontade do Senhor: uma irmã foi para a vida religiosa e tornou-se abadessa. Outro irmão foi para uma Abadia e outro, chegou a bispo.

Depois de entrar para uma vida de oração e contemplação numa abadia, Bráulio conheceu em Sevilha Santo Isidoro, escritor e santo.

Fecundo escritor e grande pastor, São Bráulio foi escolhido para bispo em Saragoça, participando ativamente em três Concílios de Toledo.

São Bráulio, rogai por nós!



Santa Lúcia Filippini


Lúcia nasceu no dia 13 de janeiro de 1672, em Corneto Tarquínia, proximidades de Roma, numa família honrada e abastada. Quando ainda tinha um ano de idade, Lúcia perdeu a mãe e alguns anos mais tarde, o pai. Ela foi entregue, para ser formada e educada, às Irmãs beneditinas e junto delas a menina descobriu o dom que tinha para ensinar.

Muito dedicada aos estudos da Sagrada Escritura, e com a alma cheia de caridade, tomou para si, ainda no início da adolescência a função de ensinar o catecismo às crianças. Tantos eram os pequenos que a procuravam e tão cativante era sua forma de transmitir a Palavra do Senhor, que logo o padre do local a nomeou oficialmente a catequista paroquial. Certo dia, passou pela sua cidade o cardeal Marcantonio Barbarigo, que conheceu Lúcia, reconheceu sua vocação e levou-a para acabar seus estudos com as Irmãs clarissas.

Preparada, foi colocada na liderança de uma missão que ele julgava essencial para corrigir os costumes cristãos de sua diocese: fundar escolas católicas em diversas cidades. Lúcia, em sua humildade, a princípio relutou, achando que a função estava acima de suas possibilidades. Mas o cardeal insistiu e ela iniciou seu trabalho que duraria quarenta anos.

A missão exigiu imensos esforços, tantos foram os sacrifícios a que teve de se submeter. Contudo, nada a afastou da tarefa recebida. Nessas quatro décadas preparou professoras, catequistas, fundou escolas e organizou-as em muitas cidades e dioceses. Quando o cardeal Barbarigo faleceu, as dificuldades aumentaram. Lúcia uniu-se então a outras professoras e catequistas, juntando todas numa congregação, fundou em 1692, o Instituto das Professoras Pias. A fama do seu trabalho chegou ao Vaticano e em 1707, o Papa Clemente XI pediu para que Lúcia criasse uma de suas escolas em Roma.

Lúcia Filippini faleceu aos sessenta anos, no dia 25 de março de 1732, de câncer, mas docemente e feliz pela sua vida entregue à Deus e às crianças, sementes das novas famílias que são a seiva da sociedade. Seu corpo descansa na catedral de Montefiascone, onde começaram as escolas católicas do Instituto das Professoras Pias Filippinas, como são chamadas atualmente.

A festa litúrgica à Santa Lúcia Filippini foi marcada para o dia 26 de março, pelo Papa Pio XI, na solenidade de sua canonização, em 1930. Hoje, as escolas das professoras pias filippinas além de atuarem em toda a Itália, estão espalhadas por todo território norte americano, num trabalho muito frutífero junto à comunidade católica.


Santa Lúcia Filippini, rogai por nós!

São Ludgero

 Ludgero nasceu no ano 742 em Zuilen, Friesland, atual Holanda, e foi um dos grandes evangelizadores do seu tempo. Era descendente de família nobre e, dedicado aos estudos religiosos desde pequeno. Ordenou-se sacerdote em 777, em Colônia, na Alemanha. Seu trabalho de apóstolo teve início em sua terra natal, pois começou a trabalhar justamente nas regiões pagãs da Holanda, Suécia, Dinamarca, ponto alto da missão de São Bonifácio, que teve como discípulos São Gregório e Alcuíno de York, dos quais foi seguidor também Ludgero.

Mais tarde, foi chamado pelo imperador Carlos Magno para evangelizar as terras que dominava. Entretanto, este empregava métodos de conversão junto aos povos conquistados, não condizentes com os princípios do cristianismo. Logo de início, por exemplo, obrigava os soldados vencidos a se converterem pela força, sob pena de serem condenados à morte se não se batizassem.

Como conseqüência dessa atitude autoritária estourou a revolta de Widukindo e Ludgero teve que fugir, seguindo para Roma. Depois foi para Montecassino, onde aprimorou seus estudos sobre o catolicismo e vestiu o hábito de monge, sem contudo emitir os votos.

A revolta de Widukindo foi a muito custo dominada em 784 e o próprio Carlos Magno foi a Montecassino pedir que Ludgero retornasse para seu trabalho evangelizador, que então produziu muitos frutos. Pregou o evangelho na Saxônia e em Vestfália. Carlos Magno ofereceu-lhe o bispado de Treves, mas ele recusou. Ludgero emitiu os votos tomando o hábito definitivo de monge e fundou um mosteiro, ao redor do qual cresceu a cidade de Muester , cujo significado, literalmente, é mosteiro, e da qual foi eleito o primeiro bispo.

Ludgero não parou mais, fundou várias igrejas e escolas, criou novas paróquias e as entregou aos sacerdotes que ele mesmo formara. Ainda encontrou tempo para retomar a evangelização na Frísia, realizando o seu sonho de contribuir para a conversão de sua pátria, a Holanda, e fundar outro mosteiro, este beneditino, em Werden, antes de morrer, que ocorreu no dia 26 de março de 809.

O corpo de Ludgero foi sepultado na capela do mosteiro de Werden. Os fiéis tornaram o local mais uma meta de peregrinação pedindo a sua intercessão para muitas graças e milagres, que passaram a ocorrer em abundância. O culto à São Ludgero, que ocorre neste dia é muito intenso especialmente na Holanda, Suécia, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Itália, países cujo solo pisou durante seu ministério. 


São Ludgero, rogai por nós!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

4 de fevereiro - Santo do dia

Santo André Corsini

Um sonho anunciou o inicio da vida religiosa de Santo André Corsini, outro sonho anunciou seu fim. O primeiro quem o teve foi sua mãe. O outro, que lhe indicou a data da morte, sonhou ele próprio. André nasceu em Florença, na Itália, em 1301, filho de família nobre e famosa. Antes de o dar à luz, sua mãe sonhou que seu filho nascia lobo, mas se transformava em cordeiro ao entrar numa igreja carmelita.

Até os dezessete anos André viveu sem preocupações morais ou espirituais, cercado de vícios e dando seguidos desgostos aos pais. Com essa idade, ao encontrar a mãe chorando por tudo que ele aprontava, André percebeu que estava no caminho errado. Ela lhe contou sobre o sonho e o rapaz, caindo em si, chorou com ela e prometeu se corrigir.

Prometeu e cumpriu, procurou uma igreja carmelita, iniciou-se na Ordem e começou nova vida. Concluiu os estudos religiosos em Paris, ordenou-se sacerdote e, ainda em vida, operou vários prodígios, portador que era do dom da cura e da profecia. Curou um tumor maligno que ameaçava levar um primo para a morte e previu o destino de um menino, que batizou.

Seus feitos o levaram a ser nomeado bispo de Fiesoli, em Florença, Itália. No entanto, ele recusou o cargo e se escondeu para não ter de assumi-lo. Mas, uma criança de apenas seis anos revelou seu esconderijo, dizendo ser a vontade de Deus que ele encabeçasse a diocese e, assim, o convenceu a aceitar essa tarefa apostólica.

Durante os anos em que ali atuou, foi amado pelo povo e respeitado pelas autoridades. André conseguiu apaziguar divergências mortais entre inimigos e até aproximar a aristocracia e o povo, missão que recebeu do Papa Urbano V e desempenhou com louvor.

Na noite de Natal de 1372 teve um desmaio e recebeu, em sonho, a notícia de que morreria em 6 de janeiro. A partir daí foi dominado por uma febre que não mais o deixou até que a profecia se cumpriu.

Foi sepultado na igreja dos Carmelitas de Florença, onde suas relíquias podem ser veneradas, ainda hoje. Santo André Corsini é o padroeiro da cidade de Florença e a Igreja designou o dia 04 de fevereiro para a sua festa litúrgica.

Santo André Corsini, rogai por nós!  

Santa Catarina de Ricci

Aos 25 de abril de 1522, nasceu a linda menina na nobre e milionária família Ricci, de Florença, na Itália. Após três filhos varões, Pedro Francisco e Catarina exultavam de felicidade ao batiza-la com o nome de Alessandra. Ainda não tinha completado quatro anos de idade quando a mãe de Sandrina, como era chamada pelos familiares, faleceu. Quem foi encarregada de sua criação foi sua avó paterna, que percebia na pequena neta a vocação pela fé cristã.

Por isso, aos seis anos foi entregue à educação das irmãs beneditinas em Prato, uma cidade muito próxima da sua. Alí sua vontade de seguir a vida religiosa de fato se concretizou. Quando completou os estudos e teve de voltar ao lar paterno, recusou a convivência com o luxo e a riqueza, que a família ostentava e escolheu continuar vivendo sob as regras do convento.

Nessa mesma época explodia na Europa a revolta de Martinho Lutero, também conhecida como a contra-reforma da Igreja. Sandrina, enfrentando a riqueza da família, que desejava vê-la casada e rendendo nova fortuna ao clã, e o movimento contra a Igreja, manifestou seu desejo de se entregar de corpo e alma ao catolicismo.

Seu pai, Pedro Francisco, ainda não estava convencido e lutava contra esse seu desejo. Mas ela insistiu na escolha de uma vida casta e religiosa, até que os familiares concordassem com seu ingresso num convento. Tinha treze anos, quando seu tio paterno, padre Timóteo intercedeu junto ao irmão e lhe mostrou que Sandrina já tinha plena convicção e demonstrava total firmeza para a vida que escolhera.

Com a benção de seu amado pai e irmãos, que souberam das suas experiências de religiosidade mística, foi entregue ao convento das dominicanas em Prato. Lá tomou o hábito e escolheu o nome de Catarina, o qual a remetia à sua falecida mãe e à Santa de Sena, de sua devoção.

Catarina de Ricci se tornou uma das místicas mais respeitadas e viveu uma das experiências mais impressionantes que a Igreja pode comprovar. Toda quinta-feira da Paixão ela sofria as dores de Cristo, até o final da sexta-feira. Um sofrimento ímpar. Mas, Catarina não se alienava por causa da contemplação e das experiências de religiosidade experimentadas. Participava ativamente da vida comunitária e chegou a assumir cargos de responsabilidade no convento, desempenhando suas funções com dedicação e disciplina. Tanto assim, que aos trinta anos de idade tornou-se vice-prioresa do convento.

Por seu equilíbrio foi considerada mestra espiritual, dando conselhos e orientando sacerdotes, bispos e cardeais. Mantinha uma correspondência freqüente com três contemporâneos, Carlos Borromeu, Filipe Néri e o Papa Pio V, que depois também se tornaram venerados pela Igreja.

Ela faleceu em 02 fevereiro de 1590, no convento onde foi enterrada e onde as relíquias ainda são conservadas, em Prato, Itália. Beatificada em 1732, foi proclamada Santa Catarina de Ricci em 1746, pelo Papa Benedito XIV e sua festa designada para 04 de fevereiro.  

 Santa Catarina de Ricci, rogai por nós!



 São Gilberto

Ele é o decano dos santos ingleses. Foi fundador da única Ordem totalmente inglesa, tanto pela origem do seu nascimento quanto pela trajetória de sua vida sacerdotal. Gilberto era filho do nobre normando Juscelino, que se estabeleceu na Inglaterra depois dela ter ficado sob o domínio de Guilherme, o Conquistador. A sua infância transcorreu, toda ela, nas propriedades paternas da cidade de Sempringham, onde nasceu em 1083. Lá, Gilberto iniciou seus estudos, concluídos depois em Paris.

Retornando à sua pátria, Gilberto se dedicou à educação dos jovens e se ordenou sacerdote em 1130. Também, foi o ano que fundou, na própria Sempringham, um mosteiro feminino que colocou sob as regras beneditinas. Na realidade desejava que fossem dirigidas pelos "cistercenses", Ordem recém criada pelo amigo Bernardo de Chiaravalle, que a Igreja também honra. O Papa, porém, preferiu vê-las sob a guarda de uma congregação mais antiga. Depois, Gilberto fundou um mosteiro masculino que submeteu às mesmas Regras e direção espiritual dada às religiosas.

Em 1148, os Estatutos de ambas foram aprovados pelo Papa Eugênio III. Dessa forma estava fundada a nova Ordem religiosa, a dos Gilbertinos, que teria cerca de setecentos religiosos e mil e quinhentas religiosas, quando da morte do seu fundador. Mas antes desses balanços finais tão positivos, os períodos obscuros foram muitos.

No rompimento entre o rei Henrique II, o Parlamento inglês e o bispo Tomas Becker, de Canterburi, Gilberto é o alvo preferido dos ataques parlamentares, mas escapa da perseguição, somente porque o rei o estima e o defende, impedindo que se seguisse com tanta violência. Há também uma série de revoltas dentro da própria Ordem, provocadas pelos irmãos leigos que desejavam tomar a administração dos bens e que, portanto, o atacavam diretamente com graves acusações. Mas a essa altura, todos os bispos da Inglaterra correram em seu socorro e, o defenderam junto ao Papa Alessandro III.

Com o passar dos anos, a velhice e a cegueira chegam juntas e Gilberto dá um último sinal de amor à Ordem que criou, pedindo para ser acolhido como um simples monge e pronunciou o voto de total obediência ao Superior geral. Ele morreu santamente na sua cidade natal no dia 04 de fevereiro de 1189, com cento e seis anos de idade.

Eram vinte e quatro mosteiros por toda a Inglaterra, quando entre 1538 e1539, deixaram de existir bruscamente, por determinação do rei Henrique VIII. Durante o rompimento com Roma, os integrantes dessa Ordem foram assimilados por outras congregações, conforme solicitadas. Entretanto, seu fundador, já havia sido elevado à honra dos altares da Igreja, pelo Papa Inocêncio III em 1202, sendo o dia de sua morte reservado para a sua festa.

O culto à São Gilberto é expressivo entre os povos de língua saxônica e chegou aos nossos tempos graças à sua veneração, que foi mantida pelos monges beneditinos e cistercenses, onde quer que intalassem seus mosteiros.


 São Gilberto, rogai por nós!




Santa Joana de Valois
 
Filha do rei Luiz XI da França e Carlota de Savóia, Joana nasceu no castelo de Tours, em 23 de abril de 1464. Causou uma grande desilusão a seu pai que desejava um filho homem. Aos vinte e seis dias de idade, foi acertado o seu casamento, para consolidar uma aliança política, com seu primo Luiz de Órleans, de dois anos.

A menina cresceu com uma pequena deformação física, por isto aos cinco anos foi deixada no castelo de Berry, no qual o seu maior prazer era "conversar com a Santíssima Virgem". Aos seis anos, foi convidada pelo rei a escolher um confessor. Escolheu o monge franciscano Gabriel Maria, que a Igreja também depois beatificou. Um ano depois, conversando com Nossa Senhora, durante as orações, esta a investiu de sua missão mariana: "Antes de morrer fundarás uma família religiosa em meu nome. Assim fazendo me darás um grande prazer e me prestarás um serviço".

Como era de costume, aos doze anos se casou com o primo, apesar da sogra tentar desfazer a aliança, que já não era conveniente. Portanto, quando o pai de Joana morreu, ela se tornou a nova rainha e o marido, o rei Luiz XII, que em seguida a repudiou. Após a anulação canônica do matrimônio, casou-se com a filha do duque da Bretanha, em mais uma união de fundo político.

Joana herdou o ducado de Berry e um ano depois, em 1498, ingressou na ordem terceira de São Francisco, em Bourges, dedicando totalmente sua vida ao próximo, a Maria e a Jesus Cristo. Seguindo sempre a orientação espiritual de seu confessor, administrou suas posses com sabedoria e caridade, de forma a ajudar os pobres e doentes. Provou isto durante uma epidemia de peste, que se alastrou pelo território francês, naquele período, mostrando todas as virtudes que carregava no coração.

Depois, com dificuldade e superando todos os empecilhos, fundou, com a ajuda do monge Gabriel Maria, uma nova instituição religiosa para irmãs, tendo a finalidade de servir a Cristo e imitar a Virgem Maria, em todas as suas virtudes. A nova família, essencialmente mariana, recebeu o nome de Congregação da Anunciação, cujo estatuto foi escrito por ela. Também por seu desejo consagrou as irmãs às "dez virtudes da Santíssima Virgem". No final de novembro de 1504, com autorização do Vaticano confiou a congregação aos Frades Menores da Obediência, Ordem terceira franciscana.

Morreu em 4 de fevereiro de 1505, de doença fulminante, no seu convento de Berry, França. As graças e os milagres floresciam sob sua intercessão, enquanto o monge Gabriel Maria consolidava sua obra. Ele morreu vinte e três anos depois, quando as irmãs contemplativas da Anunciação, como são chamadas atualmente, já estavam espalhadas por toda a França, alcançando a Bélgica e a Inglaterra. Santa Joana de Valois foi canonizada em 1950, pelo papa Pio XII, tendo determinando o dia de sua morte para as comemorações

Santa Joana de Valois, rogai por nós!
 

São João de Brito

O povo português em muito ajudou a divulgação do cristianismo e a sua propagação pelo mundo, nos tempos das grandes navegações. Enquanto alargava suas fronteiras, levava junto com sua bandeira a cruz dos cristãos, empunhada principalmente pelos padres jesuítas que, desta forma, puderam evangelizar pelos quatro cantos do planeta. Através das suas missões a religião católica chegou ao Brasil e a tantos outros países. Foi numa missão jesuítica, na Índia, que brotou em sua plenitude o apostolado do sacerdote português João de Brito.

João nasceu em Lisboa ao 1º de março de 1647, filho de um membro da corte portuguesa que, mais tarde, seria governador do Rio de Janeiro, Salvador de Brito Pereira e da nobre Brites de Portalegre. Apesar de ter saúde débil, desde a infância João alimentou o desejo de se tornar evangelizador. Fez os estudos superiores na famosa Universidade de Coimbra, mas queria completar os estudos teológicos na Índia. Aos vinte e seis anos, ordenou-se sacerdote e entrou para a Companhia de Jesus e, apesar da fragilidade física, rumou para o país onde sonhava pregar seu apostolado.

Começou sua atividade missionária em Malabar. Nessa época, conta-se que caminhava descalço enormes distâncias, levando apenas uma manta de algodão e livros religiosos. A sua figura tornou-se emblemática do novo método de evangelização seguido na Índia pelos missionários. Na mão segurava uma cana de bambú, vestia roupão cor avermelhada e calçava palmilhas de madeira. Em tudo vivia como um habitante hindu; nas vestimentas, nos costumes alimentares e no comportamento, porém sempre revelando sua fé e pregando o cristianismo. Mesmo assim, sofreu perseguições, foi preso e torturado, mas não desistiu.

Ocorre que as idéias defendidas por ele iam totalmente contra os princípios da sociedade hindu que, com suas divisões de castas, tinha verdadeiro horror à pregação de "um só rebanho onde todos são iguais perante o Criador". Mesmo com toda a oposição dos poderosos, João de Brito converteu comunidades inteiras de hindus. Foram 15 anos de um difícil e cansativo apostolado, ao fim dos quais chegou a voltar para Portugal.

Lá, recebeu o convite para ser conselheiro do rei Pedro II e preceptor de seu filho, mas recusou a oferta e voltou para a Índia onde, por sua fé, encontraria a morte. Mal pisou em Malabar deparou com um verdadeiro inferno: cristãos haviam sido mortos, suas casas e igrejas saqueadas e queimadas. Era uma revolta dos sacerdotes hindus, chamados brâmanes, especialmente contra cidadãos cristãos.

João de Brito foi também preso e sumariamente decapitado. Era o dia 04 de fevereiro de 1693. No mesmo local onde conseguiu permissão para orar, antes da execução, seu corpo foi exposto, depois de ter os membros decepados. O Papa Pio XII proclamou Santo João de Brito em 1947 marcando sua festa litúrgica para o dia de seu martírio.


São João de Brito, rogai por nós! 

sábado, 7 de julho de 2012

Santo do dia - 7 de junho

São Vilibaldo
Vilibaldo nasceu em 22 de outubro de 700, na cidade de Wessel, na Inglaterra. Pertencia à casa real dos Kents, seu pai era o rei Ricardo I e os irmãos eram Vunibaldo e Valburga. Todos eles, mais tarde, inscritos no livro dos santos da Igreja.

Ainda criança, ele foi confiado aos monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram se sua formação intelectual e religiosa. Foi ali, entre eles, que decidiu ser também um monge. Mas, em 720, saiu do mosteiro e da Inglaterra, antes de fazer os votos definitivos, e nunca mais voltou para sua pátria. Na companhia de seu pai e seu irmão, seguiu para uma longa peregrinação, cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma.

Dois anos depois, sem Vunibaldo, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina, que estava sob o domínio árabe. Os peregrinos, em geral, eram bem acolhidos, entretanto, por causa das tensões políticas com o Império do Oriente, Vilibaldo e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois, em 729, retornou para Roma.

Nesse mesmo ano, o papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, que havia sido reerguido das ruínas e carecia de um novo quadro de monges. Vilibaldo deu, então, novo fôlego a esse celeiro de homens dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o Livro do fundador, que permanecera a salvo em Roma. Assim, este "quase-monge" inglês, que ainda continuava sem os votos definitivos, recebeu a relíquia do papa e com ela organizou e formou uma nova geração de monges, dentro da verdadeira tradição e do estilo de vida espiritual instituído pelo fundador. A essa obra dedicou outros dez anos de sua vida.

Novamente foi a Roma, para encontrar-se com o papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu ajuda para a evangelização da Germânia. Assim, Vilibaldo tornou a partir, viajando por todos os recantos da Europa. Até ser requisitado por seu tio, o arcebispo da Alemanha, que alicerçava uma estrutura diocesana na região e precisava do seu auxilio. Só em 740 Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, para ser consagrado bispo de Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio, hoje santo e chamado "apóstolo da Alemanha".

O bispo Vilibaldo construiu sua catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo, controlou rigorosamente todos os outros que ali existiam, por determinação de Bonifácio. A partir de então, iniciou uma experiência nova: a de evangelizador itinerante, colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo.

À obra dedicou-se até morrer, no dia 7 de julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat, na Alemanha. Com fama de santidade ainda em vida, logo passou a ser venerado num culto espontâneo e vigoroso, muito antes do seu reconhecimento canônico, em 1256.

São Vilibaldo, rogai por nós!

terça-feira, 15 de março de 2011

Santo do dia - 15 de março

São Clemente Maria Hofbauer

Dentro de uma família muitos simples, nasceu na Áustria, no ano de 1751.

Perdeu muito cedo seu pai, e foi educado por sua piedosa mãe que dizia a ele: “Procurai andar sempre nos caminhos agradáveis a Deus”.

Vocacionado ao sacerdócio, com muito esforço estudou Filosofia e Teologia. Após ordenado padre redentorista, foi para a Alemanha.

Ali, seu objetivo religioso não era somente servir sua congregação, mas a toda a Igreja local, a ponto de ajudar sua diocese a se redescobrir como pólo evangelizador.

São Clemente contribuiu para o aparecimento de muitos conventos e asilos, sinais materiais da força do Evangelho. Consumido na missão, aos 70 anos, partiu para sua recompensa: a glória de Deus.

São Clemente Maria Hofbauer, rogai por nós!